sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Banda Driving Force disponibiliza música
Confiram a gravação da música "ALL IN ALL" no MySpace da Driving Force:
http://myspace.com/bandadrivingforce
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Shadowside revela capa e tracklist oficial de novo álbum
Dare to Dream foi produzido e mixado por Dave Schiffman (System of a Down, Audioslave, Avenged Sevenfold e outros), no LCM Studio, em São Paulo. Já a masterização ficou a cargo de Howie Weinberg (Aerosmith, Iron Maiden, Metallica, Pantera e outros), no Masterdisk Studio, em New York. Este trabalho será lançado mundialmente por uma nova gravadora. No Brasil, este disco será lançado via LCM Records/SkyBlue Music.
O tracklist oficial de Dare to Dream é:
1. Nation Hollow Mind
2. In The Night
3. Last Thoughts
4. Hideaway
5. Baby in the Dark
6. Ready or Not
7. Memories
8. Wings of Freedom
9. Time to Say Goodbye
10. Life Denied
11. Dare to Dream
Acesse http://www.mypace.com/shadowsideband e ouça as novas composições do álbum Dare to Dream.
Confira a capa de Dare to Dream em http://www.shadowside.ws/daretodream/shadowsidedaretodream.jpg
Confira a nova foto de divulgação da Shadowside em http://www.shadowside.ws/daretodream/shadowsidepromo.jpg
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
CD Review: Statik Majik – Redemption
A banda Statik Majik vêm chamando atenção no cenário Heavy Metal nacional sobretudo devido ao fato deles “praticarem” um som que apesar de ter muitos fãs em terras tupiniquins quase não tem representantes nacionais do gênero: trata-se do Stoner Metal. O EP Redemption trouxe para Renato França (baixo), Marlon Guedes (guitarra), Luis Carlos (bateria) e Rafael Tavares (vocal) - a formação que atuou na divulgação do EP - reconhecimento a nível nacional tanto com relação aos fãs de Stoner quanto à crítica especializada; e teve o seu ponto alto com a participação da banda no já consolidado festival Roça´n Roll.
Um Êxtase Pavoroso
O EP começa com a faixa título, que na verdade é um número instrumental que visa dar ao ouvinte uma introdução; mas a pergunta que ficou martelando a minha cabeça ao ouvir o CD várias vezes foi: “era realmente necessária a inclusão dessa primeira faixa instrumental”? A música é tão curta que quando você acha que vai começar alguma coisa ela acaba, servindo apenas para encher lingüiça...
Redemption começa de fato não com a faixa título, mas sim com a música seguinte: Reality. Aqui a banda mostra a que veio, com o riff de guitarra marcante de Marlon conduzindo a música. Nessa mesma faixa também já é possível identificar aquele que será o grande destaque de todo o EP: a cozinha formada por Evandro Souza (que gravou todos os baixos presentes no EP) e Carlos. O aspecto negativo fica por conta da performance do vocalista Rafael que nessa música têm uma atuação apagada.
A cozinha continua sendo o grande destaque em Damned (onde também é possível ouvirmos um melhor aproveitamento do estilo vocal de Rafael). Já nas duas últimas músicas (Nothing Left to Admire e Dreadful Ecstasy) reside o ponto alto do EP. Aqui tudo se combina de uma forma alquimística: a cozinha coesa e forte de Carlos e Evandro, os riffs de guitarra hipnóticos de Marlon, e o vocal distintivo de Rafael. Nothing Left to Admire chega inclusive a namorar em um determinado momento a sonoridade Doom Metal!
O que mais me incomodou na performance da banda foram os solos de guitarra de Guedes; apesar dele ser bastante eficiente em criar riffs que casam perfeitamente com o estilo preconizado pela banda, senti falta de um pouco mais de cuidado na hora de solar. Em vários momentos do EP as músicas pediam por solos mais “envenenados”. Já em relação ao vocalista Tavares, foco de uma certa polêmica, devo dizer que conforme fui ouvindo o CD mais e mais vezes fui me acostumando com o seu estilo de cantar; não sei se foi lavagem cerebral (os famosos “brainworms”) ou o quê, mas o fato é que cada vez mais o estilo do carinha começou a se fixar na minha mente como sendo um bom par para o som da banda, ajudando a dar um ar meio psicodélico ao som, mesmo que muitas vezes em detrimento de uma técnica vocal mais refinada...
Não resta nada para admirar
Das considerações finais eu não poderia deixar de tocar no assunto “qualidade de gravação”. Por mais chato que seja assumir a posição de reclamão, não consigo ficar quieto com a situação das bandas cariocas referente a esse assunto específico; bandas que vem gravando seus álbuns em outras partes do país tem conseguido obter em média resultados muito mais satisfatórios do que aquelas que optam por fazer seus registros aqui no Rio. Quais seriam os motivos para isso? Não saberia dizer com precisão, mas me arrisco a afirmar que seja a falta de bons estúdios especializados no gênero pesado (o Rio tem alguns dos melhores estúdios de gravação do Brasil, mas que tem um custo além da conta para a maior parte das bandas de Heavy Metal), e principalmente falta de pessoal qualificado para operar essas gravações. Não que não existam pessoas qualificadas para tal coisa aqui no Rio, elas apenas parecem não ser em quantidade suficiente para a demanda que existe em nossa cidade. É só pensarmos nos melhores registros (em termos de gravação) laçados por duas bandas cariocas nos últimos anos; estou me referindo as bandas Tribuzy e Imago Mortis. Ambas tiveram que fazer todo o processo de gravação (caso do Imago Mortis) ou parte dele (caso do Tribuzy) fora do Rio para obter um resultado satisfatório! Portanto, apesar de considerar a qualidade de gravação do EP do Statik Majik muito aquém do que seria desejável, é fato de que isso não é um problema específico da banda, e sim um problema generalizado da cena carioca.
No momento atual a banda Statik Majik encontra-se próxima de lançar seu álbum full-lenght chamado Stoned On Music, com mixagem feita por Flavio Pascarillo (Tribuzy/Nordheim), o álbum será lançado pela Be Magic Records. Espero que agora eles consigam superar esse problema. A banda mudou a sua formação e conta com um novo baixista, Thiago Dominogorgoth que também assumiu o posto de vocalista (que passou a ocupar depois da saída do Rafael). O primeiro single do novo registro (chamado Shadows of Hope) já está disponível para ser baixado de graça no site http://www.statikmajik.net/.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Notícias da Semana
Confiram e prestigiem a mais nova entrevista com o Tempestt no site da Radio on-line Shock Box: http://www.radioshockbox.com.br/entrevista_002.html
Hangar emite nota sobre saída de vocalista e procura novo integrante: A banda brasileira Hangar publicou um comunicado no site oficial falando sobre a saída do vocalista Nando Fernandes, anunciada na semana passada através de uma nota no blog oficial do vocalista.
