sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Notícias

OCULTAN: iniciada a gravação do novo álbum

A banda Ocultan deu inicio, no dia 15 de novembro, às gravações de seu próximo álbum, intitulado "Atombe Unkuluntu", que será lançado no início de 2010 pela Free Mind Records.

As gravações estão sendo realizadas no estúdio Z7 em São Paulo, onde já gravaram também seus 3 últimos álbuns.
Em breve a banda divulga a capa do álbum, já finalizada.

Mais informações:
http://www.ocultan.com/
http://www.myspace.com/ocultanband
http://www.fremindrecords.com.br/
http://www.metalmedia.com.br/


SACRIFICED: banda libera EP em myspace oficial

http://metalmedia.com.br/newspress_br/wp-content/uploads/2009/11/sacrificed_-_sacrificed-298x300.png

A banda mineira de Heavy Metal SACRIFICED liberou em seu myspace oficial o seu segundo EP, dessa vez auto-intitulado.

Sucessor de seu primeiro EP, “Streets of Fear”, o atual material vem para amenizar a espera do álbum completo, em fase de pré-produção e previsto para março de 2010.

Interessados no material podem ouví-lo e baixá-lo no myspace oficial da banda http://www.myspace.com/sacrificedbrazil ou no website http://www.sacrificed.com.br/

Mais informações:
http://www.metalmedia.com.br/


CHAOS SYNOPSIS: banda confirmada no Orquídea Rock Festival

A banda CHAOS SYNOPSIS foi confirmada na 5ª edição do Orquídea Rock Festival, que acontecerá na cidade de Lages/SC nos dias 12, 13 e 14 de dezembro e contará com 29 bandas.

O Orquídea Rock Festival é considerado um dos maiores festivais do Sul do país: "É realmente um prazer tocar em um festival desse porte, com produres sérios, que respeitam todas as bandas, o que realmente falta no Brasil!", afirma Jairo, vocalista e baixista da banda.

Recentemente foi disponibilizado no Youtube dois vídeos da apresentação da banda CHAOS SYNOPSIS no Festival Rock do Equinócio, que ocorreu na cidade de Rio Claro – SP, no dia 17 de outubro, onde também se apresentaram KRISIUN, MAITHUNGH, ILLUSTRIA, TRUE HELL e ANSATA.

http://www.youtube.com/watch?v=Gin7sdWlu1c&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=oHJCAV3B4k4

Esse show fez parte da turnê “Tour ov Dementia” de divulgação do álbum “Kvlt ov Dementia“, lançado pela Free Mind Records.

O álbum foi gravado no estúdio Laboratório 6 e produzido por Fábio Zperandio (Ophiolatry). A banda também liberou um single para download, onde os interessados podem ouvir uma amostra do que se encontra no CD, letras das músicas, capa exclusiva, além de um cover Zombie Ritual (DEATH), e pode ser baixado aqui.

Interessados em contratar shows, entrem em contato através do e-mail jairochaos@yahoo.com.br

Interessados em adquirir o CD, acessem a loja online da Free Mind Records.

Para conhecer mais sobre a banda, acessem o Myspace Oficial.

Mais informações:
http://www.freemindrecords.com.br/
http://www.metalmedia.com.br/


AMADUSCIAS: auto-resenha do show Bento Extreme Metal Fest

O baterista da banda AMADUSCIAS, Rodrigo Sardi, fez uma auto-resenha do evento Bento Extreme Metal Fest, onde tocaram no último dia 07 de novembro ao lado das bandas Lethal Sense, Corrosivo e Rotten Penetration. Interessados em ler a resenha, acessem a página da Metal Media http://www.metalmedia.com.br onde terão acesso a matéria completa.

Mais informações:
http://www.myspace.com/amaduscias

KROW: show com Sepultura e turnê no Chile

A banda mineira de Death Metal, KROW, continua colhendo seus frutos após o lançamento do excelente debut "BEFORE THE ASHES". Depois de várias resenhas positivas nos principais veículos especializados no Brasil e no mundo, chegou a hora dos elogios chegarem aos shows da banda!

O lançamento do CD não poderia ser em melhor estilo: Show com o Sepultura em dos melhores festivais de música pesada no Brasil: Jambolada. Segundo palavras do guitarrista e vocalista Guilherme Miranda, cedidos à uma entrevista para o site Metal Clube: "Sinceramente foi uma das melhores coisas da minha vida! Acho que não preciso nem citar o que representa o Sepultura para o Brasil e para o mundo. Eu sempre fui fanático pela cena mineira e acho o Sepultura genial, quando eu tinha 15 anos assistia ao Chaos DVD umas 29 vezes por dia. Eu conversei com o Andreas que para mim é um dos maiores guitarristas de metal do mundo, e ele me tratou muito bem, o Paulo também, o Derick e o Jean não deu tempo de trocarmos muita idéia, mas isso foi muito significativo pra todos nos da banda.".

Sobre a mini-tour no Chile, Guilherme celebra: "A receptividade do publico foi muito massa! Eles “piravam” com o fato de sermos brasileiros e a gente é novo, cheio de gás, chegava conversando com todo mundo, fazendo farra, bebendo e tocando com a maior energia possível, então foi algo acima da media tudo o que rolou! O melhor de tudo foi Santiago, subi no palco com a camiseta da seleção chilena e a galera ficou louca, acabou o show com eles gritando o nome da banda, e isso foi realmente emocionante. Porém, somos uma banda ainda em começo de carreira, e essas tours são bem corridas, não tem moleza não!".

