Do ano passado pra cá, o Brasil tem sido presenteado com grandes shows consecutivos e o Rio de Janeiro felizmente está no roteiro, pois pude assistir Ozzy, Scorpions, Queen com Paul Rodgers, Iron Maiden, entre outros, e agora uma realização pessoal, a Banda que me despertou pra música (pro Rock Pesado), de um garoto que pelos idos de 1983 assistiu pela TV o Kiss dando espetáculo por aqui e também no saudoso programa BB Vídeo quando rolava o clipe de “I Love it Loud”, que faz parte do disco que considero até hoje o melhor da Banda: “Creatures of the Night”. Infelizmente na época nem tinha idade ou alguém que pudesse levar este menino nessa aventura, mas isso é passado, a realidade é que agora e eu estava diante da realização de um sonho, de uma banda que não faz show, mas ESPETÁCULO, pois esse é o diferencial do KISS, todo esse aparato visual em torno da música, o marketing liderado por Gene Simmons (existe alguém melhor no Show Business que este cara?), e novamente estavam eles por aqui, fazendo o bom e velho Rock and Roll e Gene, com seu parceiro de longa data, o cara que é o “show man” (uma estrela!!!): Paul Stanley, e mais as presenças de Tommy Thayer (no lugar de Ace Frehley) e do super baterista Eric Singer, que considero um dos melhores juntamente com o falecido Eric Carr (que tocou em discos como: “Creatures of the Night”, “Lick it Up”), e que me perdoem os fãs de Peter Criss (que é o baterista da formação clássica), mas esse aí eu considero o mesmo caso do Ringo Starr (The Beatles): “nasceu de bumbum pra lua”, pois como músico sempre achei bem limitado.
Bem, deixamos as críticas passadas e musicais e vamos ao que interessa, o show...ops, o espetáculo. A Noite começou com clássica introdução: “Do you wanted the Best, you got the Best, the hottest Band in the World...KISS !!!” e assim deu início ao espetáculo.
Bem, deixamos as críticas passadas e musicais e vamos ao que interessa, o show...ops, o espetáculo. A Noite começou com clássica introdução: “Do you wanted the Best, you got the Best, the hottest Band in the World...KISS !!!” e assim deu início ao espetáculo.
Então entram no palco tocando “Deuce” e o povo já vai ao delírio com os caras, e pudera, já que desde 1983 os caras não tocavam no Rio de Janeiro e daí o que veio a seguir foi uma sucessão de músicas que não só parecia um show como uma grande festa, como deve ser um grande espetáculo e coisas que só o Kiss sabe fazer, e se o dia e o preço não fizeram jus ao grande público como foi no Iron Maiden (não entendi o porquê das arquibancadas estarem fechadas no show do Kiss), a animação do público estava muito presente e embalada por muitas gerações de fãs, que ia desde crianças acompanhadas de seus pais até coroas que com certeza assistiram os caras em 83, com muita gente de cara pintada até fãs da fase glam. “Strutter”, Got the Choose” e “Hotter than Hell” (com a famosa cusparada de fogo de Gene Simmons) foram embalando o público, até que veio uma certeza que já pairava no ar: A chuva. “She” foi embalada pela “água” que durou apenas uma canção, acho que nem São Pedro” queria estragar a festa (acho que ele mandou a chuva foi pra espantar os crentes que aporrinhavam na entrada do local, pois crente não acredita em santo né) e com isso embalou ainda mais o ânimo dos fãs presentes, que já estavam muito emocionados com tantas canções executadas pelo Quarteto (eu mesmo fiquei muito feliz em ouvir “Parasite”, uma música que já foi muito bem coverizada pelo Anthrax). Depois de “She”, o guitarrista Tommy Thayer mostrou que tem fibra pra ocupar o lugar de Ace (mas na minha opinião o melhor solo do do batera). “Cold Gin” foi apimentando o público e as fãs mais histéricas, tudo a cargo de Paul Stanley, que no alto de seus 57 anos ainda fez muita meninha vibrar com sua boa forma. Ingredientes que não podem faltar num show do Kiss. “Black Diamond” veio com tudo, com Paul Stanley tirando sarro de “Stairway to Heaven” do Led Zeppelin. Curti muito a execução da música, pois além de contar com Eric Singer na batera, o cara mandou ver no vocal desta