Entrevista por: Artur Henriques, Carlos Gonçalves, Leonardo Coutinho e Wesley Rodrigues.
Texto Introdutório por Artur Henriques
Edição por Wesley Rodrigues.
Imagens de divulgação cedidas pela própria banda, exceto a quinta imagem por Caroline Lucena
Após a primeira experiência (que considero ter sido bem sucedida) do blog ARISE! em entrevistar Adam Alfred e Felipe Lameira (ambos da Rio Metal Works, mas vocês sabem disso não é mesmo leitores assíduos?) nós começamos a planejar os próximos passos a serem dados pelo blog.
Com isso veio a grande questão: como decidir quem deveria ser o próximo entrevistado? Começar nossa seção de entrevista com a RMW era algo natural e óbvio (como ficou bem claro na própria entrevista feita com eles), já em relação à segunda entrevista a resposta parecia ser menos clara.
Uma miríade de nomes apareceu em nossas conversas internas e optamos pelo nome da banda Gunpowder por uma série de motivos, o pricipal foi com certeza a qualidade apresentada no álbum de estréia da banda, que nos impressionou.
Texto Introdutório por Artur Henriques
Edição por Wesley Rodrigues.
Imagens de divulgação cedidas pela própria banda, exceto a quinta imagem por Caroline Lucena
Após a primeira experiência (que considero ter sido bem sucedida) do blog ARISE! em entrevistar Adam Alfred e Felipe Lameira (ambos da Rio Metal Works, mas vocês sabem disso não é mesmo leitores assíduos?) nós começamos a planejar os próximos passos a serem dados pelo blog.
Com isso veio a grande questão: como decidir quem deveria ser o próximo entrevistado? Começar nossa seção de entrevista com a RMW era algo natural e óbvio (como ficou bem claro na própria entrevista feita com eles), já em relação à segunda entrevista a resposta parecia ser menos clara.
Uma miríade de nomes apareceu em nossas conversas internas e optamos pelo nome da banda Gunpowder por uma série de motivos, o pricipal foi com certeza a qualidade apresentada no álbum de estréia da banda, que nos impressionou.
Espero que os leitores curtam ler essa entrevista (a primeira cedida pela banda!) tanto quanto nós curtimos fazê-la. Acredito que atingimos não só o objetivo de ajudar a divulgar essa ótima banda com a entrevista como também ganhamos um grande (no sentido mais que figurado) amigo. Com vocês o carismático Lucian Vaskcellus (vocalista, guitarrista, fundador e líder da banda Gunpowder):
ARISE! Quais foram as bandas em que você atuou anteriormente?
Lucian: Antes do Gunpowder, nenhuma. É que o Gunpowder parou e aí é que eu fui para outras bandas. Foi o Stahlwaren, Infinity e Helloween is the Law (que é uma banda cover de Helloween). Acho que só. Se eu esqueci de alguma é porque foi uma passagem rápida.
ARISE! Como se deu o processo de formação do Gunpowder e como você chegou ao line-up atual? Na época da gravação, a mesma pessoa gravou o baixo e teclado. Depois vocês tiveram uma pessoa para cada função...
Lucian: Na época da gravação, o Daniel tocava teclado e baixo. Mas agora o Daniel está só no teclado. O baixista que acabou de entrar é o Lucas Amaya. É que o Moisés teve uns problemas e teve que sair. Já a bateria ficou a cargo de Mário Ruas nosso atual baterista.
ARISE!Como você chegou a essas pessoas?
Lucian: Essa formação seria o Gunpowder 3. Essa em particular veio porque os outros integrantes estavam parando de tocar e deixando a música. Nesse tempo, eu recebi convites de algumas bandas, inclusive o Hasgard onde estava Mario Ruas. E fui conhecendo os outros integrantes por intermédio de amigos. E aí eu conheci esses três e a gente fechou com essa formação. O Gunpowder parou em 99 e só voltou em 2002. Em 2005, comecei do zero e fechei com essa formação.
Lucian: Antes do Gunpowder, nenhuma. É que o Gunpowder parou e aí é que eu fui para outras bandas. Foi o Stahlwaren, Infinity e Helloween is the Law (que é uma banda cover de Helloween). Acho que só. Se eu esqueci de alguma é porque foi uma passagem rápida.
ARISE! Como se deu o processo de formação do Gunpowder e como você chegou ao line-up atual? Na época da gravação, a mesma pessoa gravou o baixo e teclado. Depois vocês tiveram uma pessoa para cada função...
Lucian: Na época da gravação, o Daniel tocava teclado e baixo. Mas agora o Daniel está só no teclado. O baixista que acabou de entrar é o Lucas Amaya. É que o Moisés teve uns problemas e teve que sair. Já a bateria ficou a cargo de Mário Ruas nosso atual baterista.
ARISE!Como você chegou a essas pessoas?
Lucian: Essa formação seria o Gunpowder 3. Essa em particular veio porque os outros integrantes estavam parando de tocar e deixando a música. Nesse tempo, eu recebi convites de algumas bandas, inclusive o Hasgard onde estava Mario Ruas. E fui conhecendo os outros integrantes por intermédio de amigos. E aí eu conheci esses três e a gente fechou com essa formação. O Gunpowder parou em 99 e só voltou em 2002. Em 2005, comecei do zero e fechei com essa formação.
da esquerda para direita: Mário Ruas (bateria), Lucian Vaskcellus e Daniel Del Castro (baixo e teclado)
ARISE! De onde veio a inspiração para o nome da banda?
Lucian: Eu gosto de coisas relacionadas a armas. E o Gunpowder fala de política e guerra. Quando eu estava procurando um nome, eu pensava algo em torno de weapon ou gun e aí vi que Gunpowder é um nome forte.
ARISE! Uma vez li numa entrevista o Mike Portnoy dizendo que ele sempre soube que o Dream Theater seria uma banda que enfrentaria dificuldade de aceitação por alguns indivíduos, pois segundo ele, o Dream Theater “é Progressivo demais para os fãs de Heavy Metal, e pesado demais para os fãs de Progressivo”. Você não acha que isso também pode ocorrer com o Gunpowder, já que vocês parecem querer fazer uma fusão entre Progressivo, Power Metal e Thrash Metal?
Lucian: Eu vejo de outra forma. Nós somos um pouco Power, Thrash e progressivo porque eu gosto muito dessas coisas. Eu não vejo que isso seja um problema porque eu posso agradar a todos os fãs desses estilos. Se a coisa for bem feita, é claro. Mas tem sempre aqueles fãs mais radicais. O cara de progressivo vai achar muito pesado. O cara de Thrash vai achar muito quebrado. Mas eu tentei achar um equilíbrio ali.
ARISE! O Gunpowder parece ter uma veia política bastante forte. Em que consiste a abordagem das letras das músicas?
Lucian: Esse álbum é conceitual. Ele é o part I, ou seja, ele é o começo de uma história. São os acontecimentos próximos do atentado do World Trade Center. Ele começa contando as origens do conflito Ocidente x Oriente, que é um conflito religioso e político. Ou seja, trata de temas atuais.
ARISE! Tem algum tipo de mensagem?