Veja abaixo algumas fotos dos shows com o Sepultura e no Chile:
http://freemindrecords.com.br/images/DSC02171.JPG
http://freemindrecords.com.br/images/jambas2.jpg
http://freemindrecords.com.br/images/jambas3.jpg

Mais informações:
http://www.myspace.com/krowmetal
http://www.freemindrecords.com.br/
http://www.metalmedia.com.br/

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Destrutor e Evilness: Minigig em SP

Dia 20/11
Warrior's Pub
22h
R$7,00


Massacre em Alphaville
Criminal Mosh
Cyco Pit
D.K.R.
Evilness (RJ)
Destrutor (RJ)

Dia 22/11
Covil
17h
R$7,00


Bandanos
Retaliador
Pentacrostic
Evilness (RJ)
Destrutor (RJ)

Para mais informações:
http://www.myspace.com/destrutor666
http://www.myspace.com/evilness80

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Grave Digger volta ao Brasil e tocará ao lado do Dr. Sin

A banda alemã GRAVE DIGGER volta ao Brasil preparando as comemorações de seus trinta anos de carreira.

Eles são um dos grupos preferidos pelos fãs brasileiros de Heavy Metal e a própria banda deixa explícito o seu carinho por nosso país. “O Brasil é a nossa segunda casa, e estamos ansiosos para visitá-la”, declarou o vocalista e líder do Grave Digger, Chris Boltendahl.

No show, não deixe de visitar o STAND WARLOCK, que estará vendendo CDs e Camisetas de várias bandas de Heavy Metal.

O GRAVE DIGGER conta em sua formação com Chris Boltendahl (Voz), Jens Becker (Baixo), Stefan Arnold (Bateria) e Hans Peter "H.P." Katzenburg (Teclados), acompanhado ainda do guitarrista Axel Ritt, e está na ativa desde 1980. Seu álbum de estreia, Heavy Metal Breakdown, vendeu 40 mil cópias somente na Europa. O grupo soa bem diferente de outras bandas de heavy metal, contando com um vocal bastante grave e intenso, riffs de guitarra pesados e passagens melódicas, principalmente nos refrões. Desde sua criação o Grave Digger passou por uma incrível transformação, sempre mantendo alta qualidade e fidelidade ao metal, originou com um heavy metal clássico pesado e simples à CDs temáticos, utilizando instrumentos unusuais ao gênero, como gaita de fole. Suas músicas tratam de temas como as Cruzadas, Independência da Escócia, caça às bruxas, entre outros.

Ingressos antecipados:
1° lote a R$ 60,00 *
2° lote a R$ 70,00 *
3° lote a R$ 80,00 *
Camarote a R$ 100,00 *
* mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível

Data:
Sábado, 21 de Novembro de 2009, a partir das 16h

Local:
CARIOCA CLUB
Rua Cardeal Arcoverde, 2899
Pinheiros – São Paulo/SP

Pontos de venda:
Consulado do Rock - Galeria do Rock Loja 234 - Fone: (11) 3221-7933
Die Hard - Galeria do Rock Loja 312 - Fone: (11) 3331-3978
Blood Castle – Francisco Morato - Fone: (11) 4608-7731
Metal CDs – Santo André - Fone: (11) 4994-7565
Attitude Headbanger – Limeira - Fone: (19) 3826-1551
Metal Mania – Campinas - Fone: (19) 3236-1715
Helloween – Jundiaí - Fone: (11) 4521-2509
Newson – Jundiaí - Fone: (11) 4586-8523
Site: http://www.ticketbrasil.com.br

Sites relacionados:
http://www.gravedigger.com



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Classic Album: Type O Negative - October Rust

Na sessão Classic Albums pretende-se homenagear as obras que merecem ser relembradas. Aqueles álbuns que consideramos fundamentais para os ouvintes de Heavy Rock...

Nota: Esse review foi originalmente escrito na forma lusitana da língua portuguesa. O blog ARISE! optou por manter dessa forma no intuito de preservá-lo como foi concebido.


Type O Negative - October Rust

Escrito por PhiLiz

Introdução
A unicidade que caracteriza e define Type O Negative (seja no âmbito musical ou fora dele) faz com que a exploração do universo da banda seja uma tarefa hercúlea sobretudo na gestão das inúmeras sensibilidades do colectivo americano (particularmente a humorística). Uma pequena escorregadela e o ridículo toma conta da situação... e quanto a isto, um pequeno vislumbre na personalidade da banda (e em especial do gigante Peter Ratajczyk, mundialmente conhecido como Peter Steele) permite compreender a razão pela qual tantos mal-entendidos (quase sempre ridículos) surgiram (e ainda surgem) em relação à banda de Brooklyn.

