segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Notícias

2 DIAS de comemoração de 7 anos do Território do Rock na UFES (Vitória-ES)

7º ANIVERSÁRIO DO TERRITÓRIO DO ROCK 104,7FM (Sexta)
Bandas: Forgotten Land, Los Muertos Vivientes, Poison God, Final Judgement, Morto Pela Escola
- 27/11/2009 - Vitória / ES

7º ANIVERSÁRIO DO TERRITÓRIO DO ROCK 104,7FM (Sábado)
Bandas: Apokalyptic Raids, Ass Flavour, Delicta Carnis, I Shit On Your Face, Shadow, D.O.R, Tunes Of Grey, Wolfshade
- 28/11/2009 - Vitória / ES


Apoio e divulgação:
http://www.metaldevastation.com.br/
Metal Devastation WebZine

Skid Row volta ao Brasil

Será uma noite histórica para os fãs de Hard Rock, que aguardam um show completo do Skid há anos. "18 and Life", "Slave to the Grind", "I´ll Remember You", "Quicksand Jesus" e "In a Darkened Room", entre tantos outros sucessos, farão a noite de 28/11 ficar na memória dos Hard Rockers.

No show, não deixe de visitar o STAND WARLOCK, que estará vendendo CDs e Camisetas de várias bandas de Rock e Heavy Metal, inclusive Skid Row.

Ingressos antecipados a R$ 90,00.

Data:
Domingo, 28 de Novembro de 2009, a partir das 18h

Local:
MANIFESTO BAR
Rua Iguatemi 36 - Fone 3168-9595
Itaim Bibi – São Paulo/SP

Pontos de venda:
Consulado do Rock - Galeria do Rock Loja 234 - Fone: (11) 3221-7933
Manifesto Bar - Rua Iguatemi 36 - Fone 31689595
site http://www.ticketbrasil.com.br

Sites relacionados:
http://www.skidrow.com/
http://www.manifestobar.com.br/
http://www.darkdimensions.com/

domingo, 22 de novembro de 2009

Notícias da Semana

Músicas do “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” disponíveis no Rock Band
Será lançado nesta semana um novo pacote de músicas para o jogo musical "The Beatles: Rock Band". Os fãs do jogo e da banda inglesa poderão comprar as faixas do álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" por US$ 2 cada, ou o álbum completo por US$ 14.

Clássicos como "She's Leaving Home", "When I'm Sixty-Four", "Lovely Rita", "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" e "A Day In The Life" fazem parte do lançamento e poderão ser jogados nos consoles PlayStation 3, Xbox 360 e Wii.

Em breve os fãs jogadores terão mais um pacote de canções dos Beatles disponíveis. Em dezembro devem ser disponibilizadas as músicas do disco "Rubber Soul".

(Fonte: Território da Música)

Divulgado repertório do novo álbum do H.I.M.
Foi divulgado o repertório do novo álbum da banda finlandesa H.I.M., chamado "Screamworks: Love in Theory and Practice". Este trabalho foi gravado em Los Angeles, nos Estados Unidos, com produção assinada por Matt Squire, produtor que já trabalhou com grupos como The Used, Panic at the Dsico e Boys Like Girls.

O novo disco trará 13 faixas e o lançamento na América do Norte está previsto para fevereiro de 2010, via Warner Bros. Records. Confira as músicas do novo trabalho em ordem ainda não definida:

01. Ode To Solitude
02. Scared To Death
03. Heart Killer
04. Dying Song
05. Disarm Me
06. Love The Hardest Way
07. Katherine Wheel
08. In The Arms Of Rain
09. Shatter Me With Hope
10. In Venere Veritas
11. Acoustic Funeral
12. St. Valentine
13. Smother A Heart

(Fonte: Território da Música)

Nova banda do fundador do Celtic Frost finalizando álbum de estréia
O vocalista Tom Gabriel Fischer está finalizando os trabalhos com o álbum de estréia de seu novo projeto musical, a banda Triptykon. O disco de estréia foi batizado como "Eparistera Daimones" e o lançamento está previsto para maio de 2010.

"Nós terminamos na última semana a mixagem do primeiro álbum do Triptykon no Woodshed Studio, na Alemanha. Agora voltei para a Suíça, onde nós teremos o álbum masterizado por Walter Schmid nesta segunda-feira", comentou Gabriel Fischer.

A produção de "Eparistera Daimones" é assinada por Fischer em parceria com o guitarrista V. Santura. O lançamento será pelo selo Prowling Death Records.

(Fonte: Território da Música)

Nova biografia do Led Zeppelin em edição nacional
"Led Zeppelin: Quando os Gigantes Caminhavam Sobre a Terra" esse é o título quase épico de uma biografia sobre uma das maiores bandas da história do Rock que está sendo lançada no mercado nacional.

Escrita por Mick Wall, o livro conta a trajetória de Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham desde o início do Led Zeppelin. O livro traz entrevistas com os quatro músicos, além de pessoas que estiveram ligadas ao trabalho do grupo. Nem os episódios de abuso de drogas e orgias foram deixados em branco pelo autor.

Mick Wall é crítico musical e já publicou livros sobre outras personalidades da música como Axl Rose, Bono e bandas como Iron Maiden e Metallica.

(Fonte: Território da Música)

Nuno Bettencourt, do Extreme, em turnê com Rihanna
O guitarrista Nuno Bettencourt foi contratado para fazer parte da banda de apoio da cantora Rihanna. A mistura de estilos pode parecer estranha para os fãs de ambos os artistas, mas Bettencourt vê nessa união algo bem positivo. "É uma grande oportunidade para misturarmos nossos talentos para criar uma experiência cheia de energia", disse o músico.

Famoso por fazer parte da banda Extreme, Bettencourt já trabalhou com outros artistas pop, como Janet Jackson. Segundo o guitarrista, o som de Rihanna é um "complemento ao seu estilo".

Após os primeiros ensaios, o músico disse que a experiência não o desapontou. "Foi melhor do que eu esperava porque ela tem uma banda incrível e eu tive o privilégio de somar ao seu muro sonoro. Vai ser divertido. Venha ver e ouvir por si mesmo".

(Fonte: Território da Música)

Astral Doors divulga detalhes sobre novo trabalho
"Requiem of Time" é o nome do novo álbum da banda sueca Astral Doors. Este é o quinto trabalho do grupo e o lançamento está agendado para o dia 15 de janeiro na Europa e no dia seguinte na América do Norte.

O novo álbum trará 14 músicas que contaram com a mixagem do próprio guitarrista do grupo, Martin Haglund. Os quatro álbuns anteriores do Astral Doors foram mixados pelo experiente Peter Tägtgren (Hypocrisy, Pain).

"Martin realmente melhorou como técnico e engenheiro de som nos últimos anos, e sentimos que ele poderia fazer um grande trabalho assim como seu melhor amigo Tägtgren", declarou a banda em comunicado.

O último trabalho lançado pelo Astral Doors foi o álbum "New Revelation", de 2007. Abaixo o repertório do novo disco:

01. Testament of Rock
02. Power and the Glory
03. Rainbow Warrior
04. Call of the Wild
05. St. Peter's Cross
06. So Many Day So Many Nights
07. Blood River
08. Anthem of the Dark
09. Metal DJ
10. Fire and Flame
11. Greenfield of Life
12. The Healer
13. Evil Spirits Fly
14. When Darkness Comes

(Fonte: Território da Música)

Symphony X trabalhando em álbum de estréia pela Nuclear Blast
Os norte-americanos do Symphony X estão trabalhando em um novo álbum de estúdio, sucessor de "Paradise Lost" e o primeiro do grupo pela Nuclear Blast Records.

O guitarrista Michael Romeo comentou sobre o ingresso do grupo na nova gravadora. "Estamos muito animados em ser parte da família Nuclear Blast, um grande selo com bandas legais que nós temos orgulho de fazer parte".

"A partir de agora estaremos trabalhando duro no novo CD e esperando terminá-lo até o final do inverno de 2009 / primavera de 2010. Mal podemos esperar para cair na estrada e tocar algumas das coisas novas para todos, especialmente nossos leais fãs".

(Fonte: Território da Música)

Festival de Rock Feminino tem inscrições abertas até 11 de janeiro
A 8ª edição do Festival de Rock Feminino está com inscrições abertas a bandas e artistas que queiram participar do evento. Este ano, as inscrições estão abertas também para bandas cover - que fazem versões de outros artistas.

"A abertura de espaço para bandas 'cover' é uma maneira de catalogar as bandas com meninas em sua formação, mesmo porque essas bandas tendem futuramente a desenvolver trabalhos autorais, o que é muito importante para o cenário Rock'n roll", explica Vivian Guilherme, organizadora do festival.

A edição anterior do Festival de Rock Feminino recebeu 450 inscrições de todo o país e para o próximo ano os organizadores esperam aumentar este número. Quatro bandas serão selecionadas a participar do festival ao lado de seis bandas convidadas pela organização. Uma delas, já confirmada, é a banda Shadowside.