Lucian: Não. Em uma guerra, a versão que sempre fica é a do vencedor. E o que eu tentei através das letras é uma imparcialidade. Não é nem defender o lado do árabe fanático nem do político ganancioso norte-americano. Eu tento mostrar o que realmente eu vi, sem tomar algum partido.
ARISE! O Gunpowder pretende mudar esse tipo de abordagem ou essa coisa política é intrínseca à banda?
Lucian: Acho difícil mudar. Se eu fosse fazer algo fora disso, eu faria em outra banda. Algo como amor, ou festinhas de Hard Rock...
ARISE! Ou algo como dragões? (risos)
Lucian: Dragões, não. Pelo amor de Deus! (risos) Eu não sou europeu! (risos)
ARISE! O Gunpowder pretende então abordar só política. Mas é sempre passando pela guerra?
Lucian: Não. É mais política do que guerra. A guerra é mais uma conseqüência dessas políticas extremistas.
ARISE! Você tem alguma visão política específica?
Lucian: Hoje em dia, esquerda e direita estão de mãos dadas. O que rola mesmo é interesse. Na minha visão pessoal, eu sou mais de esquerda. Mas está muito difícil assumir essa posição. Hoje em dia, está tudo muito misturado. Antigamente, as coisas eram mais divididas.
ARISE! Nesse primeiro álbum todas as músicas são de sua autoria. Isso é algo já estipulado dentro da banda ou calhou de ser assim nesse primeiro registro?
Lucian: Isso pode mudar. É porque eu fazia as coisas e as outras pessoas não queriam fazer. Aí eu fui compondo. Eu já fiz muita coisa. Então, se alguém trouxer algo novo vai ter que entrar na fila. Agora, uma coisa que vai mudar é que cada um agora vai escrever sua linha. Porque para esse primeiro eu escrevi tudo. Mas no nosso próximo álbum, com certeza o teclado, por exemplo, virá mais forte.
ARISE! Você é um vocalista extremamente versátil, quais são suas influências? Além do Michael Kiske...
Lucian: Tem muita coisa do Michael. Tem muita coisa do Dio também que é um vocalista que eu gosto muito. Tem muita coisa de vocalista que eu não gosto também como os de Black e Death. Mas eu sempre aprendo alguma coisa dali. Eu acho legal você dominar essa técnica. É mais uma bagagem que você tem. Acho que como a idéia do Gunpowder é ser agressivo, eu resolvi colocar essa agressividade na voz. Além desses, tem o Coverdale, o Ripper Owens, Geoff Tate.
ARISE! Já vimos algumas pessoas dizendo que você é um dos melhores vocalistas do Rio. O que você acha disso?
Lucian: Muito legal. Mas tem que ver o nível de alcoolismo deles. (risos)
ARISE! E quais são suas influências como guitarrista?
Lucian: Malmsteen, Van Halen, Wolf Hoffmann (do Accept), Friedman...
ARISE! O que você mais escuta?
Lucian: Eu ando escutando mais na linha do Thrash e do Melódico.
ARISE! Você acha o Gunpowder parecido com alguma banda? Algo que se possa dizer “o Gunpowder é muito isso”?
Lucian: Eu acho que tem muita gente copiando o Gunpowder ultimamente (risos). Eu acho que o que mais se aproxima é uma mistura de Megadeth com Symphony X. Mas eu trabalho outras coisas também.
ARISE! Por que você decidiu assumir por conta própria a produção do álbum? Ficou satisfeito com o resultado?
Lucian: Eu tinha composto praticamente tudo e a gente resoveu não pagar a ninguém para fazer isso. Acho que ele ficou acima do esperado em termos de qualidade de gravação. A princípio, a idéia era fazer um demo. Mas pela disponibilidade de tempo, a gente viu que dava para fazer um full-álbum. Já quanto a arte e fotos do álbum elas ficaram a cargo da designer Najah Zein.
ARISE! Essa foi sua primeira experiência como produtor?
Lucian: Sim.
ARISE! Vocês também lançaram dois mini-álbuns paralelamente ao Killture part I. Por que essa decisão?
Lucian: É que ele demorou muito para ficar pronto. Então nós lançamos esses álbuns para adiantar o processo de divulgação. Mas eles são ultra-limitados em sua tiragem.
ARISE! Como se deu o contato para o Denis Pombo (guitarrista do Imago Mortis, ex-Apocryph) fazer a mixagem do álbum?
Lucian: Eu conheço o Pombo desde a época em que ele era pinto (risos). Ele estava começando com um estúdio, então...
ARISE! Há algum tempo atrás você nos disse que a primeira tiragem do álbum seria destinada sobretudo a divulgar o nome da banda em sites e gravadoras do estrangeiro. Qual foi o resultado dessa empreitada?
Lucian: Eu ainda não fiz isso porque nós tivemos problemas com baixista. Então, eu optei por fazer a divulgação pesada do álbum só depois que a gente tivesse uma formação fixa. Isso atrasou muito a gente. Mas parece que agora vai. A gente está com uma formação legal.
ARISE! Planos para shows?
Lucian: A gente está ensaiando e fazendo o set-list. Nós não estamos com planos porque nós ainda não fechamos o set-list. Houve uma vez em que nós ainda não tínhamos ensaiado bem e aceitamos uns convites pra uns shows. Aquilo foi uma correria e não quero isso de novo.
ARISE! E novas gravações? Já existe algo em mente?
Lucian: O material já está pronto até o Killture três. Mas as coisas demoram e como esse mundo político muda muito, nós talvez tenhamos que reescrever muita coisa.
ARISE! Você tem outros projetos?
Lucian: Sim. Eu tenho outras composições que não entrariam no Gunpowder. É só arrumar um tempo.
ARISE! No futuro, você tem pretensões de trabalhar mais com a banda ou vai dedicar a penas o tempo livre?
Lucian: Só no tempo livre. Aqui no Brasil é complicado.
ARISE! O que você acha dos downloads?
Lucian: Para banda pequena é uma maravilha. Antigamente, para mostrar uma música para alguém, você tinha que levar sua fitinha lá pro quinto dos infernos. Agora, não. Você fala para o cara ir lá para o site.
Lucian: Eu gosto de coisas relacionadas a armas. E o Gunpowder fala de política e guerra. Quando eu estava procurando um nome, eu pensava algo em torno de weapon ou gun e aí vi que Gunpowder é um nome forte.
ARISE! Uma vez li numa entrevista o Mike Portnoy dizendo que ele sempre soube que o Dream Theater seria uma banda que enfrentaria dificuldade de aceitação por alguns indivíduos, pois segundo ele, o Dream Theater “é Progressivo demais para os fãs de Heavy Metal, e pesado demais para os fãs de Progressivo”. Você não acha que isso também pode ocorrer com o Gunpowder, já que vocês parecem querer fazer uma fusão entre Progressivo, Power Metal e Thrash Metal?
Lucian: Eu vejo de outra forma. Nós somos um pouco Power, Thrash e progressivo porque eu gosto muito dessas coisas. Eu não vejo que isso seja um problema porque eu posso agradar a todos os fãs desses estilos. Se a coisa for bem feita, é claro. Mas tem sempre aqueles fãs mais radicais. O cara de progressivo vai achar muito pesado. O cara de Thrash vai achar muito quebrado. Mas eu tentei achar um equilíbrio ali.