A banda é conhecida por incluir nas letras (e não só) doses industriais de humor negro, referências em relação a algumas polémicas que os envolvem (geralmente de forma humorística mas bastante incisiva) e pela corrosibilidade de várias afirmações. Assim, a ironia e o sarcasmo são peças fundamentais no repertório da banda (sejam em letras ou noutro tipo de contactos com o público) e como tal a falta de cuidado (sobretudo quando a banda se tornou mais conhecida) na interpretação de alguns aspectos de Type O Negative (ou mesmo na própria atitude por detrás da banda) faz com que surjam muitas situações hilariantes dada a falta de "perspicácia" de alguns "intérpretes" do universo de TON... claro que isto é capitalizado pela banda o que geralmente só faz aumentar, ainda mais, o absurdo de tais interpretações.

Paradigmático de tudo o que disse anteriormente são os primeiros anos de Type O Negative e estende-se, no caso de Steele, até a Carnivore (banda de Thrash Metal/Crossover em que o vocalista/baixista esteve antes de Type O Negative). O uso de léxico associado a ideologias nazis na faixa Der Untermensch de Slow, Deep And Hard (ainda que de forma figurada uma vez que a letra denota uma visão geralmente partilhada pela direita conservadora americana no que concerne ao "Welfare State" e não se refere ao ideal racial), declarações incendiárias (ainda em ligação com a música mencionada), acusações de machismo (o facto do primeiro álbum retratar a traição de uma namorada de Peter Steele de forma bastante agressiva - ainda que humorística - levou a acusações de Misoginia) e diversos episódios que vão desde o surreal ao imensamente cómico. Um deles envolve o segundo álbum da banda, um falso álbum ao vivo em que a banda adicionou efeitos para dar a sensação de que tinha sido gravado ao vivo, sendo que existem alguns cânticos bastante desrespeitosos para com a banda como "You suck! You suck!" propositadamente adicionados... para efeitos burlescos, claro. Igualmente a capa segue a mesma linha de humor com a imagem extremamente próxima do ânus do vocalista/baixista, Peter Steele... dai o nome do álbum: The Origin Of The Feces (Not Live At Brighton Beach).

Claro que tudo isto foi prontamente aproveitado pela banda e em diversos campos. Em 1993 a banda lança o seminal Bloody Kisses que lança definitivamente TON para o mainstream. O sucesso de temas como Black No. 1 (Little Miss Scare-All) (satírica perfeita a vários estereótipos da cultura gótica) e Christian Woman (a presumível história de uma freira com um peculiar tipo de "desejos") levou a banda à ribalta (até um pouco fora do mundo Metal) e deu à Roadrunner Records os seus primeiros discos de ouro e platina. Juntamente com estes temas estavam músicas com o tradicional humor da banda: Kill All The White People e We Hate Everyone eram caricaturas de todas as controvérsias, nomeadamente aquelas em que eram acusados de serem racistas.

Bloody Kisses, no entanto, foi importante - acima de qualquer outra coisa que possa surgir - por ter representado uma demarcação sonora evidente do passado da banda. O primeiro trabalho de estúdio de TON já tem alguns elementos diferentes do tradicional som de Carnivore (embora inicialmente fosse suposto ser um álbum de Carnivore) com mais inclusões nos terrenos do Doom (embora, de novo, Carnivore também tivesse passagens mais arrastadas), mas foi na proposta de 1993 que surgiu o som característico do Gothic Metal de Type O Negative, o que representou um avanço considerável no género. Tirando a mencionadas Kill All The White People e We Hate Everyone (que são tendencialmente mais viradas para o Thrash e Punk), o resto do álbum é muito mais semelhante à obra aqui em questão, October Rust.

Assim, além de uma confirmação inegável da direcção da banda em relação ao Gothic Metal, o terceiro álbum de originais (não contando a paródia de The Origin Of The Feces...) representa o paradigma do Gothic Metal moderno (apesar de ter muito mais para oferecer que apenas o tradicional do estilo) e mais um importante momento num género cuja fundação e delimitação estética muito deve aos desgraçados vindos de Brooklyn.




Alinhamento
01 - Bad Ground
02 - Intro (Untitled)
03 - Love You To Death
04 - Be My Druidess
05 - Green Man
06 - Red Water (Christmas Mourning)
07 - My Girlfriend's Girlfriend
08 - Die With Me
09 - Burnt Flowers Fallen
10 - In Praise Of Bacchus
11 - Cinnamon Girl
12 - The Glorious Liberation Of The People's Technocratic Republic Of Vinland By The Combined Forces Of The United Territories Of Europa
13 - Wolf Moon [Including Zoanthropic Paranoia]
14 - Haunted
15 - Outro (Untitled)

Ano 1996

Editora Roadrunner Records

Faixa Favorita 08 - Die With Me

Género Gothic Metal

País EUA

Banda
Johnny Kelly – Bateria*
Josh Silver – Teclado
Kenny Hickey – Guitarra
Peter Steele (Peter Ratajczyk) – Voz, Baixo

*Nota: Apesar de ser creditado como no álbum, toda a bateria do álbum foi programada.



Review
Numa visão periférica, October Rust apresenta-se como um perfeito e modelar álbum dentro do que é o Gothic Metal. O referido género "sofre" uma influência enorme de TON, seja a nível directo (para diversas bandas que seguiram o paradigma criado), seja na criação de uma série de características que ou não existiam anteriormente (e aqui podemos definir Bloody Kisses como o início do som "típico" de Type O Negative, pelo menos no que ao Gothic Metal diz respeito) ou não tinham a mesma desenvoltura que a banda de Type O Negative lhes deu.

