sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Promoção: Resultado Klash of Titans VII

Eis os ganhadores da promoção:

Adriano Rodolfo da Costa Borges

Murilo Tavares Pirozzi

Renata Moreira da Costa Maia

Vinícius Liporace Borges


Cada um dos sorteados ganhou 1 ingresso para o evento Klash of Titans VII. Eles deverão apresentar a carteira de identidade no dia do evento.

Lembrando que os aniversariantes do mês de setembro não pagam a entrada – é só apresentar a carteira de identidade no dia.

Mais informações no site http://www.riometalworks.net/

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Opinião: O que é a cena?

Por Gabriel Bastos

Antes de tudo, gostaria de parabenizar o blog Arise por esse espaço de textos de opinião, muito interessante a iniciativa. E venho fazer a minha “estréia” por aqui com um assunto que se tornou muito freqüente (espero que não tenha se tornado maçante) nos últimos anos: a tal da “cena”. Afinal de contas, o que ela é? Como ela afeta as nossas vidas? Como funciona? Por que pessoas de diversas regiões do país reclamam de uma “crise da cena”? Por que essa crise existe? Não vou tentar responder essas questões como verdades, mas sim pelo o que eu venho observando nesses últimos anos e conseqüentemente concluindo. Não vou entrar muito no caso específico da cena carioca, pois não passo de um recém-chegado nessa cidade e por alguns motivos de saúde tive oportunidade de ir a poucos shows e assim observar os fenômenos da cena. Portanto, meu texto vai focalizar a cena mais em um contexto geral mesmo. Um contexto nacional.

Para explorar o ponto em que quero chegar nesse texto, o mais prudente seria começar pelas duas primeiras perguntas. Eu acho que quando nos referimos a palavra “cena”, estaríamos nos referindo a um fenômeno de manifestação cultural local. Mas que diabos é uma manifestação cultural? Seria uma manifestação de uma série de coisas que envolvem uma cultura. No nosso caso, a manifestação cultural em questão seria o metal e essa série de coisas seria eventos relacionados ao estilo. Shows, workshops de músicos do estilo ou qualquer outra coisa que mantenha essa cultura (o metal) viva. Podemos nos referir em vários contextos locais (municipal, estadual, nacional e etc...).

Como ela afeta as nossas vidas? Simples: além de termos um leque maior de coisas pra fazer no quesito lazer (ir a eventos é acima de tudo lazer!), quanto mais shows sérios acontecerem na região em que vivemos, mais oportunidades para se promoverem as bandas sérias. Essas bandas, conseqüentemente, poderão lançar mais material gravado (isso afeta diretamente a sua vida no quesito lazer também, pois você terá mais coisa de qualidade para ouvir em sua casa), tendo mais material gravado poderão excursionar em outras regiões (caso essa região tenha uma cena aceitável com infra-estrutura aceitável para receber a banda), atrair mais público para o estilo... em conseqüência de uma cena local forte, bandas de outras regiões também terão a oportunidade de tocar na cidade da cena em questão, e se tudo for crescendo (no plano macro e no plano micro), a cena vai se fortalecendo e assim as bandas novas terão mais chances para se promoverem e por aí vai. É um ciclo.

Mas o que será que está abalando esse ciclo, que se olharmos rapidamente é tão fácil de estar em harmonia? Aliás, qual parte do ciclo está deficiente?

Atualmente a cena brasileira se encontra com nomes brilhantes no underground e um mainstream enfraquecido. Digo, o underground está com problemas de público e em algumas cidades até com problema de infra-estrutura, enquanto o mainstream (quando me refiro ao mainstream não me refiro no sentido degenerativo, me refiro apenas a bandas que atingiram um patamar maior de sucesso) está com os grandes nomes de outrora, meio abalados. É o que muitos reclamam: Sepultura desfalcado sem os irmãos Cavalera; Angra com as atividades pausadas; Korzus há um milhão de anos sem lançar um álbum novo; Shaman com a formação nova completamente insatisfatória, com o André Matos do outro lado que não conseguiu agradar muito o público direcionado (no entanto este último é o que ta se dando melhor ultimamente) etc e tal... Grandes nomes que outrora eram respeitadíssimos e realmente faziam uma imagem extremamente positiva (e merecida também) do que é o metal brasileiro pelo mundo todo, agora estão em decadência e isso realmente me entristece. Algumas dessas bandas grandes podem até ser classificadas como modinha por alguns, mas é inegável o mérito e as portas que eles abriram pra toda a cena nacional que existe hoje. Mas isso não vem ao caso, quero falar um pouco mais do underground e das bandas ascendentes.

Em contraponto, é inegável também que as bandas da cena underground brasileira são simplesmente (desculpe o termo) FODAS. São inúmeras bandas com qualidade acima da média do mainstream que eu ando vendo por ai que eu sou ultra fã (não preciso fazer a lista aqui, pois ocuparia muito espaço), mas que infelizmente não conseguem atingir um patamar superior do que já atingiram. Refiro-me a um patamar de reconhecimento, não de qualidade, pois este segundo a maioria dessas bandas do riquíssimo underground tem e de sobra.

Isso é preocupante Porque sinceramente, acho que não tem nada a ver essa bitolação de underground, que "saiu do completo underground, fico ruim". Não, isso não tem nada a ver.

Veja bem: antes de tudo, o metal em si (podem discordar à vontade) É underground. Bandas famosas mesmo como Primal Fear, Krisiun, Helloween (me refiro a bandas do dito médio mainstream) nunca chegaram aos ouvidos das grandes massas. Pode perguntar pra qualquer amigo seu que não gosta de metal. Cita o nome de umas cinco bandas que não sejam ultra famosas, vai ver se o cara conhece... Portanto esse termo "mainstream" é muito duvidoso. Eu diria "mainstream do metal" compreendem? Bandas que tem um reconhecimento internacional dentro do meio do metal.

Mas isso não vem tanto ao caso assim...

O que eu quero ressaltar aqui é o motivo da importância de uma banda sair do underground e partir para o mainstream do metal. É bem simples: se o músico não tiver como se sustentar com sua música, ele vai precisar de outro trabalho, que vai demandar mais tempo, assim produzirá menos música, terá menos tempo a se dedicar à banda, esse fenômeno se repetirá com os outros membros da banda, o problema vai virando uma bola de neve e de repente a banda acaba por falta de recursos mesmo.

