Fotos por Caroline Lima Souza de Lucena
Mais um belo evento da Tríade de Aço (Rio Metal Works, Fashion Produções e Rato no Rio) para prestigiarmos. Para quem nunca foi ou não sabe do que se trata, são eventos voltados para o Metal Underground sempre com um preço bem camarada. Daí você pergunta qual a diferença desse evento para os outros? E eu te respondo: muitas! Primeiro respeito com o público e com as bandas, organização, aparelhagem e som decentes, público a fim de ouvir música ao invés de ficar doidão, trepar, brigar, etc. Tudo isso junto se transforma no melhor evento underground do Rio, e pelo que temos ouvido e lido por aí (já foi destaque na Revista Roadie Crew) um dos melhores do Brasil. Não, não é megalomania da minha parte, é fato.
Localizado em Campo dos Afonsos, o Espaço Cultural Marlene se mostra uma ótima opção para shows underground e com um bônus: (no Rio , necessidade) o Ar Condicionado.
A primeira banda da noite : a HELLBREATH "cometeu" um Metalcore tipicamente americano, apresentando em suas músicas próprias breakdowns, riffs de Thrash Metal , harmônicos artificiais, harmonias de guitarra, um quilo de solos, vocais limpos e guturais. Fazendo covers da nova (e excelente) safra do Metal Americano , Killswitch Engage, Shadows Fall e afins, pouquíssimo divulgado no Brasil em detrimento do Metal Europeu, a banda arregaçou. Porém o público, estranhamente, se manteve estático (ninguém conhece o Metal Americano?!). Mas toda a banda parecia estar em fase terminal de alguma doença e descontou tudo no palco: um vocalista de performance nervosa (o cara agitou que nem um tarado), desceu do palco, puxou roda e mandou uns guturais na “manha”. Destaque para a "cozinha": firme e pesada, quilos de guitarra (os dois moleques fizeram um excelente trabalho): riffs brutais/melódicos, solos cheios de técnicas modernas, sweep, tappings, palhetada alternada, etc e muito feeling. Apenas precisando de uma melhorada nos backings vocals (importantíssimos no estilo que praticam). Só uma coisa: onde diabos está uma música do Trivium quando se precisa ouvir uma? Pô! Bom trabalho pessoal, bela versão para Six (All That Remains) .
Localizado em Campo dos Afonsos, o Espaço Cultural Marlene se mostra uma ótima opção para shows underground e com um bônus: (no Rio , necessidade) o Ar Condicionado.
A primeira banda da noite : a HELLBREATH "cometeu" um Metalcore tipicamente americano, apresentando em suas músicas próprias breakdowns, riffs de Thrash Metal , harmônicos artificiais, harmonias de guitarra, um quilo de solos, vocais limpos e guturais. Fazendo covers da nova (e excelente) safra do Metal Americano , Killswitch Engage, Shadows Fall e afins, pouquíssimo divulgado no Brasil em detrimento do Metal Europeu, a banda arregaçou. Porém o público, estranhamente, se manteve estático (ninguém conhece o Metal Americano?!). Mas toda a banda parecia estar em fase terminal de alguma doença e descontou tudo no palco: um vocalista de performance nervosa (o cara agitou que nem um tarado), desceu do palco, puxou roda e mandou uns guturais na “manha”. Destaque para a "cozinha": firme e pesada, quilos de guitarra (os dois moleques fizeram um excelente trabalho): riffs brutais/melódicos, solos cheios de técnicas modernas, sweep, tappings, palhetada alternada, etc e muito feeling. Apenas precisando de uma melhorada nos backings vocals (importantíssimos no estilo que praticam). Só uma coisa: onde diabos está uma música do Trivium quando se precisa ouvir uma? Pô! Bom trabalho pessoal, bela versão para Six (All That Remains) .
Ponto para a diversidade do evento. Isso é muito saudável para o Metal. Tanto que a próxima banda, ALUNDHRA, apresentou um Metal Melódico. Seu set misturou covers de Helloween, Maiden e músicas próprias. Tudo pra dar certo, mas ocorreu exatamente o contrário. A banda realmente teve problemas técnicos com a bateria e guitarra, o que não justifica a performance apática. O vocalista (seu timbre lembra algumas vezes Bruce Dickinson e trejeitos idem) que deveria agitar o público, não o fez. O público não quer saber se quebrou isso ou arrebentou aquilo, ele quer show. Ao menos a banda soube levar com bom humor, mas infelizmente esqueceu de agitar. No final, deu uma melhorada: um cover do Metallica (Whiplash) com a participação de um dos guitarristas do Hellbreath, que agitou feito um alucinado, contagiando o resto da banda. Fica pra próxima vez.