As inscrições pdevem ser feitas através do site http://www.rockfeminino.org/. Os shows serão realizados em março de 2010 na antiga estação ferroviária de Rio Claro, cidade do interior paulista. Outras informações serão divulgadas em breve.

(Fonte: Território da Música)

Vocalista do Mötley Crüe trabalha em álbum solo
O vocalista Vince Neil está preparando o lançamento de um álbum solo que deve chegar às lojas nos primeiros meses de 2010. Em entrevista recente o cantor do Mötley Crüe contou que deve começar as gravações em três semanas.

O álbum tem o título provisório de "Tattoos & Tequila" e a faixa de mesmo nome será o primeiro 'single' com lançamento marcado para janeiro. A previsão é que o álbum completo esteja nas lojas em março de 2010.

Vince Neil está atualmente fazendo apresentações como artista solo.

(Fonte: Território da Música)

Dio é hospitalizado e cancela turnê européia
Um dos maiores nomes do Heavy Metal mundial, o vocalista Ronnie James Dio, está hospitalizado e conseqüentemente cancelou sua turnê pela Europa. A informação foi divulgada pelo site Blabbermouth.net e cita como fonte a empresária e esposa do cantor, Wendy Dio.

Apesar da informação assustar os fãs do vocalista, ainda não há confirmação sobre a suposta internação e a turnê no site oficial do cantor. Segundo a agenda oficial do vocalista do Heaven & Hell, a turnê da banda Dio começaria no próximo dia 21 com um show em Glasgow, na Escócia.

Dio reuniu sua banda solo enquanto o Heaven & Hell está de férias para recuperação do guitarrista Tony Iommi que passou por uma operação na mão direita.

(Fonte: Território da Música)

Stone Temple Pilots adia turnê para finalizar novo álbum
A turnê do Stone Temple Pilots que deveria acontecer entre dezembro e janeiro foi adiada, mas por um bom motivo. O grupo resolveu dar prioridade à finalização do novo álbum de estúdio, o primeiro desde 2001, quando lançaram "Shangri-La-Dee-Da".

O álbum está sendo produzido por Don Was, produtor que já trabalhou com Iggy Pop, Poison e Rolling Stones, entre outros. O Stone Temple Pilots está tendo problemas com a gravadora Atlantic Records por causa desse álbum.

O grupo alega que não tem mais vínculo com a gravadora e procura um novo contrato para o lançamento, já a Atlantic diz que a banda ainda tem compromissos contratuais desde antes do Stone Temple Pilots se separar, em 2002.

(Fonte: Território da Música)

Orphaned Land anuncia novo álbum
Está agendado para o dia 25 de janeiro o lançamento na Europa do novo álbum da banda Orphaned Land, "The Never Ending Way of ORwarriOR". Nos Estados Unidos o disco estará disponível em 09 de fevereiro, via Century Media Records.

O álbum tem mixagem feita por Steven Wilson, do Porcupine Tree, que também colaborou com algumas partes de teclado no disco. "The Never Ending Way of ORwarriOR" é o quarto álbum da banda israelense e o segundo conceitual. 'OrWarriOr' significa guerreiro de luz e as letras tratam da batalha entre luz e trevas.

O vocalista Kobi Farhi comentou sobre o conceito do álbum. "'The Never Ending Way of ORwarriOR' é um álbum conceitual que gira em torno de um herói: o guerreiro de luz. Este herói não é alguém específico, mas poderia ser o ouvinte do álbum, já que esse álbum trata com os problemas que nós encaramos em nossas vidas diariamente".

"Especialmente aqui, no Oriente Médio, nós sentimos que estamos presos em 'loops' de confusão e escuridão. Vivendo nessa região vemos que, ano após ano, nada muda. As pessoas continuam morrendo em guerras inúteis e estamos presos em um círculo sangrento. Orphaned Land está por aí há 18 anos e continuamos a cantar sobre os mesmos assuntos e histórias porque após 18 anos continuamos vivendo em uma terra trágica e órfã. Para combater essa tragédia escolhemos uma arma pacífica e ainda assim poderosa: nossa música".

A seguir o repertório do disco:

Part I: Godfrey's Cordial - An ORphan's Life
01. Sapari
02. From Broken Vessels
03. Bereft In The Abyss
04. The Path Part 1 – Treading Through Darkness
05. The Path Part 2 – The Pilgrimage To Or Shalem
06. Olat Ha'tamid

Part II: Lips Acquire stains - The WarriOR Awakens
07. The Warrior
08. His Leaf Shall Not Wither
09. Disciples Of The Sacred Oath II
10. New Jerusalem
11. Vayehi Or
12. M I ?

Part III: Barakah - Enlightening The Cimmerian
13. Barakah
14. Codeword: uprising
15. In Thy Never Ending Way (Epilogue)

(Fonte: Território da Música)

Festival em Santa Catarina faz tributo a Chuck Schuldiner
Nos dias 11, 12 e 13 de dezembro a cidade de Rio Negrinho, em Santa Catarina, sediará um festival em homenagem ao vocalista e guitarrista do Death, Chuck Schuldiner. O evento, chamado Zoombie Ritual Metal Fest, será realizado na Fazenda Evaristo e trará mais de 30 bandas.

Entre os nomes já confirmados para o festival estão Korzus, Torture Squad, Drowned, Ratos de Porão, NervoChaos e Violator. Confira:

11, 12 e 13/12/2009 - Rio Negrinho/SC

Fazenda Evaristo

Ingressos: R$ 50,00

Informações: 9182 5126 / 9132 8720 / julianorafaelramalho@hotmail.com

Programação
Dia 11 - sexta:
15h00 - Abertura dos portões
17h00 - Lay Waste
18h00 - Fuzilador
19h00 - Sodamned
20h00 - Flesh Grinder
21h00 - Rhestus
22h00 - Violator
23h00 - Korzus
00h00 - Warriors of Metal
01h00 - Unholy Horde
02h00 - Impiedoso

Dia 12 - sábado:
09h00 - Volkmort
10h00 - Battalion
11h00 - Alcooholic D.C
12h00 - Khrophus
13h00 - Espiritual
14h00 - Crucifire
15h00 - Necropsya
16h00 - Torture Squad
17h00 - Sacrilegium
18h00 - Funeratus
19h00 - Land of Soul
20h00 - Ratos de Porão
21h00 - Evil Grave
22h00 - Drowned
23h00 - Enterro
00h00 - Amen Corner
01h00 - Carnivore Mind
02h00 - Camos

Dia 13 - domingo:
09h00 - Redtie
10h00 - Soma
11h00 - Evil Dead
12h00 - Em ruinas
13h00 - Motorocker
14h00 - The Face
15h00 - NervoChaos
16h00 - Doomsday Ceremony

(Fonte: Território da Música)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Notícias

OCULTAN: iniciada a gravação do novo álbum

A banda Ocultan deu inicio, no dia 15 de novembro, às gravações de seu próximo álbum, intitulado "Atombe Unkuluntu", que será lançado no início de 2010 pela Free Mind Records.

As gravações estão sendo realizadas no estúdio Z7 em São Paulo, onde já gravaram também seus 3 últimos álbuns.
Em breve a banda divulga a capa do álbum, já finalizada.

Mais informações:
http://www.ocultan.com/
http://www.myspace.com/ocultanband
http://www.fremindrecords.com.br/
http://www.metalmedia.com.br/


SACRIFICED: banda libera EP em myspace oficial

http://metalmedia.com.br/newspress_br/wp-content/uploads/2009/11/sacrificed_-_sacrificed-298x300.png

A banda mineira de Heavy Metal SACRIFICED liberou em seu myspace oficial o seu segundo EP, dessa vez auto-intitulado.

Sucessor de seu primeiro EP, “Streets of Fear”, o atual material vem para amenizar a espera do álbum completo, em fase de pré-produção e previsto para março de 2010.

Interessados no material podem ouví-lo e baixá-lo no myspace oficial da banda http://www.myspace.com/sacrificedbrazil ou no website http://www.sacrificed.com.br/

Mais informações:
http://www.metalmedia.com.br/


CHAOS SYNOPSIS: banda confirmada no Orquídea Rock Festival

A banda CHAOS SYNOPSIS foi confirmada na 5ª edição do Orquídea Rock Festival, que acontecerá na cidade de Lages/SC nos dias 12, 13 e 14 de dezembro e contará com 29 bandas.

O Orquídea Rock Festival é considerado um dos maiores festivais do Sul do país: "É realmente um prazer tocar em um festival desse porte, com produres sérios, que respeitam todas as bandas, o que realmente falta no Brasil!", afirma Jairo, vocalista e baixista da banda.