Então, eu acho vital uma banda ter como pagar o aluguel e todas as contas de todos os membros da mesma para eles poderem (literalmente) viver de música! Pra mim essa é a concepção de sair do underground e partir para o mainstream do metal: ter a banda como se fosse o seu emprego.

A partir daí a banda pode gravar muitos outros discos, fazer muito mais shows, abrir muito mais portas para as bandas do underground. Pois dessa forma a banda atingirá um público bem maior, serão mais pessoas curtindo o som, conseqüentemente mais pessoas freqüentando shows e etc.. Em outras palavras: O mainstream também enriquece a cena!

Pra mim é bem claro: é um ciclo a importância do mainstream e do underground.

O mainstream que é responsável para trazer cada vez mais e mais pessoas para dentro da cena e o underground é a base de tudo, é o dia-a-dia, são os shows em que você vai nos fins de semana!

Portanto é completamente inválido glamorizar um e denegrir o outro. Se o mainstream acabar, o underground acaba e vice-versa.

Então, realmente é muito válido (e justo também) querermos que as bandas undergrounds se firmem, terem o nome que realmente merecem. E ao mesmo tempo precisamos de um underground forte com intercâmbio de bandas por todo o país para sustentarmos a cena.

Claro, inúmeras bandas do underground que estão traçando esse caminho. Basta observar a cena underground da sua região, que eu duvido (independente de onde você more) que não vai ter nenhuma banda underground com um som de extrema qualidade que está abrindo o seu caminho. Se você quiser observar mais e mais, basta ir ao roça'n'roll ou ao BMU que verá bandas do Brasil inteiro traçando tal caminho.

Mas o grande problema mesmo é não conseguir se firmar no mainstream mesmo...

E porque que isso acontece? É uma charada que tentamos decifrar dia após dia. São muitos fatores por trás disso (alguns até mesmo sociais). Nesses meus anos de membro ativo, freqüentador e acima de tudo observador do underground, do fenômeno da dita “cena”, após presenciar e as vezes até mesmo vivenciar algumas dessas barreiras, ao meu ver os motivos são esses:

1-FATROR MONETÁRIO: uma vez que o metal é um movimento cultural que não tem nenhum incentivo cultural (pelo contrário, é apenas vítima de preconceito dos setores mais conservadores da sociedade), são os próprios fãs que bancam a movimentação desse movimento cultural. Entenda-se isso por organizar shows, trazer bandas de outras regiões, levar bandas da sua região para as demais, pagar a gravação de um cd completo, EP ou demo. Portanto, o problema já começa a se misturar com os problemas sociais de nosso país. Isso é fato: muitas bandas excelentes acabam pois gastam uma puta grana pra se sustentar e recebem muito pouco em troca. Acho que é por isso que na Europa temos uma cena com muito mais intercâmbio de bandas (não só da Europa, mas do mundo inteiro) e bandas que conseguem sair do undergound pro mainstrem: Porque eles têm mais dinheiro pra bancar essa longa jornada até o reconhecimento que as bandas merecem, e (quem sabe? estou chutando isso) porque lá tem mais incentivo cultural a música.

2-ATENÇAÕ DA MÍDIA ESPECIALIZADA PRA CENA NACIONAL: Realmente, é vergonhoso. Enquanto temos uma cena com bandas novas de excelente qualidade em todos os cantos do país, as grandes revistas dão muito mais atenção a bandas e eventos fora do Brasil. Nada contra dar atenção merecida a bandas e eventos gringos de qualidade, mas exagerar nisso e dar quase que nenhuma atenção para o underground nacional (que poderia estar entrando no mainstrem DO METAL) chega a ser sacanagem. Exemplo: lembram-se do Live'n'louder? Muita mídia especializada deu muito mais atenção ao Wacken ao invés do Live. E além disso, não sobra quase nada para o underground nacional que é praticamente abandonado pela mídia especializada.

3-MAIS ACEITAÇÃO DO PÚBLICO: é uma pena também que a maioria do público prefere ver o show de uma banda tocando cover de Iron Maiden do que uma banda com músicas próprias de qualidade. E, além disso, o público deve parar de criar essa rivalidade entre as vertentes do metal. Um odeia Death porque gosta de Melódico, o outro odeia Melódico porque gosta de Thrash e por ai vai. Quem sai perdendo com isso somos nós mesmos.

Podem existir muitos outros problemas por ai para a nossa cena que eu não consegui observar ou me recordar. Mas o grande lance é fazer a sua parte para que a mesma possa se desenvolver. Topa?

domingo, 7 de setembro de 2008

Notícias da Semana

Banda brasileira SHADOWSIDE lança single de novo álbum e se prepara para shows nos EUA e Espanha

Baby in the Dark é o primeiro single do novo trabalho da banda brasileira Shadowside. A música é uma das onze que compõem o tracklist oficial do álbum Dare to Dream, que foi produzido e mixado por Dave Schiffman (System Of A Down, Audioslave, Avenged Sevenfold e outros), no LCM Studio, em São Paulo. Já a masterização ficou a cargo de Howie Weinberg (Aerosmith, Iron Maiden, Metallica, Pantera e outros), no Masterdisk Studio, em New York. Este trabalho será lançado mundialmente por uma nova gravadora. No Brasil, este disco será lançado pela LCM Records/Skyblue Music.

"Vejo o álbum Dare to Dream como um degrau acima em nossa carreira. Nós mantivemos a mesma atitude do Theatre of Shadows, mas ousamos um pouco mais. Acredito que muitas pessoas ficarão surpresas por termos feito coisas que talvez nunca esperassem de nós, ao mesmo tempo que continuamos com a mesma identidade. Recentemente, finalizamos o contrato com a Chavis Records. Eles foram um dos grandes responsáveis por um verdadeiro "chute no traseiro" certeiro na direção correta de nossa trajetória e somos gratos por tudo que eles nos proporcionaram. Nós desejamos todo o sucesso do mundo a eles, Bill e Lori serão sempre nossos amigos, porém é o momento certo de sair e estamos iniciando a conversa com algumas outras gravadoras no momento. Estamos extremamente confiantes em relação a este novo trabalho e muito ansiosos por essa nova fase", declarou a vocalista Dani Nolden.