No entanto, o trabalho não se confina a ser um modelo de um género específico (apesar de representar esse papel na perfeição, como já foi dito). Isto acontece por dois motivos: em primeiro lugar devido às inúmeras influências externas que a banda ainda denota nalguns momentos e ainda que as mudanças sejam mínimas (muito menos bruscas que no álbum anterior) há incursões noutros subgéneros (quando o som se torna mais lento e pesado há uma clara vibração mais ligada ao Doom Metal e ao contrário quando existem momentos mais virados para o Gothic Rock nas músicas mais acessíveis como o clássico My Girlfriend's Girlfriend); em segundo lugar, porque a própria identidade da banda é bastante única e transcende em vários planos (especialmente o lírico) o próprio género em que a banda mais se insere. Já para não falar na qualidade intrínseca do trabalho que o torna um álbum essencial de Goth Metal, não apenas mais um entre muitos ou numa situação em que é valorizado puramente pelo facto de ter surgido pelas mãos de uma banda pioneira no mencionado género.

Percebe-se logo aos primeiros segundos do álbum (literalmente) que a banda tem uma forma de estar (na música em geral) bastante própria e "característica", nomeadamente no que ao humor diz respeito: a primeira faixa (Bad Ground) são quase quarenta segundos de ruído que dá a sensação do CD estar riscado o que fez com que algumas pessoas tentassem devolver o CD sem perceber que era suposto ser assim devido à partida da banda... É de pensar que a seguir a este momento a banda iria começar a levar as coisas mais "a sério", no entanto essa assumpção logo se mostra errada já que na segunda faixa (que não tem título) temos a banda a gozar com a partida anterior, a apresentar os membros (Peter, Johnny, Kenny e Josh) e depois a agradecerem o facto de o ouvinte ter comprado o álbum. Na mesma linha, a última faixa (também sem título) tem o vocalista/baixista Peter Steele a desejar que a audição não tenha sido demasiado desapontante ("I hope it wasn't too disappointing")...

O resto do álbum é mais "limpo" destes momentos (entenda-se que isto não se refere ao humor negro que está, felizmente, sempre presente) se bem que ainda há referência a uma das paródias mais conhecidas da banda, "People's Technocratic Republic Of Vinnland", uma área imaginária algures entre o Canadá e os EUA (na verdade no nome vem de Vinland, nome dado pelos Vikings a uma zona inserida no que hoje é o Canadá) de onde a banda clama ser e cujo presidente é... Peter Steele. A faixa com o pomposo nome de The Glorious Liberation Of The People's Technocratic Republic Of Vinnland By The Combined Forces Of The United Territories Of Europa é pouco mais de um minuto a retratar a "libertação" dessa república imaginária com sons bélicos em forma de marcha militar.

Contundo, não se pense que o tom geral do álbum é o divertimento leviano. Bem pelo contrário, o álbum tem vários momentos de negatividade que cobrem estados como a depressão, o luto ou a suave melancolia, sendo que este último aspecto que poderá muito bem ser o pano de fundo dominante do trabalho na sua tentativa de retratar os dias de prostração que invadem o Outono. Muita desta flutuação de sentimentos e estados de espírito é responsabilidade dos teclados quase omnipresentes de Josh Silver que são uma das principais linhas condutoras de todo o trabalho, com um som bastante distinto e equilibrado entre os vários ambientes criados pelo teclado. Silver varia entre uma série de técnicas que não só conferem ao álbum uma riqueza maior, como provam que se está na presença de um dos mais talentosos e criativos teclistas dentro do género... e não me refiro apenas ao Gothic Metal em particular.

Alguns dos sons mais reconhecíveis de October Rust são as introduções das mais conhecidas faixas do álbum (muito por causa do trabalho de sintetizadores que contém) como My Girlfriend's Girlfriend ou a tremenda balada Love You To Death, ambas com um espantoso trabalho de teclados seja pelo som único que têm, seja pela predominância que têm na música. No caso de My Girlfriend's Girlfriend (uma música sobre um afortunado triângulo amoroso em que o vocalista/baixista Peter Steele se vê envolvido), são os teclados muito ao estilo da segunda do Gothic Rock que dão à música um apelativo muito especial e tornam a música numa das mais conhecidas músicas de TON.

A par das introduções e dos solos, temos o lado mais atmosférico dos teclados, que geralmente coincide com as alturas em que a banda soa mais próxima do Doom (como acontece na épica Haunted) o que incute uma certa soturnidade às faixas. Além da referida Haunted (que é uma referência óbvia), a hilariante frase do refrão de Be My Druidess é acompanhada de alguns dos mais sinistros teclados de todo o álbum e o mesmo se pode dizer para a penosamente realista Red Water (Christmas Mourning).

Além destes apontamentos, é de referir que muita da riqueza do álbum a longo prazo se deve à mestria de Silver mesmo nos momentos em que os teclados não são predominantes ou nem sequer aparecem em pano de fundo. Existem subtis incursões dos teclados em momentos chave do álbum que enfatizam determinado som (muitas vezes até outros elementos como a guitarra ou a voz de Steele) e que são instrumentais para o sentimento que a banda pretende recriar. Depois de tudo isto, Josh Silver também foi o responsável pela programação da bateria (bem como co-produziu o álbum com Peter Steele) que, ao contrário do que os créditos dizem atribuindo-a ao baterista Johnny Kelly, foram inteiramente programados em estúdio. Em relação a este aspecto não há muito a dizer, não só porque quase não se nota que a bateria é programada (que é o que interessa, já que ninguém estaria à espera de brilhantismo com programação da bateria) mas também porque é um elemento que não grande importância no álbum (provavelmente de forma propositada devido ao que foi referido).

