Texto por Carlos Gonçalves
Fotos por Caroline Lucena e Carlos Gonçalves, fotos adicionais aqui.
Um belo domingo nublado, final do campeonato de futebol. Perfeito para ficar em casa com sua garota sem fazer nada (ou quase nada). E nesse mesmo domingo maravilhoso seria realizada a terceira edição do Hard n’ Roll. Então eu não tive outra escolha, botei o meu jeans mais apertado e me mandei para lá.
Nas redondezas do evento eu já podia presenciar um certo publico característico se conduzindo ao local. Cabelos cheios de laquê, muita purpurina, glitter, calças de couro e posers para todos os lados. Sem deixar de citar, é claro, as belas e muitíssimo provocantes garotas presentes. É muito bom ver que o Hard Rock está vivo no Rio!
A primeira banda a se apresentar foi a, digamos, surpreendente “Magna Sina”. Seria fácil descrevê-los como mais uma banda bem ensaiada e com uma vocalista bonita, confesso que antes do início do show eu pensei isso. Mas para minha grata surpresa eu estava completamente enganado. O que eu vi foi uma banda com um grande potencial. O destaque vai para vocalista “Mariana Gouvêa”. Dona de uma voz potente e um timbre vocal bastante peculiar, ela mostrou uma ótima presença de palco. Me atrevo a dizer que é a melhor vocalista do rio de janeiro na atualidade. O baixista “Daniel White” e o guitarrista “Arnaldo Ferradosa” (primo próximo do Liu Kang) se movimentaram bastante mostrando personalidade. O outro guitarrista “Eduardo Capella” se mostrou um pouco apático no início, mas no decorrer do show parecia mais à vontade. Foi uma pena o desânimo aparente do baterista “Erick Rhamnusia”, prefiro acreditar que ele não estava em um bom dia. Mesmo executando vários covers consagrados, com grande destaque para “Long Live Rock n´Roll” (Rainbow) e “Cryin” (Aerosmith), o ponto alto do show foram as composições próprias. A faixa titulo do cd, “Victim of Yourself” tem uma ótima levada e um refrão marcante, vale citar também “All Storms”, com um ótimo riff que me lembrou Dr.Sin e um vocal poderoso. Ainda falta um pouco de maturidade para a banda, mas desde já aguardo um futuro promissor.
Fotos por Caroline Lucena e Carlos Gonçalves, fotos adicionais aqui.
Um belo domingo nublado, final do campeonato de futebol. Perfeito para ficar em casa com sua garota sem fazer nada (ou quase nada). E nesse mesmo domingo maravilhoso seria realizada a terceira edição do Hard n’ Roll. Então eu não tive outra escolha, botei o meu jeans mais apertado e me mandei para lá.
Nas redondezas do evento eu já podia presenciar um certo publico característico se conduzindo ao local. Cabelos cheios de laquê, muita purpurina, glitter, calças de couro e posers para todos os lados. Sem deixar de citar, é claro, as belas e muitíssimo provocantes garotas presentes. É muito bom ver que o Hard Rock está vivo no Rio!
A primeira banda a se apresentar foi a, digamos, surpreendente “Magna Sina”. Seria fácil descrevê-los como mais uma banda bem ensaiada e com uma vocalista bonita, confesso que antes do início do show eu pensei isso. Mas para minha grata surpresa eu estava completamente enganado. O que eu vi foi uma banda com um grande potencial. O destaque vai para vocalista “Mariana Gouvêa”. Dona de uma voz potente e um timbre vocal bastante peculiar, ela mostrou uma ótima presença de palco. Me atrevo a dizer que é a melhor vocalista do rio de janeiro na atualidade. O baixista “Daniel White” e o guitarrista “Arnaldo Ferradosa” (primo próximo do Liu Kang) se movimentaram bastante mostrando personalidade. O outro guitarrista “Eduardo Capella” se mostrou um pouco apático no início, mas no decorrer do show parecia mais à vontade. Foi uma pena o desânimo aparente do baterista “Erick Rhamnusia”, prefiro acreditar que ele não estava em um bom dia. Mesmo executando vários covers consagrados, com grande destaque para “Long Live Rock n´Roll” (Rainbow) e “Cryin” (Aerosmith), o ponto alto do show foram as composições próprias. A faixa titulo do cd, “Victim of Yourself” tem uma ótima levada e um refrão marcante, vale citar também “All Storms”, com um ótimo riff que me lembrou Dr.Sin e um vocal poderoso. Ainda falta um pouco de maturidade para a banda, mas desde já aguardo um futuro promissor.
A segunda banda a se apresentar foi o “Dr. Angel”, que por sua vez já possui um publico cativo no underground carioca. Com grande empolgação e o verdadeiro espírito Hard Rock à flor da pele, conseguiram fazer um show bastante animado. Logo de cara eles mandaram “It’s So Easy” (Guns n Roses). O vocalista “Marcos Delgado” desde o início deixou claro que era o dono do palco, conseguindo segurar bem as pontas em músicas bem difíceis de serem cantadas como “18 and Life”, “I Remember You” e “We All Die Young” (Stell Dragon). Era perceptível algumas tietes suspirando pelo cara na platéia. O guitarrista “Layne whril” começou um pouco travado, mas no decorrer do show se mostrou bem à vontade e seguro, detonando no solo de Daddy, Brother, Lover, Little Boy (Mr. Big). A cozinha formada por “Nuno Malta” (baixo) e “Pablo Schaedler” (bateria) estava afiadíssima. Realmente os caras sabiam o que estavam fazendo. Pena que eles tocaram apenas uma música autoral, pois potencial eles mostraram que tem.