O single terá edição comercial limitada e contará com o seguinte tracklist:
1. Baby in the Dark
2. In the Night
3. Life Denied

Neste momento, a Shadowside está se preparando para novamente cair na estrada. Antes de ser uma das principais atrações do Indianapolis Metal Fest II, o grupo fará sua estréia em terras espanholas.

Até o momento, as datas são as seguintes:
Sep 11 - Madrid, Spain
Sep 12 - Alcazar de San Juan, Spain
Sep 13 - Fernan Nuñez, Spain
Sep 19 - Chicago, IL, USA
Sep 20 - Imperial, PA, USA
Sep 26 - Indianapolis Metal Fest, IN, USA
Sep 27 - South Barrington, IL, USA
Sep 28 - Mokena, IL, USA

Confira a arte do single Baby in the Dark:



Mais informações em www.myspace.com/shadowsideband

Metallica: banda estará no programa de Bruce Dickinson

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METALLICA e MESHUGGAH serão os convidados especiais deste mês do programa de rádio Friday Rock Show da BBC 6 Music, apresentado pelo vocalista do IRON MAIDEN, Bruce Dickinson. O MESHUGGAH aparecerá no dia 12 de setembro enquanto o METALLICA se juntará a Bruce no dia 19.

Você pode ouvir semanalmente o programa pela internet, às sextas-feiras, entre as 10 PM e 1 AM, horário do Reino Unido (6 PM e 9 PM, horário de Brasília), clicando aqui.

Within Temptation: confira novo vídeo clipe da banda

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O WITHIN TEMPTATION disponibilizou em sua página oficial no YouTube um vídeo clipe para a música "Forgiven", que faz parte do álbum "Heart of Everything".

O vídeo conta com cenas extraídas do DVD "Black Symphony", que será lançado no dia 22 de setembro pela Roadrunner Records.

Confira o vídeo abaixo:



Vader: banda rompe com baterista e também com guitarrista

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O portal polonês Interia.pl relatou que o baterista Dariusz "Daray" Brzozowski e o guitarrista Maurycy "Mauser" Stefanowicz deixaram a veterana banda de death metal polonesa VADER. De acordo com o site Meinl Cymbals, Daray se juntará ao grupo de black metal norueguês DIMMU BORGIR, enquanto Mauser supostamente se concentrará em seu projeto UNSUN, que lançará seu álbum de estréia, "The End of Life" em 22 de setembro via Century Media Records.

Seus supostos substitutos no VADER são o antigo baterista do LOST SOUL, Adam Sierzega e Jacek Hiro, do SCEPTIC, ou Waclaw "Vogg" Kieltyka do DECAPITATED nas guitarras.

Almah: especial “Fragile Equality” no MS Metal Television

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A MS Metal Television dessa semana, em vigor do dia 01 de setembro ao dia 08 do mesmo mês, vem repleto de novidades para os fãs da banda ALMAH.

Para essa apresentação, os internautas poderão assistir os quatro novos vídeos das gravações do novo álbum da banda ALMAH, intitulado “Fragile Equality”. No referido veículo da MS Metal Press, os internautas vão poder acompanhar as sessões de gravação do material, levadas a cabo pelos guitarristas Paulo Schroeber e Marcelo Barbosa, bem como, o baixista Felipe Andreoli e o baterista Marcelo Moreira. Todos eles demonstrando passagens importantes de “Fragile Equality”, envoltas num clima de total descontração e profissionalismo.

“Fragile Equality” tem seu lançamento nacional marcado para o próximo dia 24 de setembro, via Laser Company, e a turnê em seu suporte já está sendo agendada. Para maiores informações de como ter um show do ALMAH em sua cidade, basta enviar um e-mail para mproducoes@hotmail.com

Link: http://worldtv.com/ms_metal_television/.

Scorpions: vídeo de entrevista ao Jornal do SBT

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Aproveitando sua turnê eletro-acústica, que teve no dia 30 seu primeiro evento no Rio de Janeiro, os alemães do SCORPIONS foram alvo de uma interessante matéria no Jornal do SBT.

Além de uma entrevista, foram mostrados alguns "flashes" do ensaio aberto realizado para a imprensa no dia 29/08.



Tim "Ripper" Owens: vocalista lançará trabalho solo

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Tim "Ripper" Owens (ex-JUDAS PRIEST/ex-ICED EARTH e atual YNGWIE MALMSTEEN) está trabalhando em Los Angeles, USA, em um CD solo, que terá a participação dos guitarristas Chris Caffery (ex-SAVATAGE) e Michael Wilton (QUEENSRŸCHE), dentre outros.

Uma das músicas desse novo CD. que conta com a participação de Chris Caffery como compositor, ao lado de Tim, se chama "The Shadows Are Alive".

Esse novo projeto solo será lançado provavelmente antes do novo álbum do BEYOND FEAR, ainda em 2008.

Six Feet Under: título e arte gráfica do novo álbum

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O SIX FEET UNDER divulgou detalhes de seu novo ábum que se chamará "Death Rituals" e será lançado no dia 11 de novembro via Metal Blade Records.

O CD foi mixado por Toby Wright, que tem trabalhado ultimamente com SLAYER, SOULFLY e ALICE IN CHAINS, entre muitos outros.




Angra: “Brainworms I”, CD solo de Rafael Bittencourt

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BITTENCOURT PROJECT é o novo projeto paralelo de Rafael Bittencourt, guitarrista e fundador do grupo ANGRA que conquistou fama no Brasil e no exterior com um estilo que funde Heavy-Metal, música brasileira e música clássica de uma maneira completamente original.

"Brainworms I" é o primeiro CD deste grupo-projeto totalmente idealizado por Rafael Bittencourt que tem uma discografia de mais de 16 títulos, discos de ouro dentro e fora do Brasil, mais de um milhão de cópias vendidas pelo mundo e escreveu alguns dos hinos da era moderna do Heavy-Metal como "Angels Cry", "Time", "Stand Away", "Z.I.T.O", "Make Believe", "Metal Icarus", "Rebirth", "Acid Rain", "The Shadow Hunter", "The Voice Commanding You" entre várias outras canções que há anos inspiram uma platéia eclética e motivam muitos músicos aspirantes a se aperfeiçoar em seus instrumentos.

Brainworms, cuja tradução literal é vermes do cérebro, na verdade é um termo cunhado por neuro-cientistas americanos para designar certos tipos de melodias que por ventura “grudam” na nossa memória e temos dificuldade em esquecer. Inspirado neste conceito Rafael Bittencourt escreveu as 11 canções e um bônus track que integram este CD.