Recentemente foi disponibilizado no Youtube dois vídeos da apresentação da banda CHAOS SYNOPSIS no Festival Rock do Equinócio, que ocorreu na cidade de Rio Claro – SP, no dia 17 de outubro, onde também se apresentaram KRISIUN, MAITHUNGH, ILLUSTRIA, TRUE HELL e ANSATA.

http://www.youtube.com/watch?v=Gin7sdWlu1c&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=oHJCAV3B4k4

Esse show fez parte da turnê “Tour ov Dementia” de divulgação do álbum “Kvlt ov Dementia“, lançado pela Free Mind Records.

O álbum foi gravado no estúdio Laboratório 6 e produzido por Fábio Zperandio (Ophiolatry). A banda também liberou um single para download, onde os interessados podem ouvir uma amostra do que se encontra no CD, letras das músicas, capa exclusiva, além de um cover Zombie Ritual (DEATH), e pode ser baixado aqui.

Interessados em contratar shows, entrem em contato através do e-mail jairochaos@yahoo.com.br

Interessados em adquirir o CD, acessem a loja online da Free Mind Records.

Para conhecer mais sobre a banda, acessem o Myspace Oficial.

Mais informações:
http://www.freemindrecords.com.br/
http://www.metalmedia.com.br/


AMADUSCIAS: auto-resenha do show Bento Extreme Metal Fest

O baterista da banda AMADUSCIAS, Rodrigo Sardi, fez uma auto-resenha do evento Bento Extreme Metal Fest, onde tocaram no último dia 07 de novembro ao lado das bandas Lethal Sense, Corrosivo e Rotten Penetration. Interessados em ler a resenha, acessem a página da Metal Media http://www.metalmedia.com.br onde terão acesso a matéria completa.

Mais informações:
http://www.myspace.com/amaduscias

KROW: show com Sepultura e turnê no Chile

A banda mineira de Death Metal, KROW, continua colhendo seus frutos após o lançamento do excelente debut "BEFORE THE ASHES". Depois de várias resenhas positivas nos principais veículos especializados no Brasil e no mundo, chegou a hora dos elogios chegarem aos shows da banda!

O lançamento do CD não poderia ser em melhor estilo: Show com o Sepultura em dos melhores festivais de música pesada no Brasil: Jambolada. Segundo palavras do guitarrista e vocalista Guilherme Miranda, cedidos à uma entrevista para o site Metal Clube: "Sinceramente foi uma das melhores coisas da minha vida! Acho que não preciso nem citar o que representa o Sepultura para o Brasil e para o mundo. Eu sempre fui fanático pela cena mineira e acho o Sepultura genial, quando eu tinha 15 anos assistia ao Chaos DVD umas 29 vezes por dia. Eu conversei com o Andreas que para mim é um dos maiores guitarristas de metal do mundo, e ele me tratou muito bem, o Paulo também, o Derick e o Jean não deu tempo de trocarmos muita idéia, mas isso foi muito significativo pra todos nos da banda.".

Sobre a mini-tour no Chile, Guilherme celebra: "A receptividade do publico foi muito massa! Eles “piravam” com o fato de sermos brasileiros e a gente é novo, cheio de gás, chegava conversando com todo mundo, fazendo farra, bebendo e tocando com a maior energia possível, então foi algo acima da media tudo o que rolou! O melhor de tudo foi Santiago, subi no palco com a camiseta da seleção chilena e a galera ficou louca, acabou o show com eles gritando o nome da banda, e isso foi realmente emocionante. Porém, somos uma banda ainda em começo de carreira, e essas tours são bem corridas, não tem moleza não!".

Veja abaixo algumas fotos dos shows com o Sepultura e no Chile:
http://freemindrecords.com.br/images/DSC02171.JPG
http://freemindrecords.com.br/images/jambas2.jpg
http://freemindrecords.com.br/images/jambas3.jpg

Mais informações:
http://www.myspace.com/krowmetal
http://www.freemindrecords.com.br/
http://www.metalmedia.com.br/

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Destrutor e Evilness: Minigig em SP

Dia 20/11
Warrior's Pub
22h
R$7,00


Massacre em Alphaville
Criminal Mosh
Cyco Pit
D.K.R.
Evilness (RJ)
Destrutor (RJ)

Dia 22/11
Covil
17h
R$7,00


Bandanos
Retaliador
Pentacrostic
Evilness (RJ)
Destrutor (RJ)

Para mais informações:
http://www.myspace.com/destrutor666
http://www.myspace.com/evilness80

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Grave Digger volta ao Brasil e tocará ao lado do Dr. Sin

A banda alemã GRAVE DIGGER volta ao Brasil preparando as comemorações de seus trinta anos de carreira.

Eles são um dos grupos preferidos pelos fãs brasileiros de Heavy Metal e a própria banda deixa explícito o seu carinho por nosso país. “O Brasil é a nossa segunda casa, e estamos ansiosos para visitá-la”, declarou o vocalista e líder do Grave Digger, Chris Boltendahl.

No show, não deixe de visitar o STAND WARLOCK, que estará vendendo CDs e Camisetas de várias bandas de Heavy Metal.

O GRAVE DIGGER conta em sua formação com Chris Boltendahl (Voz), Jens Becker (Baixo), Stefan Arnold (Bateria) e Hans Peter "H.P." Katzenburg (Teclados), acompanhado ainda do guitarrista Axel Ritt, e está na ativa desde 1980. Seu álbum de estreia, Heavy Metal Breakdown, vendeu 40 mil cópias somente na Europa. O grupo soa bem diferente de outras bandas de heavy metal, contando com um vocal bastante grave e intenso, riffs de guitarra pesados e passagens melódicas, principalmente nos refrões. Desde sua criação o Grave Digger passou por uma incrível transformação, sempre mantendo alta qualidade e fidelidade ao metal, originou com um heavy metal clássico pesado e simples à CDs temáticos, utilizando instrumentos unusuais ao gênero, como gaita de fole. Suas músicas tratam de temas como as Cruzadas, Independência da Escócia, caça às bruxas, entre outros.

Ingressos antecipados:
1° lote a R$ 60,00 *
2° lote a R$ 70,00 *
3° lote a R$ 80,00 *
Camarote a R$ 100,00 *
* mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível

Data:
Sábado, 21 de Novembro de 2009, a partir das 16h

Local:
CARIOCA CLUB
Rua Cardeal Arcoverde, 2899
Pinheiros – São Paulo/SP

Pontos de venda:
Consulado do Rock - Galeria do Rock Loja 234 - Fone: (11) 3221-7933
Die Hard - Galeria do Rock Loja 312 - Fone: (11) 3331-3978
Blood Castle – Francisco Morato - Fone: (11) 4608-7731
Metal CDs – Santo André - Fone: (11) 4994-7565
Attitude Headbanger – Limeira - Fone: (19) 3826-1551
Metal Mania – Campinas - Fone: (19) 3236-1715
Helloween – Jundiaí - Fone: (11) 4521-2509
Newson – Jundiaí - Fone: (11) 4586-8523
Site: http://www.ticketbrasil.com.br

Sites relacionados:
http://www.gravedigger.com



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Classic Album: Type O Negative - October Rust

Na sessão Classic Albums pretende-se homenagear as obras que merecem ser relembradas. Aqueles álbuns que consideramos fundamentais para os ouvintes de Heavy Rock...

Nota: Esse review foi originalmente escrito na forma lusitana da língua portuguesa. O blog ARISE! optou por manter dessa forma no intuito de preservá-lo como foi concebido.


Type O Negative - October Rust

Escrito por PhiLiz

Introdução
A unicidade que caracteriza e define Type O Negative (seja no âmbito musical ou fora dele) faz com que a exploração do universo da banda seja uma tarefa hercúlea sobretudo na gestão das inúmeras sensibilidades do colectivo americano (particularmente a humorística). Uma pequena escorregadela e o ridículo toma conta da situação... e quanto a isto, um pequeno vislumbre na personalidade da banda (e em especial do gigante Peter Ratajczyk, mundialmente conhecido como Peter Steele) permite compreender a razão pela qual tantos mal-entendidos (quase sempre ridículos) surgiram (e ainda surgem) em relação à banda de Brooklyn.

A banda é conhecida por incluir nas letras (e não só) doses industriais de humor negro, referências em relação a algumas polémicas que os envolvem (geralmente de forma humorística mas bastante incisiva) e pela corrosibilidade de várias afirmações. Assim, a ironia e o sarcasmo são peças fundamentais no repertório da banda (sejam em letras ou noutro tipo de contactos com o público) e como tal a falta de cuidado (sobretudo quando a banda se tornou mais conhecida) na interpretação de alguns aspectos de Type O Negative (ou mesmo na própria atitude por detrás da banda) faz com que surjam muitas situações hilariantes dada a falta de "perspicácia" de alguns "intérpretes" do universo de TON... claro que isto é capitalizado pela banda o que geralmente só faz aumentar, ainda mais, o absurdo de tais interpretações.

