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domingo, 27 de janeiro de 2019

SAGRAV: entrevista sobre o novo lançamento previsto para o primeiro semestre de 2019

Sagrav traz em sua sonoridade dois gêneros que somam a sua identidade, o Thrash Metal e o Death Metal em proporções bem distintas com letras que contam as histórias do seu território de origem, a cidade de Chapecó situada no estado de Santa Catarina, conversamos com os integrantes da banda sobre a linha do tempo que envolve o passado, o presente e o futuro da banda, confira a entrevista abaixo:

Entrevista por Carl Weiss



CW: A banda costuma abordar assuntos sobre acontecimentos locais "Brasil" conforme pode ser ouvido no EP "The Lynching - 2015", como é feita a escolha do tema? Pela banda ou há apenas um compositor de letras?

Prota: Sempre quis escrever algo relacionado a minha cidade (Chapecó-SC). Quando conheci a história referente ao linchamento que aconteceu aqui, logo me inspirei para fazer a letra. Este capítulo de sangue de nossa cidade aconteceu em 1950. O livro que me inspirou foi: O linchamento que muitos querem esquecer de Monica Hass.
No primeiro EP as músicas e letras são minhas, exceto a música 1310 que é minha juntamente com nosso produtor: Fernando Nicknich “Frika”.

CW: O segundo EP "Masked People - 2017" traz consigo os mesmos integrantes do primeiro EP e é possível perceber uma crescente na qualidade da produção instrumental da banda, a que se deve isso?

Prota: Verdade. Isso deve-se ao entrosamento musical que veio através de ensaios e shows. Como também a qualidade do estúdio que gravamos o Masked, que é 1000% melhor que do EP anterior. (Risos).

CW: Algumas mudanças aconteceram no decorrer da linha do tempo da banda, alguns integrantes saíram, outros ocuparam estes lugares e logo após outra alteração em que alguns retornaram a banda, como vocês trabalham com estes contra tempos?

Prota: Esses contratempos são muitas vezes tenso. (Risos). Mas faz parte de qualquer banda, e temos que encarar para crescer. Em fevereiro do ano passado mudamos a banda da água pro vinho. Com a entrada do Secão no vocal e do Gui na guitarra as energias das musicas mudaram. Eles também são compositores, o que facilita bastante o trabalho. O Secão tem bastante letra e também riffs. O Guilherme riffs !!!

Guilherme: Contratempos aparecem e a gente cresce com eles, eu entrei num momento de transição, e logo após mudamos novamente. Eu quando conheci o pessoal da Sagrav, isso em torno de quase dois anos, entrei na banda pra assumir a bateria! (Risos) Conforme foram acontecendo os imprevistos a gente se adaptou de uma forma em que continuasse com o projeto, eu sou multi-instrumentista, isso facilitou bastante pras trocas de formação que aconteceram. Acredito que o aprendizado e dedicação de cada um que integrou o projeto foram de importância fundamental pra gente chegar até no Kingdom of Chaos.

CW: A banda esta finalizando a gravação do seu próximo lançamento, o que podemos esperar da sonoridade deste trabalho?

Prota: Cara, está animal !!! Finalizamos a gravação agora. Neste momento nosso produtor está trabalhando nas mix. Vem aí vários petardos de muito peso e pegada!!!
 
Guilherme: Ficou uma pancada!! As influências que vieram com as mudanças de formação acrescentaram muito nas composições. Logo mais o álbum ta aí pra galera curtir, foi um processo longo de produção, em torno de um ano, mas valeu a pena se dedicar esse tempo, o resultado ta foda demais!

CW: As composições transitam entre o Thrash Metal e o Death Metal, mas em uma análise mais profunda notasse que existe uma presença de Black Metal na sonoridade, isso é proposital?

Prota: Nada proposital, tudo ocorre naturalmente. Até fico em dúvida de qual gênero do metal somos? Penso que, isso vamos adquirir conforme as músicas vão surgindo, pois somos uma banda nova ainda.

Guilherme: Isso acontece pelas influências de cada um que trazemos pros sons, a gente compõe de uma forma livre, onde todos dão dicas, trazem riffs, idéias, vamos estruturando juntos as músicas. Dessa forma fica difícil rotular, ainda estamos amadurecendo como banda.

CW: Quantas músicas teremos neste próximo lançamento?

Prota: Vão ser 8 músicas. Todas as músicas com vocal. Dessa vez nenhuma instrumental.

CW: Como irá se chamar este novo trabalho?

Prota: Kingdom Of Chaos.

CW: Quem está preparando a arte de capa?

Prota: Nosso brother Alcides Burn.

CW: A banda irá lançar este trabalho com alguma gravadora, Distro ou produtora este novo trabalho?

Prota:Tudo de forma independente. Mas estamos aberto para realização de parcerias.

CW: É normal que as bandas amadureçam com o passar dos seus lançamento e isso é audível entre os dois EP's já lançados pela banda, isso se deve a produção em estúdio ou a banda prefere não repetir os mesmos caminhos?

Prota:Nosso produtor (Fernando Nicknich “Frika”), vem trabalhando com a gente desde o inicio da banda, isso facilita bastante. Também aprendemos muito com os erros e dificuldades nas gravações dos primeiros EPs e claro, desse novo trabalho também.

Guilherme: Eu entrei na Sagrav após o lançamento do “Masked People”, as mudanças na formação influenciaram pra esse amadurecimento, pela experiência musical e referências que cada um trouxe. Eu já toquei com o Secão em outros projetos, mais de 10 anos de parceria, isso também acrescenta muito pro nosso entrosamento agora. Acredito que essa mudança é natural, conseqüência do amadurecimento e aprendizado pelo tempo juntos na Sagrav.

CW: Desde a sua concepção, a banda realizou 21 apresentações e em 2018 foram 10 apresentações, para o lançamento deste novo trabalho a banda pretende manter o mesmo número de shows?

Prota: Sim. Para qualquer coisa devemos colocar metas e desafios. Para o KingdomOfChaos queremos fazer 20 shows!!! Buscamos sempre fazer troca de shows entre as bandas que estão pensando que nem a gente: fazer shows e ajudar o Metal Nacional a crescer !!!

Guilherme: 2018 já foi um ano do caralho pra gente! Com o “Kingdom of Chaos” planejamos dobrar os shows do ano passado, o álbum já ta abrindo várias portas. Nós queremos movimentar a cena, mostrar nosso metal e fortalecer a união das bandas. Esse ano de 2019 promete!!

A Sagrav agradece muito o espaço disponibilizado !!!
Grande abraço e excelente 2019 !!!

https://www.facebook.com/SagravMetal/

Fonte: Domini Inferi News

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Krucipha: Luis Ferraz, guitarrista da banda, revela como foi todo o processo de criação do álbum “Inhuman Nature”, confira



Batemos um papo com o guitarrista e backing vocals do Krucipha, Luis Ferraz, nessa conversa, perguntamos de forma direta, como foi o processo de criação e composição das músicas do disco “Inhuman Nature” lançado oficialmente no ano de 2017.

Foram apenas quatro perguntas, todas embasadas sobre o processo criativo, produção e inspirações, que fizeram parte do núcleo criativo do álbum. Abaixo você irá conferir em detalhes e num papo intimista, o processo de um dos álbuns mais marcantes do Thrash/Groove brasileiro.

RM: Luiz, explique-nos como foi o processo de Criação de Inhuman Nature?

Luis:
O processo todo levou cerca de um ano, e foi dividido em duas partes: metade das músicas foram compostas no segundo semestre de 2015 (parte instrumental) e gravadas em janeiro de 2016. A outra metade foi feita logo em seguida, assim como as letras de todo o disco. Estas foram gravadas em junho/julho de 2016. Foi um processo intenso, pois tínhamos que lidar com prazos, mas de certa forma foi bom pois essa pressão acabou refletindo na essência e peso do disco.

RM: Quais foram as fontes e referências?