música. Em seguida, a música que me fez chorar em plena Apoteose:”Rock and Roll all Nite”. Todos começaram a festejar feito loucos, pulando, gritando, cantando a música, e a chuva de papéis picados tomando conta do local e os “tiros” de fogos vindo do palco, uma emoção sem tamanho, se o show acabasse ali eu não ligaria, mas, ainda tinha muita coisa boa pra acontecer. O intervalo serviu para a produção analisar o prejuízo que a chuva tinha dado e isso afetou na não execução da música “Love Gun” em que Paul voa sobre o público até a mesa de som. Chegada à hora do bis, os caras entram com “Shout it Loud” e o público vai a loucura novamente (e eu ídem, pois amo essa música), com Gene usando o famoso “baixo do machado”. A seguir “Lick it Up”, a única música executada da fase sem pintura, muito boa por sinal, Hard total (uma pena, bem que desta fase, poderiam tocar também “Heaven`s on Fire”), o que fez muita gente acreditar que os caras também tocariam “Forever”, mas acho que os caras não estavam num dia pra balada, pois nem “Beth” tocaram. Daí começam os gritos de ÔÔOÔ e já era hora de ser executada a clássica das clássicas, aliás, a música que me fez despertar pro Rock pesado: ”I Love it Loud” (mas a pergunta que faço é: por que os caras cortam uma parte desta música ? ). Grande execução da música e o que me fez querer ouvir também mais 2 músicas: “Creatures of the Night” e “War Machine”, mas aí é querer demais né. Mas, após execução da música Pop do Kiss: “I Was Made for Lovin` you”, os caras encerram com chave de ouro: “Detroit Rock City”. O público vai ao delírio demonstrando nenhum sinal de cansaço diante desta grande celebração que é um show do Kiss. Começam os fogos e muitos brincando dizendo: Feliz Ano Novo (risos) e começam a tocar no som da Apoteose “God Gave Rock and Roll to You” (os evangélicos “malas” que estavam no local divulgando panfletos falando que Rock é satânico deveriam ouvir isso, e pior, falando mal do Black Sabbath, acho que além de tudo são burros porque foram no show errado (risos). Será que no show do Heaven and Hell vão levar panfletos falando mal do Kiss? (risos).
RESENHA POR LUIS CARLOS
FOTOS POR LUCIANA
Setlist:
DEUCE
STRUTTER
GOT TO CHOOSE
HOTTER THAN HELL
NOTHING TO LOSE
C’MON AND LOVE ME
PARASITE
SHE
WATCHIN’ YOU
100.000 YEARS
COLD GIN
LET ME GO ROCK ‘N’ ROLL
BLACK DIAMOND
ROCK ‘N’ ROLL ALL NITE
Bis
SHOUT IT OUT LOUD
LICK IT UP
I LOVE IT LOUD
I WAS MADE FOR LOVIN’ YOU
DETROIT ROCK CITY
LICK IT UP
I LOVE IT LOUD
I WAS MADE FOR LOVIN’ YOU
DETROIT ROCK CITY
6 comentários:
Apesar de não poder estar lá, lendo essa narrativa, podemos sentir como foi o mega espetáculo... Valeu Carlinhos por conseguir passar tão bem a emoção de cada momento desse show! Amei! Beijão!
Adoooooooooooooro comentário "intimista"!! Carlinhos me fez relembrar do show clássico que foi esse do Kiss: Show pirotécnico, chuva de papel picado, Gene Simmons cuspindo sangue, chuva, "I Was Made for Loving You", "Rock and Roll all Nite", ouvir o começo de "Stairway to Heaven” do Led Zeppelin, curtir o show ao lado de amigos como Carlinhos e Lu, além de estar com meu amor... enfim... Show mais que perfeito! Mas eu gostaria que eles tivessem tocado "Forever".
Parabéns pela resenha do show do Kiss, Carlinhos! Obrigada por mais uma contribuição pro blog Arise! Amamos vc! =P
A própria atração resume tudo... KISS!!! Não tem jeito, chamar de show é ser humilde... os caras deram espetáculo.
Mandou bem Carlinhos!!!
Abração!
Mais uma vez Carlinhos contribuindo com o Arise. "Filho", vc já faz parte da família Arise (e não pense que somos uma família porque nos amamos. Somos uma família porque somos um máfia.)rs..BEIJOS A TODOS. Continuem conosco sempre!
Mais uma vez Carlinhos contribuindo com o Arise. "Filho", vc já faz parte da família Arise (e não pense que somos uma família porque nos amamos. Somos uma família porque somos um máfia.)rs..BEIJOS A TODOS. Continuem conosco sempre!
obrigado mãe rs se é máfia, melhor ainda :-) eu sou da máfia da cerveja rs
carlinhos
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