Musicalidade, talento, originalidade, pioneirismo, técnica e sentimento são apenas alguns dos adjetivos usados para qualificar este músico, dono de uma sensibilidade singular, que já se consagrou como um dos mais importantes do metal brasileiro.

E estas são as mesmas qualidades encontradas no novo CD "Brainworms I" de seu novo grupo-projeto BITTENCOURT PROJECT

O álbum estará nas prateleiras das lojas em outubro de 2008, mês em que a banda ANGRA, fundada por Rafael Bittencourt, completa 17 anos. Este lançamento vem para presentear os fãs que acompanham a carreira de Rafael Bittencourt dentro e fora do ANGRA



Judas Priest: assista ao-vivo faixa de "Nostradamus"

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O JUDAS PRIEST se apresentou no dia 2 de setembro no programa Jimmy Kimmel Live!, da ABC-TV, em um mini-show. Assista abaixo o vídeo da faixa "Prophecy". Atenção para a indumentária de Halford. :-)



Scott Weiland: novo disco solo sairá em novembro

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"Happy" é o título do novo trabalho solo do vocalista Scott Weiland (STONE TEMPLE PILOTS, VELVET REVOLVER), informa o Enter Magazine, que vai ser lançado no dia 18 de novembro.

Duff McKagan: músico fala sobre Loaded e Velvet Revolver

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Em entrevista ao ThisIsNottingham.co.uk, Duff McKagan comentou sobre seu projeto, o LOADED e sobre o VELVET REVOLVER.

"O Loaded é algo que eu tenho há anos. Quando o Guns N' Roses acabou, a primeira coisa que eu fiz foi voltar a estudar, e o Loaded começou aí - nós sairíamos para turnês no Japão durante as férias de inverno! Quando o Velvet Revolver começou e decolou, se tornou minha prioridade, mas o Loaded ainda faria alguns shows beneficentes no natal. Achei que não haveria mais tempo para isso, mas a situação com Scott Weiland nos caiu bem. Deu ao Velvet Revolver tempo para pegar o cara certo, e deu tempo ao Loaded para gravar um álbum. Eu tinha uma porrada de músicas que eram diferentes do Velvet Revolver, e sem brincadeira, esse é o álbum mais inspirador em que eu estive envolvido desde os meus 20 anos de idade!"

Quanto à atual situação do VELVET REVOLVER, Duff comentou:

"Temos um vocalista que está trabalhando com a gente por alguns meses, e ele é na verdade, natural da sua terra [Reino Unido] - mas não vou dizer quem. Mas também recebemos uma chamada muito interessante de um cara que é um grande, grande nome, e seria incrível se desse certo. Slash e eu tivemos que lutar contra adversidades durante nossas carreiras, então esse cenário não é nada novo".

Trivium: assista videoclipe de "Down From The Sky"

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O novo clipe da música “Down From The Sky”, da banda norte americana TRIVIUM, pode ser visto no perfil do grupo na página da Roadrunner Records.

A faixa estará presente no álbum “Shogun”, que tem data de lançamento previsto para o dia 30 de setembro.

Slipknot: por treze unidades não foi o 1º da Billboard

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O novo disco do SLIPKNOT, “All Hope is Gone” (da Roadrunner) vendeu 238.285 cópias nos Estados Unidos durante a primeira semana do lançamento e estreou na segunda posição do Top 200 da Billboard. O CD ficou pau-a-pau com o do rapper THE GAME, da Geffen, “LAX”, que vendeu apenas 13 unidades (!) a mais para aterrissar na primeira posição.

THE GAME - "LAX": 238.285 (nº 1)
SLIPKNOT - "All Hope Is Gone": 238.272 (nº 2)

Entretanto, deve-se notar que SLIPKNOT na verdade vendeu mais discos devido a lojas que começaram as vendas antes, e às pré-vendas da SoundScan (que não foram incluídas na contagem da semana), tendo atingido um total de 239.213 unidades comparadas a 239.075 de THE GAME, colocando SLIPKNOT 175 peças acima do número atingido pelo rapper.

Nevermore: assista vídeo de disco solo de Warrel Dane

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Já está disponível online o primeiro videoclipe da carreira solo de Warrel Dane, vocalista da banda norte-americana NEVERMORE. A carga emotiva presente com muita força nas letras de Dane tomam forma na produção audio-visual, que conta com imagens da família do músico feitas em super8. "Brother" é a nona faixa do álbum "Praises to the War Machine", lançado pela Century Media Records há alguns meses.



Nuclear Blast MySpace Bandcontest: inscrições até outubro

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A Nuclear Blast Records oferece uma chance para a sua banda de Metal assinar um contrato mundial. Num concurso realizado em parceria com o MySpace, a gravadora escolherá uma entre bandas (sem contrato assinado) de todo o mundo para a assinatura de um contrato.

Para uma banda participar, obviamente tendo Metal como estilo chave, basta enviar o link da própria página oficial no MySpace (contendo biografia, foto e músicas) para www.myspace.com/nuclearblastmyspacebandcontest como mensagem. As músicas serão ouvidas e julgadas por um time internacional de representantes da Nuclear Blast.

Regras:

* A banda não pode ter contrato assinado
* A banda deve tocar Metal
* Bandas cover não podem participar
* Apenas material autoral
* O material não pode ser ofensivo - facismo e racismo não serão tolerados
* As músicas não podem ser mais velhas que dois anos
* As músicas devem ser cantadas em inglês
* A banda deve ser capaz de falar e se comunicar em inglês

O concurso acontece entre o dia 5 de maio até 1º de outubro de 2008. Ao término do prazo, a Nuclear Blast Records selecionará 10 bandas para a final. Os artistas escolhidos serão contactados pela gravadora e, então, virá o anúncio do vencedor. A banda ganhadora será contactada diretamente pela Nuclear Blast Records e receberá um contrato mundial com a gravadora. Os demais classificados ganharão um contrato de download (com as músicas disponíveis para venda) no Nuclear Blast Music Shop, plataforma da gravadora para a venda de MP3. Além disso, a banda ainda leva uma vaga como banda de abertura para um dos artistas do cast da Nuclear Blast.

Narnia: German Pascual é o novo vocalista do grupo

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A banda NARNIA já anunciou seu novo vocalista. Germán Pascual nasceu no Uruguai, porém cresceu no Brasil e atualmente mora na Suécia.