ARISE! O Gunpowder parece ter uma veia política bastante forte. Em que consiste a abordagem das letras das músicas?
Lucian: Esse álbum é conceitual. Ele é o part I, ou seja, ele é o começo de uma história. São os acontecimentos próximos do atentado do World Trade Center. Ele começa contando as origens do conflito Ocidente x Oriente, que é um conflito religioso e político. Ou seja, trata de temas atuais.
ARISE! Tem algum tipo de mensagem?
Lucian: Não. Em uma guerra, a versão que sempre fica é a do vencedor. E o que eu tentei através das letras é uma imparcialidade. Não é nem defender o lado do árabe fanático nem do político ganancioso norte-americano. Eu tento mostrar o que realmente eu vi, sem tomar algum partido.
ARISE! O Gunpowder pretende mudar esse tipo de abordagem ou essa coisa política é intrínseca à banda?
Lucian: Acho difícil mudar. Se eu fosse fazer algo fora disso, eu faria em outra banda. Algo como amor, ou festinhas de Hard Rock...
ARISE! Ou algo como dragões? (risos)
Lucian: Dragões, não. Pelo amor de Deus! (risos) Eu não sou europeu! (risos)
ARISE! O Gunpowder pretende então abordar só política. Mas é sempre passando pela guerra?
Lucian: Não. É mais política do que guerra. A guerra é mais uma conseqüência dessas políticas extremistas.
ARISE! Você tem alguma visão política específica?
Lucian: Hoje em dia, esquerda e direita estão de mãos dadas. O que rola mesmo é interesse. Na minha visão pessoal, eu sou mais de esquerda. Mas está muito difícil assumir essa posição. Hoje em dia, está tudo muito misturado. Antigamente, as coisas eram mais divididas.
ARISE! Nesse primeiro álbum todas as músicas são de sua autoria. Isso é algo já estipulado dentro da banda ou calhou de ser assim nesse primeiro registro?
Lucian: Isso pode mudar. É porque eu fazia as coisas e as outras pessoas não queriam fazer. Aí eu fui compondo. Eu já fiz muita coisa. Então, se alguém trouxer algo novo vai ter que entrar na fila. Agora, uma coisa que vai mudar é que cada um agora vai escrever sua linha. Porque para esse primeiro eu escrevi tudo. Mas no nosso próximo álbum, com certeza o teclado, por exemplo, virá mais forte.
ARISE! Você é um vocalista extremamente versátil, quais são suas influências? Além do Michael Kiske...
Lucian: Tem muita coisa do Michael. Tem muita coisa do Dio também que é um vocalista que eu gosto muito. Tem muita coisa de vocalista que eu não gosto também como os de Black e Death. Mas eu sempre aprendo alguma coisa dali. Eu acho legal você dominar essa técnica. É mais uma bagagem que você tem. Acho que como a idéia do Gunpowder é ser agressivo, eu resolvi colocar essa agressividade na voz. Além desses, tem o Coverdale, o Ripper Owens, Geoff Tate.
ARISE! Já vimos algumas pessoas dizendo que você é um dos melhores vocalistas do Rio. O que você acha disso?
Lucian: Muito legal. Mas tem que ver o nível de alcoolismo deles. (risos)
ARISE! E quais são suas influências como guitarrista?
Lucian: Malmsteen, Van Halen, Wolf Hoffmann (do Accept), Friedman...
ARISE! O que você mais escuta?
Lucian: Eu ando escutando mais na linha do Thrash e do Melódico.
ARISE! Você acha o Gunpowder parecido com alguma banda? Algo que se possa dizer “o Gunpowder é muito isso”?
Lucian: Eu acho que tem muita gente copiando o Gunpowder ultimamente (risos). Eu acho que o que mais se aproxima é uma mistura de Megadeth com Symphony X. Mas eu trabalho outras coisas também.
ARISE! Por que você decidiu assumir por conta própria a produção do álbum? Ficou satisfeito com o resultado?
Lucian: Eu tinha composto praticamente tudo e a gente resoveu não pagar a ninguém para fazer isso. Acho que ele ficou acima do esperado em termos de qualidade de gravação. A princípio, a idéia era fazer um demo. Mas pela disponibilidade de tempo, a gente viu que dava para fazer um full-álbum. Já quanto a arte e fotos do álbum elas ficaram a cargo da designer Najah Zein.
ARISE! Essa foi sua primeira experiência como produtor?
Lucian: Sim.
ARISE! Vocês também lançaram dois mini-álbuns paralelamente ao Killture part I. Por que essa decisão?
Lucian: É que ele demorou muito para ficar pronto. Então nós lançamos esses álbuns para adiantar o processo de divulgação. Mas eles são ultra-limitados em sua tiragem.
ARISE! Como se deu o contato para o Denis Pombo (guitarrista do Imago Mortis, ex-Apocryph) fazer a mixagem do álbum?
Lucian: Eu conheço o Pombo desde a época em que ele era pinto (risos). Ele estava começando com um estúdio, então...
ARISE! Há algum tempo atrás você nos disse que a primeira tiragem do álbum seria destinada sobretudo a divulgar o nome da banda em sites e gravadoras do estrangeiro. Qual foi o resultado dessa empreitada?
Lucian: Eu ainda não fiz isso porque nós tivemos problemas com baixista. Então, eu optei por fazer a divulgação pesada do álbum só depois que a gente tivesse uma formação fixa. Isso atrasou muito a gente. Mas parece que agora vai. A gente está com uma formação legal.
ARISE! Planos para shows?
Lucian: A gente está ensaiando e fazendo o set-list. Nós não estamos com planos porque nós ainda não fechamos o set-list. Houve uma vez em que nós ainda não tínhamos ensaiado bem e aceitamos uns convites pra uns shows. Aquilo foi uma correria e não quero isso de novo.
ARISE! E novas gravações? Já existe algo em mente?
Lucian: O material já está pronto até o Killture três. Mas as coisas demoram e como esse mundo político muda muito, nós talvez tenhamos que reescrever muita coisa.
ARISE! Você tem outros projetos?
Lucian: Sim. Eu tenho outras composições que não entrariam no Gunpowder. É só arrumar um tempo.
ARISE! No futuro, você tem pretensões de trabalhar mais com a banda ou vai dedicar a penas o tempo livre?
Lucian: Só no tempo livre. Aqui no Brasil é complicado.
ARISE! O que você acha dos downloads?
Lucian: Para banda pequena é uma maravilha. Antigamente, para mostrar uma música para alguém, você tinha que levar sua fitinha lá pro quinto dos infernos. Agora, não. Você fala para o cara ir lá para o site.
ARISE! O Gunpowder disponibilizou músicas?
Lucian: No site tem duas e no MySpace, quatro.
ARISE! Vocês mesmos bancaram a gravação. O que você acha disso?
Lucian: Isso é bom desde que o valor não seja muito alto. É porque você faz quando você quiser. Se você depender de muita coisa, não consegue fazer.
ARISE! Você descartaria um convite de uma gravadora?