Luis:
Musicalmente, quisemos expandir o leque de influências. Muitas pessoas associam o som do Krucipha às bandas dos irmãos Cavalera (Sepultura, Soulfly, Calavera Conspiracy), mas no Inhuman Nature outras bandas como Meshuggah, Decapitated, Nevermore, Gojira, e até bandas nacionais como Project46 e Torture Squad foram extremamente inspiradoras para essa nova sonoridade, sem abandonar o aspecto tribal e rítmico do maracatu e outras vertentes brasileiras.Em relação às letras, nós já tínhamos um certo direcionamento definido antes mesmo da parte musical: abordar as condutas da natureza “inumana” das pessoas. Com exceção da primeira e da última música do disco, em cada letra criticamos um aspecto diferente dessa natureza.


RM: Quem compôs as faixas e como foi feita as trocas de ideias?

Luis:
As composições e pré-produção foram feitas pelo Felipe (baterista) e por mim. Algumas delas são uma combinação de ideias de ambos (Mass Catharsis, Victimia) e outras são mais individuais. Por conta do prazo curto, a parte instrumental foi praticamente feita individualmente, cada um compondo em seu home estúdio e enviando ideias via internet. Daí discutimos sobre arranjos e mudanças necessárias, isso juntamente com o Fabiano (guitarrista/vocalista). Assim que toda a parte instrumental foi composta, seguimos para as letras, que foi praticamente igual ao processo de composição (mas com um input maior do Fabiano).

RM: Onde fizeram as captações e gravações do disco?

Luis:
A captação e produção foram feitas no Boom Sound Design, por Lucas Pereira e Guilherme Izidro, e a mixagem e masterização no Silent Music, por Karim Serri. Todo o disco foi coproduzido pela banda.

O álbum Inhuman Nature encontra-se disponível para audição em todas as plataformas de Streaming. Escute esse excelente registro pelo Spotify:
https://open.spotify.com/album/5FJ19CPiejTjr8eksVsw0p?si=DFmV60kNRguoLil09UVEmw

Formação:
Fabiano Guolo – voz e guitarra
Luis Ferraz – guitarra solo e voz
Khaoe Rocha – baixo e voz
Felipe Nester – bateria
Nicholas Pedroso – percussão

Mais informações:
Facebook: https://www.facebook.com/krucipha/
Roadie Metal Press: http://roadie-metal.com/press/krucipha/

Fonte: Gleison Junior (Assessor/Diretor)
Facebook Page Oficial: https://www.facebook.com/RoadieMetal/
Facebook Page Assessoria: https://www.facebook.com/roadiemetalassessoria/ 

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Komatsu: “o Brasil é nosso novo horizonte”

Banda holandesa inicia no Brasil a turnê mundial para divulgar o álbum A New Horizon

Foto: Brendy Wijdeven

A banda holandesa de stoner/sludge Komatsu inicia nesta terça-feira, 12, a segunda turnê pelo país. Serão 10 shows até o fim de setembro para divulgar o terceiro álbum, A New Horizon. O disco saiu pelo selo italiano Argonauta Records e já está disponível nas principais plataformas de streaming.
Cidades do interior de São Paulo e Santa Catarina, mais a capital Curitiba (Paraná), receberão shows deste quarteto que cada vez mais ganha espaço na cena stoner pelas apresentações intensas a partir de uma sonoridade bastante peculiar, repleta de riffs empolgantes, em certos momentos viajantes, e sempre encorpados com uma energia vigorosa. 

A Mamuteprod Entertainment conversou com o baixista Mathijs Bodt sobre o giro, novo álbum e lembranças do ano passado. Confira!

O Komatsu está de volta ao Brasil, assim como no ano passado, para uma extensa turnê. O Brasil é um bom país para se medir a força do novo álbum, A New Horizon?
Mathijs Bodt – Sim, eu acho. Senti que os brasileiros amam música e, inclusive, na nossa primeira turnê no país, nos envolvemos em interessantes debates sobre fazer e participar do universo musical. Pela receptividade daquela vez, em maio de 2017, acredito que este novo álbum funcionará muito bem ao vivo, então dá, sim, pra dizer que o Brasil é o país perfeito para se iniciar a turnê mundial. Vocês terão o privilégio de participar dos primeiros shows de divulgação do A New Horizon!

Qual é a sensação de iniciar a turnê de divulgação de A New Horizon longe da Holanda?
Mathijs Bodt – É interessante! Sinto-me um cara de sorte – e estou feliz – de novamente poder tocar no Brasil. Nossa primeira experiência no país foi maravilhosa e retornar com um novo álbum é pra lá de maneiro. Uma banda sempre trabalha com objetivos e te garanto, as metas a partir do lançamento de A New Horizon são pra tirar o nosso couro! (risos). E é até um pouco esquisito falar isso sabendo que logo estarei bebendo uma caipirinha!

Sobre A New Horizon, a sonoridade é renovada, ao mesmo tempo que se tem boas doses de stoner e sludge.
Mathijs Bodt – A composição deste álbum fluiu de acordo com o que entendíamos como agradável para nossos ouvidos. Mo compôs uma porrada de música e as apresentava nos ensaios. Eu também contribuí com diversas ideias e, no fim das contas, tudo se transformou numa sonoridade que é a cara do Komatsu. A New Horizon tem uma pegada única, assim como Recipe for Murder One.

Novamente vocês trabalharam com Pieter Kloos, este renomado produtor holandês. O quanto da presença dele é importante para a carreira do Komatsu?
Mathijs Bodt – Primeiro, Pieter é um expert em captar em estúdio aquela vibe de uma apresentação ao vivo. Trabalhar com ele é muito foda! Pieter sabe do que somos capazes e trabalha dentro dos nossos limites, dentro das nossas habilidades. Foi ele quem nos ensinou a sermos pontuais com nossa sonoridade e experimentar elementos para realçar determinadas partes de uma música. No entanto, acredito que o Komatsu será sempre Komatsu com ou sem a ajuda de qualquer produtor, mas Pieter tem um lugar especial em nossos corações e é um amigo de verdade.

A formação da banda mudou. Como os novos integrantes têm se adaptado e contribuído no Komatsu?
Mathijs Bodt – A formação da banda já mudou algumas vezes desde o início da carreira. Agora, eu te digo que esta é a melhor formação de todos os tempos. Nosso novo bateria, Jos, é um monstro das baquetas e um cara fenomenal. Conheci Jos quando ele tocava com o Pendejo, banda com a qual o Komatsu excursionou anos atrás. O clima entre nós está bem legal, todos estão se divertindo e conseguimos conversar sobre tudo. Claro que o Jos tem seu próprio estilo e o encorajamos a se manter fiel ao que acredita, mas acredito que pouco mudou na sonoridade do Komatsu.

A primeira turnê brasileira do Komatsu foi intensa e, pelo que parece, se divertiram, certo? Do que se lembram até hoje e quais são as prioridades para esse novo giro?
Mathijs Bodt – A primeira coisa que nos lembramos é a reação da galera durante os shows. Caramba, a galera realmente curtia o momento e estou ansioso por isso mais algumas vezes! Ganhei um colar de um cara depois do show em Guarapuava, eu ainda o tenho, está guardado na sala de casa. Putz, são muitas memórias; perdi um tênis, o churrasco na casa da mãe do Celso (da banda Bad Bebop) e os amigos que fizemos. Basicamente, espero reencontrar com todo mundo e mostrar para a galera nosso novo álbum. No momento, o Brasil é nosso novo horizonte!

