sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A antropofagia heavy metal: a resistência brasileira ao discurso colonial na literatura e na música pesada

Por Flaveus Van Neutralis

A dominação político-cultura: os anos de colonialismo e de imperialismo

Não se pode pensar o presente sem deixar de se pensar no passado. Digo isso pois, mesmo no século XXI ainda pode-se facilmente encontrar ecos do período colonial em nossa cultura. “Em nossos dias, não existe praticamente nenhum norte-americano, africano, europeu, latino-americano, indiano, caribenho ou australiano-a a lista é bem grande- que não tenha sido afetado pelos impérios do passado”.[1] Para começar basta refletirmos a respeito de como o europeu ao pisar nas novas terras não apenas aniquilou populações indígenas fisicamente, mas também culturalmente. Tais culturas tiveram seu quase completo apagamento bastante facilitado pelo fato de serem pouco registradas. Esse caráter de quase total agrafia propiciou ao dominador branco europeu uma forma mais simples de doutrinar os povos com seus preceitos religiosos, literários e culturais. No caso de nosso país, para entendermos bem a extensão de tal processo, basta tentarmos delimitar o que sobrou para nós nos dias de hoje da cultura e história indígena. Evidentemente que o pouco que nos resta no presente é um pouco que foi escrito sob a ótica do dominador, o que propicia um tipo de discurso altamente limítrofe. E seria ingênuo afirmar que a Literatura, a Música e a Cultura como um todo não refletiram e não refletem de alguma maneira tais idéias. Os escritores e artistas da Europa como um todo jamais estiveram alheios ao processo de colonialismo e de imperialismo. Essas questões coloniais manifestaram-se em suas realizações artísticas, assumida ou veladamente, e conforme exemplificarei ao longo do texto, ainda se manifestam.

Ainda sob a visão do europeu sobre os “nativos” dominados, acredito que não seja revelador afirmar que o branco, nos primeiros tempos de colonização, moldou no índio uma visão sobre ele mesmo que pudesse acima de tudo viabilizar e justificar o processo de dominação. E tal visão, incrivelmente observando, fora o fato de ter sido absorvida pelo nativo (em muitos casos com resistência e derramamento de sangue, mas no final das contas, absorvida), ainda ecoou pelos séculos seguintes. Faço questão de citar aqui uma passagem no mínimo escabrosa de Jules Harmand, proferida em 1910, acerca do colonialismo britânico:

É necessário, pois, afirmar como princípio e ponto de partida o fato de que existe uma hierarquia de raças e civilizações, e que nós pertencemos à raça e civilização superior, reconhecendo ainda que a superioridade confere direitos, mas, em contrapartida, impõe obrigações estritas. A legitimação básica da conquista de povos nativos é a convicção de nossa superioridade, não simplesmente nossa superioridade mecânica, mas nossa superioridade moral. Nossa dignidade se baseia nessa qualidade, e ela funda nosso direito de dirigir o resto da humanidade. O poder material é apenas um meio para esse fim.[2]

Falando em termos simples, o europeu como um todo, no decorrer do período colonial e mais tarde do período imperialista, convenientemente necessitava desse tipo de discurso e necessitava que o dominado, o elemento da suposta “raça inferior”, também assimilasse tal discurso. E da mesma forma que muitos europeus hoje sentem um certo remorso de suas experiências imperiais do passado, muitos certamente ainda se orgulham e gostariam que os “velhos tempos” ainda fossem vigentes. E é digno de nota que ainda que hoje em dia tenhamos acesso a uma série de profundos e detalhados estudos pós-coloniais ainda possamos encontrar diversos grupos que, assumidamente ou inconscientemente, assimilam a postura de colonizado e de alguma forma afirmam que a experiência de dominação colonial e imperial trouxe muito mais benefícios do que malefícios. Para falar um pouco mais sobre como esses valores de dominação se fazem vigentes ainda hoje, recorro a algumas definições e reflexões acerca do conceito de cultura(s).

Culturas entrelaçadas

Ninguém que se proponha a desenvolver um estudo sobre a cultura brasileira deve deixar de encará-la sob uma perspectiva plural. Falar de uma cultura brasileira parece-me por demais estreito, ainda mais levando-se em consideração que nós, enquanto colonizados, recebemos uma forte influência cultural de nações da Europa (conforme já falei anteriormente)além do já famigerado processo de miscigenação racial. Falar de uma suposta unidade da cultura brasileira é ignorar toda a diversidade de raças (sem a intenção de denegrir grupo algum) e, principalmente, de classes sociais.Para aprofundar mais meu ponto faço menção ao pertinente estudo feito por Alfredo Bosi em seu Dialética da Colonização. Se entendemos o termo cultura como uma herança de valores e objetos compartilhada por um grupo humano relativamente coeso, podemos estabelecer no cenário brasileiro o binômio cultura universitária e cultura popular.

Pode-se enxergar a cultura universitária como uma forma de investimento a ser feita por grupos restritos, um objetivo a ser alcançado e propagado por representantes das classes média e alta. Uma entidade de saber feita por essas classes para essas classes, em sua grande maioria. Se entendemos a cultura universitária como a cultura predominantemente composta por membros das classes média e alta, podemos, antagonicamente, ver a cultura popular como composta por grupos das classes menos abastadas. Denominando este argumento de culturas muito apropriadamente como “culturas que se produziram sempre sob o ferrete da dominação”(p.323), Alfredo Bosi classifica como “populares” essas manifestações encontradas fora do eixo escolar/universitário, pequenas instituições que existem em alteridade em relação às grandes instituições culturais socialmente prestigiadas. São exemplos desta cultura popular as religiões afro-brasileiras, as festas regionais, o rituais indígenas, abrangendo até mesmo grupos evangélicos e católicos. A cultura popular acima de tudo é um modo de viver do homem.

É nesse momento que se insere uma outra importante noção de cultura, paralela às duas apresentadas. Atualmente não se pode ignorar a existência da cultura de massas, a cultura enquanto um bem de consumo. Destaco aqui as palavras de Alfredo Bosi[3] :

O homem da rua liga o seu rádio de pilha e ouve a música popular brasileira ou, mais freqüentemente, música popular (ou de massa) norte-americana. A empregada doméstica liga o seu radinho e ouve a radionovela ou o programa policial ou o programa feminino. A dona de casa liga a televisão e assiste às novelas do horário nobre. O dono da casa liga a televisão e assiste com os filhos ao jogo de futebol. As crianças ligam a televisão e assistem aos filmes de bangue-bangue. Quase todos ouvem o repórter da noite. A música e a imagem vêm de fora e são consumidas maciçamente. Em escala menor, o jornal, ou a revista, dá a notícia do crime, ou comenta as manobras da sucessão ou os horrores da seca ou a geada do Paraná. Em escala menor ainda, o casal vai ao cinema: assiste ao policial, à ficção científica, à comédia ligeira, à chanchada. Os adolescentes lêem histórias em quadrinhos. As adolescentes lêem as fotonovelas. Tudo isto é fabricado em série e montado na base de algumas receitas de êxito rápido. Há revistinhas femininas populares e de classe média que atingem a tiragem de 500 mil exemplares semanais, com mais de um milhão de leitoras virtuais. Isso é cultura de massa, ou, mais exatamente, cultura para as massas. (P.320-321)