Lucian: Sim. Porque esses caras pegam um cd de uma banda underground e vão vender a vinte e cinco reais. Quem compra um cd desses? Eu prefiro vender o meu a cinco no show. A vantagem é a propaganda em revista e em site. Mas isso você mesmo faz se você juntar dinheiro. Eu acharia legal se houvesse uma proposta diferente. Mas dizer: “Nós gravamos 500 cds e vocês compram 200 para vocês venderem”, não. Esse tipo de proposta a gente não quer de jeito nenhum porque por aí você mesmo faz sua vida.
Agora, uma proposta em que você ganhe um percentual em cima e que já esteja estabelecido que tipo de divulgação eles vão fazer é mais interessante. Aí sim vale a pena.
ARISE! O Gunpowder cogitou trabalhar com gravadora?
Lucian: Não. Antes da gravação, não.
ARISE! Mas hoje vocês pensam nisso?
Lucian: Se viesse uma proposta desse tipo, sim. Mas acho isso difícil.
Tem muita banda que fica animada porque assinou contrato e que vai mandar o cd pra não sei onde. Aí tem aquele furor inicial. Mas e o plano posterior? É aquilo: gravou, o cara te dá umas copiazinhas e depois você se vira.
ARISE! Mas a vantagem das gravadoras são a divulgação.
Lucian: Mas se você tiver planejamento, você mesmo pode fazer. Você pode juntar dinheiro e colocar um pequeno anúncio em uma revista ou em um site.
ARISE! Mas isso é muito dinheiro.
Lucian: Sim. Mas é você mesmo que está fazendo. Você não fica preso a nada.
ARISE! Você vende os CDs a preço de custo?
Lucian: Não. É abaixo do preço de custo. A R$ 5, isso para um cd gravado, prensado profissionalmente e lacrado. Nada nele é artesanal ! O intuito do Gunpowder é acessibilizar o som. Tem banda que vende a R$20,00 nos shows. O público não vai comprar esse cd porque ele já gastou R10,00 para entrar no show. A cada três que elas vendem o Gunpowder poderá vender dez.
ARISE! Já que a idéia é acessibilizar a música, você considerou a possibilidade de disponibilizar 100% do disco via internet?
Lucian: Isso é muito interessante. A gente pretende disponibilizar um EP, o World Disaster, com não todas as músicas do Killture, mas boa parte. Seria o nosso próximo passo de divulgação.
ARISE! Em termos de divulgação, vocês aceitariam pagar para fazer show de abertura?
Lucian: Depende da banda e do preço. Eu não acredito nessa história de abrir de graça.
ARISE! Isso é algo polêmico, mas você não tem problema com isso...
Lucian: Não. Eu só tenho problema com o dinheiro (risos). Isso é muito caro.
ARISE! Já houve uma oportunidade dessas para o Gunpowder?
Lucian: Já, em 2002. Era para o show do Blind Guardian no Canecão. Ia ser o pulo do gato mas o gato estava muito caro.
ARISE! Nesse show não teve nenhuma banda de abertura. Vários shows não tem...
Lucian: É que isso dá um trabalho desgraçado para o produtor. Envolve custo. É uma ilusão uma banda achar que vai tocar de graça. Hoje, está na moda no Metal dizerem que porque é amigo não se paga nada. Essa de “o cara é meu amigo e vai quebrar meu galho” é história.
ARISE! Você acha então que o Tribuzy pagou àquele pessoal?
Lucian: O cara gravar o cd pra mim e depois vir a São Paulo no meu show, gravar um DVD , tudo de graça? Só se for amigo de infância e olhe lá.
ARISE! Você acha válido pagar para participar do CD?
Lucian: Não.
ARISE! Mas não é a mesma coisa do que pagar para abrir um show?
Lucian: Não. Em um show, é você que está lá. Você não tá comprando gente para valorizar o seu trabalho.
ARISE! Para esse show do Blind Guardian, o produtor entrou em contato com vocês?
Lucian: Não. A gente descobriu quem estava produzindo e entramos em contato.
Lucian: No site tem duas e no MySpace, quatro.
ARISE! Vocês mesmos bancaram a gravação. O que você acha disso?
Lucian: Isso é bom desde que o valor não seja muito alto. É porque você faz quando você quiser. Se você depender de muita coisa, não consegue fazer.
ARISE! Você descartaria um convite de uma gravadora?
Lucian: Sim. Porque esses caras pegam um cd de uma banda underground e vão vender a vinte e cinco reais. Quem compra um cd desses? Eu prefiro vender o meu a cinco no show. A vantagem é a propaganda em revista e em site. Mas isso você mesmo faz se você juntar dinheiro. Eu acharia legal se houvesse uma proposta diferente. Mas dizer: “Nós gravamos 500 cds e vocês compram 200 para vocês venderem”, não. Esse tipo de proposta a gente não quer de jeito nenhum porque por aí você mesmo faz sua vida.
Agora, uma proposta em que você ganhe um percentual em cima e que já esteja estabelecido que tipo de divulgação eles vão fazer é mais interessante. Aí sim vale a pena.
ARISE! O Gunpowder cogitou trabalhar com gravadora?
Lucian: Não. Antes da gravação, não.
ARISE! Mas hoje vocês pensam nisso?
Lucian: Se viesse uma proposta desse tipo, sim. Mas acho isso difícil.
Tem muita banda que fica animada porque assinou contrato e que vai mandar o cd pra não sei onde. Aí tem aquele furor inicial. Mas e o plano posterior? É aquilo: gravou, o cara te dá umas copiazinhas e depois você se vira.
ARISE! Mas a vantagem das gravadoras são a divulgação.
Lucian: Mas se você tiver planejamento, você mesmo pode fazer. Você pode juntar dinheiro e colocar um pequeno anúncio em uma revista ou em um site.
ARISE! Mas isso é muito dinheiro.
Lucian: Sim. Mas é você mesmo que está fazendo. Você não fica preso a nada.
ARISE! Você vende os CDs a preço de custo?
Lucian: Não. É abaixo do preço de custo. A R$ 5, isso para um cd gravado, prensado profissionalmente e lacrado. Nada nele é artesanal ! O intuito do Gunpowder é acessibilizar o som. Tem banda que vende a R$20,00 nos shows. O público não vai comprar esse cd porque ele já gastou R10,00 para entrar no show. A cada três que elas vendem o Gunpowder poderá vender dez.
ARISE! Já que a idéia é acessibilizar a música, você considerou a possibilidade de disponibilizar 100% do disco via internet?
Lucian: Isso é muito interessante. A gente pretende disponibilizar um EP, o World Disaster, com não todas as músicas do Killture, mas boa parte. Seria o nosso próximo passo de divulgação.
ARISE! Em termos de divulgação, vocês aceitariam pagar para fazer show de abertura?
Lucian: Depende da banda e do preço. Eu não acredito nessa história de abrir de graça.
ARISE! Isso é algo polêmico, mas você não tem problema com isso...
Lucian: Não. Eu só tenho problema com o dinheiro (risos). Isso é muito caro.
ARISE! Já houve uma oportunidade dessas para o Gunpowder?
Lucian: Já, em 2002. Era para o show do Blind Guardian no Canecão. Ia ser o pulo do gato mas o gato estava muito caro.
ARISE! Nesse show não teve nenhuma banda de abertura. Vários shows não tem...
Lucian: É que isso dá um trabalho desgraçado para o produtor. Envolve custo. É uma ilusão uma banda achar que vai tocar de graça. Hoje, está na moda no Metal dizerem que porque é amigo não se paga nada. Essa de “o cara é meu amigo e vai quebrar meu galho” é história.