A New Horizon Brazilian Tour ‘18

Bauru, 12/9, no Sesc Bauru
https://www.facebook.com/events/537221813385901

Araçatuba, 13/9, Motor Rock Bar
https://www.facebook.com/events/1030161540499567

São José do Rio Preto, 14/9, Two Tone Pub
https://www.facebook.com/events/1914582212176920

Piracicaba, 15/9, Benjamin Rock Bar
https://www.facebook.com/events/1013671212147605

Campinas, 16/9, Sebastian Bar
https://www.facebook.com/events/1636057656540522

Rio Claro, 19/9, Sujinhos Bar
https://www.facebook.com/events/414351329087658/

Curitiba, 20/9, Jokers Pub
https://www.facebook.com/events/1682786675177323

Balneário Camboriu, 21/9, Mercado Pirata
https://www.facebook.com/events/331197507441562/

Joinville, 22/9, Delinquentes Road Bar
https://www.facebook.com/events/269445723697138

Sorocaba, 23/9, Complexo Mofo
https://www.facebook.com/events/499698347169260



Fonte: Tedesco Comunicação & Mídia

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Entrevista - Nonconformity

Nonconformity: thrash metal na veia

A banda Nonconformity tem apresentado este ano uma atividade que vai além dos palcos, seu thrash metal esta cruzando fronteiras e esta demanda de informações não é atoa pois a procura por notícias sobre seu trabalho vem crescendo a cada semana que se passa, sinal de que a internet horas tão mal falada por atribuir a pirataria do MP3 a perdas financeiras de gravadoras e bandas no mundo todo vem sendo uma ferramenta de disseminação para o Nonconformity de extremo diferencial, a banda esta entrando no mercado digital mesmo tendo o álbum shackled lançado por 3 gravadoras sendo elas o Hurricane records, Violent records e Rock animal, conversamos com Adriano Zietlow (Guitarrista) sobre a atual fase da banda e os planos futuros para seus próximos lançamentos confira a entrevista a baixo:

Entrevista por Carl Weiss "Metal Sphere Magazine" em parceria com Wagner Santos via "Dominiinferi.com"


1- A banda esta a um bom tempo em atividade, mesmo com algumas mudanças no line up com o passar do tempo a banda ainda se mantém fiel ao seu estilo, como são escolhidos os caminhos de criação antes da gravação? Todos opinam ou isso é parte do contesto da banda?

Primeiramente gostaríamos de agradecer a oportunidade desta entrevista, bom nosso processo de criação nesse álbum funcionou basicamente de um riff de guitarra e a partir dai fizemos uma espinha dorsal da música depois os outros membros foram colocando seus riffs passo a passo conforme iriamos compondo.

2- Ao escutar o Álbum Shackled é possível perceber uma crescente de violência nas letras a cada faixa que se passa do álbum, isso é conceitual da banda ou a ideia era retratar uma sociedade vazia e cheia de interesses?


Sempre procuramos falar em nossas letras os calos da sociedade, sempre achamos esses temas bem ricos para serem explorados nas letras e no final giramos sempre em torno da hipocrisia da sociedade

3- A terceira faixa do álbum “Culmination of the wretched” tem um clipe disponível nas redes sociais, fale um pouco sobre como foi idealizado o roteiro.

Nesse clip queríamos passar a ideia de uma pessoa vivendo uma dualidade na sua mente e como é uma letra forte tentamos passar isso, um pouco de inconformidade com as coisas que acontecem aos nossos olhos

4- O álbum foi lançado por 3 gravadoras e só agora a banda esta trabalhando na divulgação dele, ao que se deve este atraso?

umas das coisas mais difíceis de fazer é a distribuição de um álbum pelo menos aqui no Brasil, existem vários fatores como dinheiro pois os custos são muito altos e como foram lançados por 3 selos perdemos um pouco do controle de como tem sido lançado nosso álbum

5- O lançamento do Single “Conformicide” pode ser considerado uma forma de fomentar o trabalho da banda no sentido de levar o álbum para estrada já que recentemente foram anunciados alguns shows e que inclusive estão trabalhando com agenda fora do estado?

Precisamos estar sempre lançando algo e ainda mais nos tempos em que estamos vivendo cada vez mais inseridos na internet com isso se abrem muitas portas em outros estados

6- Antes de preparar esta entrevista, como é de costume da nossa redação sempre apreciamos o trabalho da banda antes de efetuar as questões, a faixa “Inborn Evil” acreditamos ser a unica musica deste trabalho que não foi arquitetada na mesma época das outras faixas, fale um pouco sobre isso.
 
Esse álbum foi escrito ao longo 6 ou 7 anos então muitas coisas foram soando diferente ao longo do tempo “Inborn evil” acabamos modificando de última hora na gravação e ficou ótima teve parte que foi escrita na hora

7- Este trabalho é disseminado através de alguma distribuidora além da própria banda? Existe um link além do Youtube a qual se possa conhecer mais sobre a banda?

Fazemos nós mesmos a divulgação e o dominiinferi.com que nos divulga mundo afora, temos nossa página no Facebook, soundcloud, twitter e estamos aprontando mais algumas plataformas de divulgação a serem lançadas no próximo trabalho

8- Em Portugal não é permitido o download de musicas através de plataformas não oficializadas pelas bandas, como isso é trabalhado no Brasil com o Nonconformity?

Aqui no Brasil não há problemas em baixar músicas até onde sabemos e como estamos iniciando nossa divulgação precisamos levar nosso trabalho à todos sem restrições, temos uma ótima ferramenta que é a internet então temos que aproveitar

9- O single recentemente lançado tem uma característica avaliada por nós como excelente, além da musica conter uma produção cirúrgica e bem moderna aparentemente parece fugir um pouco da elaboração que foi apresentada no álbum, fale sobre este processo.

Realmente não podemos afirmar que será a tendência da banda pois temos muitos elementos misturados a nossa música e queremos fazer algo com mais elementos de thrash metal, também gostaríamos de inserir alguns grooves

10- O que podemos esperar para 2018? A banda pretende apresentar mais alguma novidade?

Pretendemos voltar a visitar os estúdios ate o final de 2018 e a partir para a gravação do nosso novo trabalho apresentar nossa musica ao maior numero de plataformas possível afim de buscar uma gravadora fora do Brasil.

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Soundcloud: https://soundcloud.com/nonconformity/
Facebook: https://www.facebook.com/nonconformitythrash/
Youtube: https://www.youtube.com/nonconformityofficial 

Single: Conformicide
Ano: 2018
Country: Brazil
Gênero: Thrash Metal/Groove Metal
Produção: Sebastian Carsin
Gravado no Hurricane Studio


Vídeo oficial de "Culmination of The Wretched" do album "Shackled" lançado em 2016. Video produzido por Lucas White. Musica gravada no Hurricane Studio e produzida por Sebastian Carsin.


Fonte: Wagner Santos (Dominiinferi.com)

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Deixe queimar, a voz da tormenta está chegando! — Entrevista Glenn Hughes (Deep Purple)

Entrevista por Homero Pivotto Jr.

Foto por NEIL ZLOZOWER

Uma parte considerável do que é feito hoje no mundo do rock tem influência, direta ou indireta, de três bandas inglesas: Black Sabbath, Deep Purple e Led Zeppelin. Há, inclusive, quem classifique esses grupos como a sagrada tríade do estilo — ou coisa que o valha. E isso não é papo de tiozão do Led, mas uma constatação bem plausível considerando o que dizem artistas na ativa hoje em dia, com ou sem muita visibilidade, sobre suas influências. Caso você concorde com essa crença, há de convir também que só mesmo um abençoado poderia ter integrado mais de uma dessas entidades. E esse bem-afortunado está entre nós, ainda levando a graça de seu talento aos devotos da boa música. Falamos de Glenn Hughes, baixista e vocalista que faz show em Porto Alegre dia 28 de abril, sábado, no Opinião (José do Patrocínio, 836), tocando só músicas do Deep Purple.

Glenn esteve com o conjunto entre 1973 e 1976, participando das fases MK III e MK IV — que incluem os discos Burn (1974), Stormbringer (1974) e Come Taste the Band (1975). Já com o Sabbath gravou apenas um disco, o controverso Seventh Star (1985), que por pouco não foi um álbum solo do guitarrista Tony Iommi. Além de ser agraciado com passagens por essas duas lendas, o veterano de 66 anos ainda foi membro do Trapeze e construiu uma carreira solo. Mais recentemente, esteve tocando com o Black Country Communion (com Jason Bonham, filho do baterista do Led Zeppelin, John Bonham) e California Breed.

Na entrevista a seguir, Glenn explica porque resolveu ressuscitar o repertório do DP recentemente, relembra o fantasma das drogas e avalia sua bendita trajetória.