Ainda no campo da produção é de destacar a forma como todo o álbum está bem construído no que diz respeito ao balanceamento do binómio peso/melodia. Apesar de os teclados serem de uma clara importância (e a forma como são usados dão um aspecto mais melodioso e calmo a todo o álbum), o peso das guitarras e do baixo é sempre considerável. Além de tudo soar de forma cristalina (outra coisa não seria de esperar e exigir), tudo tem o seu espaço e tempo para surgir dentro do som, o que é muito positivo dado que sublinha uma das principais qualidades da banda, isto é, a sua qualidade na composição das músicas, nomeadamente nas mais longas como a minha preferida Die With Me onde há uma exaustiva exposição de tudo o que a banda tem de melhor para oferecer.

A produção também mantém o som característico de TON - e que de alguma forma foi cravado definitivamente em Bloody Kisses - embora se notem algumas diferenças em relação ao anterior trabalho. Este aspecto tem a sua materialização sobretudo na forma como a guitarra actua. Kenny continua a desempenhar um papel fundamental no álbum, mas o som da guitarra é mais límpido e tem algumas variações que não eram tão evidentes (ou não existiam de todo) no álbum que precedeu October Rust.

A distorção de guitarra típica de Type O Negative (e que influenciou incontáveis bandas...) está presente mas acaba por ser ligeiramente mais suave. Isto deve-se principalmente ao da distorção ser mais ouvida nos momentos mais arrastados e lentos, o que não acontece assim tantas vezes neste álbum. No geral, as músicas também não são muito pesadas (embora esta constatação só sirva em análise com os álbuns passados da banda, uma vez que é um álbum bastante pesado para o que é normal dentro do Gothic Metal) e daí esta pequena atenuante no som da guitarra. No entanto, isto não quer dizer que Kenny não esteja a altura dos acontecimentos. Algo que é curioso notar é o dinamismo da guitarra que assenta que nem uma luva no som melodicamente poderoso da banda: a guitarra pode, por um lado soar suave e gentil em faixas como Love You To Death ou Die With Me e por outro lado soar obscura e pesada em momentos como Red Water (Christmas Mourning) ou Wolf Moon [Including Zoanthropic Paranoia]. Da mesma forma, músicas como My Girlfriend's Girlfriend ou Cinnamon Girl (um original de Neil Young sublimemente adoptado ao estilo de Type O Negative), não seriam as mesmas sem os contagiantes riffs saídos dos dedos de Kenny.

O outro representante do campo das cordas é nada mais nada menos que Peter Steele. O membro mais reconhecido da banda tem, naturalmente, um enorme destaque em October Rust. Falando primeiro no seu desempenho como baixista, o que se encontra no álbum é uma tremenda performance de Steele, que ajuda em muito a definir o som profundo e grandioso do álbum. Steele toca com bastante força e energia o que lhe dá um estilo único de execução, seja em que prima musical esteja inserido (o seu trabalho com Carnivore é exemplo desta multiplicidade). Adicionando a isto o facto do baixo ser um elemento com bastante importância no som de TON (e na própria caracterização do mesmo), dá para perceber que Steele é bastante mais do que a face de Type O Negative. É igualmente notável a forma como Steele vai variando o trabalho e imprimindo diferentes tons e texturas nas músicas virtude do seu papel enquanto baixista. Se por um lado temos belas melodias como na balada Green Man, por outro lado temos um trabalho de outra ordem completamente diferente em Burnt Flowers Fallen em que na maior parte do tempo o som é mais acelerado.

Mais do que o destaque nalgum momento em particular (e aqui nem temos um momento como Black Nº1...), o distinto som do baixo de Peter Steele é um bom resumo do que October Rust representa no cômputo geral: refrescante (muito raramente vemos um baixo com esta importância dentro do género... e aqui refiro-me ao género alargado de TON) e imponente nos seus melhores momentos.

Falando em imponência, poucos serão os adjectivos que descrevam melhor que imponente a outra parte da contribuição (mais reconhecível, claro) de Steele no álbum. O álbum é invariavelmente marcado pelos vocais graves (muito graves) e poderosos do gigante vocalista de TON. Porventura o som mais distinto do trabalho (sem desprimor ou relegação para um plano de irrelevância de tudo o resto) é a voz de Steele e isto muito se deve à forma como a voz se consegue destacar de tudo o resto devido ao timbre único do vocalista, sem nunca destruir a coesão das músicas. Isto é particularmente evidente em momentos menos pesados em que a voz de Steele ainda se consegue encaixar de forma perfeita (exemplo paradigmático disto é a já referenciada Cinnamon Girl). No entanto, não se restringe ao descrito até agora: a performance teatral de Steele vai variando entre os graves pronunciados e autênticos uivos que acentuam o lado mais negro de algumas das músicas (e que acaba por ser o sentimento mais predominante do álbum). A excelente balada Love You To Death tem simultaneamente alguns dos graves mais profundos do álbum e alguns dos melhores momentos do timbre mais "vampírico" (que a pronúncia característica do vocalista também acentua) de Steele. Momentos memoráveis como os que surgem no meio de Die With Me não parecem atingíveis (acima de tudo pela unicidade do timbre) por outro vocalista que não Peter Steele.