ARISE! Você acha então que o Tribuzy pagou àquele pessoal?
Lucian: O cara gravar o cd pra mim e depois vir a São Paulo no meu show, gravar um DVD , tudo de graça? Só se for amigo de infância e olhe lá.
ARISE! Você acha válido pagar para participar do CD?
Lucian: Não.
ARISE! Mas não é a mesma coisa do que pagar para abrir um show?
Lucian: Não. Em um show, é você que está lá. Você não tá comprando gente para valorizar o seu trabalho.
ARISE! Para esse show do Blind Guardian, o produtor entrou em contato com vocês?
Lucian: Não. A gente descobriu quem estava produzindo e entramos em contato.
ARISE! Foi com quem?
Lucian: Com a Rock Brigade.
ARISE! O que você acha da cena do Rio?
Lucian: Em matéria de bandas, tá legal mas tem uma galera muito nova que não dá pra cobrar muito deles. Mas eles vão evoluir. Por exemplo, o Flaveus não cantava tanto antigamente no Refúgio. No Alchemy, ele começou a melhorar e agora ele canta muito. Ou seja, é com a idade.
Mas tem Neutralis que é bem legal, o Reckoning, o Stalker, o Lost Forever, Prelludium e tantas outras. Mas em relação a quantidade de espaços para tocar e mídia está péssimo.
ARISE! Mas tem o ARISE!.
Lucian: Eu não boto muita fé nesse blog não! (gargalhadas)
ARISE! O que você acha dos shows?
Lucian: Tá caído. Embora tenha o RMW no Mackenzie, o FullMetal que são fodas, muito bons, e de vez em quando alguma coisa nas lonas. Teve uma época que tinha o Black Night, o Garage e outras. Tinha todo final-de-semana Tá certo que às vezes era Punk e Hardcore. Mas naquela época era melhor. Hoje, a gente só tem o Mackenzie, o FullMetal e a lona.
Naquela época, para conhecer uma banda você tinha que ir ao show. Hoje, você conhece através do MP3 do seu colega.
ARISE! Dos seus últimos shows, qual você mais gostou de fazer?
Lucian: O do Mackenzie e o FullMetal. No All Rock Point tinha muito Emo. Nesse show, o cara chegou pra mim e falou: “Vocês vão tocar aquela do Angra?” Eu falei “Que Angra?”. Eles tinham anunciado que a gente ia tocar músicas próprias com covers de Angra... Eu disse: “Porra! Tú fudeu a parada”(risos). Se alguém disser que o Gunpowder é parecido com o Angra, eu dou um tiro na minha cabeça.
ARISE! Você não gosta de Angra?
Lucian: Gosto...tem umas praias legais por lá (risos). Angra é bem legal, mas é muito Melódico. Não tem a ver com o Gunpowder.
ARISE! A mistura do som do Gunpowder é interessante porque o Thrash e o Progressivo são um pouco distantes...
Lucian: A primeira vez que eu ouvi Dream Theater, eu achei que eles eram uma junção de Rush com Metallica, falando a grosso modo. Eu vi que o Thrash e o Progressivo não eram tão distantes.
È interessante vocês falarem isso porque algumas pessoas me disseram que não tinha nada de Prog.
ARISE!: É porque é muito pesado. Tem algo interessante na comparação que se faz com o Symphony X. Eles são prog e pesados mas não são propriamente agressivos, enquanto o Gunpowder é. É até por isso que fizemos aquela pergunta sobre a frase de Mike Portnoy. É que o fã de progressivo tende a aceitar menos o peso....
Lucian: Mas ele está levando em conta o fã de Pink floyd...
ARISE! O cara que é “Truezão” também tende a não aceitar o Dream Theater.
Lucian: Eu acho que isso aí vem com a idade. Quando eu era jovem eu achava Dream Theater uma merda.
ARISE! Em uma música de vocês tem um “blast beat”. Ou seja, vocês tem um quê de extremo. Você ouve esse tipo de som?
Lucian: Eu não gosto. Eu escuto para poder incorporar elementos. Eu acho legal no meio de uma música essa acelerada. Mas não na música inteira, como o Krisiun faz. Assim eu acho maçante. O legal é uma variação.
ARISE! Você ouve Progressivo clássico?
Lucian: Não. É bom mas....é que eu estudo o Metal procurando alguma coisa....
ARISE! Mulheres?
Lucian: Não. Pra isso aí eu tô fudido! Tô noivo! Quando eu quero ouvir algo mais clean, eu vou pra música clássica, Dave Mathews Band, um pouco de Red Hot, Hard Rock. Eu não tenho muita coisa de Progressivo em casa.
ARISE! Você compõe tudo sozinho?
Lucian: Fui eu que compus sozinho esse troço sim. (risos)
ARISE! Você é uma espécie de Mustaine? (risos)
Lucian: O Mustaine briga muito e fala mal dos outros. Então eu acho que não (risos).
ARISE! Mas se alguém apresentar uma idéia, um riff? Você monopoliza o processo? A gente já fez essa pergunta, né? (risos) As decisões envolvendo questões burocráticas ou outras são tomadas em conjunto?
Lucian: Eu não sou um cara fechado. Acho isso uma grande bobagem. O cara que faz isso é um grande idiota. Eu procuro sempre trazer as idéias para a banda e eles dão a opinião e vice versa.
ARISE! O Gunpowder tem um som bem próprio. Particularmente, eu não conheço nenhuma banda que soe como o Gunpowder. Fazer algo diferente foi decidido por vocês ou simplesmente aconteceu?
Lucian: Eu sempre quis isso. Fazer algo diferente e revolucionário hoje no metal é praticamente impossível. Tudo já foi inventado. Agora, dá pra você ter identidade, o que é diferente de ser revolucionário. Eu sempre tive isso em mente.
Antigamente, eu achava que as músicas que eu fazia tinham identidade mas não tinham porra nenhuma! Eram chupadas de Helloween, etc. eu achava que só porque tava fazendo uma terça aqui eu tinha identidade.
Lucian: Com a Rock Brigade.
ARISE! O que você acha da cena do Rio?
Lucian: Em matéria de bandas, tá legal mas tem uma galera muito nova que não dá pra cobrar muito deles. Mas eles vão evoluir. Por exemplo, o Flaveus não cantava tanto antigamente no Refúgio. No Alchemy, ele começou a melhorar e agora ele canta muito. Ou seja, é com a idade.
Mas tem Neutralis que é bem legal, o Reckoning, o Stalker, o Lost Forever, Prelludium e tantas outras. Mas em relação a quantidade de espaços para tocar e mídia está péssimo.
ARISE! Mas tem o ARISE!.
Lucian: Eu não boto muita fé nesse blog não! (gargalhadas)
ARISE! O que você acha dos shows?
Lucian: Tá caído. Embora tenha o RMW no Mackenzie, o FullMetal que são fodas, muito bons, e de vez em quando alguma coisa nas lonas. Teve uma época que tinha o Black Night, o Garage e outras. Tinha todo final-de-semana Tá certo que às vezes era Punk e Hardcore. Mas naquela época era melhor. Hoje, a gente só tem o Mackenzie, o FullMetal e a lona.