Por que você resolveu fazer uma turnê tocando apenas músicas do Deep Purple agora? Houve algum acontecimento que desencadeou essa vontade?Glenn Hughes — Senti que esse era o momento certo. O Deep Purple não toca músicas das fases MK3/MK4 (que compreendem o período entre 1973 e 1976, quando Glenn esteve na banda tocando baixo e cantando). Era tempo de revisitar essa fase com o devido respeito que ela merece. A ideia veio após uma turnê na Austrália, quando meu empresário e eu decidimos fazer disso uma prioridade exclusiva pelos próximos anos.

Quais são as memórias mais bacanas do tempo em que você tocou com o DP na metade dos anos 1970? Há lembranças amargas também?
Glenn Hughes —
 Muitas recordações maravilhosas, como tocar no festival California Jam (1974) e conhecer Stevie Wonder. Estar no Purple foi uma experiência fantástica. Claro que as drogas arruinaram boa parte delas, e as lembranças se tornaram amargas, como vocês bem devem saber. Eu não estava em um bom lugar no fim da era Purple.

Você sabe se os outros membros do DP aprovam o fato de que você planejou uma tour com um repertório baseado no catálogo da banda?
Glenn Hughes — Não tenho ideia. David (Coverdale) fez isso com o Whitesnake, Ritchie (Blackmore) está tocando sons do DP com o Rainbow. Então, por que eu não poderia?


Qual é o sentimento ao tocar essas faixas antigas agora, para uma plateia em que muitos nem eram nascidos no tempo em que as músicas foram compostas?
Glenn Hughes —
 Sou agradecido por trazer esses sons de volta à vida. É muito importante para mim causar impacto em quem ouve essas composições. É incrível que elas tenham passado no teste do tempo, mas grandes músicas são atemporais. Amo ver a reação dos fãs mais novos. Eu quero mostrar isso para todos os admiradores de rock pelo planeta. É tempo de queimar (uma alusão ao disco Burn, de 1974)!

Em sua opinião, como pioneiro no estilo: para onde o rock está indo? O que acha que vai acontecer com o gênero? Pergunto porque a indústria da música mudou, e nomes clássicos como Motorhead, Black Sabbath e Led Zeppelin, entre outros, estão fora do jogo por diferentes razões.
Glenn Hughes —
 Sim, tudo está mudando. Não consigo ver uma volta àquela fase de experimentação verdadeira, de inovação. Isso sem falar no tamanho dessas bandas. A indústria era muito maior. Não é crime reconhecer que era melhor no passado, e não é apenas nostalgia. Por isso que estou fazendo essa tour: para dar aos fãs o gostinho de como era nos gloriosos dias do rock setentista.


Como foi ter feito parte de doi gigantes do rock (Purple e Sabbath)?
Glenn Hughes —
 Me sinto honrado, claro! Com o Sabbath foi período menor, mas qualquer envolvimento com um pioneiro como Tony Iommi é uma honra.

Falando nisso: muitos dizem que Sabbath, Zeppelin e Purple são a trinca sagrada do rock’n’roll. O que pensa sobre essa afirmação?
Glenn Hughes —
 É uma boa analogia, é verdade. E essas bandas eram todas diferentes entre si. Zeppelin tinha o lado acústico, Sabbath o peso sombrio e Purple a improvisação. Três bandas que mudaram a música e influenciaram muitos músicos. Me sinto orgulhoso do papel que tive nisso tudo.

E sobre sua voz: você é chamado de ‘a voz do rock’, e continua cantando com muito entusiasmo e qualidade (vide o show mais recente em Porto Alegre, em 2015). Há algum cuidado especial ou coisa do tipo que costuma fazer para manter a saúde vocal?
Glenn Hughes —
 Eu nunca fumei, o que me ajudou a manter a voz. Mas é um presente divino poder cantar. Eu descanso minha voz, cuido bem dela e não fico achando que foi um dom que veio de graça. É natural, então sou muito sortudo de ter mantido minha voz e o alcance dela por todos esses anos.



E sobre seus outros projetos (carreira solo, Black Country Communion, California Breed..). Há ou haverá novidades sobre essas bandas em breve?
Glenn Hughes —
 Devem rolar novidades em breve sobre meus planos para o próximo ano. Tenho alguns projetos possíveis, mas com relação às turnês vou me dedicar à ‘ Performs Classic Deep Purple Live’ por um tempo. Talvez role um disco do BBC, e quem sabe uma nova empreitada musical também.

Fonte: Abstratti Produtora

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Entrevista - The Vintage Caravan

Maturidade e profissionalismo em uma década



Por Erick Tedesco (Abraxas Produtora)

Em menos de uma década, o The Vintage Caravan realiza uma extensa turnê pela América do Sul como banda sensação do stoner rock mundial. Vocês se consideram parte do que podemos chamar do primeiro escalão da atual cena roqueira?
Óskar – Sim, às vezes soa um pouco surreal, mas estamos nos divertindo bastante. O rock está definitivamente no auge, com muitas bandas levando o ofício à sério, de forma profissional. Espero que estejamos contribuindo para isso também!

Qual a diferença entre as apresentações na terra natal da banda, a Islândia, seja na cidade onde nasceram ou na capital, e os shows em grandes festivais e nestes primeiros no Brasil? Você acredita que atingir distantes plateias em tão pouco tempo de carreira agiliza a profissionalização e o amadurecimento da banda?

Óskar – Cada lugar tem sua peculiaridade e a Islândia é bastante interessante para shows de rock, com plateias calmas que geralmente não mostram uma reação para você saber se estão se entretendo . É uma maneira saudável de se envolver com o evento. E acredito, sim, que as turnês nos ajudam muito no processo de profissionalização. E, pessoalmente, as turnês me ajudam demais quando o assunto é maturidade.

O The Vintage Caravan está promovendo “Arrival”, o terceiro álbum da carreira, e o único até agora lançado em versão brasileira via Voice Music. Depois de muitos shows da turnê do disco, como entende “Arrival”, é o tipo de música/sonoridade que vocês pretendem explorar ao menos nos próximos registros em estúdio?
 
Óskar – Estou orgulhoso de “Arrival”, é um álbum de sonoridade única, com um atmosfera interessante. Claro, somos bastante críticos perante nosso trabalho e também queremos inovar, então posso dizer que o próximo disco será diferente.

A respeito dos shows pelo Brasil nesta primeira turnê sulamericana, o que tem no setlist?
 
Óskar – O repertório desta inédita turnê contém músicas dos álbuns “Voyage” e “Arrival”. É um setlist animado!

Vocês três são jovens, no entanto, muitas das principais influências do The Vintage Caravan são da década de 1970. Quais elementos daquele período da história da música os encanta tanto que vale a pena resgatar e transformar em algo novo, mas sem perder a famosa aura setentista?
 
Óskar – Este é o direcionamento musical que o The Vintage Caravan busca desde o primeiro dia que nos reunimos e criamos a banda. As décadas de 1970 e 1960 de fato produziram muitas das mais interessantes e apaixonantes músicas, isso do meu ponto de vista. Desde muito novo sou fascinado pela musicalidade destas épocas, mas enquanto músico eu quero adicionar a energia e potência do rock e do metal dos dias de hoje.

Gosta dos termos “retro rock” ou “rock vintage” para descrever a sonoridade da banda?
 
Óskar – Podem nos rotular como quiser. Tocamos nosso próprio rock n' roll.

Parece que os videoclipes são importantes para a carreira do The Vintage Caravan, estou certo?
 
Óskar – (risos) nossos vídeos são realmente diferentes! Gostamos de produzi-los engraçados e mantê-los interessantes. Levamos muito à sério nossa música, mas não queremos que os vídeos sejam sérios.

A Islândia é para vocês, claro, a terra natal, mas para muitas pessoas no Brasil é, acima de tudo, um país muito distante e frio. Existem muitos artistas e bandas islandeses famosos, como Bjork, Of Monsters and Men, Sólstafir e especialmente Ólafur Arnalds, um gênio da música contemporânea do seu país. Conhece o trabalho dele? Você gosta de outros estilos musicais além do rock n' roll?
 