No longo comunicado publicado pelos integrantes do Hangar, o grupo explica que não solicitou o desligamento do vocalista, pede desculpas aos fãs pela demora em se pronunciar oficialmente, agradece ao apoio dos fãs e anuncia que está à procura de um novo cantor.
“Nunca pedimos para que ninguém se retirasse do Hangar. A saída de um integrante é sempre um momento muito turbulento para uma banda mas, para nossa felicidade, nossos ex-integrantes sempre souberam o momento de pedir licença para se retirar pois, de alguma forma, tiveram a sensibilidade de perceber que já não condiziam com os anseios e as expectativas da banda. O mesmo aconteceu com o Nando Fernandes”.
“Há dois anos tentamos exaustivamente trazê-lo para dentro da política de trabalho do grupo, que já existe há onze anos. Nós quatro somos as maiores testemunhas de tudo a que o Hangar se sujeitou durante essa longa jornada para conseguir um reconhecimento digno, mas longe de ser satisfatório, principalmente do ponto de vista financeiro”.
Para dar seqüência aos trabalhos do grupo, o Hangar está selecionando candidatos interessados em fazer parte da banda. O contato para envio de material deve ser feito através do e-mail contact@hangar.mus.br. O comunicado na íntegra está disponível no site oficial: http://www.hangar.mus.br/. (Fonte: Rock Online)
The 69 Eyes trabalha com mesmo produtor do Slayer: A banda de Gothic Rock The 69 Eyes está em estúdio trabalhando no próximo álbum, o nono da carreira. O grupo divulgou que o escolhido para assinar a produção do novo disco é Matt Hyde, conhecido por seu trabalho com o Slayer, além de ter produzido Monster Magnet e Fu Manchu, entre outros.
As gravações do álbum serão feitas em Los Angeles, nos Estados Unidos, e em Helsinque, na Finlândia. O álbum ainda não tem título definido e nem data exata para ser lançado, mas a previsão é que esteja disponível em setembro.
O baterista Jussi 69 comentou sobre a escolha de Matt Hyde para produzir o novo álbum: “Costumávamos usar o [álbum do Slayer] ‘God Hates Us All’ para acordar depois dos shows da turnê. Acho que por isso o nome de Matt Hyde veio à mente. Será muito interessante trabalhar com ele. Temos ótimo material até o momento”. (Fonte: Rock Online)
Divulgados detalhes do DVD do Leaves’ Eyes: A banda Leaves’ Eyes divulgou o conteúdo do próximo lançamento em DVD que chega em breve às lojas. “We Came With the Northern Winds - En Saga I Belgia”, como foi batizado o DVD, tem o lançamento agendado para o dia 27 de fevereiro, via Napalm Records.
O pacote trará um DVD e também CD duplo com cerca de seis horas de material. O primeiro DVD trará um documentário sobre a história da banda, curiosidades, entrevistas e cenas de turnês. O segundo DVD trará o registro de um show realizado em 22 de outubro de 2007 em Wieze, na Bélgica. A produção do show contou com uma réplica de barco viking no palco.
DVD 1
* The Movie: We Came With The Northern Winds
01. The Story of Leaves’ Eyes
02. From Fjords And Myths
03. Ode to A Seamaid
04. Musical Nature
05. The Saga of Vinland
06. Sounds of Strings
07. Across European Borders
08. Dark Emotions
09. Mexican Tales
10. Strange Melodies
11. Viva South America
12. Angelique Voices
13. Going Down Under
14. The Beauty And The Beast
15. American Dreams
16. The Passage
* Video Clips:
01. Elegy
02. Into your Light
03. Farewell Proud Men (From Mexico to Russia)
04. Legend Land
05. New Found Land
06. The Thorn (Live at Masters of Rock)
07. The Crossing - America 2006 A.D. (Trailer)
* Photogallery
DVD 2
The Concert: En Saga I Belgia
01. Intro - Vinland Saga
02. Farewell Proud Men
03. Ocean’s Way
04. The Crossing
05. Into your Light
06. The Thorn
07. Mourning Tree
08. For Amelie
09. Skraelings
10. Temptation
11. Tale of the Seamaid
12. New Found Land
13. Leaves’ Eyes
14. Solemn Sea
15. Amrhàn (Song of the Winds)
16. Norwegian Lovesong
17. Lyset
18. Legend Land
19. Elegy
20. Outro - Mot Fjerne Land
* Making of
* Photogallery
CD 1
01. Intro - Vinland Saga
02. Farewell Proud Men
03. Ocean’s Way
04. The Crossing
05. Into your Light
06. The Thorn
07. Mourning Tree
08. For Amelie
09. Skraelings
10. Temptation
CD 2
01. Tale of the Seamaid
02. New Found Land
03. Leaves’ Eyes
04. Solemn Sea
05. Amrhàn (Song of the Winds)
06. Norwegian Lovesong
07. Lyset
08. Legend Land
09. Elegy
10. Outro - Mot Fjerne Land (Fonte: Rock Online)
Lewis chamou para acompanhá-lo no novo álbum o guitarrista dos Rolling Stones, Ronnie Wood, o baixista da banda de Neil Young, Ricky Rosas, e o baterista que acompanha Bob Dylan, Jim Keltner.
Além desses experientes músicos Lewis convidou a cantora Leila Moss, da banda Duke Spirit. Foi a própria cantora que divulgou a informação do trabalho em entrevista para a BBC. “De uma hora pra outra, eu estava no estúdio, em Memphis. Loucura. Lendas. Jerry Lee ainda manda muito bem. Foi tão bacana que tinha que contar, estou muito animada”, disse a cantora. (Fonte: Rock Online)
Torture Squad: três shows no Brasil antes de seguir para a Europa: Em turnê de divulgação de “Hellbound”, lançado no ano passado, a banda de thrash e death metal paulistana faz três apresentações no Brasil antes de partir novamente para a Europa, onde tem shows agendados em diversos países ao lado de bandas como Overkill e Exodus.
Em território nacional, o Torture Squad se apresenta dia 30 de janeiro em Vitória, no Espírito Santo, dia 06 de fevereiro em Cachoeira Paulista e dois dias depois em Piracicaba, ambas no interior paulista. A formação atual da banda conta com Amilcar Christófaro (bateria), Castor (baixo), Vitor Rodrigues (voz) e Augusto Lopes (guitarra).