Tão importante quanto a qualidade vocal de Steele é a qualidade lírica (departamento também a cargo do vocalista) e neste aspecto poderemos dizer que as duas estão a par em termos qualitativos. As letras variam entre temas tão distintos como o amor, melancolia e... erotismo florestal ou o trabalho de um operador num parque público de Nova Iorque. Claro que estes dois últimos temas são extremamente literais mas acabam por ser a prova de como Steele consegue atingir simbiose perfeita entre assuntos mais solenes e doses de humor (negro, preferencialmente) consideráveis. Momentos como o refrão de Be My Druidess mostram bem o contraste entre a solenidade da música (incluindo a voz) e as letras. Numa altura bastante Doom e tenebrosa eis que surge:

I'll do anything
To make you cum...


No entanto, aliado a este momento, nesta mesma música, temos um dos elementos que mais vão surgindo nas letras: o erotismo e a devoção à figura feminina. Um contraste acentuado se olharmos para o primeiro trabalho da banda, mas que ganhou grande relevância em October Rust. Além da mencionada música, baladas como (não tanto por o serem, mas sobretudo pelas letras) como Love You To Death ou Die With Me mostram igualmente esta nova abordagem. A figura feminina é, aliás, a grande fonte de inspiração de Steele para a componente lírica do trabalho visto que, das mais variadas formas (mais sérias ou mais humorísticas), a temática vai sempre surgindo e devido às desventuras de Steele com antigas paixões (aliás, o álbum é dedicado à ex-namorada Elizabeth que também surge no vídeo de Love You To Death) se torna no elemento que mais provoca e inspira o sentimento melancólico que percorre todo o álbum.

É verdade que as letras centram-se fundamentalmente na temática já enunciada, mas temos ainda músicas muito mais fúnebres como Red Water (Christmas Mourning) que descreve o sentimento de perder um ente querido. Steele aborda a questão de forma quase "infantil", mas de forma brutalmente real e quotidiana:

My tables been set for but seven,
just last year I dined with eleven.


Da mesma forma, que quase surge inconscientemente e com uma leve ponta de humor, surge a letra existencialista de Green Man (o nome é referência directa à cor dos uniformes usados por Peter Steele quando trabalhava nos parques públicos de Nova Iorque), que acaba por resumir um pouco todo o conjunto de emoções melancólicas transmitidas pela música e letras do álbum, sendo simultaneamente a melhor letra do álbum:

Sol in prime sweet summertime,
Cast shadows of doubt on my face.

A midday sun, its caustic hues,
Refracting within the still lake.


Sendo um álbum com uma coesão e compatibilidade (características que não equivalem a repetição ou aborrecimento) e sendo o sentimento geral maior do que a soma das (excelentes) partes que o constituem, torna-se complicado destacar algum momento. Porventura músicas como Love You To Death, Green Man e Wolf Moon (Including Zoanthropic Paranoia), pela forma como estão notavelmente compostas, surgem como alguns dos temas mais representativos da majestosidade de October Rust, mas são insuficientes para perceber a qualidade do álbum como um todo. Mesmo uma referência à arrepiante Die With Me (que pessoalmente considero o melhor momento do álbum) seria injusta se não enquadrada com tudo o que o trabalho representa e atinge...

Conclusão
Em October Rust as influências externas foram bastante mais deixadas de lado (pelo menos directamente) e caminhou-se numa direcção mais homogénea. Não querendo com isto dizer que a diversidade vincada que pautava os trabalhos anteriores era um factor negativo (muito pelo contrário), a direcção mais clara do álbum beneficia o resultado final sem o tornar excessivamente formulado ou previsível.

October Rust surge, ironicamente, como um momento de definição para Type O Negative. Ironicamente porque sendo uma obra de retracto emocional de um conceito específico, abrange sensibilidades que não costumam estar associadas a momentos de segurança (mesmo para a definição do som de uma banda). É talvez este sentimento de vulnerabilidade que percorre a obra em tons de melancolia que a tornam - juntamente com a enorme qualidade de execução - tão apelativa e essencial (um clássico pode-se até dizer, alargando o sentido do termo) dentro do estilo em que se insere.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Notícias

DESTRUTOR: Lançamento EP/Demo “Coerção Profana”

A divisão extrema de selo Music Reunion (RJ), METAL REUNION RECORDS AND DISTRO em parceria com ANAITES RECORDS (MA) está apoiando o lançamento e promovendo a distribuição oficial do 1º EP/Demo da banda, DESTRUTOR (São Gonçalo/RJ), intitulado "Coerção Profana".

O álbum contém 8 faixas musicais de Thrash Metal 80’s cantado em português.

A tiragem desse lançamento é limitada em 1000 cópias no formato CD-R simples com capa no formato envelope 12x12cm colorida.

O design, arte final e impressão da capa foram desenvolvidos pela A.R.M.S. DESIGN & IMPRESSÕES GRÁFICAS.

Preço de lançamento R$ 5,00 + postagem

Maiores informações e reservas entrem em contato.