Óskar – Não tenho o hábito de escutar Ólafur Arnalds, mas gostei do que já escutei, é um talentoso músico e compositor. Ah sim, eu amo funk, blues, jazz, música disco, o pop anos 80, um poco de rap antigo e alguma coisa do pop contemporâneo, mas com moderação.

PRÓXIMOS SHOWS:

CÓRDOBA (Argentina)
DATA: 4 de outubro
HORÁRIO: a partir das 21 horas
LOCAL: Refugio Guernica
ENDEREÇO: Tillard 155, 5000
INGRESSO: http://aquituticket.com
Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1459610697385655

BUENOS AIRES (Argentina)
DATA: 5 de outubro
HORÁRIO: a partir das 20 horas
LOCAL: Uniclub
ENDEREÇO: Guardia Vieja, 3360
INGRESSO: http://www.ticketek.com.ar/vintage-caravan/uniclub
Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1364726776875681

SÃO PAULO (São Paulo)
DATA: 8 de outubro
HORÁRIO: 21 horas
LOCAL: SESC Belenzinho
ENDEREÇO: Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho
INGRESSO: http://www.sescsp.org.br/programacao/104332_VINTAGE+CARAVAN+ISLANDIA (a partir de 27 de setembro)
Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/168059496973300

RIO DE JANEIRO (Rio de Janeiro)
DATA: 9 de outubro
HORÁRIO: a partir das 20 horas
LOCAL: La Esquina
ENDEREÇO: Avenida Mem de Sá, 61, Lapa
INGRESSO: R$ 40 antecipado em https://www.sympla.com.br/the-vintage-caravan-isl--hellbenders-go--munoz-mg__89563 e R$ 60 na hora
Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/1791242394466310

FLORIANÓPOLIS (Santa Catarina)
DATA: 11 de outubro
HORÁRIO: às 23 horas
LOCAL: Célula Showcase
ENDEREÇO: Rua João Paulo, 75
INGRESSO: R$ 30 antecipado e https://www.sympla.com.br/abraxas-fest-2016-em-florianopolis-the-vintage-caravan--cattarse--ruinas-de-sade---1110__90124 e R$ 50 na hora
Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/613409222153760

THE VINTAGE CARAVAN NA INTERNET
Facebook: facebook.com/vintagecaravan/?fref=ts
Instagram: instagram.com/thevintagecaravan
Twitter: twitter.com/_vintagecaravan
Site oficial: thevintagecaravan.eu

Fonte:
Erick Tedesco
Assessor de imprensa/Abraxas Produtora
facebook.com/abraxasevents e abraxas.fm

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

ÚLTIMO SOPRO: ENTREVISTA COM O BATERISTA JC GABRIEL

Entrevista por Sylvia Sussekind e Bruno Moraes

O músico e baterista JC Gabriel da banda Último Sopro, uma das grandes revelações do post-hardcore no Brasil nesse ano de 2016, conta em entrevista sua volta a banda, influências musicais e o começo da sua carreira.

O Último Sopro acaba de lançar o EP intitulado 'Aurora', muito bem cotado pela mídia especializada e no momento se encontra fazendo shows pelo Brasil e em trabalho de composição do seu primeiro full.


Como foi seu começo na bateria e bandas que já tocou?

Toquei pela primeira vez aos 13 anos numa bateria bem antiga que havia ganhado de um amigo, aos 15 anos tive minha primeira banda, apenas por diversão, chamada Cory', tocávamos pop punk, ela durou apenas um ano, em agosto de 2013, aos 21 anos, entrei na Último Sopro que ainda era um projeto. Hoje em dia, além de baterista da Último Sopro, sou vocalista da banda Sob o dia Cinza que está em estúdio gravando seu primeiro Ep.

Como foi a volta pro Último Sopro, tendo em vista que você já havia integrado a banda em outra formação?

Fiquei 11 meses fora da banda pra focar num novo projeto e na vida pessoal, quando fiz o teste parecia que aquele tempo não havia existido, foram 30 min de pura empolgação entre todos os integrantes com aquele clima de família reunida, logo em seguida 3 shows de tirar o fôlego, tudo em apenas um mês, está sendo sensacional.

Qual sua expectativa para os próximos shows da banda?

Como a banda está mais entrosada no momento, nós levaremos um show mais agitado que o normal para o público, visando interação para que tanto o público quanto a banda saiam com gosto de "quero mais" de cada show..

Em relação às bandas brasileiras, qual você ouve?

São muitas porque eu curto muito um som BR, mas as minhas preferidas no momento são Project 46, Pense e Savant Inc.

O que você tem ouvido? Alguma coisa nova que tem chamado sua atenção?

Ultimamente tenho ouvido muito Beartooth e While she Sleeps. Uma banda nova que me chamou atenção foi a "Draft", banda nacional que lançou em agosto deste ano o clipe de "A Culpa é de quem?", pedrada na orelha, vale a pena ouvir.

Aproveito para pedir que cite três bateristas que te influenciaram durante sua carreira.

Joey Jordison (ex Slipknot), Travis Barker (Blink 182) e Iggor Cavalera.


O Último Sopro disponibilizou para streaming e download do seu novo trabalho nos links abaixo:

Spotify: http://migre.me/usA4L
Deezer: http://migre.me/usA65
Google Play: http://migre.me/usA72
Youtube: http://migre.me/usA9d
Groove: http://migre.me/usA85

Acesse: https://www.facebook.com/u.sopro/

Fonte: Collapse Agency

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Age of Artemis: músicos comentam importância do Rock in Rio e prometem um grande show no festival



A banda Age of Artemis tem preparado com afinco um dos melhores shows de sua carreira para o próximo dia 24 de setembro, no Rock in Rio. A banda se apresenta na Rock Street ao lado de grandes nomes da cena nacional, mas também no mesmo dia de grandes artistas como Alice Cooper, Lamb of God, System of a Down, entre outros. O repertório da apresentação vai englobar faixas dos dois álbuns de estúdio da banda e algumas surpresas. Cada músico da Age of Artemis tem uma história para contar sobre o Rock in Rio. Leia cada uma delas.

Alírio Netto – Vocalista: “Na verdade, é um sonho realizado, é algo que todas as bandas que estão buscando algum reconhecimento na carreira almejam. O Rock in Rio é o maior festival do mundo. O Queen tocou lá, Guns N’ Roses e vários artistas renomados, Iron Maiden. Gente que admiramos e fez parte da nossa história. Nós vamos estar no mesmo festival que eles e isso para gente é muito gratificante. Mais uma vez digo que é um sonho realizado e algo que vai realmente acrescentar na nossa carreira, porque você vai sempre ter na sua história que você fez parte do Rock in Rio.”

Giovanni Sena – Baixista: “Desde o início quando comecei com as minhas primeiras bandas, sempre tive a vontade de me tornar um músico profissional. Nesse caminho cheio de erros e acertos consegui me estabilizar vivendo da música. Tocar no Rock in Rio representa mais uma conquista, isto é, mais um acerto que é contabilizado na minha carreira musical. Estou muito feliz por fazer parte desse festival e ter o prazer de adicionar no meu currículo esse momento inesquecível.”

Gabriel “T-Bone” Soto – Guitarrista: “Ainda não caiu a ficha de tocar em um evento dessa magnitude. Minhas maiores influências musicais passaram por esse festival e muitas estarão presentes nesse Rock in Rio 2015. Sempre vem na minha mente aquela nostalgia de como comecei a tocar, dos meus amigos que me ensinaram o que é a verdadeira música, das pessoas que me incentivaram a continuar sempre. Estar no festival é a coroação de todo esse processo. Tenho uma promessa que fiz quando fui ao RiR 2011, a qual falei que só tiraria a pulseira que me deram na entrada quando tocasse no RiR. E esse dia chegou…Rs. Obrigado a todos que acompanham a banda e que nesse 24 de setembro a Age of Artemis faça parte da história do Rock in Rio.”