Paradigmático de tudo o que disse anteriormente são os primeiros anos de Type O Negative e estende-se, no caso de Steele, até a Carnivore (banda de Thrash Metal/Crossover em que o vocalista/baixista esteve antes de Type O Negative). O uso de léxico associado a ideologias nazis na faixa Der Untermensch de Slow, Deep And Hard (ainda que de forma figurada uma vez que a letra denota uma visão geralmente partilhada pela direita conservadora americana no que concerne ao "Welfare State" e não se refere ao ideal racial), declarações incendiárias (ainda em ligação com a música mencionada), acusações de machismo (o facto do primeiro álbum retratar a traição de uma namorada de Peter Steele de forma bastante agressiva - ainda que humorística - levou a acusações de Misoginia) e diversos episódios que vão desde o surreal ao imensamente cómico. Um deles envolve o segundo álbum da banda, um falso álbum ao vivo em que a banda adicionou efeitos para dar a sensação de que tinha sido gravado ao vivo, sendo que existem alguns cânticos bastante desrespeitosos para com a banda como "You suck! You suck!" propositadamente adicionados... para efeitos burlescos, claro. Igualmente a capa segue a mesma linha de humor com a imagem extremamente próxima do ânus do vocalista/baixista, Peter Steele... dai o nome do álbum: The Origin Of The Feces (Not Live At Brighton Beach).

Claro que tudo isto foi prontamente aproveitado pela banda e em diversos campos. Em 1993 a banda lança o seminal Bloody Kisses que lança definitivamente TON para o mainstream. O sucesso de temas como Black No. 1 (Little Miss Scare-All) (satírica perfeita a vários estereótipos da cultura gótica) e Christian Woman (a presumível história de uma freira com um peculiar tipo de "desejos") levou a banda à ribalta (até um pouco fora do mundo Metal) e deu à Roadrunner Records os seus primeiros discos de ouro e platina. Juntamente com estes temas estavam músicas com o tradicional humor da banda: Kill All The White People e We Hate Everyone eram caricaturas de todas as controvérsias, nomeadamente aquelas em que eram acusados de serem racistas.

Bloody Kisses, no entanto, foi importante - acima de qualquer outra coisa que possa surgir - por ter representado uma demarcação sonora evidente do passado da banda. O primeiro trabalho de estúdio de TON já tem alguns elementos diferentes do tradicional som de Carnivore (embora inicialmente fosse suposto ser um álbum de Carnivore) com mais inclusões nos terrenos do Doom (embora, de novo, Carnivore também tivesse passagens mais arrastadas), mas foi na proposta de 1993 que surgiu o som característico do Gothic Metal de Type O Negative, o que representou um avanço considerável no género. Tirando a mencionadas Kill All The White People e We Hate Everyone (que são tendencialmente mais viradas para o Thrash e Punk), o resto do álbum é muito mais semelhante à obra aqui em questão, October Rust.

Assim, além de uma confirmação inegável da direcção da banda em relação ao Gothic Metal, o terceiro álbum de originais (não contando a paródia de The Origin Of The Feces...) representa o paradigma do Gothic Metal moderno (apesar de ter muito mais para oferecer que apenas o tradicional do estilo) e mais um importante momento num género cuja fundação e delimitação estética muito deve aos desgraçados vindos de Brooklyn.




Alinhamento
01 - Bad Ground
02 - Intro (Untitled)
03 - Love You To Death
04 - Be My Druidess
05 - Green Man
06 - Red Water (Christmas Mourning)
07 - My Girlfriend's Girlfriend
08 - Die With Me
09 - Burnt Flowers Fallen
10 - In Praise Of Bacchus
11 - Cinnamon Girl
12 - The Glorious Liberation Of The People's Technocratic Republic Of Vinland By The Combined Forces Of The United Territories Of Europa
13 - Wolf Moon [Including Zoanthropic Paranoia]
14 - Haunted
15 - Outro (Untitled)

Ano 1996

Editora Roadrunner Records

Faixa Favorita 08 - Die With Me

Género Gothic Metal

País EUA

Banda
Johnny Kelly – Bateria*
Josh Silver – Teclado
Kenny Hickey – Guitarra
Peter Steele (Peter Ratajczyk) – Voz, Baixo

*Nota: Apesar de ser creditado como no álbum, toda a bateria do álbum foi programada.



Review
Numa visão periférica, October Rust apresenta-se como um perfeito e modelar álbum dentro do que é o Gothic Metal. O referido género "sofre" uma influência enorme de TON, seja a nível directo (para diversas bandas que seguiram o paradigma criado), seja na criação de uma série de características que ou não existiam anteriormente (e aqui podemos definir Bloody Kisses como o início do som "típico" de Type O Negative, pelo menos no que ao Gothic Metal diz respeito) ou não tinham a mesma desenvoltura que a banda de Type O Negative lhes deu.

No entanto, o trabalho não se confina a ser um modelo de um género específico (apesar de representar esse papel na perfeição, como já foi dito). Isto acontece por dois motivos: em primeiro lugar devido às inúmeras influências externas que a banda ainda denota nalguns momentos e ainda que as mudanças sejam mínimas (muito menos bruscas que no álbum anterior) há incursões noutros subgéneros (quando o som se torna mais lento e pesado há uma clara vibração mais ligada ao Doom Metal e ao contrário quando existem momentos mais virados para o Gothic Rock nas músicas mais acessíveis como o clássico My Girlfriend's Girlfriend); em segundo lugar, porque a própria identidade da banda é bastante única e transcende em vários planos (especialmente o lírico) o próprio género em que a banda mais se insere. Já para não falar na qualidade intrínseca do trabalho que o torna um álbum essencial de Goth Metal, não apenas mais um entre muitos ou numa situação em que é valorizado puramente pelo facto de ter surgido pelas mãos de uma banda pioneira no mencionado género.

Percebe-se logo aos primeiros segundos do álbum (literalmente) que a banda tem uma forma de estar (na música em geral) bastante própria e "característica", nomeadamente no que ao humor diz respeito: a primeira faixa (Bad Ground) são quase quarenta segundos de ruído que dá a sensação do CD estar riscado o que fez com que algumas pessoas tentassem devolver o CD sem perceber que era suposto ser assim devido à partida da banda... É de pensar que a seguir a este momento a banda iria começar a levar as coisas mais "a sério", no entanto essa assumpção logo se mostra errada já que na segunda faixa (que não tem título) temos a banda a gozar com a partida anterior, a apresentar os membros (Peter, Johnny, Kenny e Josh) e depois a agradecerem o facto de o ouvinte ter comprado o álbum. Na mesma linha, a última faixa (também sem título) tem o vocalista/baixista Peter Steele a desejar que a audição não tenha sido demasiado desapontante ("I hope it wasn't too disappointing")...

O resto do álbum é mais "limpo" destes momentos (entenda-se que isto não se refere ao humor negro que está, felizmente, sempre presente) se bem que ainda há referência a uma das paródias mais conhecidas da banda, "People's Technocratic Republic Of Vinnland", uma área imaginária algures entre o Canadá e os EUA (na verdade no nome vem de Vinland, nome dado pelos Vikings a uma zona inserida no que hoje é o Canadá) de onde a banda clama ser e cujo presidente é... Peter Steele. A faixa com o pomposo nome de The Glorious Liberation Of The People's Technocratic Republic Of Vinnland By The Combined Forces Of The United Territories Of Europa é pouco mais de um minuto a retratar a "libertação" dessa república imaginária com sons bélicos em forma de marcha militar.

Contundo, não se pense que o tom geral do álbum é o divertimento leviano. Bem pelo contrário, o álbum tem vários momentos de negatividade que cobrem estados como a depressão, o luto ou a suave melancolia, sendo que este último aspecto que poderá muito bem ser o pano de fundo dominante do trabalho na sua tentativa de retratar os dias de prostração que invadem o Outono. Muita desta flutuação de sentimentos e estados de espírito é responsabilidade dos teclados quase omnipresentes de Josh Silver que são uma das principais linhas condutoras de todo o trabalho, com um som bastante distinto e equilibrado entre os vários ambientes criados pelo teclado. Silver varia entre uma série de técnicas que não só conferem ao álbum uma riqueza maior, como provam que se está na presença de um dos mais talentosos e criativos teclistas dentro do género... e não me refiro apenas ao Gothic Metal em particular.

Alguns dos sons mais reconhecíveis de October Rust são as introduções das mais conhecidas faixas do álbum (muito por causa do trabalho de sintetizadores que contém) como My Girlfriend's Girlfriend ou a tremenda balada Love You To Death, ambas com um espantoso trabalho de teclados seja pelo som único que têm, seja pela predominância que têm na música. No caso de My Girlfriend's Girlfriend (uma música sobre um afortunado triângulo amoroso em que o vocalista/baixista Peter Steele se vê envolvido), são os teclados muito ao estilo da segunda do Gothic Rock que dão à música um apelativo muito especial e tornam a música numa das mais conhecidas músicas de TON.