O NARNIA escreveu um comunicado oficial a respeito do novo vocalista: "Germán verdadeiramente tem a visão do Narnia, e nos mostrou que será capaz de conduzir as músicas antigas do Narnia, e também está pronto para trabalhar com perfeição no novo álbum. Germán cresceu no Rio de Janeiro/Brasil, mas se mudou para a Suécia em sua adolescência. Talvez vocês já tenham ouvido falar dele em outras bandas tais como Minds Eye e Mendez.

Bem vindo Germán, e obrigado por estar com a gente!"

Gorgoroth: brasileiro produz banda liderada por Infernus

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Fabio Zperandio, guitarrista da banda OPHIOLATRY, irá produzir as guitarras e baixos do novo CD do GORGOROTH no seu estúdio Laboratório 6 em Pindamonhangaba-SP, conforme consta no site oficial - http://www.gorgoroth.info/.

Infernus deverá chegar ao país para as gravações do álbum, intitulado "Quantos Possunt ad Satanitatem Trahunt", no verão brasileiro.

Mais informações sobre o álbum e a formação que vai gravá-lo no link abaixo:

http://whiplash.net/materias/news_892/067841-gorgoroth.html

Tommy Bolin: biografia oficial está sendo preparada

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A DEEP PURPLE Appreciation Society fez os seguintes comentários em relação à biografia oficial do ex-guitarrista do DEEP PURPLE e JAMES GANG, Tommy Bolin:

"O Instituto Bolin aprovou o pedido de um escritor americano para lançar a biografia oficial. Vai ser um trabalho fervoroso, mas várias entrevistas cruciais já foram feitas e o autor tem acesso a muitas pessoas próximas ao ex-guitarrista, incluindo músicos e roadies.

Um segundo livro está planejado para 2009, de maneira a não coincidir com o acima. Mas este será uma coleção de vários materiais, com fotos e diários, e não uma biografia propriamente dita. Foi confirmado que terá uma cronologia da vida pessoal e musical de Tommy, que complementará a biografia oficial.

Greeg Prato, o escritor da biografia oficial, já conversou com mais de 50 pessoas, entre amigos, parceiros musicais e empresários. Estes são alguns dos colaboradores: Carmine Appice (baterista do TEASER e PRIVATE EYES), Bobby Berge (baterista do ZEPHYR), Johnnie Bolin, Max Carl, Reggie McBride, Mark Stein, Jimmy Haslip, Narada Michael Walden (membro da turnê do “Private Eyes”), Jeff Cook (letrista de Tommy), David Coverdale, Jim Fox, Dale Peters (JAMES GANG), Jan Hammer (tecladista do SPECTRUM e TEASER), Glenn Hughes, Eddie Kramer (produtor), George Larvick (baixista da PATCH OF BLUE - uma das primeiras bandas de Tommy), Alphonse Mouzon, Jeff Ocheltree (diretor de palco da “Private Eyes”), Prairie Prince (baterista do “Teaser”), Stanley Sheldon, Gary Wilson, Kenny Passarelli (“Energy”), John Tesar (letrista de Tommy) e Martin Barre (JETHRO TULL).

Ele espera concluir o livro até o fim do ano para posterior publicação".

Millencolin: banda agenda quatro shows no Brasil em 2008

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Foram anunciadas no site oficial quatro datas de shows do MILLENCOLIN no Brasil; confira:

09/10/2008 - Rio de Janeiro - Claro Hall
10/10/2008 - Fortaleza, Ceara Music Festival
11/10/2008 - Sao Paulo, Espaco das Americas
12/10/2008 - Curitiba, Master Hall.

MindFlow: entrevista e review de CD no Metal Revolution

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"Nossa intenção, desde o primeiro álbum foi agradar a nós mesmos. Fazemos o que nos parece certo em cada momento de nossas vidas. Neste disco procuramos fazer a música que nos traga prazer em tocar. Considero este o melhor trabalho do MindFlow. Estamos muito orgulhosos!"

Este foi o comentário do guitarrista Rodrigo Hidalgo sobre o álbum “Destruction Device”, em entrevista exclusiva do MINDFLOW disponível no Website Metal Revolution. Além do novo álbum, os integrantes da banda respondem perguntas sobre o alto investimento na produção do novo trabalho de estúdio, fatos curiosos, novidades sobre shows e turnês, entre outros. E quem acessar o Metal Revolution também poderá conferir o review do álbum em questão.

Mais detalhes no link abaixo.

http://www.metalrevolution.net/

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Notícias

AC/DC: ouça "Rock ´N Roll Train", single do "Black Ice"

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"Rock 'N Roll Train", primeiro single do "Black Ice", novo álbum de estúdio do AC/DC, pode ser conferido no www.acdc.com.

O vídeo da canção será exibido em setembro, e no mês seguinte, mais precisamente no dia 20 de outubro, será lançado o disco, e em seguida a banda iniciará uma turnê mundial, primeira desde 2001.

Metallica: informações sobre qualidade de som do single

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Asbjørn Slettemark, da revista musical norueguesa Faro Journalen, reporta que o selo do METALLICA, Universal Music da Noruega, confirmou ter recebido várias reclamações sobre a qualidade de som do novo single do METALLICA, "The Day That Never Comes", que foi lançado via iTunes na semana passada. "Haverá uma nova versão da música no iTunes em breve", Eivind Slotsvik, produtor da Universal Music da Noruega, disse a Faro Journalen.

Slotsvik afirma, no entanto, que o arquivo de áudio da "The Day That Never Comes" que foi enviada as rádios norueguesas e impresa não está distorcido como a faixa sendo vendida no iTunes. "O que sabemos é que há algo errado com a versão enviada ao iTunes", disse ele. "A versão que recebemos não contém os mesmos erros".

Faro Journalen baixou uma das versões que a Universal Music lançou a imprensa através do banco de dados digital promocional da empresa. A revista então enviou o arquivo a Lasse Svendsen, editor da revista de áudio Lyd & Bilde (Som & Visão). Svendsen estava chocado com o que ouviu.