Nathan Grego – Guitarrista: “Tocar no Rock in Rio é uma oportunidade ímpar, pois é um dos maiores eventos de música do mundo e uma grande vitrine para a banda. Para mim será um sonho realizado poder tocar nossas músicas ao lado de grandes bandas e ver que o trabalho que tivemos no nosso passado pode gerar bons resultados no nosso futuro.” ()

Riccardo Linassi – Baterista: “A Artemis foi uma surpresa na minha vida, quando ano passado fui convidado a fazer um teste e em seguida ingressei na banda. Falando do festival, lembro bem quando vi pela TV o Rock in Rio II (foi ontem), e naquela época eu falei ‘ainda vou tocar no Rock in Rio V’. OK, já passou de 5 edições, mas não importa. O que importa é que fomos escalados para tocar lá este ano. É a realização de um sonho e um ótimo item no currículo. Vai ser muito bom poder encontrar com os amigos do Eminence, que é uma baita banda também, além de que uma das minhas bandas favoritas tocará nesse dia (sorte a minha) Lamb of God. Sou muito fã do Chris Adler e será muito bom poder vê-los ao vivo. Poder ver Alice Cooper também será lendário. Creio que todas as bandas do dia têm seu peso e importância na história, mas estas são as que mais estou aguardando.”




História do Rock in Rio

Os músicos do Age of Artemis não esquecem das edições anteriores do festival e relembram com carinho dos shows e bandas que fizeram as suas cabeças. “Como um fã de Queen me lembro de ver na TV a histórica apresentação do quarteto. Outros shows foram do Iron Maiden e Whitesnake. Em falar em formação de público foi no Rock In Rio que conheci o Queensryche, banda que gosto muito até hoje”, revelou Giovanni Sena. “Lembro muito do Queen em 1985 e do Guns em 1991, esses 2 shows me marcaram muito. Na coletiva de imprensa eu falei para Roberta Medida que essas 2 edições do festival de 1985 e de 1991 tiveram grande importância na minha relação com a música. Foi o momento em que eu decidi que algum dia da minha vida eu estaria nesse mesmo festival”, disse Alírio Netto.

A banda favorita dos músicos sem dúvida é o Queen e com certeza será o show mais aguardado por todos, pelo menos o vocalista Alírio Netto não vê a hora de assisti-los pessoalmente. “Sem dúvida o Queen é a banda que mais me inspirou em todos estes anos de carreira. Lembro show histórico e quero ver essa formação nova neste ano”, finaliza o vocalista Alírio Netto.

Line-up:
Alírio Netto (vocal)
Giovanni Sena (baixo)
Nathan Grego (guitarras)
Gabriel “T-Bone” Soto (guitarras)
Riccardo Linassi (bateria)
 
Veja videoclipe de “Hunger And Shame”:


Informações:
http://www.ageofartemis.com.br/
http://www.youtube.com/artemisbrazil
http://www.facebook.com/ageofartemis

Fonte: TRM Press

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Entrevista - Inner Call

 
O Tabloide PRESS RTV entrevista o baterista Luiz Omar Gonçalves da banda Inner Call. A matéria é de produção do locutor de rádio e assessor de imprensa Karlo Lima.

A banda Inner Call surgiu em 2009 no estado da Bahia, mas seu reinicio aconteceu em 2012 na cidade de São Paulo. Confira a entrevista com Luiz Omar Gonçalves. 

Tabloide PRESS RTV: conte para os leitores do Tabloide PRESS RTV, como que a banda Inner Call surgiu, os primórdios, história do surgimento e qual o ano da formação do grupo?
Luiz: primeiramente, obrigado pelo espaço. A banda surgiu sob o nome "On The Rocks" em Salvador e tinha em sua formação músicos de outras bandas conhecidas no cenário baiano como Postmortem e Facção. Porém, descobrimos a existência de várias outras bandas que já possuíam este nome e por este fato alteramos o nome para Inner Call, que é o nome de uma música que já havíamos composto.

Ainda em Salvador no ano de 2009 lançamos a demo-tape "On The Roads". Com este trabalho tivemos boa repercussão em nosso estado e em conseqüência fomos convidados a participar de importantes festivais, como o Valente Rock ao lado da banda Andralls e do festival Palco do Rock em Salvador.

Devido à mudança do baterista para São Paulo e com a devida autorização dos demais membros, o trabalho da banda prosseguiu na capital paulista. Novas músicas foram compostas e após muita procura, entraram na banda os atuais membros.

Tabloide PRESS RTV: Em sua biografia, eu li que a banda possui a demo-tape "On The Roads". Como foi a produção deste e qual a quantidade de músicas?
Luiz: Foi uma produção totalmente independente e com poucos recursos existentes na época, pois é muito difícil encontrar produtores de heavy metal no Brasil e na Bahia é um pouco mais complicado, existem bons técnicos de produção e tudo, mas não especializados em heavy metal. Foram gravadas cinco músicas, sendo que duas destas cujo resultado foi bom e nos rendeu bons frutos, estão em nosso primeiro álbum oficial.

Tabloide PRESS RTV; Atualmente a banda possui sede em São Paulo, mas a base veio do nordeste, mais precisamente, no estado da Bahia. Como tem sido esta transferência e adaptação a este atual momento para com as atividades da banda?
Luiz: A transição foi meio forçada (risos). Por conta de minha profissão, tive que me mudar para São Paulo e isso praticamente acabaria com a banda. Mas com a devida autorização dos demais músicos que integravam a banda na época e de Marcio Farias (baixista) e Roberto Silva (vocalista) que também eram proprietários do nome Inner Call junto comigo eu prossegui com as atividades da banda em São Paulo.

O cenário do heavy metal paulistano e infinitamente superior ao baiano. Eu cito a Bahia por que já temos mercados consolidados em outros estados nordestinos como Pernambuco e Fortaleza. Em São Paulo temos disponibilidade de bons estúdios, boas casas de shows de rock´n´roll e heavy metal, mais espaço e tais atos não acontecem em Salvador. Mas onde existe mais espaço há também mais concorrência e por isso, buscamos nosso espaço, confiando na força e qualidade de nossas músicas.

Tabloide PRESS RTV: Ainda falando sobre o estado da Bahia, como é o cenário do heavy metal baiano? Há diferenças entre o cenário baiano atual e o antigo?
Luiz: A cena baiana e mais radical onde há destaque para as bandas de death metal e ou metalcore e não existe muito espaço para bandas de hard rock e até mesmo de heavy metal, temos excelentes bandas de death metal, mas não de outras vertentes. Nós mesmos já dividimos o palco com outras três bandas de death metal e uma de metalcore, em função do público presente neste evento citado, essencialmente radical, foi quase um suicídio. Mas tivemos que buscar nosso espaço, se nós ficássemos esperando para tocar com outras bandas somente de nosso estilo, nunca teríamos saído do estúdio e tivemos que acertar no set do show e definir a ordem das atrações para os efeitos serem amenizados e potencializar os efeitos benéficos em prol da Inner Call, no final tudo acabou dando certo e nossa música foi bem recebida.

Tabloide PRESS RTV: Uma campanha de crowdfunding esta em andamento com o intuito de arrecadação financeira para o lançamento do primeiro álbum oficial da banda Inner Call - comente como é o procedimento de arrecadação, e os direitos de cada doador.
Luiz: Essa campanha é para que a banda Inner Call possa oferecer ao nosso público um material ainda melhor do que lançaríamos apenas com nossos recursos próprios, estamos preparando um álbum com qualidade gráfica superior, uma "embalagem", digamos assim e que valorize ainda mais o conteúdo.

Para participar e apoiar a banda, o colaborador deve acesse o link http://www.kickante.com.br/innercall e escolher a opção desejada para colaborar. Existem várias opções de colaboração e cada uma delas possui um tipo de recompensa.

Tabloide PRESS RTV: Sobre o futuro e vindouro lançamento da banda, pode nos adiantar informações sobre as músicas e informações sobre a produção do álbum?
Luiz: São oito músicas que foram escolhidas a dedo, sendo duas delas vindas de nossa primeira demo-tape "On The Roads" que foram devidamente regravadas com uma qualidade superior.

