Viper – All My Life
Gravadora: Eldorado
por Artur Henriques
O grupo Viper é bastante conhecido do público fã de Heavy Metal tradicional e Metal Melódico do Brasil. Afinal a banda (quando ainda contava com André Matos no vocal) lançou o álbum Theatre of Fate em 1989, sendo que com esse álbum a banda conseguiu duas proezas: ao lado do grupo alemão Helloween foram alçados ao posto de co-criadores do gênero Metal Melódico, e também conseguiram ser a primeira banda brasileira a obter sucesso no exterior (mais especificamente no Japão).
Mas seria com o álbum Evolution (mais voltado para sonoridade do Heavy Metal tradicional e tendo o baixista Pit Passarell nos vocais) que a banda atingiu seu ápice, consolidando sua carreira tanto no Brasil quanto no exterior. A coroação dessa fase viria com o álbum ao vivo Maniacs In Japan – Viper Live.
Já com o álbum Coma Rage, apesar da banda obter algumas conquistas (conseguiram colocar o cover do The Clash -I Fought The Law- no primeiro lugar da MTV Brasil) muitos dos antigos fãs viraram as costas para a banda, devido à mudança do som, mais voltado para o Punk Rock/Hardcore. E com o álbum Tem Para Todo Mundo (voltado para uma sonoridade pop rock) a banda se viu entregue à própria sorte, devido à falência da gravadora que deveria lançar o álbum. Isso acabou ocasionando um encerramento das atividades do grupo.
Mais recentemente a banda anunciou o retorno às atividades e se estabilizou com o lin up que gravou o novo álbum: o vocalista Ricardo Bocci (ex-Rei Lagarto), o baixista Pit Passarell, o baterista Renato Graccia, e os guitarristas Felipe Machado e Val Santos (sendo que esse último já saiu da banda, e está sendo substituído provisoriamente por Marcelo Mello).
Esse álbum surge em meio a muitas expectativas tendo em vista que em várias oportunidades a banda anunciou que pretendia com esse novo álbum produzir o elo perdido entre a fase do álbum Theatre of Fate e do Evolution, tendo para isso inclusive convocado um ex-aluno do André Matos para assumir o posto de vocalista. Mas será que a banda conseguiu? Nem tanto.
All My Life não traz o peso de Evolution ou a técnica apurada de Theatre of Fate, e na verdade agrega elementos novos ao som da banda. Principalmente devido ao vocal de Ricardo, em muitos momentos o som acabou por ficar com uma roupagem Hard Rock.
O álbum está longe de ser ruim, apresentando grandes momentos como a faixa título que abre o CD, Come On Come On (para mim a melhor, possuidora de um refrão marcante), Love Is All (com participação do ex-integrante André Matos) e a balada Violet (com participação de outro ex-integrante da banda, o guitarrista Yves Passarell, atualmente na banda Capital Inicial).
Portanto, quem for fã do grupo ou deseja conhecer uns dos pais fundadores do Metal Melódico pode ir sem medo, para quem não é particularmente interessado na banda ou no som que eles praticam recomendo uma primeira audição para talvez se convencerem de que estão diante de uma grande banda.
Nota: 8.5
Gravadora: Eldorado
por Artur Henriques
O grupo Viper é bastante conhecido do público fã de Heavy Metal tradicional e Metal Melódico do Brasil. Afinal a banda (quando ainda contava com André Matos no vocal) lançou o álbum Theatre of Fate em 1989, sendo que com esse álbum a banda conseguiu duas proezas: ao lado do grupo alemão Helloween foram alçados ao posto de co-criadores do gênero Metal Melódico, e também conseguiram ser a primeira banda brasileira a obter sucesso no exterior (mais especificamente no Japão).
Mas seria com o álbum Evolution (mais voltado para sonoridade do Heavy Metal tradicional e tendo o baixista Pit Passarell nos vocais) que a banda atingiu seu ápice, consolidando sua carreira tanto no Brasil quanto no exterior. A coroação dessa fase viria com o álbum ao vivo Maniacs In Japan – Viper Live.
Já com o álbum Coma Rage, apesar da banda obter algumas conquistas (conseguiram colocar o cover do The Clash -I Fought The Law- no primeiro lugar da MTV Brasil) muitos dos antigos fãs viraram as costas para a banda, devido à mudança do som, mais voltado para o Punk Rock/Hardcore. E com o álbum Tem Para Todo Mundo (voltado para uma sonoridade pop rock) a banda se viu entregue à própria sorte, devido à falência da gravadora que deveria lançar o álbum. Isso acabou ocasionando um encerramento das atividades do grupo.
Mais recentemente a banda anunciou o retorno às atividades e se estabilizou com o lin up que gravou o novo álbum: o vocalista Ricardo Bocci (ex-Rei Lagarto), o baixista Pit Passarell, o baterista Renato Graccia, e os guitarristas Felipe Machado e Val Santos (sendo que esse último já saiu da banda, e está sendo substituído provisoriamente por Marcelo Mello).
Esse álbum surge em meio a muitas expectativas tendo em vista que em várias oportunidades a banda anunciou que pretendia com esse novo álbum produzir o elo perdido entre a fase do álbum Theatre of Fate e do Evolution, tendo para isso inclusive convocado um ex-aluno do André Matos para assumir o posto de vocalista. Mas será que a banda conseguiu? Nem tanto.
All My Life não traz o peso de Evolution ou a técnica apurada de Theatre of Fate, e na verdade agrega elementos novos ao som da banda. Principalmente devido ao vocal de Ricardo, em muitos momentos o som acabou por ficar com uma roupagem Hard Rock.
O álbum está longe de ser ruim, apresentando grandes momentos como a faixa título que abre o CD, Come On Come On (para mim a melhor, possuidora de um refrão marcante), Love Is All (com participação do ex-integrante André Matos) e a balada Violet (com participação de outro ex-integrante da banda, o guitarrista Yves Passarell, atualmente na banda Capital Inicial).
Portanto, quem for fã do grupo ou deseja conhecer uns dos pais fundadores do Metal Melódico pode ir sem medo, para quem não é particularmente interessado na banda ou no som que eles praticam recomendo uma primeira audição para talvez se convencerem de que estão diante de uma grande banda.
Nota: 8.5
Um comentário:
o que eu estava procurando, obrigado
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