Não é exagero afirmar que a partir de um determinado ponto do século XX ninguém poderia considerar-se excluído ou alheio a esse “universo cultural administrado”. Até mesmo o universitário, mesmo tendo uma consciência crítica dessa esfera cultural, hoje em dia é afetado por ela, tem seu imaginário e sua visão de mundo construída em algum grau pela dita cultura de massas. No âmbito da dominação cultural não precisamos nos alongar muito para perceber como esses mecanismos de cultura de massas auxiliam, em terras do dito “Terceiro Mundo”, a propagar um discurso de imperialismo cultural. Basta observarmos a enxurrada de filmes e seriados norte-americanos que recebemos hoje em dia ou a lista de livros mais vendidos em livrarias, os em geral, não-brasileiros. Não quero de forma alguma assumir nenhuma postura de nacionalismo extremo ou chauvinista (posturas essas que criticarei ainda no presente texto). Apenas quero ressaltar como os mecanismos dessa cultura comercializada exercem um papel importantíssimo no processo destacado. Para direcionar a discussão para o ponto que quero alcançar faço menção ao célebre ensaio de Theodor Adorno intitulado “Sobre música popular”, o qual, conforme já preconiza em seu título, estabelece uma distinção entre o que o autor define como música “popular” e música “séria”. A despeito da visão um tanto quanto depreciativa dessa contraposição de música “séria” versus “não-séria”, o autor calca sua discussão sobre a música popular no conceito da estandartização, que, a grosso modo, pode ser encarado como o conjunto de padrões que transformam uma canção em um hit comercial. Uma espécie de molde, de pré-condicionamento, de fórmula para um sucesso comercial rápido. A canção popular não se calca, segundo o pensamento adorniano, numa noção de totalidade, mas de parcialidade. Um hit estaria condicionado a fatores previamente estabelecidos e o ouvinte, também inserido nesse conceito de estandartização, estaria também pré-condicionado a aceitar os elementos que atuam na composição dessa canção de sucesso (as melodias de fácil assimilação, as estruturas anteriormente moldadas de estrofe-ponte-refrão, etc.), enquanto a dita música séria estaria inserida numa concepção musical mais completa, como parte indissociável de uma grande obra, de um todo. Como exemplifica o próprio autor “na introdução do primeiro movimento da Sétima Sinfonia de Beethoven, o segundo tema (em dó maior) só alcança o seu verdadeiro significado a partir do contexto. Somente através do todo é que ele adquire a sua peculiar qualidade lírica e expressiva (…)”(P.117). Nada equivalente poderia ocorrer com a música popular, segundo Adorno. Retomemos de maneira bem reducionista a história do desenvolvimento da música popular. A Indústria Musical efetivamente desabrochou na década de 1930.Músicos de talento, de diversos estilos e tendências diferentes, precisavam ser remunerados para continuarem produzindo boas canções. Surgiu então uma oportunidade inovadora para a época: a de que as pessoas pudessem comprar música, e não apenas escutá-la pelo rádio ou em apresentações ao vivo. Obviamente, para que as pessoas comprassem música fazia-se necessária uma mídia, uma forma de se compartimentalizar a música para que o cliente pudesse levá-la para sua casa. Assim nasceu o long-play, o vinil. Mas, ainda que diversas bandas nos anos seguintes lançassem discos com uma ou duas canções apenas (os ditos singles), a Indústria Musical logo se deu conta da inviabilidade econômica de se produzir essa mídia para comportar tão pouco material, quantitativamente falando. Foi daí que surgiu na música popular o conceito de álbum, o qual já começa ser tido como padrão já nos primeiros idos da década de 1960. Theodor Adorno evidentemente viveu para ver a ascensão do conceito de álbum na música popular, entretanto, num primeiro momento, um álbum era um apanhado de hits, ou seja, não constituíam um todo, mas um agrupamento de várias partes que poderiam ser independentes. Não faria diferença alguma pegar, por exemplo, um dos primeiros discos dos Beatles (como o disco Please, Please me, de 1963) e lançá-lo como uma série de singles, já que as músicas não obrigatoriamente compunham um todo, estética e liricamente falando. Mas tais conceitos começaram a mudar ao término da década de 1960, curiosamente bem perto do ano de falecimento de Adorno. Já que citei um exemplo dos “quatro rapazes de Liverpool”, tomo a liberdade de mencionar outro deles. Em 1967 os Beatles lançaram Sgt.Peppers Lonely Hearts Club, que marcaria um redirecionamento na proposta da banda. As melodias simples, inseridas na já mencionada estandartização adorniana, ou, simplificando muito, o pré-fabricado esquema “introdução-verso-verso-refrão-verso-refrão-solo de guitarra-refrão-fim da canção”, seria completamente subvertido em canções extensas, repletas por experimentalismos diversos, letras de conteúdo bem mais ambíguo e até etéreo (um reflexo da psicodelia de então) e, acima de tudo, composições que estariam conectadas umas às outras, seja por sua abordagem lírica e musical ou pelas faixas dos álbuns se entrelaçarem (o término da canção primeira ser imediatamente o início da segunda, sem pausa entre as faixas). Tal concepção de álbum mais tarde desenvolveu-se e gerou duas distinções: os álbuns conceituais e os temáticos. Um bom exemplo daquele é o disco Thick as a Brick, da banda de rock progressivo Jethro Tull, que é composto de uma única canção de exatos 43:50. Entende-se álbum conceitual como um disco em que não apenas a idéia mas também as canções se entrelaçam entre si, como se o disco todo fosse uma única canção de imensa duração. E no que concerne o álbum temático, podemos ter canções isoladas do ponto de vista da composição, ou seja, faixas que podem até vir a ser tocadas isoladamente. Entretanto, seu processo de composição, arranjamento e de abordagem lírica é extremante intrincado, coeso, construído em cima de uma mesma idéia, de forma que mesmo que uma canção toque nas rádios como um hit, ela sempre remeterá a seu álbum original. Ou seja, as discussões que Theodor Adorno levanta em seu texto “Sobre música popular” a respeito da música popular enquanto parte em contraposição à música “séria” enquanto todo são bastante válidas em sua época, mas podem ser questionadas no que diz respeito a um determinado grupo de representantes da música popular.

Sepultura: os Canibais do Heavy Metal[4].

É evidente que não foi despropositalmente que discorri tanto a respeito de noções como a de Indústria Cultural, Cultura de Massas e a oposição música popular versus música séria. Iniciei esse texto descrevendo o processo de dominação cultural em contextos pós-colonias e imperialistas e, em seguida, ao descrever segmentos de cultura, apontei a esfera da cultura de massas como grande propagadora desses discursos de sobreposição cultural. O que esbocei no parágrafo anterior e que irei expor agora é como certos elementos dessa Indústria Cultural conseguiram, de alguma forma, repensar questões que pairam sobre eles mesmos, e desenvolver suas concepções através de tais questionamentos, sempre com um foco na Música e na Literatura. Começo meu diálogo com um dos maiores fenômenos da música pesada brasileira dos últimos vinte anos, a banda Sepultura.

A história da banda tem início em 1983, quando os irmãos Cavalera, Max (vocalista e guitarrista) e Igor (baterista) juntam-se a dois amigos, Jairo (guitarrista) e Paulo Jr.(baixista) e formam a banda. O Sepultura, já com esse nome desde seus primórdios, era uma banda brasileira, sim, mas que tinha como influências bandas não-brasileiras (em sua maioria, européias). Tal influência fazia-se perceptível na maneira que as canções eram compostas, no fato da banda não cantar em sua língua-mãe, o Português, e também em temas abordados em suas letras, bastante inspirados nas mesmas temáticas das bandas de seus ídolos.Mas a partir de um determinado ponto da década de 1990 a banda redefiniu sua identidade musical de forma ousada para a época. Foi com o lançamento do disco “Chaos A.D.” que o Sepultura começou a mostrar ao mundo um heavy metal notoriamente brasileiro. Tal “brasilidade” se fez mais presente em letras voltadas diretamente para o Brasil, tais como a poluição extrema na cidade de Cubatão, o massacre no presídio paulista Carandiru e a violência urbana, além de ritmos tribais em uma faixa instrumental e experimental denominada “Kaiowas”. Tais experimentalismos musicais serviram de preparação para um disco que foi um divisor de águas na carreira da banda, lançado em 1996: “Roots”. O título do referido álbum já se faz bastante sugestivo: “raízes” em inglês. E bastante interessante era também a capa do disco, que apresenta a figura de um indígena, imagem recorrente ao longo de toda a concepção gráfica do trabalho. A banda chegou a passar uma temporada com os índios da tribo Xavantes, no Mato Grosso do Sul. Os experimentalismos musicais entre o heavy metal e os sons indígenas (visto pelo olhar de fora como “tipicamente brasileiros”) ocorrem ao longo do álbum como um todo, este repleto de tambores, batuques, sons de berimbaus e até mesmo o áudio de um ritual indígena gravado na íntegra, na faixa “Itsari” (Que significa “raízes” na linguagem dos índios Xavantes). E como se já não bastasse uma musicalidade repleta de elementos brasileiros mesclados com europeus, boa parte das letras do álbum refletem também essa mesclagem. Há o emprego de temas voltados para o cenário brasileiro como o perigo da extinção da Amazônia, a ditadura de 1964, o conceito de “tribo” indígena empregado em comparação com o de identidade nacional-ideológica de um povo como um todo.Cabe aqui a transcrição da letra “Roots, bloody roots”, acompanhada de uma tradução livre:

Roots, Bloody Roots (4x) / Raízes, sangrentas raízes (4 x)

I / Eu
Believe in our fate / Acredito em nosso destino
We don't need to fake / Nós não precisamos fingir
It's all we wanna be / É tudo que precisamos ser
Watch me freak! / Me observe surtar!
I say / Eu digo
We're growing every day / Estamos crescendo a cada dia
Getting stronger in every way / Nos fortalecendo de todas as formas
I'll take you to a place / Te levarei a um lugar
Where we shall find our / Onde encontraremos nossas
Roots Bloody Roots (4 x) / Raízes, sangrentas raízes (4 x)
Rain / Chuva
Bring me the strength / Me traga a força
Is breeding me this way / Me cultiva dessa forma
To get to another day / Para chegar a um outro dia
and all I want to see / E tudo que quero ver
Set us free! / Nos liberte!
Why / Por que
Can't you see? / Você não vê?
Can't you feel? / Você não sente?
This is real - Ahh! / Isso é real- Ahhh!


I pray / Eu oro
We don't need to change / Para não termos que mudar
Our ways to be saved / Nossos caminhos para ser salvos
That all we wanna be / Tudo que queremos ser
Watch us freak / Nos observe surtar