A produção do álbum foi assinado por Pablo Nechi do estúdio Monge, foi gravado em São Paulo e está sendo masterizado e mixado no Rio Grande do Sul. Os arranjos são assinados por todos da Inner Call e as músicas são de minha autoria, algumas músicas foram compostas em parceria com Ricardo Santos, um amigo baixista que não quis integrar a banda.

Tabloide PRESS RTV: Quando o álbum será lançado? Haverá show de lançamento?
Luiz: Estamos negociando com algumas casas de shows em São Paulo para definirmos a data do lançamento e também estamos verificando a possibilidade de levarmos este show a Salvador, berço da Inner Call.

Tabloide PRESS RTV: bate bola, jogo rápido:
A) - Uma música que gosta de tocar.
Luiz: Reasons.

B) - Uma banda preferida.
Luiz: Helloween.

C) - Um álbum preferido.
Luiz: Ride The Lightning - Metallica.

D) - Um álbum que você não gosta.
Luiz: Camaleon - Helloween.

E) - Uma banda que você não gosta.
Luiz: Vão me matar agora. Manowar.

F) - Três bandas com as quais você gostaria de dividir o palco.
Luiz: para meu prazer, uma delas é o Hibria, com a qual dividiremos o palco dia 08/11/15 e as outras são Sepultura e Angra.

G) - Sua visão sobre o atual cenário underground brasileiro.
Luiz: O cenário precisa se profissionalizar mais e possuir um esquema de turnês como acontece na Europa. Nem todas as bandas são mainstream e as bandas médias e pequenas sobrevivem da música. Há todo um suporte para isso, envolvendo bares e casas de shows, produtores, enfim, uma indústria.

Um exemplo é o festival alemão Wacken Open Air onde existe espaço para bandas médias e pequenas e com público para elas, as bandas brasileiras precisam se unir de verdade e parar de ficar trocando “farpas”, como acontece com freqüência e o público tem que entender que precisamos deles consumindo os produtos oficiais das bandas, pois sem eles, não existe cenário.

E legal você baixar as músicas na internet para conhecer, baixou, gostou? Vá ao show, se não pode ir, compre um cd e ou uma camiseta, caso contrario, sem verbas, o cenário e a banda acaba. Ninguém toca por hobby, temos contas a pagar e equipamentos para manter, não é possível gravar um disco baixando programas na internet.

Tabloide PRESS RTV: Obrigado pela entrevista, deixo o espaço aqui para suas considerações finais.
Luiz: primeiramente, em nome da Inner Call, agradeço pelo espaço e estamos lutando muito em diversos aspectos para lançar nosso primeiro álbum oficial e está finalmente chegando a hora de ele vir à tona. Espero que apreciem as nossas músicas e que possamos prosseguir com nosso trabalho, fazendo muitos shows e lançando outros CD´S e que mais pessoas participem de nossa campanha para que possamos entregar um álbum de nível internacional.

"Long live to rock´n´roll and listen to the Inner Call".
Hail.

Visite:
Informações sobre o Tabloide PRESS RTV:

Fonte: PRESS RTV

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Hibria: Entenda mais sobre a tecnologia usada no novo clipe


O HIBRIA sempre procura oferecer o que há de melhor para seus fãs e novamente foi assim com o novo videoclipe ‘Shall I Keep On Burning?’.

O grupo utilizou uma tecnologia poucas vezes usada aqui no Brasil: o vídeo em Ultra High Definition, UHD ou simplesmente 4K.

Mas o que isso quer dizer? Como nós podemos usufruir de tal tecnologia?

Com isso na cabeça, fomos conversar com a equipe da Plano9 Filmes, que produziu o videoclipe, para saber um pouco mais sobre. Confira:

P: O que é, exatamente, a tecnologia 4k?
R:
A tecnologia 4k (Ultra HD) envolve um sistema de captação de imagens e de finalização do material filmado. Então o processo é iniciado no set durante a filmagem e termina apenas com a exportação do arquivo.
Esta tecnologia confere uma resolução de imagem quatro vezes superior ao Full HD: o espectador tem um produto com mais linhas de resolução (3840 x 2160), o que aumenta a definição da imagem e torna a experiência de assistir ao filme ainda mais empolgante.

P: Apesar de já desenvolvida e com aparelhos sendo vendidos no mundo todo, a tecnologia 4K ainda não atinge muitos lares onde pessoas estão comprando ainda tvs e monitores HD. Qual o diferencial em se gravar com essa tecnologia hoje em dia?
R:
Como toda tecnologia, os aparelhos de televisão 4K em breve terão seu custo reduzido e seu uso doméstico será popularizado. Quando pensamos em fazer um videoclipe com esta qualidade pensamos também no futuro: é preciso produzir imagens que terão qualidade hoje e daqui a dez anos, mesmo com o avanço da tecnologia.
Queremos que no futuro este videoclipe consiga se equiparar em qualidade à dos videoclipes que ainda serão produzidos.
Acreditamos que se existem produções estrangeiras sendo feitas em 4K, nós também temos que oferecer este serviço aos nossos clientes. Estamos sempre olhando para a frente, para que o resultado seja o melhor.

P: Quem não possui algum aparelho para rodar 4k, pode se beneficiar da tecnologia também?
R:
Sim, como a tecnologia 4K é um processo, a captação da imagem em si já confere uma gama muito maior de cores, texturas e melhores contrastes que serão percebidos mesmo em aparelhos HD ou Full HD.

P: Quais produções “hollywoodianas” já usaram essa tecnologia?
R:
Nas filmagens utilizamos a câmera Red Epic, em uma parceria incrível com o diretor de fotografia Felipe Rosa. Optamos pelo mesma câmera utilizada na trilogia “O Hobbit” e no filme “O Espetacular Homem Aranha”, dentre outros. Câmeras como a Red Epic têm promovido uma migração dos grandes estúdios norte-americanos da película 35 mm para o digital. Uma curiosidade interessante é o tamanho das imagens que precisam ser armazenadas: um segundo de filme na qualidade 4K ocupa cerca de 2GB de espaço em disco.

********

O clipe foi dirigido por Deivis Horbach e teve Kiwi Bertola como produtora executiva e Felipe Rosa como diretor de fotografia. A empresa que fez a finalização em 4K foi a Final Code sob a supervisão de Roberto Valduga Jr.


‘Shall I Keep On Burning?’ é o terceiro trabalho audiovisual retirado de ‘Silent Revenge’ que ainda conta com clipes para as músicas ‘Silence Will Make You Suffer’ e a faixa-título.

Lançado em 2013, ‘Silent Revenge’ é o quarto álbum de estúdio do HIBRIA e foi novamente aclamado por algumas das principais mídias mundiais como um dos principais lançamentos de Power Metal do ano passado.

Contato para shows: hibria@hibria.com

Sites relacionados:
www.facebook.com/HIBRIAOFFICIAL
www.metalmedia.com.br/hibria

Fonte: Metal Media

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Optical Faze: A gravação do DVD se aproxima!

Os brasilienses da banda Optical Faze já começam a ficar ansiosos. Afinal, trata-se do registro do primeiro DVD da carreira do grupo formado atualmente por Mateus Araújo (vocais e guitarra), Jorge Rabelo (guitarras), Vicente Jr. (baixo), Renato Carvalho (bateria) e Pedro Gabriel (teclados). A banda explica o momento especial em que vive:



Como estão as preparações para a gravação desse DVD?

OF: A produção já está com tudo engatilhado. Cenário, luz, equipamentos. Tudo pronto pra mais esse passo na nossa estrada. Estamos muito felizes com tudo o que está acontecendo e, como sempre, daremos o sangue pra fazer o melhor possível.

Haverá alguma participação especial?

OF: Especificamente na gravação do DVD, não teremos participações. O DVD vai seguir com uma pegada mais intimista. Seremos apenas nós tocando nossas músicas. O show de lançamento é outra história. Em breve teremos mais informações pra passar. Boas notícias, claro!

O que podem nos adiantar sobre o track list?

OF: O track list vai ser composto, principalmente, por músicas do “The Pendulum Burns”, mas tocaremos músicas de todas as fases da banda. Quem acompanha nosso trabalho desde o começo vai se divertir com as surpresas. Quem ainda não teve a oportunidade de ouvir nossos trabalhos anteriores, terá agora.

