Na sessão Classic Albums pretende-se homenagear as obras que merecem ser relembradas. Aqueles álbuns que consideramos fundamentais para os ouvintes de Heavy Rock...
Nota: Esse review foi originalmente escrito na forma lusitana da língua portuguesa. O blog Arise! optou por manter dessa forma no intuito de preservá-lo como foi concebido.
Ramp – Intersection
Por PhiLiz
Introdução
Os Ramp são uma das maiores bandas nacionais. Aliás, internamente pode-se mesmo dizer que são a que mais êxitos coleccionou (sim, ultrapassando a certa altura os Moonspell). Uma boa parte desse sucesso começou a ser atingido neste mesmo álbum.
Intersection foi o primeiro álbum de Metal português a atingir o Top de vendas nacional. Além da grande rodagem que o videoclip de All Men Taste Hell teve em alguns canais de TV da altura.
Este sucesso é sem dúvida merecido. Muitos clássicos de Ramp saíram daqui e é surpreendente como é que uma banda ao segundo álbum consegue lançar um álbum tão consistente.
Nota: Esse review foi originalmente escrito na forma lusitana da língua portuguesa. O blog Arise! optou por manter dessa forma no intuito de preservá-lo como foi concebido.
Ramp – Intersection
Por PhiLiz
Introdução
Os Ramp são uma das maiores bandas nacionais. Aliás, internamente pode-se mesmo dizer que são a que mais êxitos coleccionou (sim, ultrapassando a certa altura os Moonspell). Uma boa parte desse sucesso começou a ser atingido neste mesmo álbum.
Intersection foi o primeiro álbum de Metal português a atingir o Top de vendas nacional. Além da grande rodagem que o videoclip de All Men Taste Hell teve em alguns canais de TV da altura.
Este sucesso é sem dúvida merecido. Muitos clássicos de Ramp saíram daqui e é surpreendente como é que uma banda ao segundo álbum consegue lançar um álbum tão consistente.
Alinhamento
1. All Men Taste Hell
2. Own Way
3. Black Tie
4. So You Say
5. Fate
6. Like You
7. Unpointless Name
8. Win
9. Trip
10. Friendly Word
11. Through
Ano 1995
Editora UL IV
Faixa Favorita 4. So You Say
Género Thrash Metal
País Portugal
Banda (na altura)
João "Sapo" [Baixo]
Paulo Martins [Bateria]
Ricardo Mendonça [Guitarra]
Rui Duarte [Voz]
Tó-Zé [Guitarra]
Review
Entramos no álbum com um grito potente de Rui Duarte em All Men Taste Hell. Esta faixa é ainda hoje dos temas mais rodados nos concertos ao vivo da banda. O refrão é bastante "catchy" e contamos ainda com alguns solos potentes. É de mencionar ainda o trabalho de baixo, de grande nível.
Em Own Way as influências de Pantera fazem-se sentir ainda mais. A versatilidade de Rui Duarte começa-se a desvendar sendo que vai desde a voz agressiva até à melódica com uma facilidade tremenda. A letra é bastante directa e urbana, falando do caminho que devemos percorrer a cada dia que passa.
Depois, outro clássico da banda, Black Tie. O riff principal é soberbo... mas não lhe ficam atrás os solos. O trabalho de bateria é formidável (já vi Ramp ao vivo com bateristas e eles mesmo dizem que o Paulo Martins é uma "máquina"). Uma letra sobre insegurança que é interpretada com bastante agressividade por parte de Rui Duarte.
O momento alto do álbum vem em So You Say. Para começar o tema, somos presenteados com excelentes linhas de baixo. Os riffs de guitarra vêem logo a seguir... entre os versos temos uma acalmia para depois acelerar ligeiramente no refrão. Os solos são também nada menos que brilhantes. Das melhores músicas da banda.
Depois de um momento melódico, voltamos à agressão pura. Com uma letra bastante pessimista (ironicamente), Fate assume-se como mais uma faixa sólida onde os riffs são bastante densos e a voz de Rui Duarte se mostra mutável conforme os temas.
Like You é quase que um tema Hardcore. Não só pela letra crítica à Democracia, mas também pela forma como as guitarras vão surgindo.
Segue-se Unpointless Name que vai variando entre os riffs mais agressivos e as partes mais melódicas. Mais uma vez, a crítica à sociedade instituída e aos abusos de poder. Mais uma vez a bateria a bom nível.
Em Win nota-se que os Anthrax também devem passar muitas vezes pelo leitor dos membros da banda. A agressividade da banda mantém-se, sendo que estrutura da música é um pouco mais complexa (talvez por isso ser a música mais longa do álbum)
Já na recta final, temos Trip. É na linha das músicas anteriores e talvez seja um pouco forçada... o sentimento de "filler" paira sobre o tema... mas não deixa de ter os seus momentos poderosos.
Quase a terminar, Friendly Word. Mais um excelente momento. A letra é bem real, sobre como uma simples palavra pode mudar vidas. Os solos fazem lembrar por vezes Planet Earth e este é sem dúvida o momento mais calmo do álbum... ainda assim excelente.
Para acabar, outra música bastante tocada pelos Ramp ao vivo. A electrizante Through. Numa onda mais Speed bem típica dos anos 80, não destoa em nada no término deste Intersection.
Conclusão
Este álbum tem grandes momentos. Apesar das influências serem por vezes demasiado óbvias (Anthrax e Pantera à cabeça) este Intersection tem vida própria e foi pedra basilar de uma carreira longa e cheia de sucessos da banda do Seixal.
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