Mais do que tudo isso exemplificado, “Roots” carrega ao longo de suas letras uma forte mensagem de busca pela própria identidade e de luta contra a opressão, o que pode ser facilmente aplicável ao contexto aqui debatido especialmente considerando a já aqui comentada musicalidade mesclada da banda nesse disco. No caso específico da letra destacada acima, não há como não destacar passagens como “I pray/we don´t need to change/our ways to be saved” ou “I´ll take you to a place/where we shall find our roots, bloody roots”. “Roots, bloody roots” é a canção que abre o disco e possui uma letra que serve como carro-chefe de todo um discurso pró-valorazão de raízes da cultura brasileira (no caso do disco, o indígena, as “raízes” da nação brasileira) em uma relação de alteridade com outras culturas. A questão da língua também não pode ser ignorada, tendo em vista que, ao contrário de uma série de bandas brasileiras que cantam exclusivamente em língua inglesa por uma série de motivos, o Sepultura aqui se permitiu a composição de letras que misturassem os idiomas, vide o exemplo de uma outra canção do mesmo disco, a experimental “Ratamahatta”, que possui uma letra que, numa primeira e rasteira análise poderia ser classificada como de uma simplicidade quase beirando a pobreza, em verdade mostra-se de uma profundidade bem maior levando-se em conta o contexto aqui levantado. Temos, novamente, uma música extremamente pesada (as já mencionadas guitarras do heavy metal europeu) mescladas com uma quantidade enorme de batuques e um certo clima de misticismo, aliado a uma letra bem curta que possui algumas poucas partes em inglês a uma maior parte composta por palavras em língua portuguesa (“fubanga”, que é uma gíria que descreve uma pessoa feia e “bocada”, outra gíria delimitadora de alguma grande sorte) e termos indígenas (“maloca”, uma habitação indígena), além da citação de três personagens da cultura e da história nacional: Zé do Caixão, renomado cineasta brasileiro de filmes de terror que, assim como o Sepultura, foi altamente aclamado fora de sua terra natal; Zumbi dos Palmares, grande nome representativo da revolução dos escravos africanos contra os portugueses e Lampião, o lendário cangaceiro que aterrorizou o Sertão nordestino no começo do século XX. Nenhum elemento presente em “Ratamahata” é empregado em vão. Uma canção que, por sua letra e sua música, inicialmente poderia ser classificada como “boba”, “meramente experimental” ou até “doida”, definições estas que já escutei com bastante freqüência, em verdade mostra-se como uma “releitura heavy metal” da cultura brasileira: um apanhado de diversas culturas mescladas. Analisando o disco “Roots” sob um viés comparativo, vê-se que o mesmo pode ser encarado como uma “versão musical” do já célebre “Manifesto Antropofágico” de Oswald de Andrade, no qual temos a idéia do canibalismo como forma de obter a força do inimigo caiu como uma luva para a emblemática primeira fase do Modernismo brasileiro, da qual Oswald de Andrade foi um grande militante. O artista dos trópicos deveria “devorar” as características de seu opositor (no caso, o artista do “primeiro mundo”, da Europa) e transformá-las. Uma maneira bem interessante de se ver o processo de formação da Literatura Brasileira, tendo em vista que nenhum movimento ou escola literária que vingou nas terras tupiniquins teve sua origem aqui, mas sim nos círculos literários do Velho Mundo. O “Manisfesto Antropofágico” clamou por uma revaloração de valores indígenas com o intuito de se elaborar uma idéia de identidade nacional, esta assumidamente influenciada por questões estético-literárias européias mais não dominadas por elas. Da mesma forma foi o processo de composição de “Roots”, com seus tribalismos presentes e ritmos brasileiros tocados com guitarras pesadíssimas. Uma reação contra a música européia, uma “Revolução Caraíba Heavy Metal”. E é impossível não lembrarmos aqui da figura shakespereana de Calibã, da comédia “A Tempestade”. Falando em termos bem simples, temos nesta peça uma formidável metaforização do contato entre o colonizador e colonizado, o “outro” que chega até terras longínquas e tem um choque com o nativo, representado na figura do selvagem Calibã. É clássica a passagem em que o aborígine afirma que “é preciso aprender a xingar na língua do mestre”, ou seja, trazendo para a nossa reflexão, deve-se internalizar a cultura do europeu apenas para voltar-se contra a mesma. São inúmeras as retomadas de “A Tempestade” dentro dessa “temática da resistência”, tendo inclusive a referida peça sido reescrita em uma série de versões latino-americanas e caribenhas. Calibã é representado como o maior símbolo do hibridismo de culturas, como o “habitante original” da terra que foi conquistada e devastada pelo colonizador opressor, sendo, dessa forma, empregado como representante de uma idéia de “identidade nacional”. É importante frisar que a temática sobre o “selvagam”, o “nativo”, o “elemento primeiro destas terras” é recorrente em diversos outros discursos literários ou não, tais como “Iracema”, “Robinson Crusoe”, “Pocahontas”, dentre outros. É importante frisar que esses discursos, mais do que meramente evocar a figura do indígena como um representante de um suposto “verdadeiro eu nacional” pré-colonização, tais discursos focam a mistura cultural ocorrida no processo de dominação do dito Novo Mundo (hoje, “Terceiro Mundo”, “Mundo Subdesenvolvido”, e outros termos que não foram cunhados por nós…). Todos os elementos aqui comentados do disco “Roots” se relacionam com essa idéia de resistência cultural. Encaro esse disco como um álbum que é parte da já mencionada cultura de massas, logicamente, mas que, ao contrário do que foi dito por Theodor Adorno, não trabalha em prol de um “imbecilização”. É a cultura de massas repensando a si mesma e refletindo sobre uma série de outras questões e não apenas repetindo mimeticamente o discurso da cultura do colonizador. Trago à tona uma outra obra surgida também na segunda metade da década de 1990 que, também empregando a figura do índio, dialoga com a mesmas questões do referido disco do Sepultura. Trata-se da obra “Meu Querido Canibal”, do escritor contemporâneo Antônio Torres.

Cunhambebe, nosso querido canibal!

A obra “Meu Querido Canibal” merece ser levada em alta consideração dentro da dialética estabelecida nesse ensaio. A obra foi escrita em cima de uma extensa pesquisa sobre o início da história brasileira como a conhecemos, a partir da chegada do europeu nessas terras. O foco-mor paira sobre um personagem histórico, o índio Cunhambebe, um dos maiores líderes indígenas opositores à dominação portuguesa. A obra conta em detalhes a história dos primeiros contatos dos navegadores europeus com os índios e como esse contato entre as culturas foi marcado por opressão e resistência.

A narrativa de Antônio Torres passa por uma série de episódios históricos conhecidos, tais como a Confederação dos Tamoios, a organização social das tribos indígenas, o estilo de vida dos aborígines em assumida e enfatizada alteridade em relação ao dos europeus, o abismo que separa os dois povos em termos de crenças religiosas, a intervenção dos padres Jesuítas nas difíceis relações entre os europeus e os índios, a generalizada falta de caráter e ganância dos conquistadores portugueses e a fundação da cidade do Rio de Janeiro. Cunhambebe, líder da tribo dos tupinambás, é descrito como um índio forte, valente, grande estrategista militar e, como nos diz o próprio título da obra, canibal (“Este inacreditável gigante nutria-se de carne humana não apenas no sentido bíblico: orgulhava-se de possuir nas veias o sangue de cinco mil inimigos”). Tal antropofagia, obviamente, é bastante importante e não foi em vão que o autor escolheu a figura de um índio real para escrever uma obra que trata sobre choques culturais e a formação da atual noção de identidade nacional. É através da antropofagia que as culturas se conectam e se transformam em um processo de troca mútua e altamente metaforizada nesse contexto artístico literário. É o já mencionado ato de se “ingerir” outra cultura nos proclamado por Oswald de Andrade em seus Manifestos. A antropofagia, logo, representa a história da construção cultural e literária do país através da transculturação, do hibridismo de culturas, mesmo qualquer um tendo a plena noção de que tais transformações culturais não se deram de forma alguma sem derramamento de sangue ou tentativas de obliteração da cultura do dominado. Aliás, em sua precisa pesquisa histórica o autor nos deixa bem claro o quando o europeu tentou não apenas apagar mas reescrever a história dos índios e também dar a eles uma nova forma de ver a si mesmos, tal como mencionei no início do presente texto.

Diversas nações que um dia foram colônias européias, encontraram na figura do índio a melhor forma de se representar um verdadeiro ideal de nacional.E não foi diferente o caso brasileiro. No período romântico brasileiro tivemos em José de Alencar o maior exemplo de emprego da figura do índio com propósitos nacionalistas. Ainda que não se possa de forma alguma tirar o devido valor desta primeira grande tentativa em nossas letras de se representar o nacional, não se pode deixar de atentar para o fato que o retrato do índio presente em uma obra como “O Guarani” em muito difere da concepção original dos indígenas brasileiros, e muito mais se assemelha com a concepção do cavaleiro medieval europeu. Só a título de exemplificação, não me recordo do bom índio Peri em momento algum da trama de Alencar demonstrar alguma predileção canibal, e o mesmo ainda converte-se ao cristianismo na obra alencariana. E é essa a grande diferença que podemos encontrar na obra de Antônio Torres ou no disco da banda Sepultura: uma concepção do elemento indígena bem mais próxima do real, e não mais próxima da ótica do colonizador, mas da ótica do colonizado, do próprio índio. Tanto em “Meu Querido Canibal” ou em “Roots” podemos encontrar uma descrição da figura do índio marcada por notável verossimilhança, aquele através de pesquisa apurada e este através de contatos com tribos reais. E em ambas as obras temos um discurso claro do já altamente comentado nesse texto cruzamento de culturas enfatizado em um contexto de dominação e resistência ainda presente em nossos dias.

É notório que onde houve dominação também houve alguma forma de resistência. E não me refiro unicamente a resistências de ordem física, mas intelectual. E a melhor maneira de se atentar para tais focos de resistência no presente pode ser encontrado em diversos movimentos culturais de “reviviscência nacional” que eclodiram ao longo do século XX em países que um dia foram colônia. O sentimento de uma “verdadeira brasilidade” ou “verdadeira africanidade”, dentre outros tantos exemplos, por mais sejam imbuídos de uma consciência bem sedimentada dos processos de dominação e transculturação, pecam em geral por um fator: a ingênua proposta de se ignorar a influência da cultura européia na formação de sua própria cultura. Como podemos falar de uma “verdadeira” literatura,música ou cultura brasileira se nenhum movimento literário ou musical foi absolutamente germinado aqui em terras brasileiras?[5] Como apagar todos os séculos de misturas culturais ocorridas nesse país para tentar buscar um suposto sentimento de identidade nacional calcado na figura do índio unicamente, sendo que temos uma língua européia como idioma oficial da nação? Seria como aderirmos à proposta de Policarpo Quaresma de oficializar o tupi como língua oficial do Brasil. A bem da verdade é que para se ter uma compreensão mais realista e mais aprofundada do fenômeno da formação da cultura e da identidade nacional em qualquer país ex-colônia faz-se necessário estudar todo o processo sob a ótica da mesclagem de elementos culturais de diferentes origens.

Afinal, é fato que a experiência do imperialismo, ainda que através de métodos bastante questionáveis, foi uma experiência histórica de aproximação do mundo (mais claramente, entre o “Novo” e o “Velho” Mundo). A influência e a mistura de culturas foi recíproca, não se enganem. Em suma, concluo fazendo uma referência a Antônio Candido, que afirma que estudar Literatura Brasileira em verdade é estudar Literatura Comparada, já que temos e teremos sempre a referência européia. Vou além: estudar a cultura de qualquer ex-colônia como um todo (Literatura, Música, Teatro, etc) é estudar “Cultura Comparada”. E somente com uma abordagem do fenômeno cultural de tal amplitude é que podemos nos ver livres de quaisquer maniqueísmos, chauvinismos e nacionalismos exagerados ao refletir sobre qualquer acepção do termo cultura.


Bibliografia

BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
COUTINHO, Eduardo. Literatura Comparada na América Latina. Ensaios. Rio de Janeiro:Ed.Uerj, 2003.
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, página 48.
TORRES, Antônio. Meu querido Canibal. Rio de Janeiro: Editora Record, 2007.

Páginas na internet

“Manifesto Pau Brasil” e “Manifesto Antropofágico” retirados da página http://www.lumiarte.com/luardeoutono/oswald/manifpaubr.html . Última visita em 08/05/08.