Informações sobre os próximos shows:
30/01/2009 - Vitória/ES
Projeto Vitória do Rock - Tenda na Praia de Camburi
Horário: 18h00
Ingressos: Entrada gratuita
06/02/2009 - Cachoeira Paulista/SP
Cervejaria Jorge Chalita
Horário: 18h30
Informações: 12 3103-2164 / http://www.cervejariachalita.com/
08/02/2009 - Piracicaba/SP
Benjamin Rock Bar - Rua Benjamin Constant, 2511
Horário: 14h00
Ingressos: R$ 15,00
Informações: 19 3425-7210 / http://www.benjaminrockbar.com.br/ (Fonte: Rock Online)
Novo álbum de Bruce Springsteen está disponível para audição: O novo álbum do veterano cantor e guitarrista Bruce Springsteen está disponível na internet para audição gratuita. O álbum, batizado “Working on a Dream”, será lançado oficialmente no próximo dia 27 de janeiro.
As músicas de “Working on a Dream” estão disponíveis no site http://www.npr.org/. Basta procurar pelo nome do cantor. Abaixo o repertório do álbum:
01. Outlaw Pete
02. My Lucky Day
03. Working On a Dream
04. Queen of the Supermarket
05. What Love Can Do
06. This Life
07. Good Eye
08. Tomorrow Never Knows
09. Life Itself
10. Kingdom of Days
11. Surprise, Surprise
12. The Last Carnival
13. The Wrestler (bonus) (Fonte: Rock Online)
O Remove Silence é formado por Hugo Mariutti (guitarra - Andre Matos, ex-Shaman), Fabio Ribeiro (teclado - Andre Matos, ex-Shaman), Edu Cominato (bateria - Tempestt) e Ale Souza (baixo).
O álbum de estréia do quarteto foi batizado como “Fade” e traz 11 faixas. Para conhecer o trabalho do grupo acesse www.myspace.com/removesilence. Em breve o grupo deve disponibilizar um curta-metragem com o registro do processo de composição e gravação do álbum. Abaixo o repertório de “Fade”:
01. The End Has Begun
02. Fade
03. Pressure
04. Dirty Ashtrays
05. Fast Turnover
06. Where Will the Children Live
07. Ministry of Ghostland
08. Black Again
09. When the Madness Fills the Space
10. Out of Time
11. Dream Brother (Fonte: Rock Online)
Documentário sobre o Iron Maiden estréia nos cinemas em abril: “Iron Maiden: Flight 666” é o nome do documentário sobre a banda inglesa Iron Maiden que em breve estará nas telas de cinemas. O filme traz registrado parte da turnê “Somewhere Back in Time” que passou por diversos países em 2008, inclusive pelo Brasil.
Além de cenas da banda no palco, o documentário traz filmagens feitas nos bastidores, durante as viagens e ainda mostra o vocalista Bruce Dickinson pilotando o avião da banda, o boeing Ed Force One.
O lançamento mundial do filme será em 21 de abril. Ainda não há informações se o documentário será exibido comercialmente no Brasil. O ‘trailer’ do filme está disponível no site oficial da banda, http://www.ironmaiden.com/, e no YouTube [...] (Fonte: Rock Online)
Lawton ficou conhecido na década de 70 por fazer parte do Uriah Heep com quem gravou três álbuns de estúdio: “Innocent Victim”, “Firefly” e “Fallen Angel”, além do ao vivo “Live ‘79”. Lawton entrou no grupo para ocupar o posto deixado pelo vocalista original, David Byron.
Além do Uriah Heep, Lawton teve destaque à frente da banda alemã Lucifer’s Friend, lançando vários álbuns. A banda chamou atenção logo no primeiro álbum, de 1970, graças à música “Ride the Sky”. Essa música e sucessos do Uriah Heep devem fazer parte do repertório das apresentações.
Confira as informações segundo o site oficial do cantor (http://www.johnlawtonmusic.com/):
12/02/2009 - São Paulo/SP
Blackmore Rock Bar - Alameda dos Maracatins, 1.317
Ingressos: não divulgado
14/02/2009 - Fortaleza/CE
Acervo Imaginário - Rua José Avelino, 226
Ingressos: não divulgado
15/02/2009 - Rio de Janeiro/RJ
Mistura Fina - Avenida Borges Medeiros, 3.207
Ingressos: não divulgado (Fonte: Rock Online)
O CarnaRock de Búzios terá apresentações das bandas Hicsos (foto), Apokalyptic Raids, The Fires, Viryon, SolanaStar, White Castel, Helgrid, Incidente, Naíra e Solstício e será realizado no Bar da Praia. Além de curtir os shows o público poderá ganhar uma guitarra que será sorteada no local.
O ingresso para a primeira edição do CarnaRock de Búzios deve ser trocado por um quilo de alimento não perecível. Confira as informações:
21/02/2009 - Búzios/RJ
Bar da Praia - Rua dos Gravatás, s/n
Horário: 15h00
Ingressos: um quilo de alimento não perecível
Informações: http://www.cabofriorock.com.br/ (Fonte: Rock Online)
Este é o segundo álbum da banda e o lançamento na Europa está agendado para o dia 27 de fevereiro. “Til Death Do Us Party” foi produzido por Mats Levén, conhecido por seus trabalhos como vocalista do Therion, Yngwie Malmsteem e outras bandas.
O disco traz como convidado o guitarrista do Motörhead, Phil Campbell, que toca na música “Dark Side”. Para ouvir a nova música, “Blackened Bones” e o primeiro ‘single’, “Sex Action”, basta acessar www.myspace.com/crucifiedbarbara. Abaixo o repertório do novo álbum:
01. Killer on His Knees
02. Pain & Pleasure
03. Sex Action
04. Creatures
05. Jennyfer (feat. Mats Levén)
06. Dark Side (feat. Phil Campbell)
07. Can’t Handle Love
08. Blackened Bones
09. Danger Danger
10. Rats
11. Feels Like Death (Fonte: Rock Online)
O disco “Wrath” foi gravado em diferentes estúdios em Nova York, Virginia e New Hampshire, com produção assinada por Josh Wilbur. A música “Set to Fail” é uma das 11 faixas que compõem o novo álbum e será lançada como ‘single’ digital no próximo dia 02 de fevereiro.