"Oh, meu Deus, este é infelizmente um clássico exemplo de como as coisas podem ficar ruins quando técnicos de estúdios e músicos querem brincar com compressores caros e limitadores", disse ele. "O arquivo é um arquivo de áudio AAC de 313kbps, que não é necessariamente ruim, mas alguém escolheu maximizar o volume com um compressor, tanto que o arquivo inteiro de som soa indistinguível. Os cimbals soam como vidros quebrados, as baterias como árvores quebrando, e as guitarras - que foram mixadas igualmente altas - soam como alguém enfiando um parafuso nos meus ouvidos".

Kjartan Overby é responsável pelos arquivos de música da estação norueguesa de rádio na NRK. "The Day That Never Comes" foi uma das faixas mais tocadas nesta semana no canal P3 da NRK, e Overby disse a Faro Journalen que ele reagiu imediamente aos níveis de som dessa música.

"Eu nunca tinha ouvido nada como isso nas músicas que adicionamos ao arquivo. Isto provavelmente não é um erro técnico. O arquivo estava assim quando nós recebemos da Universal Music", disse ele.

O editor da Lyd & Bilde, Svendsen, disse que tem poucas expectativas quanto ao álbum “Death Magnetic”, que está previsto para estar nas lojas no dia 12 de setembro. "Nós só podemos esperar que o CD não soe tão ruim, mas eu não tenho muitas esperança de que isso ocorra", disse ele.

Um representante do site do METALLICA, Mission: Metallica, enviou um e-mail aos usuários registrados no site na semana passada afirmando que os problemas de qualidade de áudio de "The Day That Never Comes" eram relacionados a "criação do arquivo a partir da master," antes de reafirmar aos fãs que "não é assim que irá soar o CD." Ele ainda disse, "Nós identificamos a fonte do problema para previnir que aconteça novamente com qualquer single que seja divulgado até 12 de setembro."

Embora a banda ainda não tenha tratado do assunto diretamente, é creditado que a fonte do problema seja de fato a mixagem e não a masterização. Com apenas três semanas antes do lançamento de "Death Magnetic", é altamente improvável que mudanças sejam feitas na mixagem final do álbum, um cenário que é praticamente certo para o desapontamento dos fãs do METALLICA que estavam expressando seu descontentamento com a produção do novo single da banda no fórum de discussão oficial do grupo.

Fonte original: Faro Journalen.

Rock In Rio: livro revela bastidores da primeira edição

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Artigo do UOL fala sobre o livro "Metendo o Pé na Lama no Rio de Janeiro", onde o publicitário Cid Castro relata histórias do evento, realizado em 1985, sob o ponto de vista de quem participou da produção: "Pouquíssimas pessoas sabem o que realmente se passou. Do briefing passado para o departamento de criação até o último dia do festival, aconteceram coisas que até Deus duvida", disse.

Leia mais detalhes no link abaixo.

http://musica.uol.com.br/ultnot/2008/08/26/ult89u9605.jhtm

Almah: novo single acarreta recorde de acessos no MySpace

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(Press-release)

A banda ALMAH lançou no dia 27 de agosto seu novo MySpace Oficial com o primeiro single do álbum Fragile Equality, intitulado "You’ll Understand". E o material supriu todas as expectativas do grupo, após contabilizar em pouco mais de cinqüenta minutos, uma marca de 12.000 acessos no referido site onde a canção está hospedada.

“Fragile Equality” tem seu lançamento mundial marcado para o próximo dia 20 de setembro, e a turnê em seu suporte já está sendo agendada. Para maiores informações de como ter um show do ALMAH em sua cidade, basta enviar um e-mail para mproducoes@hotmail.com.

Link: www.myspace.com/almahedufalaschi.

Dream Evil : datas dos shows da turnê na América do Sul

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Foram divulgadas no site do DREAM EVIL as datas da turnê sul-americana, que começará pelo Nordeste, passando por São Paulo e Rio, indo até a Venezuela, Paraguai e depois fechando com shows no sul do Brasil.

Dream Evil - Turnê sul-americana 2008
02/10 Natal - Brasil
03/10 Fortaleza - Brasil
04/10 São Paulo - Brasil
05/10 Rio de Janeiro - Brasil
08/10 Caracas - Venezuela
10/10 Assunção - Paraguai
11/10 Curitiba - Brasil
12/10 Florianópolis - Brasil

Para comentários, curiosidades e mais sobre o DREAM EVIL, acesse a Comunidade Oficial do Orkut.

Girlschool: capa e detalhes das participações em novo disco

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A lendária banda de rock inglesa GIRLSCHOOL divulgou detalhes sobre o álbum que vai lançar para comemorar o 30º aniversário, pela gravadora Wacken Records/SPV.

O CD terá a participação de vários convidados especiais, incluindo Tony Iommi (BLACK SABBATH), Ronnie James Dio (BLACK SABBATH, RAINBOW, DIO), Lemmy e Phil Campbell do MOTÖRHEAD, "Fast" Eddie Clarke (FASTWAY, ex-MOTÖRHEAD) e membros do TWISTED SISTER.

"Legacy" track listing:

01. Everything's The Same (feat. Kelly Johnson on percussion - her ashes)
02. From The Other Side
03. I Spy (Girlschool Mix)
04. Spend Spend Spend (feat. J.J. French guitar solo)
05. Whole New World (feat. Neil Murray - bass, Phil Campbell - lead guitar)
06. Just Another Day (feat. Phil Campbell - guitar solo)
07. Legend (feat. Neil Murray - bass)
08. Still Waters
09. Metropolis (MOTÖRHEAD cover) (feat. Fast Eddie Clarke - guitar solo)
10. Don't Mess Around (feat. Eddie Ojeda - guitar solo)
11. Zeitgeist
12. Don't Talk To Me (feat. Lemmy on bass, vocals and triangle)

Bonus Tracks:

13. I Spy (Dio/Iommi Mix) (feat. Ronnie James Dio on vocals, Tony Iommi on lead guitar)
14. Emergency
15. London




Sinner: arte gráfica e faixas do novo álbum, “Crash & Burn”

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"Crash & Burn", o novo álbum do SINNER, está agendado para sair dia 19 de setembro via AFM Records.



Tracklist:

01. Crash & Burn
02. Break The Silence
03. The Dog
04. Heart Of Darkness
05. Revolution
06. Unbreakable
07. Fist To Face
08. Until It Hurts
09. Little Head
10. Connection
11. Like A Rock.