DESTRUTOR
http://www.myspace.com/destrutor666
destrutor666@gmail.com

Music Reunion
musicreunion@gmail.com

Anaites Records
http://www.anaitesrecords.com

Show da banda Journey Cover hoje em SP

A banda Escape Journey Cover formada por BJ nos vocais, Leo Mancini na guitarra, Marcelo Dias no baixo, Edu Cominato na bateria e Carlos Ceroni nos teclados, irá se apresentar dia 13 de novembro de 2009 no Manifesto Bar, em São Paulo.

Comemorando uma união de 10 anos, a banda Journey Cover fará uma grande festa com muitas participações especiais, incluindo muitos de seus ex-integrantes, grandes músicos que passaram pela banda e deixaram sua marca.

A abertura da festa ficará por conta do Bon Jovi Cover liderada pelo eximio Ricardo Fracari com seus 2,04m de muita energia.

Serviço: JOURNEY Cover e BON JOVI Cover
Local: Manifesto Bar - São Paulo/SP
Data: 13 de novembro de 2009, sexta-feira.
Horário: Abertura da casa às 22:00hs.
Entrada: R$ 12(Homem e Mulher) - Homens após 00hs: R$ 15
Promoção: Mulher é VIP chegando até as 23:00hs
Cerveja em lata só R$ 2,50 até as 23:00hs
Endereço: Rua Iguatemi, 36, Itaim . Tel.: (11)3168-9595
Reservas de mesas: info@manifestobar.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Entrevista: Hugo Mariutti


O que faz um guitarrista ser um grande guitarrista? Talvez o maior número de notas por segundo que se consiga tocar... Ou talvez pela destreza técnica. A resposta do guitarrista Hugo Mariutti em todos esses anos em que vem tocando com grandes bandas (Shaman, Andre Matos, Henceforth, Remove Silence) tem sido a de tocar com personalidade e coração, desenvolvendo um estilo próprio de se expressar num ambiente com uma tendência forte para a padronização. Ocorrida à oportunidade de entrevistar o Hugo, que já é uma das grandes personalidades do Heavy Metal brazuca, não poderíamos deixar essa chance escapar. Com vocês Hugo Mariutti:

Entrevista por Artur Henriques e Wesley Rodrigues
Texto introdutório por Artur Henriques
Imagens retiradas do site do próprio artista, à exceção da primeira




ARISE! Já faz cerca de 4 anos que o Henceforth lançou seu primeiro álbum. Como você avalia agora o resultado desse primeiro lançamento?
HM: O resultado foi muito legal, a única coisa é que não fizemos tantos shows, pois na época tive uma agenda muito cheia com relação a shows. O CD teve uma grande resposta do público e também da mídia o que foi muito importante para todos nós.

O Henceforth está próximo de lançar o segundo disco intitulado “The Gray Album”. Que diferenças esse novo registro irá trazer em relação ao anterior?
HM: É um cd muito forte e pesado no seu conceito. As músicas têm um clima bem denso e acredito que seja um grande trabalho, principalmente a parte da voz, onde o Frank fez um trabalho excepcional.



O primeiro single do “The Gray Album” (a música “Decay”) está sendo disponibilizada para download gratuito no site oficial da banda. Como tem sido a resposta do público?
HM: Muito boa, porém o público vai se surpreender bastante com o resto do álbum, pois tem muitos climas diferentes, soa como Henceforth, porém acho ele mais com cara de banda mesmo. Estamos muito satisfeitos e finalizando a parte de masterização.

A banda Remove Silence lançou seu primeiro álbum intitulado “Fade” recentemente. O que você pode nos dizer sobre esse lançamento?
HM: O Remove Silence é uma banda nova, porém temos conquistado muitas coisas legais em pouco tempo, como o lançamento de um cd, que acho muito legal e diferente, um contrato com uma empresa de management européia, clipe na MTV, entre outras coisas. Temos muito orgulho deste trabalho, pois fizemos tudo sozinhos, desde capa, arte, mixagem, etc.



Como vocês chegaram ao lin up da bandam, que além de você também conta com Alexandre Souza (baixo e vocal), Fabio Ribeiro (teclado) e Edu Cominato (bateria e vocal)?
HM: Eu e o Ale, que é sócio do estúdio The Brainless Brothers junto com o Fabio sempre tivemos vontade de fazer algo juntos, porém nossas agendas nunca batiam, porém quando tivemos a oportunidade começamos a escrever músicas juntos. Só faltava um baterista e como conheço o Edu faz muito tempo tinha certeza que ele era a pessoa ideal para assumir o posto.

A banda é formada por músicos que fizeram fama tocando estilos como Heavy Metal, Hard Rock e Rock Progressivo. Apesar disso esse primeiro lançamento da banda traz vários elementos que fogem desses rótulos. De que forma foi forjada a sonoridade do Remove Silence?
HM: Sem limites, isso que pensamos, vamos juntar tudo que gostamos sem pensar em um estilo ou rotulo. Saiu isso.(rs) Acredito que conseguimos ter um estilo próprio, pois não vi um rótulo associado à gente até hoje.



E como tem sido a reação tanto dos fãs quanto da crítica especializada?
HM: Muito legal mesmo, nossa página do Myspace (http://www.myspace.com/removesilence) tem muita gente do Brasil e exterior, nosso clipe está sendo muito votado na página da MTV, e a crítica tem justamente falado o que mais queríamos que é uma banda com um som diferente.