A nova música está disponível para audição na seção ‘media’ do site Alternative Press. O endereço é http://www.altpress.com/. (Fonte: Rock Online)
David Bowie trabalha em novo álbum: O cantor inglês David Bowie está em estúdio trabalhando em um novo álbum. Os trabalhos estão sendo feitos em Berlin, na Alemanha, onde Bowie já gravou alguns discos no passado, inclusive “Heroes”, de 1977 [...] (Fonte: Rock Online)
“Estamos apenas reunindo todas as idéias”, comentou Lee. “Vamos começar a gravar assim que o Mötley terminar a turnê em março e espero ter o álbum pronto em abril ou maio para lançá-lo em junho”. Sobre o novo material do grupo, Tommy Lee disse que é algo “fora de controle... uma sonoridade nova e louca. Tem alguns sons ridículos de Hard Rock e Electro Dance-Rock, mas não há Hip-Hop em nenhum lugar”.
O primeiro disco do Methods of Mayhem foi lançado em 1999 e contou com convidados como Fred Durst, Kid Rock e Snoop Dogg. (Fonte: Rock Online)
O segundo show está marcado para o dia 08 de abril na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro. Aidna de acordo com o site http://www.credicardcitinovo.com.br/, a pré-venda de ingressos será entre os dias 05 e 11 de fevereiro. Ainda não foram divulgadas informações sobre os valores [...] (Fonte: Rock Online)
Com a adição desta nova data, o show agendado para Recife foi transferido para o dia 31 de março, mas continua marcado para ser realizado no Jockey Club. Os ingressos para os shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília já estão á venda pelo site http://www.livepass.com.br/. Para as outras cidades serão disponibilizados posteriormente.
A extensa turnê do Iron Maiden pelo Brasil dará a oportunidade da banda se apresentar pela primeira vez em Brasília, Manaus, Belo Horizonte e Recife. Confira as datas na 'Agenda' do Rock Online. (Fonte: Rock Online)
O guitarrista disse em entrevista que ele e Stewart tinham se reunido no final de 2008 e escreveram algumas canções. Essas novas composições fariam parte do álbum que marcaria o retorno do Faces à ativa, após mais de 35 anos desde o último disco de estúdio do grupo.
Wood comentou inclusive que o baixista do Red Hot Chili Peppers, Flea, seria o novo integrante do grupo para a gravação do álbum e turnê. Com a declaração oficial do porta-voz, só resta aos fãs aguardarem para ver quem está falando a verdade. (Fonte: Canal Pop)
Sepultura: “A-Lex” nas lojas e sessão de autógrafos: A partir desta sexta-feira, 23, o novo álbum do Sepultura começa a ser distribuído nas lojas brasileiras. Baseado no livro “Laranja Mecânica”, de Anthony Burgess, o álbum “A-Lex” traz 18 músicas, incluindo uma música composta a partir de uma frase de um fã escolhida em um concurso promovido pelo grupo.
Antes do grupo embarcar para a Europa, os fãs terão oportunidade de autografar o novo álbum em um encontro com os integrantes do Sepultura em São Paulo. No próximo dia 31 a banda estará na Galeria do Rock, no centro da capital paulista, atendendo aos fãs em uma sessão de autógrafos a partir das 16h00. (Fonte: Rock Online)
“Jon Oliva’s Pain está imerso na pré-produção de nosso quarto álbum, que deve ser lançado no final deste ano. Estamos determinados a fazer o álbum mais pesado e diverso do que os três discos anteriores”. Segundo a nota, o grupo está trabalhando em 13 faixas e outras seis ainda estão criando forma. As gravações começarão em março, no Morrisoud Studios, em Tampa, na Florida.
O grupo confirmou que fará uma turnê pela América do Sul em breve, mas as datas e outros detalhes ainda não foram divulgados. Existe a possibilidade do grupo se apresentar no Brasil junto com o Circle II Circle e a banda alemã Rage. Mas, por enquanto, não há nada confirmado. (Fonte: Rock Online)
sábado, 24 de janeiro de 2009
Opinião: Hierarquia
Que no heavy metal existe bastante arrogância, me parece ser ponto pacífico entre todo bom observador. Ele é forte a despeito das vozes destoantes e crescentes (e por vezes contraditórias) dos que pregam o respeito e a “convivência harmônica” entre os sub-estilos dentro do gênero. Por aí, a gente vê pessoas falarem envolvendo noções de “melhor” e “pior” com uma objetividade extrema. É o tipo de pensamento encabeçado por aqueles que acreditam terem chegado à essência do metal, ao seu conhecimento real. Em outras palavras, elas sabem o que é e o que não é o Heavy Metal; o que é e o que não é ser headbanger; o que é melhor e o que é pior; o que é certo e o que é errado.
Isso não está presente só nos discursos daqueles extremistas confessos como o super-tradicionalzão que não gosta de melódico ou o black que diz que o thrash é coisa de playboy (Digo isso sem prejuízo aos grupos citados. Afinal, um texto que pretende, entre outras coisas, chutar o preconceito porta afora, não pode permitir que ele entre pela janela). É dito também de uma forma menos esdrúxula, está na derme, ultra-generalizado, mas não é menos prepotente por isso. Um bom exemplo desse caso -que poderia ser exemplo também do caso precedente- é a exaltação das produções antigas em detrimento das novas, coisa que se faz com uma gratuidade sem tamanho. (Isso deve ser posto em xeque principalmente por uma geração na qual Stratovarius, Cradle of Filth, Nightwish, Nevermore circularam muito mais no cd player do que Rainbow, Motorhead, Rush ou até mesmo Black Sabbath.) Que se olhe as coisas sob outros termos para que se discuta música com qualidade, porque esse negócio de usar a “senioridade” como argumento é ridículo. Tem o “Ah! Antigamente...” e o seu extremo imbecilóide, o “O Heavy Metal está morto”.
Que fique claro que o que se critica aqui não é uma questão de gosto. Naturalmente, as pessoas tem preferências. Gosto é como aquela certa coisa, cada um tem o seu, ouve o que lhe agrada e dispensa o resto e nisso não há problema nenhum. Não há nada de errado em preferir o heavy ao melódico, o black ao thrash e o velho ao novo ou em dizer que o prog é chato pra caralho e o death blast beat é maçante. Foda-se isso. Esse texto não bebe em nenhum reducionismo de inspiração pós-moderna. Não se trata pois de uma questão de gosto mas sim de uma questão de estabelecimento de hierarquia de gosto. Aí é que a coisa fede. Isso é crônico no Heavy Metal -basta uma breve lida na Roadie Crew e na Brigade para constatar- e tem lugar especial nos cânones do headbanger clássico.