Magician: novo álbum está no topo dos charts no Japão

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A banda gaúcha de power metal MAGICIAN lançou no Japão há alguns meses seu primeiro álbum, "Tales of the Magician", que obteve uma boa recepção pelo público do país, vendendo mais de 1.000 cópias em menos de 30 dias. Devido a estes resultados o CD passou a figurar no topo dos charts japoneses, chegando até a décima posição entre os CDs mais vendidos, segundo a revista Burrn!.

Com esta marca o álbum ultrapassou nomes de peso como LINKIN PARK, SEBASTIAN BACH, EXODUS, MUDVAYNE, MARILYN MANSON, VELVET REVOLVER, DOWN, entre outros.

Além do Japão o CD será lançado em setembro na Europa pela gravadora Dockyard 1 e já está disponível para o público brasileiro através da Die Hard, podendo ser encomendado diretamente pelo site da gravadora - www.diehard.com.br

Os primeiros shows para divulgação de 'Tales of the Magician" já estão sendo marcados e serão divulgados em breve. Confiram amostras do álbum no MySpace em www.myspace.com/magicianband e o vídeo clipe do grupo feito para a música "Minstrel's Domain":



Exodus: revelada a capa de “Let There Be Blood”

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Produzido por Gary Holt, “Let There Be Blood” é uma regravação do clássico "Bonded by Blood", de 1985. Abaixo, a capa do novo álbum.



O guitarrista Gary Holt comentou sobre a regravação deste álbum: “Depois de muito tempo na fase de planejamento e discussão, finalmente concluímos a regravação do 'Bonded By Blood'. Decidimos chamar de 'Let There Be Blood' no que é nossa maneira de homenagear Paul Baloff (vocalista), mostrando o quão ainda relevante estão aquelas canções que escrevemos juntos. Não estamos tentando substituir o original, isso é impossível de qualquer maneira. Estamos apenas dando a essas músicas o beneficio de uma produção moderna. Era uma coisa que já falávamos antes da morte de Paul e foi importante para nós podermos fazer.”

Threat: novidades da banda no seu MySpace Oficial

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A banda paulistana THREAT, que está em turnê de promoção ao CD de estréia "Heaven To Overthrow" (2007), disponibilizou as músicas "My Enemy", "Headswitch" e "Heaven To Overthrow" para download em seu MySpace oficial. "Quisemos dar um presente mínimo que damos às pessoas que torcem e acompanham o Threat", disse o baterista Edu Garcia.

Além disso, o grupo também postou várias fotos de sua apresentação no "Wacken Open Air", na Alemanha. Na ocasião, Wecko (vocal e guitarra), Fabio Romero (vocal e baixo), André Curci (guitarra e backing vocals) e Edu Garcia (bateria) disputaram a etapa mundial do "Metal Battle". "Resolvemos incluir também as fotos no MySpace enquanto nosso site oficial é atualizado. Mais novidades estão por vir, pois como sempre costumo dizer: este é só o começo!", finaliza o baterista.

Sites relacionados:
My Space Threat - www.myspace.com/threatbrazil
Threat - www.threat.com.br.

Yngwie Malmsteen: detalhes sobre o novo álbum de estúdio

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"Perpetual Flame" é o nome do novo trabalho de YNGWIE MALMSTEEN. O álbum, com lançamento marcado para o dia 4 de outubro pelo selo "Rising Force", de propriedade do guitarrista, marca a estréia do vocalista Tim "Ripper" Owens nos vocais da banda do músico sueco.

A produção ficou por conta de Roy Z (BRUCE DICKINSON, JUDAS PRIEST, HELLOWEEN, entre outros) em parceria com Malmsteen. Completam a banda o tecladista Derek Sherinian - que será substituído por Michael Troy nos futuros shows -, e o baterista Patrick Johansson. Yngwie também gravará o baixo, além de teclados e vocais adicionais.

O tracklist de "Perpetual Flame" trará as seguintes faixas:

01. Death Dealer
02. Damnation Game
03. Live to Fight (Another Day)
04. Red Devil
05. Four Horsemen (Of the Apocalypse)
06. Priest of the Unholy
07. Be Careful What You Wish For
08. Caprici Di Diablo
09. Lament
10. Magic City
11. Eleventh Hour
12. Heavy Heart.

Nevermore: arte gráfica e detalhes sobre DVD duplo

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Confira abaixo a arte gráfica do "The Year Of The Voyager", DVD do NEVERMORE que será lançado em 20 de outubro na Europa, trazendo material filmado durante a turnê do "This Godless Endeavor", sendo a maioria dos registros oriundos da apresentação realizada em Zeche Carl em Essen, Alemanha, do dia 11 de outubro de 2006, além dos habituais extras, vídeos promocionais e entrevistas.



Segue abaixo o tracklist do DVD, que estará disponível em diversos formatos - DVD duplo, DVD duplo com dois CDS de áudio, DVD duplo com três LPs de áudio:

DVD1
Main Show – Live at the Zeche Bochum, Germany, October 11th, 2006:
'Intro'
'Final Product'
'My Acid Words'
'What Tomorrow Knows/Garden Of Grey'
'Next In Line'
'Enemies Of Reality'
'I, Voyager'
'The Politics Of Ecstasy'
'The River Dragon Has Come'
'I Am The Dog'
'Dreaming Neon Black'
'Matricide'
'Dead Heart In A Dead World'
'Noumenon (from tape)'
'Inside Four Walls'
'The Learning'
'Sentient'
'Narcosynthesis'
'The Heart Collector'
'Born'
'This Godless Endeavor'.

Audio sound: 2.0 and 5.1 mixed by Andy Sneap.

DVD2 -
Gigantour – Live at the Bell Centre, Montreal, Canada, September 2nd, 2005:
'Born'
'Enemies Of Reality'.

Metal Mania Festival – Live at the Spodek, Katowice, Poland, March 4th, 2006:
'Final Product'
'The Heart Collector'
'Enemies Of Reality'
'The Seven Tongues Of God'.

Wacken – Live at the Wacken Open Air, Germany, August 4th, 2006:
'Final Product'
'Narcosynthesis'
'Engines Of Hate'
'Born'.

Bonus Material:
Century Media USA 10th Anniversary Party - Live at The Roxy, LA, September 28th, 2001:
'Engines Of Hate'
'Beyond Within'.

Promo videos:
'What Tomorrow Knows'
'Next In Line'
'Believe In Nothing'
'I, Voyager'
'Enemies Of Reality'
'Final Product'
'Born'
'Narcosynthesis' (live promo video).