Discografia

SEPULTURA. Roots. EUA: RoadRunner Records, 1996.
********
[1] SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

[2] Citação extraída de SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, página 48.

[3] BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

[4] Faço questão de expressar aqui um agradecimento especial a meu velho amigo Tarso do Amaral, escritor, pós-graduando em Literatura Inglesa e, como eu, amante de heavy metal. Em um debate a respeito das questões que abordo nesse texto, Tarso definiu Max Cavalera, ex-membro da banda Sepultura, como o “calibã do heavy metal brasileiro”. Tomei a liberdade de adaptar sua ótima frase e incluí-la em meu trabalho.

[5] Muitas pessoas me abordaram sobre esse assunto afirmando que o samba e a bossa nova seriam estilos genuinamente brasileiros. É evidente que eles desenvolveram-se em terras tupiniquins e, por conseguinte, são “mais brasileiros” que o heavy metal, por exemplo. Mas devo lembrar que o samba nasceu da música africana dos escravos, e que a bossa nova veio do jazz norte-americano. Logo, sem querer de forma alguma desmerecer esses dois estilos dos quais também sou um bom ouvinte, é complicado afirmar, emblematicamente, que eles seriam “100% nacionais”.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Notícias

Rock Geral
Sábado – 30/08 – 22 horas

Alcahol faz prévia do primeiro CD no
Rock Geral

Alcahol
Estação 22
Paradigma
Matéria Prima

Música Mecânica com Cláudio China, da Breve!

Ingresso: R$ 7,00 (lista amiga) / R$ 10,00 (inteira)
Promoção: rodada tripla de cerveja a apenas R$ 6,00


Planet Music – Av. Ernani Cardoso, 66, Cascadura


No sábado, dia 30 de agosto, será realizada mais uma edição do Rock Geral. No palco mais quatro bandas independentes que vêm se destacando no cenário alternativo do Rio de Janeiro. Entre elas estará a Alcahol, que sairá da toca para mostrar ao público um pouco do trabalho que estará em seu CD de estréia. No repertório músicas como “9090 Chamada a Cobrar”, “Eu, Ela e a Mãe Dela”, “Mexicana”, e a pesadona “M&Ms”, uma composição diferente com todas as palavras começando com a letra M. Além disso, a Acahol tocará um pouco de clássicos do velho Rock and Roll e promete distribuir alguns mimos (???) como aperitivo do CD que sairá do forno em breve.

Clássicos do Rock and Roll e do Hard Rock é que não faltarão neste Rock Geral, pois lá também estarão Matéria Prima e Paradigma, duas bandas recheadas de feras para eletrizar a noite. Noite que ainda contará com charme na batera e nos vocais da Estação 22, outra banda que também está cheia de novidades, apresentando seu novo trabalho, recém gravado. E, como sempre, nos intervalos, o som fica por conta do DJ Cláudio China, da banda Breve!

E NÃO ESQUEÇAM QUE EM OUTUBRO COMEÇA O 1º FESTIVAL ROCK & DIVERSÃO.


Saiba mais sobre o show e o Festival no blogger do Rock & Diversão:
http://rockediversao.blogspot.com/

Para participar da LISTA AMIGA do evento mande um e-mail para redproducaecomunicacao@gmail.com

Participe da comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=34261295

Carlos Ribeiro
redproducaecomunicacao@gmail.com
(21) 9558-4091

Stratovarius: novo guitarrista e possível mudança de nome

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Os membros remanescentes do STRATOVARIUS, Timo Kotipelto (vocal), Jens Johansson (teclado), Lauri Porra (baixo) e Jörg Michael (bateria), anunciaram que foi recrutado o guitarrista finlandês Matias Kupiainen para substituir Timo Tolkki.

Matias, nascido em Helskinki há 25 anos atrás, está no momento finalizando dois projetos solo: FIST IN FETUS e SHRED CIRCUS. Mais detalhes sobre o músico podem ser vistos em www.myspace.com/matiaskupiainen.

Kotipelto disse que Matias é provavelmente o guitarrista mais indicado para assumir o posto. Ele também confirmou o rumor de que Tuomas Wäinölä, de sua banda solo KOTIPELTO, foi cogitado para a vaga. No entanto, a idéia foi rejeitada de cara, pois isso poderia significar a junção das duas bandas (Lauri toca baixo nos dois grupos e Jens Johansson substitui Janne Wirman do KOTIPELTO de vez em quando).

Kotipelto corrige alguns rumores que surgiram sobre Tolkki:

1) Ao contrário do que Tolkki disse, não haverá outro lançamento de álbum do STRATOVARIUS que apresentava a formação antiga da banda.

2) A ligação da banda com a Sanctuary não vale 3 milhões de dólares, valor que Tolkki disse estar no contrato.

3) A relutância de Kotipelto fazer uma turnê de despedida do STRATOVARIUS não vem de nenhum ressentimento com Tolkki, mas pelo fato de que, sem consultar ninguém, Tolkki decidiu sozinho que a turnê de despedida deveria ser feita com Jari Kainulainen, não com Lauri Porra, no baixo.

No entanto, a atitude de Kotipelto diante de Tolkki na entrevista à revista Soundi, fonte de todas estas informações, é muito respeitosa. Ele diz que Tolkki fez um grande número de excelentes letras de power metal e foi o líder do STRATOVARIUS por muitos anos pela sua habilidade como produtor e compositor.

Kupiainen e Kotipelto descreveram o novo material à Soundi como mais agressivo e progressivo do que o último álbum feito com Tolkki no comando. Eles estão procurando apresentar as coisas a Jörg Michael em setembro, quando os ensaios reiniciarão e talvez a gravação para o novo lançamento.

Até agora, o nome em questão está para ser decidido, a situação é a mesma de alguns meses atrás - os caras ainda não decidiram se continuarão usando o nome STRATOVARIUS na banda. Alguns integrantes querem continuar, alguns não querem, alguns optariam pela abreviatura STRATO, e para alguns não faz a mínima diferença.

Abaixo as primeiras fotos divulgadas com o guitarrista Matias Kupiainen (à esquerda).





AC/DC: revista Rolling Stone fala sobre "Black Ice"

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A revista Rolling Stone postou uma pequena “resenha” do novo disco do AC/DC “Black Ice”, que alguém da revista aparentemente escutou durante uma sessão no escritório da Sony na Madison Avenue, NY.

De acordo com a Rolling Stone, o CD com 15 músicas, gravadas em Vancouver em apenas oito semanas com o produtor Brendan O’Brien (PEARL JAM, BRUCE SPRINGSTEEN, VELVET REVOLVER), apresenta o vocalista Brian Johnson cantando “sobre céus em chamas, sangue em seus olhos, tempestades intensas, trovoadas e clarões, chuvas fortes e mulheres bonitas."

"Angus Young [guitarra] destrói ao longo do disco (percebemos seu estilo em ‘Decibel’), e a cozinha – Malcolm Young [guitarra], Cliff Wiliams [baixo] e Phil Rudd [bateria] – estão sólidos como uma rocha. O primeiro single é ‘Rock ‘n Roll Train’; ‘She Likes Rock ‘n Roll’ será um hino de strippers; e ‘War Machine’ (nossa favorita) vai te destruir em pedaços.”

Yngwie Malmsteen: lançamento do novo album é adiado

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Não será essa semana que os fãs de Yngwie Malmsteen vão conhecer o novo trabalho do "Maestro". Isso se dá pois o álbum, que ainda não tem nome oficial e teria seu lançamento essa semana (29/08), foi adiado para o dia 24 de setembro, segundo informações da gravadora Universal Music Co. Esse é o segundo adiamento do álbum de estréia de Tim "Ripper" Owen (ex-JUDAS PRIEST, ICED EARTH) como responsável pelos vocais do RISING FORCE.

Segue o mistério sobre o nome do álbum e suas músicas. Sabemos apenas que será lançado mundialmente sendo que serão duas as versões japonesas, sendo a convencional, acompanhando faixa bônus, e uma edição dupla com o CD gravado em SHM-CD e um DVD bônus com entrevistas, clipes e algumas lições de guitarra.

Em contra-partida a nova turnê já está na estrada, intitulada "Perpetual", mas isso fica para uma próxima nota...

Kreator: video-teaser com imagens da banda em estúdio

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O KREATOR está no Titonus Studios, em Berlin, desde o dia 20 de julho, gravando o aguardado sucessor de "Enemy of God", álbum de 2005. Confira abaixo um video-teaser com imagens da banda em estúdio.



Beneath The Massacre: revelada a capa do novo álbum

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BENEATH THE MASSACRE, quarteto Death Metal de Montreal, revelou a capa de seu novo álbum, "Dystopia", com lançamento marcado para o dia 28 de outubro, pela Prosthetic Records.



Linkin Park: cover do Guns e fantasia de Axl Rose

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Membros do LINKIN PARK fizeram um despretensioso cover de "Sweet Child O' Mine", do GUNS N´ROSES, em um show em Wisconsin no sábado, 16 de agosto. O cover teve direito a peruca loura e bandana ao estilo Axl Rose. Assista, abaixo, imagens feitas por alguém da platéia.



Cradle Of Filth: capa do novo álbum de estúdio revelada

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Abaixo, a capa de "Godspeed on the Devil's Thunder", novo álbum do CRADLE OF FILTH, com lançamento previsto para 28 de outubro pela Roadrunner Records. O álbum será conceitual, baseado na vida de Gilles de Rais, nobre francês, que lutou ao lado de Joana Darc, mas também se tornou conhecido por ser um serial killer, aspirante a alquimista, e acusado de, entre outros crimes, heresia, sequestro, e envolvimento com o demônio.