Até onde eu posso ver, as consequências disso não são lá catastróficas mas não deixam de ser significativas. Castração da liberdade é uma delas. Pode ser uma camisa de força que limita e empobrece os ouvidos. Particularmente, me sinto bem lesado pelos anos em que eu seguia um roteiro musical fixo - e nem era tão rígido assim. No limite, essa arrogância traz problemas de união, coisa já bem amargada pela nossa cena carioca (e da qual ainda somos carentes, diga-se de passagem).
Enfim, esse texto não pretende ir muito longe, mas acho que ele é mais do que suficiente para dizer que já passou da hora de os ditadores do metal se calarem.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Evento FROM HELL - 24 / 01
**(( ALEX VOORHEES )) **
http://www.myspace.com/alexvoorheesband
Vocal, Membros e Convidados da Banda IMAGO MORTIS numa JAM inesquecível... Tocando os Maiores Clássicos do SLAYER
** NEGATIVE CELLS OF GOD**
** PERISTALTIC MOVEMENT**
** ANOPSY**
**LASTIMA**
Dj Terror : Tocando o Melhor do Metal do Tradicional ao Extremo !!
Cinema & Sorteios de Singles
R$ 10,00 Lista amiga
R$ 12,00 no dia
HEAVY DUTY - RUA CEARÁ - GARAGE
Acesse a Comunidade:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=59594773
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Abertas as inscrições para 11º Roça´n´Roll
As bandas interessadas deverão enviar material juntamente com o release para o endereço:
Rua Belo Horizonte, 237 – Jd Andere – 37006-370 – Varginha/MG
Aos cuidados: Bruno Maia (Não postar em nome do Roça´n´Roll, principalmente se for sedex)
Considerado o maior e mais conhecido evento de Rock´n´Roll de Minas Gerais, ele acontece anualmente em Varginha, e já virou rota certa para amantes do rock de todo o Brasil. Pelos palcos do evento já passaram bandas como, Sepultura, R.D.P, Made In Brazil, Shaman, André Matos, Velhas Virgens, Korzus, Tuatha de Danann, Martin Walkyier, Baranga, Ação Direta, King Bird, entre outras.
Mais informações: www.rocainroll.com
Email: imprensa@rocainroll.com
Myspace: http://www.myspace.com/rocanrollfestival
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
CD Review: Gunpowder – Killture Part One – imposing freedom lies
Gravadora: (lançamento independente)
Por Artur Henriques (publicado originalmente no site Metal Ground)
A banda Gunpowder, como tantas outras que batalham na cena underground nacional, deve encontrar muitos percalços ao longo de seu caminho, um deles deve ser com certeza a falta de apoio por parte das gravadoras ou selos. Só isso para explicar a demora para o lançamento de seu álbum de estréia, afinal Killture Part One está pronto desde 2005, e só agora, demorados 2 anos depois o álbum consegue ganhar a luz do dia. Esse fato torna-se ainda mais estranho ao deparamos quanto à ótima qualidade das músicas e músicos presentes no referido trabalho.
Ao pegarmos o CD para ouvir e darmos uma folheada no encarte que o acompanha uma coisa fica clara: Lucian Vaskcellus é a mente, alma e coração da banda. Afinal ele atuou como produtor, letrista, compositor, guitarrista, vocalista e ainda por cima fez a arte da capa ao lado de Najah Zein! E como Lucian se sai? Muito bem na verdade, no que tange a música (que acredito ser o mais importante para nós) ele demonstra uma competência acima da média, tanto como guitarrista, quanto como vocalista. Basta dizer que como guitarrista ele sabe juntar riffs marcantes (na melhor escola do Thrash Metal) com solos bastante técnicos (que em alguns momentos me lembrou o estilo preconizado por Yngwie Malmsteen), e como vocalista ele é um show à parte. É simplesmente um dos vocais mais versáteis que eu já tive o prazer de ouvir, trafegando numa mesma música entre um vocal gutural e um “operístico”, passando por outras técnicas, algo realmente impressionante! Michael Kiske, Rob Halford, Bruce Dickinson são alguns dos nomes que saltam à mente ao ouvir as diferentes “camadas” de voz que Lucian explora.
Essa confluência de referências faz com que Gunpowder produza um som que a própria banda classifica como “Power Prog” mas que na verdade vai para além disso. Em vários momentos do CD é possível captarmos influências do Thrash Metal e do Death Metal das antigas. E isso só seria possível se o restante dos integrantes do grupo fosse tão bom quanto seu líder, e felizmente eles são. Mario Ruas (bateria) e Daniel De Castro (teclado, e que também gravou o baixo no CD) se mostram excelentes músicos, principalmente Mario que produz linhas de bateria das mais interessantes.
Sendo um álbum conceitual, acredito que seria leviano da minha parte não abordar as letras contidas no álbum. Na verdade, as músicas versam sobre alguns dos problemas atuais: guerras, violência urbana, problemas ecológicos, o choque de civilizações entre Ocidente e Oriente (com a tentativa de imposição da “democracia” e da “liberdade” ao mundo todo). A banda inclusive demonstra um forte pessimismo em relação ao futuro da humanidade, uma certa escatologia, o fim de tudo (como deixa bem evidente a última música After All). Permeia por todo o álbum uma certa aflição em relação à condição humana, nesse aspecto me lembrou bastante o grupo Megadeth da época do álbum Countdown To Extinction.
O álbum é todo muito bom e fica difícil apontar um destaque, mas a música World Disaster é com certeza um “hit” em potencial. Possuidora de riffs e refrão marcante, e de duração razoável essa música poderia fazer grande sucesso se entrasse na programação das rádios especializadas que andam brotando Internet afora.
As críticas negativas ao CD ficam referentes a pouca quantidade de músicas existentes de fato (apenas 6, sendo as outras faixas introdutórias) e outra é a pós-produção. Isso porque apesar da competente mixagem feita por Dennis Pombo (guitarrista da banda Imago Mortis, ex-Apocryph) senti falta de uma masterização do trabalho para deixar o som mais “polido”. Alguns ouvintes mais exigentes (e chatos) podem acabar considerando o álbum uma “Demo-Tape” de luxo.
Independente disso, o fato é que com esse álbum, o grupo Gunpowder se consolida como um dos maiores nomes do cenário carioca. E espero que a banda consiga se fazer ouvida pelo público e que também consiga divulgar o álbum de forma adequada. E que venha a parte dois!
Nota: 9,0
sábado, 17 de janeiro de 2009
Projeto "Band Aid"
O projeto "Band Aid" tem como objetivo principal ajudar financeiramente as bandas locais (do Açores), contudo irá colocar as bandas à prova.