A par das introduções e dos solos, temos o lado mais atmosférico dos teclados, que geralmente coincide com as alturas em que a banda soa mais próxima do Doom (como acontece na épica Haunted) o que incute uma certa soturnidade às faixas. Além da referida Haunted (que é uma referência óbvia), a hilariante frase do refrão de Be My Druidess é acompanhada de alguns dos mais sinistros teclados de todo o álbum e o mesmo se pode dizer para a penosamente realista Red Water (Christmas Mourning).

Além destes apontamentos, é de referir que muita da riqueza do álbum a longo prazo se deve à mestria de Silver mesmo nos momentos em que os teclados não são predominantes ou nem sequer aparecem em pano de fundo. Existem subtis incursões dos teclados em momentos chave do álbum que enfatizam determinado som (muitas vezes até outros elementos como a guitarra ou a voz de Steele) e que são instrumentais para o sentimento que a banda pretende recriar. Depois de tudo isto, Josh Silver também foi o responsável pela programação da bateria (bem como co-produziu o álbum com Peter Steele) que, ao contrário do que os créditos dizem atribuindo-a ao baterista Johnny Kelly, foram inteiramente programados em estúdio. Em relação a este aspecto não há muito a dizer, não só porque quase não se nota que a bateria é programada (que é o que interessa, já que ninguém estaria à espera de brilhantismo com programação da bateria) mas também porque é um elemento que não grande importância no álbum (provavelmente de forma propositada devido ao que foi referido).

Ainda no campo da produção é de destacar a forma como todo o álbum está bem construído no que diz respeito ao balanceamento do binómio peso/melodia. Apesar de os teclados serem de uma clara importância (e a forma como são usados dão um aspecto mais melodioso e calmo a todo o álbum), o peso das guitarras e do baixo é sempre considerável. Além de tudo soar de forma cristalina (outra coisa não seria de esperar e exigir), tudo tem o seu espaço e tempo para surgir dentro do som, o que é muito positivo dado que sublinha uma das principais qualidades da banda, isto é, a sua qualidade na composição das músicas, nomeadamente nas mais longas como a minha preferida Die With Me onde há uma exaustiva exposição de tudo o que a banda tem de melhor para oferecer.

A produção também mantém o som característico de TON - e que de alguma forma foi cravado definitivamente em Bloody Kisses - embora se notem algumas diferenças em relação ao anterior trabalho. Este aspecto tem a sua materialização sobretudo na forma como a guitarra actua. Kenny continua a desempenhar um papel fundamental no álbum, mas o som da guitarra é mais límpido e tem algumas variações que não eram tão evidentes (ou não existiam de todo) no álbum que precedeu October Rust.

A distorção de guitarra típica de Type O Negative (e que influenciou incontáveis bandas...) está presente mas acaba por ser ligeiramente mais suave. Isto deve-se principalmente ao da distorção ser mais ouvida nos momentos mais arrastados e lentos, o que não acontece assim tantas vezes neste álbum. No geral, as músicas também não são muito pesadas (embora esta constatação só sirva em análise com os álbuns passados da banda, uma vez que é um álbum bastante pesado para o que é normal dentro do Gothic Metal) e daí esta pequena atenuante no som da guitarra. No entanto, isto não quer dizer que Kenny não esteja a altura dos acontecimentos. Algo que é curioso notar é o dinamismo da guitarra que assenta que nem uma luva no som melodicamente poderoso da banda: a guitarra pode, por um lado soar suave e gentil em faixas como Love You To Death ou Die With Me e por outro lado soar obscura e pesada em momentos como Red Water (Christmas Mourning) ou Wolf Moon [Including Zoanthropic Paranoia]. Da mesma forma, músicas como My Girlfriend's Girlfriend ou Cinnamon Girl (um original de Neil Young sublimemente adoptado ao estilo de Type O Negative), não seriam as mesmas sem os contagiantes riffs saídos dos dedos de Kenny.

O outro representante do campo das cordas é nada mais nada menos que Peter Steele. O membro mais reconhecido da banda tem, naturalmente, um enorme destaque em October Rust. Falando primeiro no seu desempenho como baixista, o que se encontra no álbum é uma tremenda performance de Steele, que ajuda em muito a definir o som profundo e grandioso do álbum. Steele toca com bastante força e energia o que lhe dá um estilo único de execução, seja em que prima musical esteja inserido (o seu trabalho com Carnivore é exemplo desta multiplicidade). Adicionando a isto o facto do baixo ser um elemento com bastante importância no som de TON (e na própria caracterização do mesmo), dá para perceber que Steele é bastante mais do que a face de Type O Negative. É igualmente notável a forma como Steele vai variando o trabalho e imprimindo diferentes tons e texturas nas músicas virtude do seu papel enquanto baixista. Se por um lado temos belas melodias como na balada Green Man, por outro lado temos um trabalho de outra ordem completamente diferente em Burnt Flowers Fallen em que na maior parte do tempo o som é mais acelerado.

Mais do que o destaque nalgum momento em particular (e aqui nem temos um momento como Black Nº1...), o distinto som do baixo de Peter Steele é um bom resumo do que October Rust representa no cômputo geral: refrescante (muito raramente vemos um baixo com esta importância dentro do género... e aqui refiro-me ao género alargado de TON) e imponente nos seus melhores momentos.

Falando em imponência, poucos serão os adjectivos que descrevam melhor que imponente a outra parte da contribuição (mais reconhecível, claro) de Steele no álbum. O álbum é invariavelmente marcado pelos vocais graves (muito graves) e poderosos do gigante vocalista de TON. Porventura o som mais distinto do trabalho (sem desprimor ou relegação para um plano de irrelevância de tudo o resto) é a voz de Steele e isto muito se deve à forma como a voz se consegue destacar de tudo o resto devido ao timbre único do vocalista, sem nunca destruir a coesão das músicas. Isto é particularmente evidente em momentos menos pesados em que a voz de Steele ainda se consegue encaixar de forma perfeita (exemplo paradigmático disto é a já referenciada Cinnamon Girl). No entanto, não se restringe ao descrito até agora: a performance teatral de Steele vai variando entre os graves pronunciados e autênticos uivos que acentuam o lado mais negro de algumas das músicas (e que acaba por ser o sentimento mais predominante do álbum). A excelente balada Love You To Death tem simultaneamente alguns dos graves mais profundos do álbum e alguns dos melhores momentos do timbre mais "vampírico" (que a pronúncia característica do vocalista também acentua) de Steele. Momentos memoráveis como os que surgem no meio de Die With Me não parecem atingíveis (acima de tudo pela unicidade do timbre) por outro vocalista que não Peter Steele.

Tão importante quanto a qualidade vocal de Steele é a qualidade lírica (departamento também a cargo do vocalista) e neste aspecto poderemos dizer que as duas estão a par em termos qualitativos. As letras variam entre temas tão distintos como o amor, melancolia e... erotismo florestal ou o trabalho de um operador num parque público de Nova Iorque. Claro que estes dois últimos temas são extremamente literais mas acabam por ser a prova de como Steele consegue atingir simbiose perfeita entre assuntos mais solenes e doses de humor (negro, preferencialmente) consideráveis. Momentos como o refrão de Be My Druidess mostram bem o contraste entre a solenidade da música (incluindo a voz) e as letras. Numa altura bastante Doom e tenebrosa eis que surge:

I'll do anything
To make you cum...


No entanto, aliado a este momento, nesta mesma música, temos um dos elementos que mais vão surgindo nas letras: o erotismo e a devoção à figura feminina. Um contraste acentuado se olharmos para o primeiro trabalho da banda, mas que ganhou grande relevância em October Rust. Além da mencionada música, baladas como (não tanto por o serem, mas sobretudo pelas letras) como Love You To Death ou Die With Me mostram igualmente esta nova abordagem. A figura feminina é, aliás, a grande fonte de inspiração de Steele para a componente lírica do trabalho visto que, das mais variadas formas (mais sérias ou mais humorísticas), a temática vai sempre surgindo e devido às desventuras de Steele com antigas paixões (aliás, o álbum é dedicado à ex-namorada Elizabeth que também surge no vídeo de Love You To Death) se torna no elemento que mais provoca e inspira o sentimento melancólico que percorre todo o álbum.

É verdade que as letras centram-se fundamentalmente na temática já enunciada, mas temos ainda músicas muito mais fúnebres como Red Water (Christmas Mourning) que descreve o sentimento de perder um ente querido. Steele aborda a questão de forma quase "infantil", mas de forma brutalmente real e quotidiana:

My tables been set for but seven,
just last year I dined with eleven.