Você acha que o público do Remove Silence é o mesmo daquele do André Matos e Shaman?
HM: Não sei te dizer, porém muitos dos nossos fãs do Andre elogiam o trabalho, mas só saberemos isso com mais um pouco de tempo através dos shows, etc.



Desde a época do Shaman, e mais agora no Andre Matos Solo você tem um peso considerável não só nas composições como também nos shows, sendo algo como um segundo frontman. Como você encara essa responsabilidade crescente?
HM: Para ser sincero nunca pensei nisso, pois meu jeito no palco é bem natural, já que gosto muito de tocar ao vivo, por isso não sinto pressão, além do mais temos um frontman sensacional na nossa frente que deixa todo mundo tranqüilo. Acho que todo mundo na banda tem grande importância, como um time, onde uns às vezes não aparecem tanto, mas são extremamente importantes para o conjunto. Quanto a escrever músicas, temos total liberdade para isso, e acho que eu e o Andre, desde a época do Shaman estamos fazendo bastante coisa juntos e a tendência é cada vez ser mais natural.



Como estão os planos de divulgação, tanto para o Remove Silence quanto para o Henceforth? Já existe uma agenda de shows estipulada?
HM: O Remove Silence começa tocar este mês, o Andre Matos segue com a Tour do Mentalize em Dezembro e o Henceforth deve lançar o CD no início do ano.

Existem planos de licenciar e divulgar esses projetos no exterior?
HM: Sim, com certeza. Como falei o Remove Silence assinou este contrato com a CMC, que é uma empresa alemã que está cuidando de toda esta parte da Europa, USA, Japão, etc. Estamos muito contentes, inclusive estamos sendo sondados para entrar com uma música em uma trilha de filme la de fora que logo mais daremos detalhes.



Deixe um recado para os leitores do blog ARISE!.
HM: Agradeço a todas as pessoas pelo apoio em todos este ano, e agradeço demais o espaço dado para divulgar nosso trabalho. Quem quiser estou no Twitter e meu Noé está como hugomariutti. Grande abraço

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Hugo Mariutti:

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Notícias

Punk and The Living Dead no Inferno Club com as bandas Meinhof, Agrotóxico, Armagedom, Presto? e Hellsakura

A banda inglesa de crust/d-beat Meinhof participará do evento “Punk and The Living Dead”, no Inferno Club, em São Paulo, no dia 05 de dezembro. O show dos ingleses faz parte da “Extreme Punk Terror Tour ‘09”, que passará por outras cidades de São Paulo, além de Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

O evento, organizado pela Cospe Fogo Gravações, começará às 17h e conta ainda com as bandas Agrotóxico, Armagedom, Presto? e Hellsakura, além de discotecagem com o melhor do punk rock, a exibição do documentário “Pelos Escombros” que conta a história da banda Agrotóxico e, os 50 primeiros que entrarem, ganharão um CD lançado pela Cospe Fogo Gravações.

É possível ainda garantir o ingresso com o valor de antecipado, colocando o nome na lista amiga, através do e-mail: cospefogohc@uol.com.br.

Serviço:
Punks And The Living Dead!
"When the rebellion comes from the grave" com as bandas:
Meinhof - Direito da Inglaterra pela primeira vez no Brasil! http://www.myspace.com/dhcmeinhof
Agrotóxico
http://www.myspace.com/agrotoxicohc
Armagedom
http://www.myspace.com/armagedom
Presto?
http://www.myspace.com/paunasualontra
Hellsakura
http://www.myspace.com/hellsakura

Data: 05/12/2009

Horário: 17h

Local: INFERNO CLUB - Rua Augusta, 501 Consolação.

Ingressos: R$ 10,00 (antecipado com nome na lista)*/ R$15 (na porta)
*Para colocar o seu nome na lista escreva para: cospefogohc@uol.com.br, colocando Nome e RG.

Apoio:
Extreme Noise Discos
Loja 255
Portal Revoluta

Realização:
Cospe Fogo Gravações

Flyer: http://www.revolutaproducoes.com.br/cospefogo/PATLD.jpg

Para mais informações sobre a tour, acesse: http://www.cospefogo.com

UNEARTHLY: Mudança de formação e novidades por vir

Conforme notíciado anteriormente, a banda carioca UNEARTHLY anuncia que segue agora como um trio, devido à saída de seu vocalista Eregion, em que, então, os vocais foram asumidos pelo guitarrista D. Arawn, já no posto há algumas semanas.

"No momento foi a melhor decisão a ser tomada, Eregion é um grande cara e sempre se empenhou com os trabalhos do UNEARTHLY, no entanto algumas divergências estavam acontecendo, o que atrapalhava que seguisse conosco. Mas tenho certeza absoluta que nada mudará na trajetória da banda! Estamos ensaiando a todo vapor e continuaremos nossa caminhada", desabafa M.Mictian, baixista e fundador da banda.

Além dessa mudança de formação, logo será anunciado uma parceria para o lançamento mundial de 'Age Of Chaos' por uma multinacional de grande importância no cenário mundial!

Mais informações acessem:
http://www.myspace.com/unearthlycommando

Fonte: METAL MEDIA