Cada banda terá a responsabilidade de fazer a divulgação do seu concerto, fazendo com que mais pessoas compareçam, resultando desse modo numa maior receita para a banda.
Serve também o mesmo para a dinamização do meio "metálico" do Açores (PT) numa altura em que poucas são as iniciativas dedicadas ás bandas locais.
O evento decorrerá no primeiro sábado de cada mês no Bar Académico, tendo o seu inicio dia 7 de Fevereiro e terminando no dia 6 de Junho.
Agenda:
1ª Fase: Fevereiro a Junho 2009
Act 1 – 7 de Fevereiro
Act 2 – 7 de Março
Act 3 – 4 de Abril
Act 4 – 2 de Maio
Act 5 – 6 de Junho
O Evento:
- Uma Banda principal* por mês + duas convidadas
A banda principal é a única beneficiária do evento, pelo que as bandas convidadas, por parte da mesma, a servirão como "apoio".
A Banda Principal tem a obrigação de atuar durante 60 minutos. As bandas convidadas por sua vez têm tempo limite de atuação de 45 minutos.
Entrada: €10 Por pessoa, cerveja (fino) ilimitada; shots e bebidas brancas à venda.
O evento começa com a atuação das bandas e continua com a atuação de um Metal DJ.
Regras de Participação:
As bandas interessadas em participar deverão enviar e-mail para m9events@gmail.com com os seguintes dados:
Nome da banda;
Estilo musical;
Line up;
Tempo máximo de concerto;
Motivo pelo qual acham que devem ser uma das bandas escolhidas pelo público;
(Sejam originais neste ponto pois este será um campo que estará disponível ao publico, para deste modo o publico ter mais um campo para poder decidir alem do seu gosto pessoal).
Após o término das inscrições (25 de Janeiro), irá ser colocado online em http://www.myspace.com/m9events uma votação com todas as bandas. O resultado das votações relativo aos concertos em Março será divulgados na primeira noite do Band Aid (dia 7 de Fevereiro), dando assim tempo para a banda se preparar convenientemente para atuação e também para se iniciar o processo de divulgação.
As bandas que obtiveram maior votação por parte do público para além de receber o lucro resultante do seu concerto terá também a oportunidade de escolher 2 bandas suporte, contudo a escolha está limitada ás seguintes condições:
1 - Cada banda de suporte só o poderá ser 2 vezes por época.
2 - Cada banda de suporte terá direito a um máximo de 45 minutos de atuação.
3 - Os cabeças de cartaz terão direito a um máximo de 1 hora e 30 minutos de atuação.
*Nota: Cada cabeça de cartaz só o poderá ser 1 vez por época.
Devido ao fato de faltar pouco tempo até á primeira noite do Band Aid, os organizadores tiveram de optar por selecionarmos as bandas para esta noite. A banda a atuar como cabeça de cartaz no dia 7 de Fevereiro será os Spank Lord juntamente com duas bandas de suporte ainda por anunciar.
Fonte: M9Events
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Blog Daemonium lança split album
Para quem quiser saber mais detalhes, olhe o cartaz abaixo:
http://www.myspace.com/mourninglenoredoom
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Show Review: André Matos - 20/12/2008
Fotos por Jacqueline Natividade
Pela primeira vez no Rio de Janeiro desde sua última turnê com o Shaman, no começo de 2006 se não me engano, André Matos deu as caras de novo no dia 20 de dezembro pra apresentar pela primeira vez aos cariocas o seu trabalho solo, Time to Be Free (2007). O público teve boa presença no Canecão, talvez causada pela expectativa que a ausência do ídolo criou, o que foi o meu caso. Por volta das 23h estava ele no palco. Roupa de gala, chapinha no cabelo, carisma transbordando e vamos lá!
Histeria não é termo exagerado para descrever a reação da platéia à introdução de Letting Go, que abriu o show. As músicas novas já estavam na ponta da língua da galera que estava com uma animação um tanto fora do comum. Durante todo o evento, a participação maciça do público trouxe emoção extra.
Em seguida veio Rio, composta em homenagem à cidade, muito bem recebida também. Depois Looking Back para fechar essa primeira parte de canções novas. Time to Be Free talvez seja o trabalho menos expressivo da discografia de André Matos. Não que as músicas não sejam de qualidade, coisa que seria facilmente contestada por quem estivesse no Canecão para ver o quão bem elas funcionam ao vivo. São bem arranjadas e tocantes em sua grande maioria. Contudo, ele não segue a excelência que é de práxis nos trabalhos desse bom moço. As composições não tem a inteligência da época do Angra, banda que se reinventava continuamente. Nem a pegada do Shaman, que soube ser pesado e melódico, com músicas bem trabalhadas, porém diretas. Ainda que seja um tanto tosco afirmar que Time to Be Free é um trabalho sem criatividade, como se André Matos estivesse se enchafurdando em clichês, é fato que falta algo ali.
Então, que nada seja tão bem-vindo quanto um retorno ao passado (e como eles são essenciais no Heavy Metal!). Distant Thundher me fez ter vontade de que todo o resto do show fosse de músicas do álbum Ritual. Angels Cry, recebida com emoção tal que fez muitos fecharem os olhos fazerem caretas, foi cantada tão fortemente que eu saí de onde estava para que pudesse ouvir mais o André do que os desafinados perto de mim.
De uma forma geral, a banda estava muito bem tocando com empenho e garra. O som é que teve algumas baixas: a guitarra de Hernadez às vezes era baixa demais, assim como o microfone de André Matos em um ou outro momento. Nada que atrapalhasse o espetáculo, porém. O garoto Eloy Casagrande, de apenas 11 anos (rs), mandou muito bem na bateria, assim como os guitarristas Hugo Mariutti e André Hernadez (que se parece muito com o James Labrie), o baixista Luís Mariutti e o tecladista Fabio Ribeiro. Ainda assim, deve ser dito, se é que não é demais fazer mais uma digressão nesta resenha, que André Matos merecia melhores guitarristas. O Mariutti é foda, desce a mão e tem boa presença de palco, mas não tem um leque técnico amplo. Hernandez...bom, tá lá, toca bem e tudo mas está longe de ser alguém que impulsionaria criativamente André Matos. E pensar que um dia ele teve Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro ao seu lado. Enquanto eles não voltam (e com certeza eles voltam, pode escrever aí), André devia ficar bem atento para recrutar alguém com mais personalidade e feeling.
Direto dos anos 80, veio Living for the Night e A Cry from the Edge. As canções da época do Viper ainda são desconhecidas de boa parte do público, infelizmente, porque foi muito gostoso cantar a parte lenta da primeira delas. Particularmente, foi o momento mais emocionante do show. E que riff o de A Cry from the Edge!
