O Tabloide PRESS RTV entrevista o baterista Luiz Omar Gonçalves da
banda Inner Call. A matéria é de produção do locutor de rádio e assessor
de imprensa Karlo Lima.
A banda Inner Call
surgiu em 2009 no estado da Bahia, mas seu reinicio aconteceu em 2012
na cidade de São Paulo. Confira a entrevista com Luiz Omar Gonçalves.
Tabloide
PRESS RTV: conte para os leitores do Tabloide PRESS RTV, como que a
banda Inner Call surgiu, os primórdios, história do surgimento e qual o
ano da formação do grupo?
Luiz: primeiramente, obrigado pelo
espaço. A banda surgiu sob o nome "On The Rocks" em Salvador e tinha em
sua formação músicos de outras bandas conhecidas no cenário baiano como
Postmortem e Facção. Porém, descobrimos a existência de várias outras
bandas que já possuíam este nome e por este fato alteramos o nome para
Inner Call, que é o nome de uma música que já havíamos composto.
Ainda
em Salvador no ano de 2009 lançamos a demo-tape "On The Roads". Com
este trabalho tivemos boa repercussão em nosso estado e em conseqüência
fomos convidados a participar de importantes festivais, como o Valente
Rock ao lado da banda Andralls e do festival Palco do Rock em Salvador.
Devido
à mudança do baterista para São Paulo e com a devida autorização dos
demais membros, o trabalho da banda prosseguiu na capital paulista.
Novas músicas foram compostas e após muita procura, entraram na banda os
atuais membros.
Tabloide PRESS RTV: Em sua
biografia, eu li que a banda possui a demo-tape "On The Roads". Como foi
a produção deste e qual a quantidade de músicas?
Luiz: Foi
uma produção totalmente independente e com poucos recursos existentes na
época, pois é muito difícil encontrar produtores de heavy metal no
Brasil e na Bahia é um pouco mais complicado, existem bons técnicos de
produção e tudo, mas não especializados em heavy metal. Foram gravadas
cinco músicas, sendo que duas destas cujo resultado foi bom e nos rendeu
bons frutos, estão em nosso primeiro álbum oficial.
Tabloide
PRESS RTV; Atualmente a banda possui sede em São Paulo, mas a base veio
do nordeste, mais precisamente, no estado da Bahia. Como tem sido esta
transferência e adaptação a este atual momento para com as atividades da
banda?
Luiz: A transição foi meio forçada (risos). Por conta
de minha profissão, tive que me mudar para São Paulo e isso praticamente
acabaria com a banda. Mas com a devida autorização dos demais músicos
que integravam a banda na época e de Marcio Farias (baixista) e Roberto
Silva (vocalista) que também eram proprietários do nome Inner Call junto
comigo eu prossegui com as atividades da banda em São Paulo.
O
cenário do heavy metal paulistano e infinitamente superior ao baiano.
Eu cito a Bahia por que já temos mercados consolidados em outros estados
nordestinos como Pernambuco e Fortaleza. Em São Paulo temos
disponibilidade de bons estúdios, boas casas de shows de rock´n´roll e
heavy metal, mais espaço e tais atos não acontecem em Salvador. Mas onde
existe mais espaço há também mais concorrência e por isso, buscamos
nosso espaço, confiando na força e qualidade de nossas músicas.
Tabloide
PRESS RTV: Ainda falando sobre o estado da Bahia, como é o cenário do
heavy metal baiano? Há diferenças entre o cenário baiano atual e o
antigo?
Luiz: A cena baiana e mais radical onde há destaque
para as bandas de death metal e ou metalcore e não existe muito espaço
para bandas de hard rock e até mesmo de heavy metal, temos excelentes
bandas de death metal, mas não de outras vertentes. Nós mesmos já
dividimos o palco com outras três bandas de death metal e uma de
metalcore, em função do público presente neste evento citado,
essencialmente radical, foi quase um suicídio. Mas tivemos que buscar
nosso espaço, se nós ficássemos esperando para tocar com outras bandas
somente de nosso estilo, nunca teríamos saído do estúdio e tivemos que
acertar no set do show e definir a ordem das atrações para os efeitos
serem amenizados e potencializar os efeitos benéficos em prol da Inner
Call, no final tudo acabou dando certo e nossa música foi bem recebida.