Tracklist de "Godspeed on the Devil's Thunder":

01. In Grandeur And Frankincense Devilment Stirs
02. Shat Out Of Hell
03. The Death Of Love
04. The 13th Caesar
05. Tiffauges
06. Tragic Kingdom
07. Sweetest Maleficia
08. Honey And Sulphur
09. Midnight Shadows Crawl To Darken Counsel With Life
10. Darkness Incarnate
11. Ten Leagues Beneath Contempt
12. Godspeed On The Devil's Thunder
13. Corpseflower

Gorgoroth: banda comandada por Gaahl gravando novo disco

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O líder da banda de Black Metal norueguês GORGOROTH publicou a seguinte nota:

GORGOROTH entrará no estúdio na sua terra natal Bergen na Noruega em 25 de agosto de 2008. Oito novas músicas compostas por King (King ov Hell, baixista) serão gravadas para um novo álbum ainda sem título. Junto com Gaahl, King e Frost (SATYRICON) na bateria, o lineup completo do álbum incluirá Teloch (guitarra) e Ice Dale (guitarra). Herbrand Larsen do ENSLAVED, mais uma vez, será o produtor do GORGOROTH no estúdio.

Ross The Boss: assista novo vídeo de ex-Manowar

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"Blood Of Knives", novo vídeo de ROSS THE BOSS (ex-MANOWAR) pode ser assistido abaixo. A música faz parte do novo álbum de Ross, "New Metal Leader", lançado pela AFM Records.



Metallica: liberada mais uma faixa completa de novo disco

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O site oficial do METALLICA disponibilizou para audição a música "My Apocalypse" na íntegra, faixa que faz parte do novo álbum, “Death Magnetic”.

Para ouvi-la, basta clicar aqui. Já a letra da música pode ser lidas neste link.

Thyrfing: título, arte gráfica e prévia de novo disco

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"Hels Vite" é o título do novo trabalho de estúdio do THYRFING, previsto para sair em 22 de outubro via Regain Records.

Segue o tracklist:

01. En Sista Litania
02. Från Stormens Öga
03. Isolation
04. Hels Vite
05. Griftefrid
06. Becoming The Eye
07. Tre Vintrar – Två Solar





Lifetimes: grupo assina contrato com a Die Hard Records

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A banda de Thrash/Heavy Metal LIFETIMES, formada por Fabrício de Lima (guitarra), e Leandro Novo (vocal), Everton Lorenceti (guitarra), Rafael Rissato (bateria) e Aurélio Moreira (baixo), assinou com a gravadora Die Hard para o lançamento de seu segundo CD, "Self-Enemy".

"Ainda não definimos a data do lançamento, mas com certeza o 'Self-Enemy' sairá até o final do ano. Estamos muito orgulhosos de ter o nosso CD lançado pela Die Hard Records que, além de ser um selo com bastante experiência no mercado nacional, está tratando com muita seriedade e honestidade do nosso trabalho", comentou o guitarrista Everton Lorenceti.

"Self-Enemy" foi produzido por Fabrício de Lima e Rômulo Felício no Under Estúdio, em Ribeirão Preto. A mixagem ficou a cargo de Thiago Bianchi (SHAMAN, KARMA) no Fusão Estúdios (SP), e a masterização foi feita no Mosh Studios (SP).

Sites relacionados:
Die Hard - http://www.diehard.com.br/
Myspace: www.myspace.com/lifetimesmetal
Lifetimes - http://www.lifetimes.com.br/

Ted Poley e Andy Timmons: juntos na América do Sul

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O vocalista Ted Poley e o guitarrista Andy Timmons farão no mês de novembro uma turnê pela América do Sul. Por enquanto as datas não estão definidas, mas São Paulo e Rio de Janeiro receberão shows da dupla.

Timmons fez parte da formação clássica do DANGER DANGER e saiu da banda há 15 anos. O reencontro entre os dois também pode chegar a outras cidades do Brasil.



Chris Cornell: novo disco de vocalista sairá em outubro

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De acordo com o Enter Magazine, "Scream", novo trabalho de inéditas do cantor Chris Cornell (SOUNDGARDEN, AUDIOSLAVE, TEMPLE OF THE DOG), deve sair no dia 14 de outubro.

Darkane: arte gráfica e tracklist de "Demonic Art"

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Veja abaixo a capa do novo álbum dos suecos do DARKANE, intitulado "Demonic Art". O disco deve sair no dia 24 de outubro na Europa pela Nuclear Blast em formato digipack com bônus exclusivos.

De acordo com a banda, "12 músicas estão no CD, com aproximadamente 48 minutos de agressivo, brutal, melódico, moderno, técnico, furioso, rápido, pesado e insano Thrash metal! Nós estamos orgulhosos deste álbum e sabemos com certeza que se vocês gostaram do que fizemos antes não se desapontarão com este novo trabalho".

"Demonic Art" track listing:

01. Variations of an Eye Crush (instrumental)
02. Leaving Existence
03. Demonic Art
04. Absolution
05. Execution 44
06. Impetious Constant Chaos
07. Demigod
08. Soul Survivor
09. The Killing of I
10. Wrong Grave (instrumental)
11. Still in Progress
12. Wrath Connection
13. Reborn in Greed (Japanese bonus track)



Akashic: banda encerra atividades e lança DVD de despedida

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Após 10 anos desde sua constituição em 1998 a banda gaúcha de progressive metal AKASHIC encerra sua produção musical. Nesta trajetória foram gravados dois albuns autorais, "Timeless Realm" e "A Brand New Day", e realizada uma série de apresentações no Brasil e Europa.

O grupo finaliza deixando para o público um DVD, ainda sem data de lançamento definida, com imagens do quinteto executando as principais músicas de seu repertório, além da seguinte carta aos fãs:

"A todos os fãs da banda AKASHIC e interessados, informamos que estamos finalizando as atividades da banda.

Foram 10 anos de uma convivência fantástica onde aprendemos muito uns com os outros, tanto musicalmente quanto pessoalmente.

Foram dois CDs e um DVD a ser lançado, além de duas turnês pela Europa. Neste período focamos no Akashic nossas principais energias criativas. Temos certeza de que fizemos o nosso melhor artisticamente, sempre mantendo a verdade de cada um de nós em cada música ou ato que a banda tomou até aqui.

Fica para os fãs do Akashic nosso agradecimento pelo apoio e pela torcida que tiveram por nós. Continuaremos trabalhando com música como sempre fizemos por que é isso que gostamos de fazer e é o que fazemos de melhor.

Continuem acompanhando nossas carreiras e aguardem o nosso DVD que deverá ser lançado em breve.

Muito obrigado.

AKASHIC"

Enquanto o novo material não é lançado os fãs podem conferir amostras dos dois álbuns do grupo através de MP3s e vídeos em sua página no MySpace através do endereço www.myspace.com/akashicrock.

Scars: revelado o tracklist de "Devilgod Alliance"

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O SCARS postou em seu MySpace oficial - www.myspace.com/scarsbrazil - o terceiro e último vídeo do ‘making of’ de seu novo CD, "Devilgod Alliance".

As gravações terminaram e a mixagem já está em um estágio avançado. O ‘tracklist’ do álbum será:

01 - I Defy
02 - Black Holocaust
03 - Feast of the Damned (Red Death part I)
04 - Diabolization
05 - Five Minutes Before Darkness
06 - Inner God Death
07 - Pestilence Curse (Red Death part II)
08 - Spike Torn Insight
09 - Of Tempter Sent
10 - Suicidevotion
11 - Devilgod Alliance
12 - Scars (bonus track)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Notícias

Rato no Rio, Fashion Produções e Rio Metal Works apresentam:

KLASH OF TITANS VII - Um Tributo Aos Mestres do Metal

Um mega shows com sucessos de bandas como: AFTER FOREVER, ANGRA, AVENGED SEVENFOLD, BON JOVI, BULLET FROM MY VALENTINE, DARKNESS, EPICA, METALLICA, NIGHTWISH, STRYPER, SLIPKNOT, SYMPHONY X, WHITESNAKE e Muito Mais!

Com as Bandas:
NIGHTMARE WALKER (Avenged Sevenfold Cover)
SANTUARIUM (Metallica Cover)
VINILLA MORGUL (Gothic Metal)
MAGGOTS 3.0 (Slipknot Cover)
DRIVING FORCE (Hard Rock)
INNOCENCE LOST (Prog Metal)

Data: 14 de Setembro

Abertura dos Portões 16:00hs

Local: Clube Mackenzie - Rua Dias da Cruz N°561 - Méier

Ingressos:
R$ 6,00 - Antecipado
R$ 8,00 Com Flyer
R$ 10,00 - Na Hora

Outside Cds - Méier
Rua dias da Cruz nº 143A, Sala 205 - Tel.: 3899-0888

Alley Rock Wear - Madureira
Shopping Polo 1 - Estrada do Portela nº 99 Lj. 244 - Tel.: 3018-8460

Scheherazade - Tijuca
Shopping Vitrine da Tijuca - Rua Conde de Bonfim nº 366, Lj. 209 - Tel.: 2569-1250.

Underground Rock Wear - Bangu
Centro Comercial Popular de Bangu. Rua Francisco Real, 1969, Box 61 A.

Requiem Rock Store - Campo Grande
Shopping Popular de Campo Grande - Galeria B, Box 107 - Atrás da Rodoviária

Skate Rock - Caxias
Rua José de Alvarenga nº 265 Lj. 16 - Tel.: 2671-7838

Hard N' Heavy - Flamengo
Rua Marques de Abrantes 177/106 - Tel. 2552-2449

Acesse:
http://www.riometalworks.net

Também não deixem de ver a promoção feita pelo blog Arise! para o evento Klash of Titans VII:

http://arisemetalblogzine.blogspot.com/2008/08/promoo-klash-of-titans-vii.html

AC/DC: ouça trecho de novo single, "Rock ´N Roll Train"

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Foi postadA no MySpace oficial do AC/DC uma prévia de 30 segundos do novo single - "Rock 'N Roll Train". Para conferir, basta acessar www.myspace.com/acdc.

Um blog espanhol do AC/DC liberou diversas fotos da gravação do vídeo para "Rock 'N Roll Train", que ocorreu na sexta-feira, dia 15 de agosto em Londres, Inglaterra. Clique aqui para ver as imagens.

O novo álbum, “Black Ice”, será lançado no dia 20 de outubro pela Columbia Records.