Naquela época, para conhecer uma banda você tinha que ir ao show. Hoje, você conhece através do MP3 do seu colega.
ARISE! Dos seus últimos shows, qual você mais gostou de fazer?
Lucian: O do Mackenzie e o FullMetal. No All Rock Point tinha muito Emo. Nesse show, o cara chegou pra mim e falou: “Vocês vão tocar aquela do Angra?” Eu falei “Que Angra?”. Eles tinham anunciado que a gente ia tocar músicas próprias com covers de Angra... Eu disse: “Porra! Tú fudeu a parada”(risos). Se alguém disser que o Gunpowder é parecido com o Angra, eu dou um tiro na minha cabeça.
ARISE! Você não gosta de Angra?
Lucian: Gosto...tem umas praias legais por lá (risos). Angra é bem legal, mas é muito Melódico. Não tem a ver com o Gunpowder.
ARISE! A mistura do som do Gunpowder é interessante porque o Thrash e o Progressivo são um pouco distantes...
Lucian: A primeira vez que eu ouvi Dream Theater, eu achei que eles eram uma junção de Rush com Metallica, falando a grosso modo. Eu vi que o Thrash e o Progressivo não eram tão distantes.
È interessante vocês falarem isso porque algumas pessoas me disseram que não tinha nada de Prog.
ARISE!: É porque é muito pesado. Tem algo interessante na comparação que se faz com o Symphony X. Eles são prog e pesados mas não são propriamente agressivos, enquanto o Gunpowder é. É até por isso que fizemos aquela pergunta sobre a frase de Mike Portnoy. É que o fã de progressivo tende a aceitar menos o peso....
Lucian: Mas ele está levando em conta o fã de Pink floyd...
ARISE! O cara que é “Truezão” também tende a não aceitar o Dream Theater.
Lucian: Eu acho que isso aí vem com a idade. Quando eu era jovem eu achava Dream Theater uma merda.
ARISE! Em uma música de vocês tem um “blast beat”. Ou seja, vocês tem um quê de extremo. Você ouve esse tipo de som?
Lucian: Eu não gosto. Eu escuto para poder incorporar elementos. Eu acho legal no meio de uma música essa acelerada. Mas não na música inteira, como o Krisiun faz. Assim eu acho maçante. O legal é uma variação.
ARISE! Você ouve Progressivo clássico?
Lucian: Não. É bom mas....é que eu estudo o Metal procurando alguma coisa....
ARISE! Mulheres?
Lucian: Não. Pra isso aí eu tô fudido! Tô noivo! Quando eu quero ouvir algo mais clean, eu vou pra música clássica, Dave Mathews Band, um pouco de Red Hot, Hard Rock. Eu não tenho muita coisa de Progressivo em casa.
ARISE! Você compõe tudo sozinho?
Lucian: Fui eu que compus sozinho esse troço sim. (risos)
ARISE! Você é uma espécie de Mustaine? (risos)
Lucian: O Mustaine briga muito e fala mal dos outros. Então eu acho que não (risos).
ARISE! Mas se alguém apresentar uma idéia, um riff? Você monopoliza o processo? A gente já fez essa pergunta, né? (risos) As decisões envolvendo questões burocráticas ou outras são tomadas em conjunto?
Lucian: Eu não sou um cara fechado. Acho isso uma grande bobagem. O cara que faz isso é um grande idiota. Eu procuro sempre trazer as idéias para a banda e eles dão a opinião e vice versa.
ARISE! O Gunpowder tem um som bem próprio. Particularmente, eu não conheço nenhuma banda que soe como o Gunpowder. Fazer algo diferente foi decidido por vocês ou simplesmente aconteceu?
Lucian: Eu sempre quis isso. Fazer algo diferente e revolucionário hoje no metal é praticamente impossível. Tudo já foi inventado. Agora, dá pra você ter identidade, o que é diferente de ser revolucionário. Eu sempre tive isso em mente.
Antigamente, eu achava que as músicas que eu fazia tinham identidade mas não tinham porra nenhuma! Eram chupadas de Helloween, etc. eu achava que só porque tava fazendo uma terça aqui eu tinha identidade.
Lucian Vaskcellus e a galera do Arise!
ARISE! Muitas bandas brasileiras são uma cópia descarada de outras. Uma que me vem a mente é a Mindflow, que são muito parecidos com o Dream Theater. Você acha que isso é ruim pra cena?
Lucian: Para a cena é péssimo. Para a banda, depende. [Nesse momento, a conversa se desvia e começa-se a falar sobre futebol até que Lucian, vascaíno, se sai com essa:] O Killture part III vai se chamar Fora Eurico! (gargalhadas gerais) É política, pô! (mais gargalhadas).
Se uma banda quer logo um contrato, ela não precisa ter identidade. Você pode ver por exemplo o Nordheim e o Thoten. Aquilo ali é uma cópia de Judas Priest com Iron Maiden, coisa que todo mundo compra. Isso fez com que eles assinassem logo um contrato com a Marquee ou sei lá. Tem o Tribuzy também nesta mesma linha.
ARISE! Então você não acha válido a banda ser assim?
Lucian: Para mim, não. Mas para a própria banda pode ser. Para a cena, com certeza é uma droga. As bandas devem ter um atrativo. Se elas ficam copiando os outros, na hora de comprar um cd o público vai no Judas Priest e não no Thoten porque ninguém nasce comprando cd no underground, mas sim nas Lojas Americanas. O que vai acontecer com essas bandas? Um dia ela vai morrer. E o que aconteceu com o Nordheim? Com o Thoten? Há um tempo atrás, eles até tinham uma certa aparição na cena, chegaram até a receber cachê, pelo que parece. Mas e hoje?
ARISE! Você acredita que haja panelas na cena carioca?
Lucian: Sim, aqui tem mais panelas que qualquer loja de R$ 1,99.
ARISE! Você pretende enviar o disco para o Japão também? Várias bandas conseguem um bom resultado lá.
Lucian: Pretendo enviar para os EUA também. Eu só não sei se vai dar certo com essa capa. É engraçado essas bandas que fazem sucesso no Japão. Os caras dizem que estão em décimo, que estão em primeiro, mas ninguém vê o retorno disso.
ARISE! Você chegou a fazer aula de canto?
Lucian: Eu comecei tocando guitarra. E isso ajuda bastante. Em relação a aula, o que eu tive de mais próximo a isso foi na Villa-Lobos. Mas era algo voltado para coral. Em Heavy Metal eu aprendi tudo na marra mesmo, sozinho. Eu sou contra as pessoas fazerem aulas com vocalistas de Heavy Metal porque na maioria das vezes o cara não tem base para te ensinar nada, salvando raras exceções como o Ilton e o Siren. Ele vai te ensinar a rasgar errado e vai acabar com a tua garganta.
ARISE! Em relação a aula com guitarristas, existe o problema de você pegar muito o jeito do cara e isso te impede de criar uma personalidade musical.
Lucian: Eu via muito a vídeo aula do Malmsteen...
ARISE! Quanto tempo você levou para se livrar do estilo dele? (risos.
Lucian: Acho que até hoje ainda não.
ARISE! Mas eu não vi nada de neo-clássico no Gunpowder.