Da mesma forma, que quase surge inconscientemente e com uma leve ponta de humor, surge a letra existencialista de Green Man (o nome é referência directa à cor dos uniformes usados por Peter Steele quando trabalhava nos parques públicos de Nova Iorque), que acaba por resumir um pouco todo o conjunto de emoções melancólicas transmitidas pela música e letras do álbum, sendo simultaneamente a melhor letra do álbum:

Sol in prime sweet summertime,
Cast shadows of doubt on my face.

A midday sun, its caustic hues,
Refracting within the still lake.


Sendo um álbum com uma coesão e compatibilidade (características que não equivalem a repetição ou aborrecimento) e sendo o sentimento geral maior do que a soma das (excelentes) partes que o constituem, torna-se complicado destacar algum momento. Porventura músicas como Love You To Death, Green Man e Wolf Moon (Including Zoanthropic Paranoia), pela forma como estão notavelmente compostas, surgem como alguns dos temas mais representativos da majestosidade de October Rust, mas são insuficientes para perceber a qualidade do álbum como um todo. Mesmo uma referência à arrepiante Die With Me (que pessoalmente considero o melhor momento do álbum) seria injusta se não enquadrada com tudo o que o trabalho representa e atinge...

Conclusão
Em October Rust as influências externas foram bastante mais deixadas de lado (pelo menos directamente) e caminhou-se numa direcção mais homogénea. Não querendo com isto dizer que a diversidade vincada que pautava os trabalhos anteriores era um factor negativo (muito pelo contrário), a direcção mais clara do álbum beneficia o resultado final sem o tornar excessivamente formulado ou previsível.

October Rust surge, ironicamente, como um momento de definição para Type O Negative. Ironicamente porque sendo uma obra de retracto emocional de um conceito específico, abrange sensibilidades que não costumam estar associadas a momentos de segurança (mesmo para a definição do som de uma banda). É talvez este sentimento de vulnerabilidade que percorre a obra em tons de melancolia que a tornam - juntamente com a enorme qualidade de execução - tão apelativa e essencial (um clássico pode-se até dizer, alargando o sentido do termo) dentro do estilo em que se insere.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Notícias

DESTRUTOR: Lançamento EP/Demo “Coerção Profana”

A divisão extrema de selo Music Reunion (RJ), METAL REUNION RECORDS AND DISTRO em parceria com ANAITES RECORDS (MA) está apoiando o lançamento e promovendo a distribuição oficial do 1º EP/Demo da banda, DESTRUTOR (São Gonçalo/RJ), intitulado "Coerção Profana".

O álbum contém 8 faixas musicais de Thrash Metal 80’s cantado em português.

A tiragem desse lançamento é limitada em 1000 cópias no formato CD-R simples com capa no formato envelope 12x12cm colorida.

O design, arte final e impressão da capa foram desenvolvidos pela A.R.M.S. DESIGN & IMPRESSÕES GRÁFICAS.

Preço de lançamento R$ 5,00 + postagem

Maiores informações e reservas entrem em contato.

DESTRUTOR
http://www.myspace.com/destrutor666
destrutor666@gmail.com

Music Reunion
musicreunion@gmail.com

Anaites Records
http://www.anaitesrecords.com

Show da banda Journey Cover hoje em SP

A banda Escape Journey Cover formada por BJ nos vocais, Leo Mancini na guitarra, Marcelo Dias no baixo, Edu Cominato na bateria e Carlos Ceroni nos teclados, irá se apresentar dia 13 de novembro de 2009 no Manifesto Bar, em São Paulo.

Comemorando uma união de 10 anos, a banda Journey Cover fará uma grande festa com muitas participações especiais, incluindo muitos de seus ex-integrantes, grandes músicos que passaram pela banda e deixaram sua marca.

A abertura da festa ficará por conta do Bon Jovi Cover liderada pelo eximio Ricardo Fracari com seus 2,04m de muita energia.

Serviço: JOURNEY Cover e BON JOVI Cover
Local: Manifesto Bar - São Paulo/SP
Data: 13 de novembro de 2009, sexta-feira.
Horário: Abertura da casa às 22:00hs.
Entrada: R$ 12(Homem e Mulher) - Homens após 00hs: R$ 15
Promoção: Mulher é VIP chegando até as 23:00hs
Cerveja em lata só R$ 2,50 até as 23:00hs
Endereço: Rua Iguatemi, 36, Itaim . Tel.: (11)3168-9595
Reservas de mesas: info@manifestobar.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Entrevista: Hugo Mariutti


O que faz um guitarrista ser um grande guitarrista? Talvez o maior número de notas por segundo que se consiga tocar... Ou talvez pela destreza técnica. A resposta do guitarrista Hugo Mariutti em todos esses anos em que vem tocando com grandes bandas (Shaman, Andre Matos, Henceforth, Remove Silence) tem sido a de tocar com personalidade e coração, desenvolvendo um estilo próprio de se expressar num ambiente com uma tendência forte para a padronização. Ocorrida à oportunidade de entrevistar o Hugo, que já é uma das grandes personalidades do Heavy Metal brazuca, não poderíamos deixar essa chance escapar. Com vocês Hugo Mariutti:

Entrevista por Artur Henriques e Wesley Rodrigues
Texto introdutório por Artur Henriques
Imagens retiradas do site do próprio artista, à exceção da primeira




ARISE! Já faz cerca de 4 anos que o Henceforth lançou seu primeiro álbum. Como você avalia agora o resultado desse primeiro lançamento?
HM: O resultado foi muito legal, a única coisa é que não fizemos tantos shows, pois na época tive uma agenda muito cheia com relação a shows. O CD teve uma grande resposta do público e também da mídia o que foi muito importante para todos nós.

O Henceforth está próximo de lançar o segundo disco intitulado “The Gray Album”. Que diferenças esse novo registro irá trazer em relação ao anterior?
HM: É um cd muito forte e pesado no seu conceito. As músicas têm um clima bem denso e acredito que seja um grande trabalho, principalmente a parte da voz, onde o Frank fez um trabalho excepcional.



O primeiro single do “The Gray Album” (a música “Decay”) está sendo disponibilizada para download gratuito no site oficial da banda. Como tem sido a resposta do público?
HM: Muito boa, porém o público vai se surpreender bastante com o resto do álbum, pois tem muitos climas diferentes, soa como Henceforth, porém acho ele mais com cara de banda mesmo. Estamos muito satisfeitos e finalizando a parte de masterização.

A banda Remove Silence lançou seu primeiro álbum intitulado “Fade” recentemente. O que você pode nos dizer sobre esse lançamento?
HM: O Remove Silence é uma banda nova, porém temos conquistado muitas coisas legais em pouco tempo, como o lançamento de um cd, que acho muito legal e diferente, um contrato com uma empresa de management européia, clipe na MTV, entre outras coisas. Temos muito orgulho deste trabalho, pois fizemos tudo sozinhos, desde capa, arte, mixagem, etc.



Como vocês chegaram ao lin up da bandam, que além de você também conta com Alexandre Souza (baixo e vocal), Fabio Ribeiro (teclado) e Edu Cominato (bateria e vocal)?
HM: Eu e o Ale, que é sócio do estúdio The Brainless Brothers junto com o Fabio sempre tivemos vontade de fazer algo juntos, porém nossas agendas nunca batiam, porém quando tivemos a oportunidade começamos a escrever músicas juntos. Só faltava um baterista e como conheço o Edu faz muito tempo tinha certeza que ele era a pessoa ideal para assumir o posto.

A banda é formada por músicos que fizeram fama tocando estilos como Heavy Metal, Hard Rock e Rock Progressivo. Apesar disso esse primeiro lançamento da banda traz vários elementos que fogem desses rótulos. De que forma foi forjada a sonoridade do Remove Silence?
HM: Sem limites, isso que pensamos, vamos juntar tudo que gostamos sem pensar em um estilo ou rotulo. Saiu isso.(rs) Acredito que conseguimos ter um estilo próprio, pois não vi um rótulo associado à gente até hoje.



E como tem sido a reação tanto dos fãs quanto da crítica especializada?
HM: Muito legal mesmo, nossa página do Myspace (http://www.myspace.com/removesilence) tem muita gente do Brasil e exterior, nosso clipe está sendo muito votado na página da MTV, e a crítica tem justamente falado o que mais queríamos que é uma banda com um som diferente.




Você acha que o público do Remove Silence é o mesmo daquele do André Matos e Shaman?
HM: Não sei te dizer, porém muitos dos nossos fãs do Andre elogiam o trabalho, mas só saberemos isso com mais um pouco de tempo através dos shows, etc.



Desde a época do Shaman, e mais agora no Andre Matos Solo você tem um peso considerável não só nas composições como também nos shows, sendo algo como um segundo frontman. Como você encara essa responsabilidade crescente?
HM: Para ser sincero nunca pensei nisso, pois meu jeito no palco é bem natural, já que gosto muito de tocar ao vivo, por isso não sinto pressão, além do mais temos um frontman sensacional na nossa frente que deixa todo mundo tranqüilo. Acho que todo mundo na banda tem grande importância, como um time, onde uns às vezes não aparecem tanto, mas são extremamente importantes para o conjunto. Quanto a escrever músicas, temos total liberdade para isso, e acho que eu e o Andre, desde a época do Shaman estamos fazendo bastante coisa juntos e a tendência é cada vez ser mais natural.