Formidável. É o melhor adjetivo para definir a banda DRIVING FORCE que, como já é de praxe, fez um show irrepreensível. Hard Rock de responsa, um baixista preciso, um batera com pegada, guitarras (duas) cheias de personalidade, com timbre setentista, solos na velha escola com pouca velocidade mas muito feeling, bends, vibrato e pegada. Ótimo vocal, segurando bem nas notas altas, com bela noção de interpretação (algumas linhas vocais mais agressivas fariam muito bem). Incrível o que essa banda fez com o público, já entrando com o pé na porta com Youth Gone Wild (Skid Row). Surpresa agradável com o já muito solicitado cover de Stryper (To Hell With The Devil) que agradou em cheio a patroa deste que vos fala e seu amigo/tiete, que por sinal se despiu de sua camiseta da banda em questão e a atirou ao palco. Ótima versão de Rainbow In The Dark (Dio) que caiu como uma luva no set da banda. Porém... nessa mesma música a ausência do tecladista ficou evidente. Não pela introdução feita por um dos guitarristas, mas pelo imperdoável timbre de teclado de churrascaria (por sinal, abaixo funcionava uma), digno do Caçulinha (Faustão). A banda niteroiense teve o público na mão do início ao fim. Disparado o melhor show da noite. Saíram do palco ovacionados, porém sob ameaça de não mais tocar nos eventos caso não apresentem música própria. Esperamos ansiosamente.
Um inusitado coro de parabéns para o apresentador do evento ADAM ALFRED (figuraça), que como sempre, mandou uma de suas pérolas : "EU BEBO PELO METAL!" Entornando meia lata de cerveja na boca (e pescoço).
Ficou a cargo do CRIMSONSPELL fechar a noite. E não fizeram feio. Mandaram um Metal intrincado e pesado chamado por eles de "DARK POWER PROG (seja lá o que diabos isso signifique) com influências de DEATH, PROGRESSIVO E GÓTICO " e o escambau a quatro. Boa escolha para a cover de Holy Diver (Dio) numa versão mais “pesadona” lembrando Killswitch Engage e The River Dragon Has Come (Nevermore). Mandaram também Children of Bodon, com o baixista mandando bem nos guturais (também presente nas músicas próprias) e Masterplan, ou seja, tudo a ver. Brincadeiras à parte, tomara realmente que a banda consiga sintetizar suas influências em forma de música, já que estão gravando um CD. Um detalhe engraçado: na cover de Children of Bodon, um cara subiu no palco na metade da música, não sei se ele conhecia os caras da banda ou não, mas o figura mandou bem. Destaque para as guitarras pesadas nas bases, rapidíssimas nos solos, um baixo marcante, ótimos backings, uma bateria técnica e um vocalista cheio de garra.
Ficou a cargo do CRIMSONSPELL fechar a noite. E não fizeram feio. Mandaram um Metal intrincado e pesado chamado por eles de "DARK POWER PROG (seja lá o que diabos isso signifique) com influências de DEATH, PROGRESSIVO E GÓTICO " e o escambau a quatro. Boa escolha para a cover de Holy Diver (Dio) numa versão mais “pesadona” lembrando Killswitch Engage e The River Dragon Has Come (Nevermore). Mandaram também Children of Bodon, com o baixista mandando bem nos guturais (também presente nas músicas próprias) e Masterplan, ou seja, tudo a ver. Brincadeiras à parte, tomara realmente que a banda consiga sintetizar suas influências em forma de música, já que estão gravando um CD. Um detalhe engraçado: na cover de Children of Bodon, um cara subiu no palco na metade da música, não sei se ele conhecia os caras da banda ou não, mas o figura mandou bem. Destaque para as guitarras pesadas nas bases, rapidíssimas nos solos, um baixo marcante, ótimos backings, uma bateria técnica e um vocalista cheio de garra.
Bem pessoal, por hoje é só. Parabéns às bandas que lutam no underground. Parabéns à Tríade de Aço. Parabéns ao Adam que fez aniversário dois dias após o evento. Parabéns ao Arise! pela resenha . Parabéns a mim que a escreveu. Parabéns a minha namorada que a transcreveu (devido à minha “deficiência digital”). Parabéns a você que está lendo. Parabéns a Todo O Mundo. Que beleza!