Lucian: É que você precisa fazer um esforço para não aparecer. Senão, acaba aparecendo. Para isso não acontecer, acho que o grande lance é você trocar idéias, pesquisar outros estilos
ARISE! E guitarristas nacionais?
Lucian: Tem o Ardanuy. Mas aí depois eu comecei a ouvir Mr. Big e descobri o Ardanuy ali (risos). Antigamente, eu achava que ele tinha um som único. Hoje, eu não acho mais isso. Mas o Ardanuy é do caralho.
ARISE! E o Andreas Kisser?
Lucian: Ele é fenomenal com essa coisa de solo de uma nota só. (risos)
ARISE! O que você acha do Kiko Loureiro?
Lucian: Tecnicamente, ele é muito foda. Mas eu não gosto dos efeitos que ele usa. Quando você ouve o Kiko Loureiro, é muito difícil saber que é ele porque ele está sempre fazendo algo que é de outro. No disco solo dele eu vi muito Satriani. A mesma coisa em relação ao disco solo do John Pretucci. Aquilo ali é Satriani puro.
(...)
Teve uma vez que eu vi o Allegro tocar com apenas um guitarrista. E naquele show eu pude ouvir bem a guitarra. Aí eu percebi que a jogada era essa. É porque o som que põem para as bandas é um lixo, dificilmente o som está decente. O pessoal geralmente não sabe equalizar e um guitarrista quer colocar mais reverb que o outro... Isso foi em 96 ou 97. Aí eu percebi que o Gunpowder deveria ter apenas um guitarrista. Na época, eu nem cantava.
ARISE! É interessante você falar que passou a cantar só bem depois. É que você canta muito bem...
Lucian: Eu sempre gostei de cantar. Mas era só para acompanhar o cd, coisas assim. Até que depois de um tempo eu percebi que dava para fazer a coisa.
ARISE! Isso é bom porque a maior parte das bandas carecem de vocalistas bons.
Lucian: Eu achei que cantando e tocando guitarra, eu ia resolver o problema da formação, já que eu não ia ter que ficar procurando mais gente. Engano meu. O Gunpowder sempre tem problema com baixista.
Lucian: Para a cena é péssimo. Para a banda, depende. [Nesse momento, a conversa se desvia e começa-se a falar sobre futebol até que Lucian, vascaíno, se sai com essa:] O Killture part III vai se chamar Fora Eurico! (gargalhadas gerais) É política, pô! (mais gargalhadas).
Se uma banda quer logo um contrato, ela não precisa ter identidade. Você pode ver por exemplo o Nordheim e o Thoten. Aquilo ali é uma cópia de Judas Priest com Iron Maiden, coisa que todo mundo compra. Isso fez com que eles assinassem logo um contrato com a Marquee ou sei lá. Tem o Tribuzy também nesta mesma linha.
ARISE! Então você não acha válido a banda ser assim?
Lucian: Para mim, não. Mas para a própria banda pode ser. Para a cena, com certeza é uma droga. As bandas devem ter um atrativo. Se elas ficam copiando os outros, na hora de comprar um cd o público vai no Judas Priest e não no Thoten porque ninguém nasce comprando cd no underground, mas sim nas Lojas Americanas. O que vai acontecer com essas bandas? Um dia ela vai morrer. E o que aconteceu com o Nordheim? Com o Thoten? Há um tempo atrás, eles até tinham uma certa aparição na cena, chegaram até a receber cachê, pelo que parece. Mas e hoje?
ARISE! Você acredita que haja panelas na cena carioca?
Lucian: Sim, aqui tem mais panelas que qualquer loja de R$ 1,99.
ARISE! Você pretende enviar o disco para o Japão também? Várias bandas conseguem um bom resultado lá.
Lucian: Pretendo enviar para os EUA também. Eu só não sei se vai dar certo com essa capa. É engraçado essas bandas que fazem sucesso no Japão. Os caras dizem que estão em décimo, que estão em primeiro, mas ninguém vê o retorno disso.
ARISE! Você chegou a fazer aula de canto?
Lucian: Eu comecei tocando guitarra. E isso ajuda bastante. Em relação a aula, o que eu tive de mais próximo a isso foi na Villa-Lobos. Mas era algo voltado para coral. Em Heavy Metal eu aprendi tudo na marra mesmo, sozinho. Eu sou contra as pessoas fazerem aulas com vocalistas de Heavy Metal porque na maioria das vezes o cara não tem base para te ensinar nada, salvando raras exceções como o Ilton e o Siren. Ele vai te ensinar a rasgar errado e vai acabar com a tua garganta.
ARISE! Em relação a aula com guitarristas, existe o problema de você pegar muito o jeito do cara e isso te impede de criar uma personalidade musical.
Lucian: Eu via muito a vídeo aula do Malmsteen...
ARISE! Quanto tempo você levou para se livrar do estilo dele? (risos.
Lucian: Acho que até hoje ainda não.
ARISE! Mas eu não vi nada de neo-clássico no Gunpowder.
Lucian: É que você precisa fazer um esforço para não aparecer. Senão, acaba aparecendo. Para isso não acontecer, acho que o grande lance é você trocar idéias, pesquisar outros estilos
ARISE! E guitarristas nacionais?
Lucian: Tem o Ardanuy. Mas aí depois eu comecei a ouvir Mr. Big e descobri o Ardanuy ali (risos). Antigamente, eu achava que ele tinha um som único. Hoje, eu não acho mais isso. Mas o Ardanuy é do caralho.
ARISE! E o Andreas Kisser?
Lucian: Ele é fenomenal com essa coisa de solo de uma nota só. (risos)
ARISE! O que você acha do Kiko Loureiro?
Lucian: Tecnicamente, ele é muito foda. Mas eu não gosto dos efeitos que ele usa. Quando você ouve o Kiko Loureiro, é muito difícil saber que é ele porque ele está sempre fazendo algo que é de outro. No disco solo dele eu vi muito Satriani. A mesma coisa em relação ao disco solo do John Pretucci. Aquilo ali é Satriani puro.
(...)
Teve uma vez que eu vi o Allegro tocar com apenas um guitarrista. E naquele show eu pude ouvir bem a guitarra. Aí eu percebi que a jogada era essa. É porque o som que põem para as bandas é um lixo, dificilmente o som está decente. O pessoal geralmente não sabe equalizar e um guitarrista quer colocar mais reverb que o outro... Isso foi em 96 ou 97. Aí eu percebi que o Gunpowder deveria ter apenas um guitarrista. Na época, eu nem cantava.
ARISE! É interessante você falar que passou a cantar só bem depois. É que você canta muito bem...
Lucian: Eu sempre gostei de cantar. Mas era só para acompanhar o cd, coisas assim. Até que depois de um tempo eu percebi que dava para fazer a coisa.
ARISE! Isso é bom porque a maior parte das bandas carecem de vocalistas bons.
Lucian: Eu achei que cantando e tocando guitarra, eu ia resolver o problema da formação, já que eu não ia ter que ficar procurando mais gente. Engano meu. O Gunpowder sempre tem problema com baixista.
ARISE! Quando você começou a cantar?
Lucian: 1998
ARISE! Vocês ensaiam com que freqüência?
