Por Luís Carlos
Fotos: Renato "hell” Marques
Taí uma data que não vai sair tão cedo da minha memória, um domingo de tempo bom numa uma Lapa no Centro do Rio abandonada (diferente do povão que freqüenta o local nas sextas e sábados) e um show de uma banda pioneira do Metal carioca: Metalmorphose, que no momento celebra 25 anos de carreira com o lançamento do Cd “Maldição” e a gravação do DVD (que tive a honra de participar fazendo um depoimento) e que junto da Dorsal Atlântica lançou na década de 80 um Split chamado “Ultimatum” e que até hoje é lembrado pelo “povo das antigas” (dos tempos dos saudoso Caverna, do Baixo Gávea, Méier, etc), como também reverenciado pelo povo mais jovem que vem descobrindo a raiz do Metal Nacional, e melhor, aprendendo a valorizar àqueles que alavancaram e contribuíram pro som que existe hoje, e que infelizmente muitos ainda não conhecem ou sequer valorizam, mas, tenho certeza que esses não foram ao show por este motivo não fizeram nenhuma falta, pois perderam um grande show, uma aula de Rock and Roll, uma Banda Super animada em cima do palco, detonando como garotos de 17 anos em sua primeira banda e seu primeiro show, contagiando e deixando se contagiar pelo público presente (que merecia um público bem maior, mas pudera, enquanto uma tal “cena de organizadores” continuar policiando os outros e aprender que na música não existe dono e um público preguiçoso que só ouvir cover, tudo vai continuar assim, na mão de Posers). O Set List foi arrasador e foi até hilário ouvir as pessoas gritando frases da época, como “Pau no Cu de Deus” e também antes do show, com pessoas falando da época, dos cabelos, das roupas, enfim, foi cômico e histórico este momento. Clássicos como “Cavaleiro Negro” e “Minha Droga é Metal”, foi de um sentimento “Deva-vu” no público presente, uma volta no Túnel do Tempo, nos tempos em que à dificuldade é que movia a paixão, seja nos instrumentos caros, nos estúdios com pouco recurso e pessoas capazes para gravar Rock Pesado, das gravações de Vinis em fitinhas K7 (afinal os Vinis eram na maioria importados) e covers bem legais como Burn do Deep Purple (que rolou até um solo de beat it do Michael Jackson e que por coincidência, faleceu na semana seguinte), “Hair of the Dog” do Nazareth, Battle hymns” do Manowar (com destaque pra super voz de Tavinho), enfim, a banda literalmente arrebentou no palco e mostrou um baita entrosamento, com destaque pro solo do batera André Delacroix. Agora é ficar na torcida que a banda faça mais shows, afinal, estão aí com um trabalho lançado e espero que mais e mais pessoas conheçam o som dos caras e aprendam que mesmo sendo boas bandas, nem só de Sepultura e Angra, Krisiun e Torture Squad vive o Metal Nacional. Parabéns FullMetal pelo apoio, pela organização, provando mais uma vez que é a Melhor Produtora do Metal carioca.
3 comentários:
Certamente o meu xara Michael Jackson é um “Cavaleiro Negro”.
Também dei entrevista para o DVD.
Parabens pela matéria.
EM TEMPO:
A nota referente a banda REPÚDIO aqui no ARISE, está sendo divulgada no fotolog da banda e em seus demais meios e contatos:
http://fotolog.com.br/therockisanart
Abraços
Michael Meneses! - Parayba Records!
Obrigada Carlinhos.. pelo carinho e apoio de sempre!
Show realmente memorável e que sinto imenso orgulho em estar presente e ter ajudado um poukinho q fosse...
=*
também curti pra caramba, parabéns pra todos os envolvidos !
carlinhos
Postar um comentário