No final do evento, ficou de rolar um jam mas infelizmente não pude ficar . Chequem na página do evento. Até a próxima!
Hellbreath :
1 – Intro
2 - Destroyed Mind
3 - Broken Ties
4 - Six (All that remains)
5 - Behind the Scenes
6 - I Brought It
7 - Fixation On The Darkness (Killswitch Engage)
8 - The Power Of I and I (Shadows Fall)
9 - Deathmatch
Alundhra:
1 – Power (Helloween)
2 - Dark Legacy
3 – Dreamwalker
4 - The Evil That Men Do (Iron Maiden)
5 – Salem
6 - Where the gods sleep
7 - Flow of time
8 – Whiplash (Metallica)
Driving Force:
1 - Youth Gone Wild (Skid Row)
2 - Rainbow In The Dark (Dio)
3 - To Hell With The Devil (Stryper)
4 - Big City Nights (Scorpions)
5 - Love Bites (Def Leppard)
6 - Eye Of The Tiger (Survivor)
7 - I Believe In A Thing Called Love (The Darkness)
8 - Your Love (Outfield)
9 - Born To Be My Baby (Bon Jovi)
Bis:- Fool For Your Loving (Whitesnake)
- Live And Let Die (Paul McCartney/Guns N Roses)
Crimsonspell :
1 -Viper's Pit
2 - Holy Diver (Dio/Killswitch Engage)
3 - Factory Of Agony
4 - The River Dragon Has Come (Nevermore)
5 - Lust In Peace
6 - Kind Hearted Light (Masterplan)
7 - A Glimpse Of Light
8 - Hate Me (Children Of Bodom)
9 - A Touch Of Blessing (Evergrey)
(Esta resenha foi escrita, por mais incrível que isso possa parecer , ao som de Whisky a GO GO do ROUPA NOVA).
No final do evento, ficou de rolar um jam mas infelizmente não pude ficar . Chequem na página do evento. Até a próxima!
Hellbreath :
1 – Intro
2 - Destroyed Mind
3 - Broken Ties
4 - Six (All that remains)
5 - Behind the Scenes
6 - I Brought It
7 - Fixation On The Darkness (Killswitch Engage)
8 - The Power Of I and I (Shadows Fall)
9 - Deathmatch
Alundhra:
1 – Power (Helloween)
2 - Dark Legacy
3 – Dreamwalker
4 - The Evil That Men Do (Iron Maiden)
5 – Salem
6 - Where the gods sleep
7 - Flow of time
8 – Whiplash (Metallica)
Driving Force:
1 - Youth Gone Wild (Skid Row)
2 - Rainbow In The Dark (Dio)
3 - To Hell With The Devil (Stryper)
4 - Big City Nights (Scorpions)
5 - Love Bites (Def Leppard)
6 - Eye Of The Tiger (Survivor)
7 - I Believe In A Thing Called Love (The Darkness)
8 - Your Love (Outfield)
9 - Born To Be My Baby (Bon Jovi)
Bis:- Fool For Your Loving (Whitesnake)
- Live And Let Die (Paul McCartney/Guns N Roses)
Crimsonspell :
1 -Viper's Pit
2 - Holy Diver (Dio/Killswitch Engage)
3 - Factory Of Agony
4 - The River Dragon Has Come (Nevermore)
5 - Lust In Peace
6 - Kind Hearted Light (Masterplan)
7 - A Glimpse Of Light
8 - Hate Me (Children Of Bodom)
9 - A Touch Of Blessing (Evergrey)
(Esta resenha foi escrita, por mais incrível que isso possa parecer , ao som de Whisky a GO GO do ROUPA NOVA).
5 comentários:
O show do Driving Force novamente foi foda demais. É impressionante o que eles fazem com o público toda vez que tocam. A banda já é um fenômeno. Eles são o Ronaldo do Hard Rock carioca (mas sem perna machucada).
Foda também foi o Hellbreath, banda muito profissional.
Esse blog está me surpreendendo!!! o rising rock realmente foi foda.
opa....
ouvindo Roupa Nova????? rs
Driving Force é do caralho!!!
A banda é a melhor sempre em todos os eventos em que ela toca!
Os caras mandam mt!
pena que só toca cover... :(
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