Jimmy Page: assista vídeo do encerramento das Olimpíadas

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Uma estranha performance envolvendo um ônibus inglês de dois andares, guardas chuvas, o astro do futebol David Beckam, Jimmy Page (LED ZEPPELIN) e Leona Lewis (vencedora do reality-show inglês "The X Factor") marcou a passagem da bandeira olímpica para o prefeito de Londres, Boris Johnson. Londres será a sede das Olimpíadas de 2012. Assista abaixo a versão de "Whole Lotta Love" tocada na ocasião.



Após a música ter sido escolhida para encerrar a cerimônia no domingo, os organizadores decidiram que algumas partes da letra precisariam ser omitidas ou reescritas, preocupados que elas pudessem causar ofensas.

Os organizadores dos jogos de Londres 2012 pagaram ao guitarrista da banda, Jimmy Page, para que gravasse uma nova versão da música para ser tocada no topo de um ônibus de dois andares vermelho, acompanhado por Leona Lewis, vencedora do reality show da ITV "The X Factor".

Mas, de acordo com as autoridades de Londres 2012, Lewis - que cresceu no leste de Londres - pediu uma troca do segundo verso da música porque ficou horrorizada, pois a letra não faria sentido com uma vocalista feminina.

Na versão original, gravada em 1969, o frontman do Zeppelin, Robert Plant, canta, "I'm gonna give you every inch of my love" (algo como "eu vou lhe dar cada centímetro do meu amor").

Mas na versão cantada no domingo, 24 de agosto, no entanto, Lewis mudou as palavras para "every bit" of my love (que ficaria em português: "eu vou lhe dar cada pedacinho do meu amor").

Led Zeppelin: Jason diz que está gravando com Page e Jones

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De acordo com a whtq.com: “Sexta-feira de manhã (22 de agosto) numa estação de rádio de Detroit (EUA), o baterista Jason Bonham revelou que deixará o FOREIGNER no fim do mês. Desde que Jason preencheu a cadeira antes ocupada pelo seu falecido pai, John Bonham, no show do LED ZEPPELIN em Londres dezembro do ano passado, aumenta a probabilidade de uma reunião do grupo prestes a decolar?

Jason, que nasceu (obviamente) na Inglaterra, agora mora na Flórida. Ele disse, “Estive lá [na Inglaterra] umas duas vezes, trabalhando com Jimmy [Page] e John Paul [Jones] num novo material e algumas composições. Não sei o que será, mas vai ser algo”. Jason diz: “Meus tempos de Foreigner estão chegando ao fim. Esta é a primeira vez que falo a respeito. Sairei no fim do mês, digo, espero muito estar por aí com minha família, realmente. Desde que me mudei pra América estive na estrada, então minha prioridade é ir e ver meus filhos crescerem, porque eles cresceram muito rápido nos últimos quatro anos”.

Nenhuma palavra do FOREIGNER sobre quem substituirá Jason.

Velvet Revolver: banda faz acordo para evitar processo

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Matéria do Enter Magazine noticia que o VELVET REVOLVER entrou em acordo com a gravadora Universal Music para dar 20% dos royalties ligados ao disco de estréia, “Contraband”, para o baixista Tony Newton devido a uma acusação de plágio.

A ação foi movida devido a semelhanças entre as faixas “Cyber Babe”, da DIRTY DEEDS, antiga banda de Newton, e “Dirty Little Thing”, do Velvet.

Shaman: assista prévia de DVD gravado ao vivo em SP

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O SHAMAN liberou uma prévia do novo DVD ao vivo gravado no evento ANIME FRIENDS em São Paulo:



Napalm Death: dezessete músicas prontas para novo disco

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De acordo com nota publicada na Rock Brigade, o baixista Shane Embury concedeu uma entrevista a um website, onde revelou que o NAPALM DEATH já possui dezessete músicas prontas para o novo disco, chamado "Time Waits For No Slave", que vai sair até o final deste ano via Century Media.

"É um passo adiante aos últimos discos. Tudo continua muito rápido e pesado. Existem alguns momentos estranhos nas músicas, com um pouco mais de experimentação, talvez", disse Shane.

Behemoth: confira capa e track list de álbum ao vivo

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A banda polonesa BEHEMOTH lançará seu primeiro álbum ao vivo, intitulado "At the Arena ov Aion - Live Apostasy", em outubro de 2008, pela Regain Records. O CD estará disponível em formato digibook contendo 15 faixas e num box contendo um patch, uma palheta e músicas bônus.

Confira o track list e capa logo em seguida:

01. Rome 64 e.v
02. Slaying The Prophets Ov Isa
03. Antichristian Phenomenon
04. Demigod
05. From The Pagan Vastlands
06. Conquer All
07. Prometherion
08. Drum Solo
09. Slaves Shall Serve
10. As Above So Low
11. At The Left Hand Ov God
12. Summoning Ov The Ancient Ones
13. Christgrinding Avenue
14. Christians To The Lions
15. Sculpting The Throne Ov Death
16. Decade Of Therion
17. Chant For Ezkaton 2000 e.v
18. I Got Erection
19. Pure Evil & Hateo:




Megadeth: "Anthology; Set The World Afire" em setembro

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Seguindo o sucesso do “Warchest” lançado em 2007, o MEGADETH está de volta trazendo o álbum "Anthology: Set The World Afire". Trata-se de uma coleção de dois CDs que abragem toda a carreira da banda, e que será lançada em 30 de setembro pela Capitol/EMI.


Confira capa e set list do novo álbum no Megadeth World.

Rockfellas: grupo se apresentará em Curitiba em setembro

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Astros do rock nacional e internacional formaram uma nova banda que promete dar muito que falar. O ROCKFELLAS é um grupo que une ícones do rock. Paul Di'Anno, o primeiro vocalista do IRON MAIDEN, Marcão, ex-guitarrista do CHARLIE BROWN JR, Canisso, baixista do RAIMUNDOS, e Jean Dolabella, baterista do SEPULTURA, estão juntos desde abril deste ano e formam o ROCKFELLAS.

Em turnê pelo Brasil, a banda já tem 15 shows agendados entre 9 de agosto e 27 de setembro. O ROCKFELLAS foi feito para durar alguns shows, mas, pelo que tudo indica, o grupo vai além. Em Curitiba a banda se apresenta no dia 5 de setembro, uma sexta-feira, no John Bull Music Hall.

A idéia do projeto é apresentar versões para clássicos que fizeram a cabeça dos amantes do rock de várias gerações. Uma fusão com o toque especial de cada integrante. No repertório: rock, punk e metal, como “Blitzkrieg Bop” (RAMONES), “Helter Skelter” (BEATLES), “Paranoid” (BLACK SABBATH), “Ace of Spades” (MOTORHEAD), “Heroes” (DAVID BOWIE), “Highway to Hell” (AC/DC), “Born To Be Wild” (STEPPENWOLF), “ Anarchy in the UK” (SEX PISTOLS), “Jumping Jack Flash” (ROLLING STONES), “Child in Time” (DEEP PURPLE), “On a Plain” (NIRVANA), e muito mais.

Andre Matos: membros da banda apresentam "Master Class"

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O baixista Luis Mariutti e o baterista Eloy Casagrande, da banda de ANDRE MATOS, apresentarão em conjunto uma ‘Master Class’ no dia 6 de setembro. Em São Paulo, no estúdio Ultra-sônica, Luis vai falar sobre as gravações do CD solo de ANDRE MATOS e o engenheiro do estúdio também dará explicações sobre os equipamentos.

Nas três horas de duração do evento, que dará apostilas e certificado, a dupla vai tocar músicas do álbum “Time To Be Free” e haverá ainda sorteio de cordas e acessórios de bateria.

As vagas são limitadas e o workshop custa R$ 160,00.

Mais informações:
http://www.ultra-sonica.com/
www.luismariutti.com
www.eloycasagrande.com.br/port/index.htm



Almah: reinauguração do MySpace e novo single para audição

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A banda ALMAH estará lançando nessa quarta-feira, dia 27 de agosto, seu novo MySpace Oficial. Nele, além de contar com informações atualizadas e novo layout baseado no novo álbum de estúdio, “Fragile Equality”, também estará disponível, em primeira mão, o mais novo single da banda, "You’ll Understand".

Segundo o vocalista Edu Falaschi: "Escolhemos essa faixa por contar com a maioria dos elementos que caracterizam a obra como um todo. Hoje tenho a certeza que gravei um dos discos mais importantes da minha vida e um dos melhores discos de metal que uma banda brasileira já fez".

Link: http://www.myspace.com/almahedufalaschi

Lacuna Coil: título e alguns detalhes de seu primeiro DVD

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A banda italiana LACUNA COIL revelou detalhes de seu primeiro DVD, que se chama "Visual Karma (Body, Mind and Soul)" e trará o seguinte conteúdo:

* Performances ao vivo gravadas em 2007 no festival Wacken Open Air.
* As características pessoais e individuais dos membros da banda relatadas em vídeo.
* Todos os vídeos do álbum “Karmacode”.
* 10 vídeos criados por fãs.

Informações sobre tracklist e arte gráfica serão liberadas em breve.

Veja um vídeo da performance ao vivo no festival "Wacken Open Air" de 2007:



Dead Kennedys: anunciado “hiato indefinido de turnês”

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Os Dead Kennedys tomaram a decisão de abandonar as turnês. Com o baixista, Klaus Floride e o baterista D.H. Peligro estando de fora por problemas de saúde, a banda se colocou, como eles mesmos definiram, em um “hiato indefinido de turnês”. Flouride falou que deve sair no inicio dessa semana. Já o guitarrista, East Bay Ray, irá se juntar à banda Wynona Riders' do vocalista Skip, que já tocava com os Kennedys nas duas últimas turnês. Enquanto a banda não anunciou uma ruptura formal, uma declaração do guitarrista fez uma retrospectiva dos últimos anos na função: “Em maio desse ano de 2008, os Dead Kennedys foram classificados como disco de ouro tanto nos Estados Unidos quanto no Reino Unido, com o album “Give me Convenience or Give me Death.” "In God We Trust Inc. EP" também teve classificação de ouro no Reino Unido. E isso é significativo pois ambos foram lançados por modos independentes. Nas recentes turnês dos Kennedys no Reino Unido e na Califórnia, a recepção do público foi entusiasmante (inclusive nos momentos em que tocaram duas músicas novas). Obrigado a todos que foram nesses shows e pela empolgação.”