Como estão os planos de divulgação, tanto para o Remove Silence quanto para o Henceforth? Já existe uma agenda de shows estipulada?
HM: O Remove Silence começa tocar este mês, o Andre Matos segue com a Tour do Mentalize em Dezembro e o Henceforth deve lançar o CD no início do ano.

Existem planos de licenciar e divulgar esses projetos no exterior?
HM: Sim, com certeza. Como falei o Remove Silence assinou este contrato com a CMC, que é uma empresa alemã que está cuidando de toda esta parte da Europa, USA, Japão, etc. Estamos muito contentes, inclusive estamos sendo sondados para entrar com uma música em uma trilha de filme la de fora que logo mais daremos detalhes.



Deixe um recado para os leitores do blog ARISE!.
HM: Agradeço a todas as pessoas pelo apoio em todos este ano, e agradeço demais o espaço dado para divulgar nosso trabalho. Quem quiser estou no Twitter e meu Noé está como hugomariutti. Grande abraço

********

Hugo Mariutti:

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Henceforth:

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Remove Silence:

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Notícias

Punk and The Living Dead no Inferno Club com as bandas Meinhof, Agrotóxico, Armagedom, Presto? e Hellsakura

A banda inglesa de crust/d-beat Meinhof participará do evento “Punk and The Living Dead”, no Inferno Club, em São Paulo, no dia 05 de dezembro. O show dos ingleses faz parte da “Extreme Punk Terror Tour ‘09”, que passará por outras cidades de São Paulo, além de Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

O evento, organizado pela Cospe Fogo Gravações, começará às 17h e conta ainda com as bandas Agrotóxico, Armagedom, Presto? e Hellsakura, além de discotecagem com o melhor do punk rock, a exibição do documentário “Pelos Escombros” que conta a história da banda Agrotóxico e, os 50 primeiros que entrarem, ganharão um CD lançado pela Cospe Fogo Gravações.

É possível ainda garantir o ingresso com o valor de antecipado, colocando o nome na lista amiga, através do e-mail: cospefogohc@uol.com.br.

Serviço:
Punks And The Living Dead!
"When the rebellion comes from the grave" com as bandas:
Meinhof - Direito da Inglaterra pela primeira vez no Brasil! http://www.myspace.com/dhcmeinhof
Agrotóxico
http://www.myspace.com/agrotoxicohc
Armagedom
http://www.myspace.com/armagedom
Presto?
http://www.myspace.com/paunasualontra
Hellsakura
http://www.myspace.com/hellsakura

Data: 05/12/2009

Horário: 17h

Local: INFERNO CLUB - Rua Augusta, 501 Consolação.

Ingressos: R$ 10,00 (antecipado com nome na lista)*/ R$15 (na porta)
*Para colocar o seu nome na lista escreva para: cospefogohc@uol.com.br, colocando Nome e RG.

Apoio:
Extreme Noise Discos
Loja 255
Portal Revoluta

Realização:
Cospe Fogo Gravações

Flyer: http://www.revolutaproducoes.com.br/cospefogo/PATLD.jpg

Para mais informações sobre a tour, acesse: http://www.cospefogo.com

UNEARTHLY: Mudança de formação e novidades por vir

Conforme notíciado anteriormente, a banda carioca UNEARTHLY anuncia que segue agora como um trio, devido à saída de seu vocalista Eregion, em que, então, os vocais foram asumidos pelo guitarrista D. Arawn, já no posto há algumas semanas.

"No momento foi a melhor decisão a ser tomada, Eregion é um grande cara e sempre se empenhou com os trabalhos do UNEARTHLY, no entanto algumas divergências estavam acontecendo, o que atrapalhava que seguisse conosco. Mas tenho certeza absoluta que nada mudará na trajetória da banda! Estamos ensaiando a todo vapor e continuaremos nossa caminhada", desabafa M.Mictian, baixista e fundador da banda.

Além dessa mudança de formação, logo será anunciado uma parceria para o lançamento mundial de 'Age Of Chaos' por uma multinacional de grande importância no cenário mundial!

Mais informações acessem:
http://www.myspace.com/unearthlycommando

Fonte: METAL MEDIA

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Notícias

MINDFLOW COMEMORA 5 ANOS DE FÃ-CLUBE COM SHOW ESPECIAL

No dia 5 de dezembro (sábado) o MindFlow vai comemorar os 5 anos do fã clube "Let Your MindFlow" com um grande show no Manifesto Bar, reduto dos roqueiros paulistanos. Mantendo a tradição, o grupo fará uma apresentação especial na noite da festa, relembrando antigos sucessos e também apresentando algumas músicas inéditas.

No site oficial do evento show.letyourmindflow.com estão disponíveis produtos para serem retirados no dia do show. É possível também se inscrever em caravanas e participar das promoções, entre elas um “Meet n’ Greet” com o MindFlow 1h antes do evento e um CD Gratuito com as 3 músicas do novo álbum “ MindFlow 365” mais uma faixa bônus exclusiva.

Neste ano a festa tem como convidada uma banda composta por membros do “MindFlow Street Team”, Fireworks, além de 2 bandas que serão escolhidas através da votação do público. O “MindFlow Street Team” é um grupo de fãs especiais que ajudam o MindFlow com ações de divulgação.

O MindFlow postou um vídeo especial para os fãs no You Tube, falando sobre o evento. Link http://www.youtube.com/watch?v=lax2VYKaezY

Serviço:
Data: 05/12/2009 (sáb)
Horário: 22:00 hrs
Local: Manifesto Rock Bar
Endereço: Rua Iguatemi,36 - Itaim Bibi
Fone para informações: (11) 3168-9595
Valor do Ingresso: R$ 20,00
Informações, promoções e ingressos antecipados: http://show.letyourmindflow.com

A banda inglesa Meinhof desembacará no Brasil em dezembro para série de shows

A banda inglesa de crust/d-beat Meinhof chega à terra brasilis no início de dezembro para fazer uma série de shows nas principais capitais brasileiras.

Com uma postura engajada dentro do cenário independente, a banda se considera não-profissional, apóia o faça-você-mesmo - a famosa máxima do underground – e não apóia a concorrência entre bandas. Para os integrantes da Meinhof, a cena punk iguala todas as bandas.

Em suas letras protestam contra o racismo, o fascismo, o nacionalismo, a brutalidade policial, a exploração, preconceito, abuso sexual, guerras e conflitos. E acreditam que o punk é o escudo deles contra a mentira e a hipocrisia, além de significar amizade, lealdade e honestidade.

Com todo esse engajamento dá pra se imaginar como serão as apresentações. A “Extreme Punk Terror Tour ‘09”, organizada pela Cospe Gravações e com apoio da Extreme Noise Discos, loja 255 e Portal Revoluta, passará por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Confira as datas e locais dos shows e programe-se:

05/12 (sábado/tarde) @ Santo André / SP
05/12 (sábado/noite) @ Inferno Club / SP
06/12 (domingo) @ Rio de Janeiro / RJ
10/12 (quinta) @ TBA / SP
11/12 (sexta) @ Osasco / SP
12/12 (sábado) @ Indaiatuba / SP
13/12 (domingo) @ Ourinhos / SP
18/12 (Sexta) @ Combate Hardcore / SP
19/12 (Sábado) @ Belo Horizonte / BH

Para mais informações sobre a tour, acesse: http://www.cospefogo.com

Para ouvir a banda, acesse: http://www.myspace.com/dhcmeinhof

Para entrevistas e matérias, entre em contato com: assessoria@revolutaproducoes.com.br

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Notícias

Bandas comentam cancelamento de festival em Bragança Paulista

As bandas Shadowside, Torture Squad e Madgator, vem por meio deste comunicado, lamentar o cancelamento do festival Brazilian Heavy Rock Music III, que seria realizado no último dia 31 de outubro, em Bragança Paulista (SP). O principal motivo foi que o contratante Jean Carlo Aparecido Cunha Lima Oliveira não cumpriu com as obrigações pactuadas com as empresas de som, iluminação e inclusive com os grupos headliners.

Se houvesse alguma possibilidade, as bandas estavam dispostas a tocar mesmo assim, em respeito ao grande número de pessoas que ficaram do lado de fora do Carpathia Club. No entanto, não havia estrutura (som e luz) para a concretização do evento.

Concluindo, lamentamos o inconveniente e agradecemos imensamente a compreensão do público, que ficou revoltado pelo transtorno.