Quais as expectativas para o dia tão aguardado por vocês?

OF: Estamos trabalhando muito, ensaiando muito e esperamos que tudo dê certo e possamos entregar o DVD da forma como imaginamos, da forma como planejamos. Tudo isso gera uma ansiedade mas faz com que seja, ao mesmo tempo, um momento muito bom. Estamos muito felizes! Vai ser foda! Aguardem!

A gravação está prevista para ser feita agora em maio e a banda já ensaia a todo vapor! Mais informações em breve! Para quem quiser adquirir seus produtos, como CDs e camisetas, basta acessar o site: store.opticalfaze.com.br

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Carniça: Guitarrista do Overdose fala sobre Nations of Few

No dia 08/12 a banda gaúcha CARNIÇA fará o show de lançamento de seu terceiro álbum, “Nations of Few”, no Campus 3 em Novo Hamburgo/RS, com a participação especial de Cláudio David, guitarrista da lendária banda mineira OVERDOSE. Cláudio participou da música “Prayers Before the Death”, um dos grandes destaques do álbum, e ao vivo, tocarão alguns clássicos do OVERDOSE, para saciar a vontade do fãs desta banda pioneira do Metal brasileiro.

O ingresso custará R$ 20,00 com direito a uma cópia do CD e de quebra serão distribuídas 100 garrafas de cerveja de 600 ml para o público. E para os fãs do OVERDOSE ainda será feita uma sessão de autógrafos com Cláudio, desta que é uma das principais bandas brasileiros de todos os tempos. Conversamos com o guitarrista para saber como rolou este convite, além de relembrar a passagem do OVERDOSE em Porto Alegre no começo dos anos 90, dentre outros assuntos.  

O Overdose tocou em Porto Alegre no começo dos anos 90. Do que você lembra deste show?

Eu me lembro de diversas coisas, mesmo porque já conhecia uma galera de banda, Leviaethan, Panic e outras, era e continua sendo apaixonado pelo sul, então... Mas especificamente sobre o show do Overdose, me lembro do Porto de Elis completamente lotado, a galera super quente, e que fiquei impressionado com o tanto de meninas bonitas, nunca tinha visto tantas em um show de Metal! (risos) Sem dúvida foi um dos shows mais marcantes e prazerosos do Overdose, pena que não tivemos outra oportunidade.

Como surgiu este convite do Carniça pra você tocar no novo disco, “Nations of Few”? Você já conhecia o trabalho da banda?

Eu não conhecia o Carniça. O Marlo me mandou uma mensagem no Facebook falando sobre a banda, explicando a proposta. O convite foi extremamente educado, alem de demonstrar o tanto que ele e os caras da banda admiravam o Overdose e o meu trabalho. Fui educado, mas coloquei algumas condições e não garanti nada, até porque eu estava ainda me recuperando de uma fratura no braço e já há um bom tempo sem tocar.
 
“Prayers Before the Death” é um dos grandes destaques do disco. Qual sua opinião sobre o resultado final?

Quando o Marlo me mandou a “Prayers Before the Death”, achei muito foda... Gastei uns dias pra desenferrujar os dedos e pintar algumas ideias, mas gostei muito do resultado, também acho que a Prayers é uma das músicas mais fodas do trampo.


O show de lançamento do álbum, que ocorrerá no dia 08/12, contará com sua participação. Além de “Prayers Before the Death”, o que mais estão planejando?

Pois é, a galera acabou me colocando na fria; além da “Prayers Before the Death”, ainda vou ter que tocar a “Última Estrela e a “Anjos do Apocalipse” do Overdose! (risos) Diante de pedidos emocionados, não tive como recusar. (risos)

Cláudio, todos estão ansiosos por sua presença e gostaríamos de saber se há a chance do Overdose voltar de vez... É possível?

Cara, a chance do Overdose voltar em definitivo é praticamente nula, mas pretendemos continuar tocando em shows e eventos esporadicamente. Ano que vem estamos planejando fazer uma turnê de 30 anos de banda, seria um enorme prazer passar por Porto Alegre e outras cidades do Sul.  

INFORMAÇÕES: O início do show está marcado para as 21h de 08/12. O Campus 3 Rock Bar fica localizado na Rua Santos, 72, na cidade de Novo Hamburgo, quase em frente ao Campus da Feevale. Uma excursão sairá da frente da Prefeitura de Porto Alegre às 19h, para garantir lugar entrar em contato urgentemente com wargodsprod@gmail.com.

Contatos:
Assessoria e Shows: contato@wargodspress.com

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Lothlöryen: Uma banda mais madura e pronta - Augusto Lopes

As palavras do título podem parecer de uma resenha, mas não são. São palavras retiradas de uma entrevista entre o LOTHLÖRYEN e o renomado produtor Augusto Lopes. Palavras que contém um peso enorme.

Como já foi constatado em mais de uma dezena de resenhas, o LOTHLÖRYEN e seu 'Raving Souls Society' deram um salto enorme em qualidade musical e reconhecimento de mídia e público.

Parte dos méritos vai pra essa parceria entre banda e produtor que vem desde o disco anterior 'Some Ways Back no More'. Em um papo descontraído Augusto Lopes responde algumas das perguntas do LOTHLÖRYEN, confira:

 (Foto: Hernandez 'El Toro')

 1 - Fale um pouco do seu currículo como produtor até aqui

Trabalho em estúdio a 11 anos, tive o prazer de trabalhar com grandes bandas nacionais, como Threat, Hangar, Kiko Loureiro, Dr. Sin, Bywar e muitas outras.

2 -  Quais são as bandas que você está trabalhando no momento?

Acabei de terminar o debut da banda Imminent Attack. No momento estou produzindo uma banda aqui de SP, ainda iniciante mas com um som matador, lembra Testament na fase The Gathering. Daqui a uns meses vai ser divulgado.

3 - Falando sobre o Lothlöryen, quais foram as diferenças principais que você notou em relação à produção do "Some Ways back no  More" (2008) para o "Raving Souls Society" (2012)?

A banda chegou no estúdio muito mais madura e pronta, as composições estavam melhor finalizadas, enfim, houve uma evolução natural, provavelmente por conta da experiência que eles foram acumulando na estrada.

4 - Na sua opinião, o que tornou a produção do Lothlöryen mais difícil, as toneladas de arranjos das músicas, a distância ou as bebedeiras, rs?

Definitivamente os arranjos, rs. A músicas deles tem muitas camadas, exige um trabalho mais apurado na mix, fora que eles são bastante detalhistas e sabem o que querem, isso é muito bom.

5 - Entre os dois álbuns do Lothlöryen que você produziu, quais as músicas que deram mais trabalho para chegar no resultado ideal? Por que?

Acho que o álbum anterior foi mais tenso, o final da produção foi insana, enviei a master por correio minutos antes de um vôo, eu estava indo para 7 meses de turnê na Europa com o Torture Squad, qualquer erro ou mudança na mix não poderia ser ajustado depois, foram dias estressantes... rs

6 - Quais sãos os próximos projetos previstos para o Casanegra em 2012?

Neste ano estão aparecendo muitas bandas de Thrash, acho que em geral vou trampar bastante com esse estilo, o que eu adoro!

7 - Valeu Lopes pela entrevista, deixe um recado para as bandas que procuram por uma boa produção e não sabem ainda o que fazer:

Obrigado vocês pelo espaço! A única dica que eu consigo pensar é façam com calma e bem feito, esqueçam prazos quando esses são inventados pela própria banda, se não há motivo pra correr, não corra.
 
********
 
Para quem ainda não conheceu o resultado deste trabalho, pode conferir o clipe de 'Face Your Insanity' recentemente lançado pelo grupo.


'Raving Souls Society' foi lançado no Brasil pelo proeminente selo Shinigami Records e pode ser encontrado nas melhores lojas especializadas do Brasil.

Contato para shows e merchandise: lothloryen.oficial@gmail.com


Fonte: Metal Media