Com uma seqüência de sujeiras nas batalhas judiciais no fim dos anos 90, os Dead Kennedys se reuniram em 2001 sem o vocalista e letrista Jello Biafra.

Ray, Peligro e Flouride tocaram com o frontman do Dr. Know (e ex estrela infantil) Brandon Cruz nos vocais. Brandon deixou a banda em maio de 2003 e foi substituído por Jeff Pena (um cineasta do meio punk conhecido por documentários com o Boucing Souls, Youth Brigade e mais recentemente pelo “Backstage Passaport” com o NoFX). Com as saídas de Brandon e de Peligro, a banda era vista atualmente com Skip (Wynona Riders) nos vocais e Dave Scheff (Translators) na bateria.

Grave Digger: nova gravadora, título e data de novo disco

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A banda alemã GRAVE DIGGER assinou contrato com a Napalm Records, gravadora pela qual lançará seu novo disco, "Ballads Of A Hangman", previsto para sair em 9 de janeiro do próximo ano, mas que será precedido de um mini-CD, disponível a partir do dia 28 de novembro.

A banda promete que o material será "120% Metal", e o frontman Chris Boltendahl comentou: "O Grave Digger está ansioso para trabalhar com a nova gravadora, a Napalm Records. Notamos o excelente trabalho deles nos últimos anos. A Napalm é uma das líderes em promoção on line e marketing. Conduziram bandas como o Atrocity a novos patamares e estabeleceram [a fama de] novatos como Alestorm. Estamos convencidos que a Napalm depositará o seu melhor em nós e em retorno lhes entregaremos uma obra de arte do Metal alemão", disse.

The Berzerker: novo disco deve sair em setembro

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A banda de metal extremo (Brutal Death/Grindcore) THE BERZERKER lançará um novo álbum em setembro, intitulado "The Reawakening".

No MySpace oficial da banda (www.myspace.com/theberzerker) consta a seguinte informação: "O CD 'The Reawakening' estará disponível somente por pedidos online feitos via e-mail".

No MySpace pode ser conferida uma das músicas do novo álbum, "The Deception". Segundo a banda, o sucessor de "The Animosity" (2007) promete ser mais brutal e rápido.

Segue tracklist do CD "The Reawakening":
1. Wisdom And Corruption
2. Unforgotten Force
3. Caught In The Crossfire
4. The Deception
5. Disassembly Line
6. Evolution Of Aggression
7. Your Final Seconds
8. Harvesting A Loved One
9. Internal Examination
10. Spare Parts

Lembrando que, a banda em 2002 conseguiu entrar para o Guiness Book pela bateria mais rápida com a música “No One Wins”.

Brian Wilson: faixas e capa de “That Lucky Old Sun"

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O ex-líder dos BEACH BOYS anunciou o tracklist do seu novo disco, que marca o retorno do artista a sua primeira gravadora, Capitol Records. “That Lucky Old Sun” será lançado no dia 02 de setembro nos formatos CD, CD+DVD (com making of e duas canções gravadas ao vivo em estúdio) e MP3. No dia 19 sairá uma edição especial limitada em vinil.

Segue o tracklist:

1. That Lucky Old Sun
2. Morning Beat
3. That Lucky Old Sun (narrative)
4. Good Kind Of Love
5. Forever My Surfer Girl
6. That Lucky Old Sun (narrative)
7. Live Let Live
8. Mexican Girl
9. That Lucky Old Sun (narrative)
10. California Role
11. That Lucky Old Sun (narrative)
12. Oxygen
13. Can’t Wait Too Long (vocal excerpt)
14. Midnight’s Another Day
15. Going Home
16. Southern California.

Scorpions: mensagem da banda para os fãs brasileiros

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Confira a mensagem mandada pela banda ao SCORPIONSBRAZIL.NET dedicada a todos os fãs brasileiros:

"Queridos fãs,

Em poucos dias estaremos a caminho do Brasil. Teremos dois dias de ensaio com nossos músicos brasileiros convidados – Mikael Mutti, Andreas Kisser e amigos – antes de começarmos nossa turnê no Rio de Janeiro.

O show será incrível porque vamos tocar grande parte elétrico, mas será muito, muito especial dividir o palco com os fantásticos músicos brasileiros convidados na parte acústica.

Nós nunca tocamos em tantas cidades brasileiras como faremos agora, estamos muito empolgados para conhecer tantos novos lugares e, claro, voltar a Manaus é como um sonho se tornando realizade pela segunda vez.

Muito obrigado a todos os nossos fãs brasileiros e ao fã clube por todo o apoio. Estamos muito ansiosos para agitar o Brasil como um furacão novamente."

Scorpions.

domingo, 24 de agosto de 2008

Promoção: Klash of Titans VII

A Rio Metal Works e o MetalBlog ARISE! estão sorteando 4 ingressos para o Klash of Titans VII - Um Tributo aos Mestres do Metal, que acontecerá no dia 14 de setembro no Mackenzie, com as bandas VINILLA MORGUL (Gothic Metal), SANTUARIUM (Metallica Cover), DRIVING FORCE (Hard Rock), MAGGOTS 3.0 (Slipknot Cover), INNOCENCE LOST (Prog Metal) e NIGHTMARE WALKER (Avenged Sevenfold Cover).

Para ganhar, basta enviar um email para promocao.arise@gmail.com com a seguinte frase: "Eu quero ir para o Klash of Titans VII, porra!!!!" No e-mail deve conter também o nome completo e número da identidade.

Os nomes dos ganhadores serão anunciados aqui no dia 12. Eles deverão apresentar a carteira de identidade original na bilheteria no dia do evento.

Lembrando que os aniversariantes do mês de setembro não pagam entrada - é só apresentar carteira de identidade no dia.

Promoção válida somente para o Grande Rio.

Mais informações no site http://www.riometalworks.net/

Notícias da Semana

Laudany em fase de pré-produção do novo álbum: A banda Laudany está em pleno processo de pré-produção do próximo álbum. Este será o segundo trabalho na discografia da banda, sucessor de “Trials and Punishments”, lançado em 2006. O guitarrista Hooligan informou que o novo disco trará o título em português e será chamado “Evolução”.

As letras terão como tema reflexões sobre a evolução do planeta Terra. “As composições nasceram de observações e estudos que fizemos em conjunto”, conta o guitarrista. “Novamente escrevemos todo o conceito antes de iniciarmos as composições e a criação segue a mesma linha espontânea do primeiro álbum”.

Hooligan diz que musicalmente as novas composições trazem um direcionamento mais pesado e progressivo. “As músicas estão um pouco mais pesadas e progressivas por influencia de coisas que temos ouvido, mas mesmo inovando nós conseguimos manter a identidade que caracterizou o ‘Trials and Punishments’. Estamos agora a pleno vapor no processo de pré-produção e em setembro entraremos em estúdio para iniciarmos as gravações”.

Em setembro o Laudany será uma das atrações da 12ª edição do Vamp Fest, evento com temática gótica que será realizado no dia 13 no Club Serra Palace, em São Bernardo do Campo/SP. Novas músicas devem fazer parte do repertório dessa apresentação do Laudany. (Fonte: Rock Online)


Skyclad começa a trabalhar em novo álbum: A banda inglesa de Folk Metal Skyclad começou a trabalhar nas gravações do novo álbum. As gravações estão sendo feitas no Damace Inc. Studio, na Itália, com produção do guitarrista Dario Mollo que já trabalhou com Glenn Hughes, Tony Martin e Anathema, entre outros.

Este será o 14º álbum do grupo britânico. O Skyclad ainda não divulgou detalhes sobre o álbum nem a previsão para o lançamento.

O último álbum do grupo foi “A Semblance of Normality”, lançado em 2004. Dois anos mais tarde eles lançaram o EP “Jig-a-Jig”. A atual formação da banda conta com Kevin Ridley (voz, guitarra), George Biddle (teclado, violino), Steve Ramsey (guitarra), Graeme English (baixo) e Arron Walton (bateria). (Fonte: Rock Online)


Primeiro álbum do Magician disponível em versão nacional: O álbum de estréia da banda Magician, “Tales of Magician”, agora também está disponível em versão nacional. O CD foi lançado inicialmente no Japão e agora terá distribuição nacional via Die Hard Records. No próximo mês o ‘debut’ do grupo também será lançado na Europa.

O álbum “Tales of Magician” foi mixado e masterizado na Alemanha e contou com os trabalhos de importantes nomes do cenário Heavy Metal como Dirk Schlächter (Gamma Ray) e Kai Hansen (Gamma Ray).

O Magician foi formado no ano 2000 em Porto Alegre/RS. A banda conta com os músicos Dan Rubin (voz), Renato Osório (guitarra), Cristiano Schmitt (guitarra), Elizandro Max (baixo), Zé Bocchi (bateria). Duas músicas estão disponíveis para audição na página da banda no MySpace. O endereço é www.myspace.com/magicianband

Abaixo o repertório de “Tales of Magician”:

01. Tale I - Intro: Let the Spell Begin
02. Tale II - Prime Evil
03. Tale III - Underworld Terror
04. Tale IV - Sandstorm
05. Tale V - Terminal Day
06. Tale VI - Dark Ritual (Hear your Master’s Call)
07. Tale VII - Minstrel’s Domain
08. Tale VIII - Siege on Zelgian
09. Tale IX - Crossing the Last Gate
10. Tale X - Finale: Let the Harmony Endure (Fonte: Rock Online)


Novo álbum do Mindflow já está nas lojas: O novo álbum da banda Mindflow está disponível nas lojas brasileiras. O álbum, batizado de “Destructive Device”, é o terceiro da carreira da banda e traz 10 faixas. O CD está disponível em embalagem ‘digipack’ contendo encarte e um pôster da banda.

As gravações foram feitas no estúdio Mosh, em São Paulo, e no The Mix Room, em Los Angeles. A produção e mixagem ficaram nas mãos do experiente Ben Grosse que já trabalhou com Megadeth, Marikyn Manson e Slipknot, entre outras bandas.