E toma-lhe Separate Ways, cover do glorioso Journey. André trouxe de trás do palco Nando Fernandes para ajudá-lo a cantar esta música, de um modo totalmente improvisado, com um apontado para o outro as partes que deviam cantar. O contraste gritante entre os dois (esse Nando é animal) fez lembrar que André não anda abusando da sua voz. Em Nothing to Say, isso fica mais patente: ele não ia até onde a música pedia (ou permitia). Mas que nada mais arranhe sua reputação como vocalista.
Menção importante é a de que em conversa com a platéia, André falou das dificuldades de realização desta turnê com Hangar (batizada cretinamente de Metal Christmas, diga-se de passagem), causadas pela discriminação e preconceito que se tem contra o Heavy Metal. Ainda que ao falar isso ele também tenha sido preconceituoso (disse que um público de pagode não se comporta da mesma forma, trazendo confusão), a mensagem foi válida porque o Heavy Metal é fortemente lesado pela imagem torta que se tem dele por aí.
Das antigas ainda teve Lisbon, Fairy Tale (que foi um momento intenso) e a sempre exigida Carry On. Das novas, How Long e Endeavour, essa última escolhida para fechar o show, o que aconteceu de forma linda, ainda que a música não seja nada espetacular: com todos deixando o palco gradualmente ao terminarem suas partes, até que só ficou André nos teclados tocando uma bela melodia.
O set-list poderia conter uma ou duas músicas a menos do novo disco, e a inclusão da faixa-título “Time to Be Free”, a melhor daquele disco. Mas falta maior é a ausência total do Virgo, o “Queen moderno”, um capítulo da discografia que jamais deve ser esquecido.
Em suma, uma noite marcante cujo protagonismo foi disputado fortemente entre o público e o próprio André.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Classic Album: Mayhem - De Mysteriis Dom Sathanas
Nota: Esse review foi originalmente escrito na forma lusitana da língua portuguesa. O blog Arise! optou por manter dessa forma no intuito de preservá-lo como foi concebido.
Introdução
Mayhem (incluindo todos os músicos à volta da banda) é provavelmente a banda de Black Metal mais controversa da década de 90. Toda a gente que tem alguma relação com o estilo conhece as histórias: Homicídios, igrejas queimadas, declarações polémicas e uma enorme cobertura mediática, especialmente no país onde tudo ocorreu, a Noruega.
Isto são os mitos, as lendas... e em relação à música? O que dizer do mais importante, do que realmente interessa? Concretamente, estão os Mayhem à altura de toda a reputação criada à volta da banda por causa das acções dos seus variadíssimos membros? Indubitavelmente que sim.
01 - Funeral Fog
02 - Freezing Moon
03 - Cursed In Eternity
04 - Pagan Fears
05 - Life Eternal
06 - From The Dark Past
07 - Buried By Time And Dust
08 - De Mysteriis Dom Sathanas
Ano 1994
Editora Deathlike Silence Productions
Faixa Favorita 02 - Freezing Moon
Género Black Metal
País Noruega
Banda
Attila Csihar – Voz
Count Grishnackh (Varg Vikernes) – Baixo
Euronymous (Øystein Aarseth) – Guitarra
Hellhammer (Jan Axel Blomberg) – Bateria
A guitarra do falecido Euronymous (morto por Varg ainda antes da edição do álbum) tem aqui um papel fundamental neste ambiente... fria, cortante e mecânica, cria um sentimento destrutivo onde todos os objectos em redor se tornam um potencial foco de destruição. A verdade é que os riffs sombrios de Euronymous são uma marca distinta do trabalho primordial de Mayhem e embora tecnicamente não fosse um génio, ainda hoje o trabalho de guitarra mais distinto da banda foi o executado por Aarseth.
Os vocais são outra marca muito distinta e polémica deste seminal trabalho. Ohlin, imortalizado com o pseudónimo Dead tinha-se suicidado antes da gravação do álbum, pelo que a voz ficou a cargo de Attila Csihar. Os vocais de Attila são parte fundamental na construção deste trabalho fantasmagórico e negro e na construção da sua espantosa atmosfera, seja com os guturais sussurrados e de alguma forma suaves ou os momentos mais operáticos com que Attila presenteia o ouvinte. Os vocais são drasticamente diferentes dos guturais violentos de Dead, mas o resultado é fabuloso.
O trabalho de bateria é fabuloso. "Blast beats" a alta velocidade, variações rítmicas sublimemente executadas (as duas primeiras faixas são as que mais sublinham este pormenor) e o mais complexo trabalho instrumental do álbum fazem com que Hellhammer seja o membro que mais se destaca no álbum. A qualidade do baterista de Mayhem é de resto mais que reconhecida e o seu rol de participações noutras bandas fala por si.
Em relação a faixas, há dois momentos que definem o álbum (e a própria carreira da banda): Funeral Fog e Freezing Moon. Duas músicas símbolo do que o Black Metal representa. Tudo o que um género simboliza imortalizado em duas músicas brilhantes. Basta ouvir o arrepiante solo em Freezing Moon e os vocais insanos em Funeral Fog. Buried By Time And Dust, Pagan Fears, Life Eternal são mais três clássicos da banda. A faixa-título e From The Dark Past são igualmente muito boas. A única música menos conseguida será Cursed In Eternity, que é, no entanto, uma boa música.
Apenas dois pormenores um tanto ou quanto negativos. Em primeiro lugar, o facto de nunca podermos ter ouvido Dead em estúdio, com este tipo de produção (que é bastante boa tendo em conta os meios, o estilo da banda e o seu próprio passado a este nível). Sim, Attila é um monstro, mas já tendo ouvido a voz incrível de Dead não deixo de pensar o que seria este álbum com ele.
O outro pequeno detalhe prende-se com o facto do baixo estar demasiado enterrado (propositadamente depois do pequeno "incidente" que Varg teve com Euronymous e com os pedidos da família deste último) no álbum. Penso que se o baixo fosse mais audível seria uma mais-valia para este clássico.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Notícias
Sábado, dia 14/02/09 (Censura 16 anos):
Broken Paradigm (Cover de Arch Enemy, Children of Bodom, Hypocrisy e outras)
Firaga (Cover de Edguy)
Rocket Fire (Cover de Hammerfall)
Ravenous (Cover de Megadeth, Metallica e Iron Maiden)
Domingo, dia 15/02/09 (Censura 14 anos):
Sinners (Cover de Cradle of Filth, Dimmu Borgir e Graveworm)
Undine (Epica, Tristania, Delain e outras)
Left Behind (Cover de Arch Enemy e Próprias)
Ars Moriendi (Cover de Therion e Próprias)
Anamorph (Cover de Marilyn Manson, Spectrum, DeathStars e Maldita)
Local: Casa Cultural Matriz / Rua Guajajaras, 1353, Centro – BH/MG
Entrada: $12,00 (valor por cada dia, somente no local)
Os 100 primeiros pagam $10,00!!!