Apesar de eu ser um fã confesso de hard rock, ainda me surpreendo com algumas situações. Depois de beber algumas cervas, esse que vos fala foi tranqüilamente tirar uma água do joelho, mas ao entrar eu me espantei e pensei: “Santo Cristo! Esse banheiro está repleto de sodomitas.” Tinham três caras disputando um treco de maquiagem. Mas ora bolas, lembrei que estava em um evento de hard e vi que não tinha nada de errado nisso. Mas confesso que mesmo assim fiquei receoso em sacar meu pirulito, ou melhor, minha “Love Gun”.
Voltando ao show, agora era hora da banda eleita por muitos como a melhor da noite (Sebastian). Formada por “Rudy Sebastian” vocal, “Diogo Ribeiro” baixo, “Robinho Barreto” guitarra e “Filipe Felix” bateria. Mais uma vez o grande destaque foram às composições próprias. Os caras já entraram detonando com a poderosa “Strange Ways”, uma ótima composição da banda. O baixista se mostrou bem performático e com energia de sobra o show inteiro. O guitarrista detonou com uma ótima pegada e criatividade, O baterista tocou que nem um tarado! Ele parecia um Troll espancando a pobre bateria. Fiquei muito feliz ao vê-lo tocar. Acostumado a ver tantos picaretas metidos a vocalistas por aí, é muito gratificante quando se encontra alguém que realmente sabe o que faz. Conseguindo atingir notas mais altas com muita maestria o vocalista Rudy esbanjou técnica e sentimento. Alguns pontos altos do show foram as musicas “Fight for You”, “Burning” e o cover da belíssima balada da banda Gotthard, “I Wonder”. O público ficou bastante excitado com a qualidade da banda. Agora é só esperar pelo próximo show.
Voltando ao show, agora era hora da banda eleita por muitos como a melhor da noite (Sebastian). Formada por “Rudy Sebastian” vocal, “Diogo Ribeiro” baixo, “Robinho Barreto” guitarra e “Filipe Felix” bateria. Mais uma vez o grande destaque foram às composições próprias. Os caras já entraram detonando com a poderosa “Strange Ways”, uma ótima composição da banda. O baixista se mostrou bem performático e com energia de sobra o show inteiro. O guitarrista detonou com uma ótima pegada e criatividade, O baterista tocou que nem um tarado! Ele parecia um Troll espancando a pobre bateria. Fiquei muito feliz ao vê-lo tocar. Acostumado a ver tantos picaretas metidos a vocalistas por aí, é muito gratificante quando se encontra alguém que realmente sabe o que faz. Conseguindo atingir notas mais altas com muita maestria o vocalista Rudy esbanjou técnica e sentimento. Alguns pontos altos do show foram as musicas “Fight for You”, “Burning” e o cover da belíssima balada da banda Gotthard, “I Wonder”. O público ficou bastante excitado com a qualidade da banda. Agora é só esperar pelo próximo show.
A ultima banda a se apresentar foi o “Dirty Hot Box”, a qual teve a difícil missão de fechar o evento depois de três ótimos shows. Eles já abriram com uma boa composição autoral, “Hell Temptation”, em seguida a clássica “Living On a Prayer”. O vocalista “Ty Perry” compensou suas limitações vocais com uma boa performance no palco e muito carisma com o público. Apesar da banda ter mandado músicas consagradas como “Love Ain’t No Stranger” e “Burn”, com o guitarrista “Nonu Pirozzi” (irmão mais novo do Richie Kotzen) assumindo os vocais, o destaque vai para “Have a Nice Day”, uma ótima música do Bon Jovi que apesar de ter uma levada pop levantou o público. O guitarrista “Conrado Carpenter” (eleito o poser da noite) se mostrou seguro nos solos, o baixista “Lilo Pirozzi” mostrou personalidade e deu conta do recado, o baterista “Anthony Pozes” foi o grande destaque da banda. Foi uma pena o teclado estar baixo, o que acabou ofuscando o desempenho de “DD Pirozzi”. Vale frisar as boas composições autorais “Alone”, “This One Was You”, “Particular Sciences of the Night”, “Blind Love”, “Never Let the Bottle Fall Down” e “If Only”, todas criativas e de muito bom gosto.
Mais um evento de sucesso produzido pela tríade de aço, que dessa vez se superou na escolha das bandas. Fiquei muito orgulhoso de ver que o hard no rio não é feito apenas de covers, mas sim de musicas autorais da melhor qualidade. Todas as bandas estão de parabéns!
3 comentários:
bela resenha!
BOA resenha e ÓTIMAS fotos!!!!hehehehe....
Ótima resenha.Muito bem humorada.
Parabéns!
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