O grupo fará uma apresentação mostrando as novas músicas no dia 13 de setembro no Manifesto Bar, em São Paulo. Confira as informações:

13/09/2008 - São Paulo/SP
Manifesto Bar - Rua Iguatemi, 36
Horário: 22h00
Ingressos: R$ 12,00 (os 100 primeiros ingressos vendidos pelo site www.letyourmindflow.com ganharão um ‘single’ “Breakthrough”)
Informações: 11 3168-9595 / www.letyourmindflow.com / www.manifestobar.com.br (Fonte: Rock Online)


Novo álbum de Alice Cooper em lançamento nacional: A partir do próximo dia 27 de agosto o novo álbum de Alice Cooper estará disponível no Brasil. O álbum “Along Came a Spider”, 25º na carreira do cantor, será lançado em edição nacional pela Hellion Records em edição ‘digipack’ limitada.

“Along Came a Spider” foi produzido pelo próprio Cooper em parceria com Danny Saber e Greg Hampton e traz participação do guitarrista Slash. A banda que acompanha Alice Cooper no álbum é formada por Eric Singer (bateria), Chuck Garric (baixo), Keri Kelli e Jason Hook (guitarras).

Segundo a Billboard, o álbum vendeu mais de 10 mil cópias na primeira semana após o lançamento nos Estados Unidos. Na Inglaterra o álbum alcançou a terceira posição no ranking de álbuns de Rock e Metal.

O álbum conta a história de um assassino em série chamado Spider que se imagina como o maior predador dos insetos, a aranha. Spider prepara armadilhas com teias de seda para aprisionar suas vítimas e matá-las. (Fonte: Rock Online)


4ª Edição do Orquídea Rock Festival já tem data e bandas confirmadas: A organização do festival Orquídea Rock divulgou a data de realização da nova edição do evento e os nomes das bandas que já confirmaram presença. Esta será a 4ª edição do festival que é organizado pela banda de Metal Orquídea Negra, de Lajes/SC.

Este ano o festival será realizado entre os dias 12 e 14 de dezembro na pousada Refúgio do Lago, em Lajes, Santa Catarina. O festival contará com 29 bandas de várias cidades brasileiras. Os principais destaques são Torture Squad (SP),Thessera (MG), Children of the Beast (SP), Dryad (BA) e Rising Force (SP).

Ainda não foram divulgadas informações sobre os ingressos do evento. A lista com todas as bandas participantes e detalhes sobre o local está disponível no endereço www.orquideanegra.com no ‘link’ Festival. (Fonte: Rock Online)


Capa e repertório do novo álbum de Jeff Scott Soto: O vocalista Jeff Scott Soto está com novo álbum pronto e prestes a ser lançado. O disco recebeu o nome de “Beautiful Mess” e o lançamento está agendado para o dia 16 de setembro.



A capa do álbum (foto) e a listagem com as músicas foram divulgadas nesta semana. O disco trará 12 faixas e seis delas podem ser ouvidas na página do vocalista no MySpace. As faixas disponíveis para audição são “Mountain”, “Broken Man”, “Hey”, “Gin and Tonic Sky”, “Cry Me a River” e “21st Century”.

O endereço para audição é www.myspace.com/sewtoe

Abaixo o repertório do disco:

01. 21st Century
02. Cry Me A River
03. Gin And Tonic Sky
04. Hey
05. Broken Man
06. Mountain
07. Our Song
08. Eye
09. Bring It Home
10. Testify
11. Wherever U Wanna Go
12. Kick It (Fonte: Rock Online)

Nova música do Metallica disponível na internet: A música “The Day that Never Comes”, que faz parte do novo álbum do Metallica, “Death Magnetic”, está disponível na internet. É possível ouvir a música na íntegra no YouTube e na página da banda no MySpace. Esta é a primeira música do novo álbum disponibilizada oficialmente. O videoclipe desta faixa foi gravado no final do mês passado em Acton, cidade próxima de Los Angeles.

Além de “The Day that Never Comes” é possível ouvir na página da banda no MySpace uma versão ao vivo de “Cyanide”, outra das novas músicas do grupo. Esta versão foi gravada no último dia 09 de agosto em uma apresentação da banda no Ozzfest no Texas. Esta foi a primeira vez que a banda apresentou material do novo álbum ao vivo.

O álbum “Death Magnetic” está programado para chegar às lojas no dia 12 de setembro. O endereço para ouvir “Cyanide” e “The Day that Never Comes” é www.myspace.com/metallica (Fonte: Rock Online)


Allman Brothers Band prepara show comemorativo pelos 40 anos de carreira: Em comemoração pelos 40 anos de carreira, a banda The Allman Brothers pretende fazer um show celebrando a data no palco junto com vários convidados especiais. Em entrevista para a imprensa norte-americana, o vocalista e tecladista Gregg Allman contou que o grupo planeja um grande show em Nova York.

“Estamos planejando um dos grandes, cara, um realmente grande”, disse o vocalista para a Billboard, se referindo ao show. “Tentaremos juntar todas as pessoas com quem nós nos apresentamos para tocar. Já temos a confirmação de alguns deles”, contou Allman, mas se negando a dar detalhes. “Não, não. Não posso contar todos os segredos”.

O grande show em comemoração aos 40 anos do grupo será realizado em março de 2009 no palco do famoso Beacon Theatre, em Nova York. Ainda sobre as quatro décadas de estrada, alguns lançamentos devem marcar a data em 2009 como coletâneas e álbuns ao vivo. Mas ainda não há nada certo quanto a isso. (Fonte: Rock Online)


Primeiro álbum do Tempestt em destaque em site internacional: Depois da ótima receptividade que o primeiro álbum do Tempestt conseguiu em sites e revistas nacionais, agora é no mercado internacional que o disco vem ganhando destaque. O álbum “Bring ‘Em On” foi lançado no Brasil no ano passado, mas só este ano teve lançamento na Europa, através da gravadora Metal Heaven.

O álbum foi incluído na lista de ‘Melhores de 2008’ no site Melodic Rock, especializado em Hard Rock / AOR. Três músicas do disco também figuram entre ‘Melhores do ano’: “Enemy in You”, “Insanity Desire” e “Faked by Time”.

“Todo este reconhecimento no exterior é fruto de muito trabalho e dedicação iniciados no Brasil. A turnê européia e o lançamento do álbum na Europa foram os primeiros passos, mas claro que queremos mais e vamos fazer por merecer”, declarou o baixista Paulo Soza [...] (Fonte: Rock Online)


Stratovarius divulga nome e foto do novo guitarrista: Depois de toda confusão envolvendo o guitarrista Timo Tolkki e os outros integrantes do Stratovarius, finalmente a banda divulga o nome do substituto do antigo líder e principal compositor do grupo. O músico que vai ocupar o lugar deixado por Timo Tolkki é Matias Kupiainen (na foto junto com Kotipelto e Johansson), guitarrista finlandês de 25 anos.

A banda divulgou a informação através do site oficial e também informou que o Stratovarius já tem 15 músicas em versão demo, mas provavelmente não serão todas utilizadas no próximo álbum.

Na próxima semana o tecladista Jens Johansson e o baterista Jörg Michael se reunirão com os outros integrantes na Finlândia para uma série de ensaios e gravações. Não existe previsão para o lançamento do próximo disco do Stratovarius, o primeiro sem Timo Tolkki. (Fonte: Rock Online)

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Classic Album: Mago de OZ – Jesús de Chamberí

Na sessão Classic Albums pretende-se homenagear as obras que merecem ser relembradas. Aqueles álbuns que consideramos fundamentais para os ouvintes de Heavy Rock...



Por Wesley Rodrigues

Difícil entender porque não tem tantos fãs de Mago de Oz por aqui. A explicação que primeiro salta à vista e a única que parece existir é o fato de eles cantarem em espanhol. Enquanto a gente parece impor essa barreira ridícula e permanecemos sem ter no mínimo uma distribuidora nacional para os caras, eles fazem shows para 15 mil pessoas no Chile e colecionam discos de platina, ouro e não sei mais o quê no resto da América Latina.

Jesús de Chamberí é o segundo trabalho deles, de 1996. Não há dúvida de que o rótulo mais apropriado é o de folk metal, encharcados que estão da música dita celta, como nas músicas El Cuco e la Zingara, El Jiga Irlandesa e Czardas, que depois de um clima mais soturno, é um convite à dança. Mas as fontes em que eles bebem são diversas, deixando o disco com cara de salada, ainda que coerente. Os tecladinhos Jerry Lee Lewis de El Anjo Caído e o uso de metais em Domingo de Gramos, por exemplo, além de dar um toque extra de fanfarronice (essa coisa que é intrínseca a tantas bandas de folk), enriquecem bastante o disco em termos de sonoridade, o deixam bem variado e mais delirante.

O uso dos violinos e a presença de outros estilos não conseguem tirar os dois pés da banda do tradicionalismo. Aqui não há apelo ao melódico, coisa que vai aparecer mais pra frente em outros trabalhos. Tem Deep Purple, Saxon, Dio e guitarras para nenhum fã de Smith e Murray, Tipton e Downing reclamar, vide por exemplo o dueto da faixa título. Algo mais hard aparece em Judas e em Hasta que la Muerte nos Separe, que tem talvez o melhor solo de uma guitarra que, se por um lado não é um primor de originalidade, por outro tem um timbre muito bem escolhido, trabalha bem as fórmulas antigas e não fica perdendo tempo com cretinices técnicas.

O disco é conceitual e isso merece um capítulo à parte. Trata-se da saga de um Jesus humanista e libertário (essa imagem de Cristo é um tanto pop entre os ilustrados!!) que aparece em Chamberí, um distrito de Madri. Ele aconselha as pessoas a fazerem bastante sexo (a letra de Al-Mejandría diz inclusive que o paraíso perdido é o que há entre as pernas da mulher) e não só curte um cigarrinho, como o eleva a símbolo religioso de máxima importância quando institui que quando dois ou mais estiverem fumando haxixe, ali estará ele também, além de outras coisas que chocariam a sua avó.

Heresia, bom humor, feeling, melodia, peso...Não tem motivo nenhum para não se ouvir essa bela obra.