Horário: 14:00 hs / Telefone: (31) 3212.6122
Organização: Sekhem Produções - agathodaemony@yahoo.com.br
BRUTAL CELEBRATION
Metal Extremo para Pessoas Extremas!
Calvary Death - Death Metal (Itaúna)
Paradise in Flames - Black/ Death Metal (BH)
Nehpalese - Death Metal (BH)
Dynamo - Thrash Metal (Juiz de Fora)
Canilive - Death Metal (RJ)
Destruction of Bodies - Death Metal (Vespasiano)
Mortifer Rage - Death Metal (Santa Luzia)
Angerise - Death Metal (BH)
Dark Suffering - Black/ Death Metal (BH)
Corpse Hunter - Death Metal (BH)
Dia: 07/02/2009 – Sábado / Horário: 14 horas
Local: Av. Amazonas, 9340 – Cidade Industrial – Contagem/ MG – Próximo à Vilma Alimentos e Magnesita, entre os Postos ALE e Petrobras.
Ônibus: 2190 / 2200 / 2210 / 3210 / 3110 / 3200 / 2950
Consulte a BHtrans: (31) 3277-6500
Ingressos: $10,00 – somente no local / Censura: 18 anos
AS 100 PRIMEIRAS PESSOAS PAGAM $7,00!
CERVEJA E VINHO APENAS 2,00 ATÉ AS 16H!!!
Produção: Sekhem
Contato: agathodaemony@yahoo.com.br
Patrocínios:
Estúdio Big Band
Tel.: 2526-8683
Venda Letras: www.vendaletras.com
Restaurante e Pizzaria Guarujá
Av. Amazonas, 4.688 – BH/ MG (próximo ao CEFET)
Tels.: 3332-7977 / 3372-7399
domingo, 4 de janeiro de 2009
HELLCOME 2009
HELLCOME 2009
***Venha de Preto!!!***
Com as Bandas:
HELLBREATH (MetalCore)
HATEFUL MURDER (Thrash/Death)
DEATH MOUNTAIN (Heavy Metal)
EMPÜRIOS (Dark Prog)
DARK TOWER (Extreme Metal)
NORDHICA (Metal Tradicional)
Além dos trabalhos autorais, as bandas farão tributos à: Dissection, Motorhead, Misfits, Dio, Rainbow, Black Sabbath, Iron Maiden, Grave Digger, Savatage, Rage, Deep Purple, Testament, Slayer, Bring Me The Horizon, Metal Church, Amon Amarth e MUITO MAIS.
COM PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS DE MEMBROS DE BANDAS DO CENÁRIO CARIOCA EM UM GRANDE EVENTO.
Data: 11 DE JANEIRO
Abertura dos Portões: 15:00hs
Local: Espaço Cultural Marlene
Estrada Intendente Magalhães 1290 - Campo dos Afonsos/Vila Valqueire
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
CD Review: Manowar – Gods of War
Essa resenha foi escrita há muitos meses e ficou tanto tempo engavetada porque eu queria transcrever algumas partes de um texto ao qual eu faço referência aqui, mas nunca consegui acesso a ele para tal. Um milhão de desencontros e esquecimentos impediram que o meu amigo Léo me emprestasse a maldita revista. Perdidas todas as esperanças de um dia tê-la em mãos e a paciência de segurar esta resenha por tanto tempo, decidi publicar a resenha incompleta mesmo. Dedico o post ao meu irmão, que me apresentou ao Manowar há uns, sei lá, onze anos atrás.
Mas esta resenha não compartilha de opiniões tão negativas quanto recorrentes. O disco tem excelentes passagens do mais puro e bom metal e isso consegue salvá-lo apesar de momentos de menor inspiração e experimentações enfadonhas. É o que pretendo defender comentando uma a uma as faixas desse disco, mesmo correndo o risco de fazer os leitores desistirem de ler a resenha por ser tão grande e entediante (“assim como Gods of War”, diriam os detratores do Manowar).
A primeira faixa é a orquestrada Overture to the Hymns of the Immortal Warriors. Nada mal para uma abertura. O que mata é que ela é muito grande, maior que o próprio nome. Por causa de seus seis minutos e vinte segundos, merece ser ignorada pra sempre.
Depois desta introdução, vejam só, vem outra introdução: The Ascension. Essa é menor, tem dois minutos e meio, mas isso já é o suficiente para deixar alguém impaciente. Até que, finalmente, o ouvinte detecta uma guitarra em King of Kings, um metalzão de refrão excelente e grande solo de Logan. Há nela uma parte de narração mas que não consegue esfriar.
Chegamos à faixa Sleipnir que tem um refrão emotivo e marcante, até por que é cantado inúmeras vezes. Grande música que sem dúvida funciona bem nos shows. Além disso, tem outro bom momento de Logan. Depois, entra Loki God of Fire e o banger pode estar convencido de que fora o blábláblá o disco é realmente bom.
Blood Brothers (eu já vi esse título antes) tem como belo tema a amizade. Mas o Manowar já fez baladas melhores. Overture to Odin, outra orquestrada, termina majestosamente para dar lugar a....The Blood of Odin, uma narração de quatro minutos insuportável. Até que entra Sons of Odin para deixar injuriado o bom banger que ouviu dizer coisas como “Este novo do Manowar é um lixo” e provar que se deve buscar opinião própria ao invés de dar muito crédito à dos outros (no que se inclui, é claro, a desse resenhista).
É bem verdade que o Manowar não é metade do que diz que é. A coroa que alega sua, uma monte de bandas merece mais. Mas ainda assim são bons pra caralho e Gods of War mostra isso, apesar de não ser uma maravilha de disco. Estamos bem longe portanto do que disse Régis Tadeu em relação a este trabalho. Me parece que a intenção máxima dele aqui não foi fazer uma avaliação equilibrada mas sim promover seu estilo piadístico. O Manowar é trampolim perfeito para quem quer fazer humor fácil, e Régis se aproveitou disso ao invés de usar uma argumentação equilibrada. Deu uma de Diogo Mainardi do Metal. Uma audição sem pré-conceitos vai revelar que Gods of War (e o Manowar) merece mais respeito.