Alertamos às pessoas que adquiriram os ingressos entrar em contato pelo e-mail psicodelicrocker@yahoo.com.br ou pelo telefone (11) 9341-9320 e solicitar o ressarcimento imediato do valor pago.

Participariam do festival as bandas Shadowside, Torture Squad, Madgator, Breakdown, Remorse, Uktenna, Deathslave, Darksmile, Cruscifire, Atacke Nuclear e Leptospirose.

“Nada cai do céu para nós”, diz vocalista da Shadowside

Após a mais longa turnê da Shadowside pelos EUA, a vocalista Dani Nolden recebeu a equipe do site Rockonnection, em Santos, para uma longa e esclarecedora entrevista. Durante o encontro com o repórter Luciano Piantonni, a cantora revelou que apesar de muitas conquistas, nem tudo vem muito fácil para o grupo como muitas pessoas pensam. Porém, ela diz estar disposta a enfrentar todos os obstáculos para atingir o máximo possível em sua carreira.

“O céu é o limite (risos)! Até onde for possível, nós não impomos limites, nem objetivos certos. O máximo que der para chegar será o nosso limite. As pessoas pensam que as coisas caem do céu para a banda, que nós não nos esforçamos para chegar onde estamos hoje e não é bem assim; se for fácil, não é Shadowside. A gravação do Dare to Dream envolveu a morte da mãe do produtor. Durante as gravações dos vocais do Theatre Of Shadows, a nossa gravadora faliu, eles colocaram algumas bandas do cast em estúdio ao mesmo tempo e acabaram falindo e eles não finalizaram nenhum dos materiais. Fora os problemas de formação... Sempre acontece alguma coisa... Mas é aí que sentamos, conversamos e seguimos em frente. Já estivemos perto de terminar várias vezes. As pessoas pensam que nós somos uma banda montada na grana, quando na verdade muitas coisas rolaram, porque nós despertamos a amizade e o interesse dos outros”, disse a frontwoman.

Confira mais detalhes desta entrevista, que aborda a produção e o sucesso de vendas do álbum Dare to Dream, o assedio dos fãs, o cancelamento do show de abertura para o Iron Maiden em São Paulo, as turnês internacionais e muito mais em http://www.rockonnection.com/?link=nws&cod=230

UNLIVER: nome do novo álbum já divulgado

A banda UNLIVER anuncia o nome do próximo álbum, sucessor de “Unexpected Sonic Violence… Proud To Be Unconventional”, sucesso de críticas na mídia especializada. O álbum será intitulado “and all we need is just a miracle”, e será gravado no Na Cara Studio em Niterói e produzido por Cacá Vieira, ambos utilizados também no primeiro álbum.

O material terá sua gravação iniciada em janeiro de 2010, ainda sem previsão de lançameto.

Interessados em conhecer a banda podem acessar o Myspace Oficial, onde é possível ouvir algumas músicas do “Unexpected Sonic Violence… Proud To Be Unconventional”, que foi lançado independente e teve sua distribuição feita pela Free Mind Records.

Mais informações:
http://www.myspace.com/unliver
http://www.metalmedia.com.br

AVOID THE PAIN: nova música no Myspace

A banda AVOID THE PAIN liberou mais uma música do novo álbum, ainda não lançado, em seu Myspace Oficial.

A música, "Awesome World", fará parte do álbum "Death Bullets Dead End", ainda sem previsão de lançamento e sucessor do EP “...About Blades And Graves”.

“Death Bullets Dead End” foi gravado no WZ Estúdio (Eminence), e foi produzido por Alan Wallace (Eminence). A banda já liberou também o single "Corrupted Mind", do mesmo álbum, e o EP “...About Blades And Graves”.

Para baixar todo o material da banda dsponível e conhecer a nova música, acesse: http://www.myspace.com/avoidthepain

Mais informações:
http://www.metalmedia.com.br/avoidthepain

RAVENLAND como headliner no Litoral Rock Loud neste domingo

A banda RAVENLAND estará fazendo um show de lançamento do seu novo CD no grande festival Litoral Rock Loud que acontece neste próximo domingo (08/11/09).

O festival é beneficente e será realizado em praça pública em frente a praia de Caraguatatuba-SP com apoio da Prefeitura da cidade e reunirá grandes bandas do cenário underground nacional como SANTAREM, SAGITTA, FORKA e muitas outras, tendo como headliner a banda RAVENLAND tocando o disco novo na integra, prometem um grande show para os fãs que os esperam neste festival.

A RAVENLAND tem divulgado seu novo CD “...and a crow brings me back” que teve Ricardo Confessori (ANGRA/SHAMAN) como baterista e como participação especial o guitarrista norueguês Tommy Lindal (ex-THEATRE OF TRAGEDY). O disco foi masterizado na Alemanha pelo Waldermar Sorychta (MOONSPELL, LACUNA COIL, SENTENCED...) e trás além das 14 músicas, um bônus track mais uma área multimídia com o vídeo-clipe “End of Light” que está na programação da MTV brasileira, além de 278 fotos do making of do vídeo-clipe registradas pelo fotografo da cena metal Ricardo Zupa.

http://www.freemindrecords.com.br
http://www.ravenland.net
http://www.myspace.com/ravenland
http://www.youtube.com/ravenlandchannel
http://www.twitter.com/ravenlandband

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CD Review: Muse - The Resistance

Por Álvaro Figueiró



Para tentar definir o estilo do novo álbum do Muse, The Resistance, eu deveria empregar oitava rima, mas não com a mão de Camões e sim com a do Padre Macedo: há um misto de grandiosidade e pretensão, cujo resultado, porém, é bem palatável. Que a banda, cedo ou tarde, fosse fazer um álbum como esse, com uma gorda seção sinfônica, não era nenhuma novidade para quem tivesse algum contato com Absolution e Black Holes and Revelations. O problema é que, em meio à trabalheira que é harmonizar uma orquestra, esqueceram da emotividade que deveria estar nas notas dos violinos, violas, violoncelos.

Ao arsenal de misturança que o trio já manejava com destreza – eletrônico, progressivo, citações de compositores eruditos, metal –, ousaram acrescentar o fanquemélodi: Undisclosed Desires poderia facilmente haver sido composta e interpretada por ninguém menos do que Latino ou Stevie B, embora nambos os casos estaríamos diante de suas respectivas magnae opera. I Belong to You corporifica o espírito de pastiche ao sanduichar uma ária do velho Saint-Saëns (com sotaque de francês aprendido pelo Instituto Universal), coadjuvada na saída pelo mais bizarro solo de clarineta baixo desde... desde que o instrumento foi inventado. Uprising retira boa parte de sua energia da nostalgia do ouvinte, já que o rife eletrônico que abre a peça só pode remeter-nos aos perrengues de infância diante dum Phantom System municiado com Castlevania; Resistance, cheia de sintetizadores fantasmagóricos e mudanças brutais de dinâmica, toca quando nos aproximamos do chefão final... Já que estamos gastando nas comparações, que dizer daquela canção, se é que merece o nome, que resume a megalomania do álbum? A primeira parte de Exogenesis lembra alquando trilha sonora de filme, sem dúvida concernente a abduções e mancomunações entre governos e multinacionais, John Williams no power chord; a segunda trilha a vereda que o Muse sempre seguiu quando há pianos e cordas em redor, ou seja, virtuosismos e falsetes desesperados de Bellamy; a terceira involui um piano belamente meditativo para uma balada banal em que o patos se quer espremer dos violinos e da sustentação de agudos nos vocais – cascatas de vocais. Guding Light achei michuba, mas me cheira a essas que se tornam queridinhas do público. United States of Eurasia sumaria os efeitos de seja lá qual droga que aditivou a banda (a julgar pela capa toda cheguei, presumo LSD): começa Coldplay, metamorfoseia-se do nada em Queen, mantém um momento John Zorn (Khebar) ou tema d’O Clone e finda longamente com Chopin, o Chopin das caixinhas-de-música querendo soar desenho da Disney, arrematado pelo ruído dum avião (garanto que semelhante descrição é fidedigna e que a fiz sóbrio!).

No mundo tatibitate do roque, no fastio de compassos quartenários e letras de amor, a iniciativa do Muse é louvável: tentou-se fugir à pasmaceira, mas há ainda algo de sol-e-dó, verso e refrão, com o grande inconveniente que essas estruturas soem desconhecer: as canções não parecem grudar, com poucas exceções carecem daquele poder de fixação característico da música profunda – não a meramente alta. Nesse sentido, a faixa mais bem lograda é mesmo a que roubaram do Latino, a mais simples de todas, pois os pizzicati formam a matéria-prima do chiclete melódico. Quem não gosta de Muse continuará sem gostar tampouco os fãs encontrarão motivos para desilusão e ir curiosear substâncias daninhas (p. ex., sucessos da cúmbia como Alma Bella, que acabei de descobrir em Lima).

Aonde The Resistance poderá levar? A uma futura obra-prima ou à carreira solo de Bellamy...