Tabloide
PRESS RTV: Uma campanha de crowdfunding esta em andamento com o intuito
de arrecadação financeira para o lançamento do primeiro álbum oficial
da banda Inner Call - comente como é o procedimento de arrecadação, e os
direitos de cada doador.
Luiz: Essa campanha é para que a
banda Inner Call possa oferecer ao nosso público um material ainda
melhor do que lançaríamos apenas com nossos recursos próprios, estamos
preparando um álbum com qualidade gráfica superior, uma "embalagem",
digamos assim e que valorize ainda mais o conteúdo.
Para participar e apoiar a banda, o colaborador deve acesse o link http://www.kickante.com.br/ innercall e escolher a opção desejada para colaborar. Existem várias opções de colaboração e cada uma delas possui um tipo de recompensa.
Tabloide
PRESS RTV: Sobre o futuro e vindouro lançamento da banda, pode nos
adiantar informações sobre as músicas e informações sobre a produção do
álbum?
Luiz: São oito músicas que foram escolhidas a dedo,
sendo duas delas vindas de nossa primeira demo-tape "On The Roads" que
foram devidamente regravadas com uma qualidade superior.
A
produção do álbum foi assinado por Pablo Nechi do estúdio Monge, foi
gravado em São Paulo e está sendo masterizado e mixado no Rio Grande do
Sul. Os arranjos são assinados por todos da Inner Call e as músicas são
de minha autoria, algumas músicas foram compostas em parceria com
Ricardo Santos, um amigo baixista que não quis integrar a banda.
Tabloide PRESS RTV: Quando o álbum será lançado? Haverá show de lançamento?
Luiz:
Estamos negociando com algumas casas de shows em São Paulo para
definirmos a data do lançamento e também estamos verificando a
possibilidade de levarmos este show a Salvador, berço da Inner Call.
Tabloide PRESS RTV: bate bola, jogo rápido:
A) - Uma música que gosta de tocar.
Luiz: Reasons.
B) - Uma banda preferida.
Luiz: Helloween.
C) - Um álbum preferido.
Luiz: Ride The Lightning - Metallica.
D) - Um álbum que você não gosta.
Luiz: Camaleon - Helloween.
E) - Uma banda que você não gosta.
Luiz: Vão me matar agora. Manowar.
F) - Três bandas com as quais você gostaria de dividir o palco.
Luiz: para meu prazer, uma delas é o Hibria, com a qual dividiremos o palco dia 08/11/15 e as outras são Sepultura e Angra.
G) - Sua visão sobre o atual cenário underground brasileiro.
Luiz:
O cenário precisa se profissionalizar mais e possuir um esquema de
turnês como acontece na Europa. Nem todas as bandas são mainstream e as
bandas médias e pequenas sobrevivem da música. Há todo um suporte para
isso, envolvendo bares e casas de shows, produtores, enfim, uma
indústria.
Um exemplo é o festival alemão
Wacken Open Air onde existe espaço para bandas médias e pequenas e com
público para elas, as bandas brasileiras precisam se unir de verdade e
parar de ficar trocando “farpas”, como acontece com freqüência e o
público tem que entender que precisamos deles consumindo os produtos
oficiais das bandas, pois sem eles, não existe cenário.
E
legal você baixar as músicas na internet para conhecer, baixou, gostou?
Vá ao show, se não pode ir, compre um cd e ou uma camiseta, caso
contrario, sem verbas, o cenário e a banda acaba. Ninguém toca por
hobby, temos contas a pagar e equipamentos para manter, não é possível
gravar um disco baixando programas na internet.
Tabloide PRESS RTV: Obrigado pela entrevista, deixo o espaço aqui para suas considerações finais.
Luiz:
primeiramente, em nome da Inner Call, agradeço pelo espaço e estamos
lutando muito em diversos aspectos para lançar nosso primeiro álbum
oficial e está finalmente chegando a hora de ele vir à tona. Espero que
apreciem as nossas músicas e que possamos prosseguir com nosso trabalho,
fazendo muitos shows e lançando outros CD´S e que mais pessoas
participem de nossa campanha para que possamos entregar um álbum de
nível internacional.
"Long live to rock´n´roll and listen to the Inner Call".
Hail.
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Informações sobre o Tabloide PRESS RTV:
Fonte: PRESS RTV
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