Lucian: Uma vez por semana, aos sábados. A gente ficou muito tempo parado por causa da falta de baixista.
ARISE! O Gunpowder tem aparecido na mídia especializada?
Lucian: Não porque eu não enviei o material. Vocês têm, porque vocês compraram. Eu só posso começar a divulgar quando tiver banda com seu line up totalmente fixado, que é o que está acontecendo agora.
ARISE! Essa é sua primeira entrevista?
Lucian: É.
ARISE! Nós tiramos seu cabaço então? (risos)
Lucian: Eu perdi o cabaço logo com quatro (gargalhadas gerais)
ARISE! O line-up tá legal agora, né?
Lucian: Sim. Parece que o baixista está bem disposto.
ARISE! Você já tem muita coisa escrita, não?
Lucian: Eu escrevo desde 99.
ARISE! A sonoridade vai ser mantida nos próximos álbuns?
Lucian: É preciso dar uma atualizada no material já composto, tem coisa ali que tá muito Melódico...
ARISE! Você parece que planeja a banda sempre a longo prazo porque você percebe as dificuldades de se viver de música.
Lucian: Você espera que não viva disso...Eu estou sempre trabalhando e por isso eu não posso estar sempre tocando.
Teve uma época da minha vida que eu pensei que iria arrumar um trabalhozinho em algum lugar e que depois o Gunpowder iria estourar e eu poderia viver de música. Mas para o Gunpowder ou qualquer outra banda brasileira isto é muito difícil. Até músicos de algumas bandas renomadas por aqui dão aula e fazem trabalhos paralelos com música popular ...
ARISE! Você gastou muito com o albúm?
Lucian: Com a gravação, não.
ARISE! O que é mais caro?
Lucian: A prensagem.
ARISE! Uma banda que disponibiliza na internet gasta bem menos, então.
Lucian: Pois é, mas na hora de enviar o material o cara vai imprimir a capa na impressora dele e vai usar uma caixinha muquirana da Uruguaiana.
ARISE! E as groupies?
Lucian: É uma merda do caralho porque no show do Gunpowder só tem macho suado. (risos) Tem que tocar Hard Rock. Com Heavy Metal, não dá.
ARISE! Deixe um recado para os leitores do blog ARISE!.
Lucian: Peço que todos continuem ouvindo Gunpowder e lendo o ARISE!. Agradeço a agradável entrevista e à oportunidade. Grande abraço!
Lucian: 1998
ARISE! Vocês ensaiam com que freqüência?
Lucian: Uma vez por semana, aos sábados. A gente ficou muito tempo parado por causa da falta de baixista.
ARISE! O Gunpowder tem aparecido na mídia especializada?
Lucian: Não porque eu não enviei o material. Vocês têm, porque vocês compraram. Eu só posso começar a divulgar quando tiver banda com seu line up totalmente fixado, que é o que está acontecendo agora.
ARISE! Essa é sua primeira entrevista?
Lucian: É.
ARISE! Nós tiramos seu cabaço então? (risos)
Lucian: Eu perdi o cabaço logo com quatro (gargalhadas gerais)
ARISE! O line-up tá legal agora, né?
Lucian: Sim. Parece que o baixista está bem disposto.
ARISE! Você já tem muita coisa escrita, não?
Lucian: Eu escrevo desde 99.
ARISE! A sonoridade vai ser mantida nos próximos álbuns?
Lucian: É preciso dar uma atualizada no material já composto, tem coisa ali que tá muito Melódico...
ARISE! Você parece que planeja a banda sempre a longo prazo porque você percebe as dificuldades de se viver de música.
Lucian: Você espera que não viva disso...Eu estou sempre trabalhando e por isso eu não posso estar sempre tocando.
Teve uma época da minha vida que eu pensei que iria arrumar um trabalhozinho em algum lugar e que depois o Gunpowder iria estourar e eu poderia viver de música. Mas para o Gunpowder ou qualquer outra banda brasileira isto é muito difícil. Até músicos de algumas bandas renomadas por aqui dão aula e fazem trabalhos paralelos com música popular ...
ARISE! Você gastou muito com o albúm?
Lucian: Com a gravação, não.
ARISE! O que é mais caro?
Lucian: A prensagem.
ARISE! Uma banda que disponibiliza na internet gasta bem menos, então.
Lucian: Pois é, mas na hora de enviar o material o cara vai imprimir a capa na impressora dele e vai usar uma caixinha muquirana da Uruguaiana.
ARISE! E as groupies?
Lucian: É uma merda do caralho porque no show do Gunpowder só tem macho suado. (risos) Tem que tocar Hard Rock. Com Heavy Metal, não dá.
ARISE! Deixe um recado para os leitores do blog ARISE!.
Lucian: Peço que todos continuem ouvindo Gunpowder e lendo o ARISE!. Agradeço a agradável entrevista e à oportunidade. Grande abraço!
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Perfil no MySpace - http://www.myspace.com/gunpowdermetal
E-mail para contato - gunpowder@gunpowdermetal.com
Comunidade no Orkut - http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=664580
Perfil no Orkut - http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=14473209446525711854
Fotolog – http://www.fotolog.com/gunpowdermetal
11 comentários:
Ótima entrevista! Ótima banda também!
Vocês são uma comédia....
Excelente entrevista!
cara como vcs conseguiram aguentar tanto tempo falando com o lucian? hahaha. brincadeira...O cara é mto gente boa,excelente musico e teve que aturar mto pra sair esse disco do gunpowder. o cara é um exemplo.
me diverti mto com essa entrevista. obrigado
Muito boa a entrevista!!!
O Lucian é versátil, talentoso, gente boa e vascaíno...muito bom mesmo!
aUHuahuHAHUahuA
Legal ter sido citado na entrevista na parte das bandas do cenario do RJ...espero fazer mais shows com a dobradinha GUNPOWDER / STALKER!
Abraço, galera!
Modéstia à parte, mas esse é o cara!
Ótima entrevista, parabéns para todos... 8)
É esse é o grande Lucian ! O único cara que tem coragem pra dizer certas coisas !
Parabens pro blog tb que nao tem medo de publicar !
Obrigado!
Pedro André.
mais uma entrevista desse blog ......excelente, expontanea comos empre, e pra variar divertidissima!!! e com essa figura do Lucian...!! ngmm merece!!!rs...bjos a todos..
lembrando a todos da promoção statik majik-arise.
Ver a seção de promoções do blog.
Em verdade, em verdade vos digo: esta entrevista ficou ótima. Ela agradou o coração de meu Pai e o que agrada meu Pai me agrada porque Eu e meu Pai somos um.
E eis que agora um novo mandamento lhes dou: leiam o blog ARISE todos os dias de suas vidas pois disso depende vossa salvação.
Que o metal esteja convosco.
Ótima entrevista!;)
Mas já ouvi o meu velho amigo Lucian pessoalmente dizer coisas beeeeeeeeeem mais ácidas sobre outras pessoas...não sei se por isso esperava mais "ódio" na entrevista, hehehe...
Mas é claro que o importante da entrevista era falar dessa excelente banda que é o GUNPOWDER e desse talentosíssimo cara que é o Lucian.;)
Abraços para o ARISE e para o Lucian!
Flaveus van Neutralis
Até Jesus Cristo lê o ARISE
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