Interview with Warrel Dane.
Trailer - Nevermore - "The Year Of The Yoyager" trailer, PARADISE LOST - "Over The Madness" trailer, STRAPPING YOUNG LAD - "1994 - 2006 Chaos Years" trailer.

Satyricon: capa e tracklist de “The Age Of Nero”

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O SATYRICON lançará seu novo álbum, "The Age Of Nero", no dia 3 de novembro, pela Roadrunner Records. Parte do CD foi gravada no estúdio Sound City, na Califórnia, onde o METALLICA também gravou o seu novo álbum. Abaixo, a capa e track-list



01. Commando
02. The Wolfpack
03. Black Crow On A Tombstone
04. Die By My Hand
05. My Skin Is Cold (album version)
06. The Sign Of The Trident
07. Last Man Standing
08. Den Siste

Iced Earth: ouça samples do álbum “The Crucible of Man”

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Samples de áudio do novo álbum do ICED EARTH, "The Crucible of Man (Something Wicked Part II)" foram disponibilizados no MySpace oficial da banda.

Nightwish: confirmados onze shows da turnê brasileira

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Os shows e informações a serem confirmados da turnê brasileira do NIGHTWISH foram divulgados esse domingo, na comunidade oficial no Orkut. Já são onze shows e algumas mudanças de local ocorreram. Segue a lista abaixo:

04.11 - Porto Alegre (RS) - Pepsi On Stage
05.11 - Curitiba (PR) - Master Hall
07.11 - São Paulo (SP) - Via Funchal
08.11 - São Paulo (SP) - Via Funchal
10.11 - Belo Horizonte (MG) - Chevrolet Hall
11.11 - Brasília (DF) - Clube da AABB
13.11 - Manaus (AM) - Arena Amadeu Teixeira
15.11 - Fortaleza (CE) - Arena
16.11 - Recife (PE) - Clube Português
18.11 - Vila Velha (ES) - Ginásio Marista
19.11 - Rio de Janeiro (RJ) - A CONFIRMAR

O local do Rio ainda será divulgado, tendo grandes chances de ocorrer no Circo Voador.

A "Brazilian Passion Play" será a maior turnê da banda já realizada no país. Mais informações sobre venda de ingressos no link da comunidade oficial.

Europe: Joey Tempest e John Norum em tributo ao Pink Floyd

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Joey Tempest e John Norum, respectivamente vocalista e guitarrista do EUROPE, participaram de um tributo ao PINK FLOYD na TV, visto por Roger Waters entre outros, que estavam presentes ao local para receber o prêmio “Polar Music Prize 2008”.



David Gilmour: veja mais detalhes de “Live in Gdansk”

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O novo álbum do vocalista/guitarrista do PINK FLOYD está previsto para chegar às lojas nos dias 22 e 23 de setembro – ainda não existe previsão para o lançamento no Brasil. O disco foi gravado durante uma apresentação do músico em Gdansk, Polônia. O show foi o último da turnê de verão de Gilmour em 2006.

Na apresentação, assistida por 50 mil pessoas, o músico foi acompanhado pela Polish Baltic Philharmonic Orchestra, conduzida por Zbigniew Preisner, responsável pelos arranjos orquestrais de “On A Island” (2006), último trabalho de estúdio de Gilmour. Também participou do show o pianista polonês Leszek Mozdzer nas músicas “A Pocketful Of Stones” e “A Great Day For Freedom”, sendo que esta última foi executada com o arranjo criado pelo falecido maestro Michael Kamen.

A apresentação foi realizada a pedido da Fundação Gdansk, criada pelo sindicato polonês Solidariedade, que ficou conhecido nos anos 1980 por um movimento de oposição ao comunismo instalado na Polônia.

“Live in Gdansk” vai ser lançado em diferentes formatos. Um deles inclui um DVD com a apresentação. Quatro vídeos ("The Blue", "This Heaven", "Where We Start" e "A Great Day For Freedom") podem ser vistos neste link.

Motley Crue: banda registra show de Toronto para DVD

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A banda californiana MÖTLEY CRÜE, encabeçando o festival itinerante CRÜE FEST – que ainda conta com o BUCKCHERRY, SIXX A.M. e SEVENDUST em seu elenco, realizou um show no Molson Amphitheatre de Toronto, no Canadá, no último dia 28 de agosto que, de acordo com sua assessoria, deverá ser lançada em DVD no ano que vem.

O show, que durou 90 minutos, foi marcado por uma peculiaridade: devido a problemas anteriores com a comissão de Bebidas e Jogatina – órgão que regulamenta a venda e a concessão de alvarás comerciais para comércio de bebidas e licenças para jogos de azar, o local do show não teve permissão para comercializar nenhum tipo de bebida que contivesse álcool naquele dia.

Fotos da apresentação podem ser conferidas neste link.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

A antropofagia heavy metal: a resistência brasileira ao discurso colonial na literatura e na música pesada

Por Flaveus Van Neutralis

A dominação político-cultura: os anos de colonialismo e de imperialismo

Não se pode pensar o presente sem deixar de se pensar no passado. Digo isso pois, mesmo no século XXI ainda pode-se facilmente encontrar ecos do período colonial em nossa cultura. “Em nossos dias, não existe praticamente nenhum norte-americano, africano, europeu, latino-americano, indiano, caribenho ou australiano-a a lista é bem grande- que não tenha sido afetado pelos impérios do passado”.[1] Para começar basta refletirmos a respeito de como o europeu ao pisar nas novas terras não apenas aniquilou populações indígenas fisicamente, mas também culturalmente. Tais culturas tiveram seu quase completo apagamento bastante facilitado pelo fato de serem pouco registradas. Esse caráter de quase total agrafia propiciou ao dominador branco europeu uma forma mais simples de doutrinar os povos com seus preceitos religiosos, literários e culturais. No caso de nosso país, para entendermos bem a extensão de tal processo, basta tentarmos delimitar o que sobrou para nós nos dias de hoje da cultura e história indígena. Evidentemente que o pouco que nos resta no presente é um pouco que foi escrito sob a ótica do dominador, o que propicia um tipo de discurso altamente limítrofe. E seria ingênuo afirmar que a Literatura, a Música e a Cultura como um todo não refletiram e não refletem de alguma maneira tais idéias. Os escritores e artistas da Europa como um todo jamais estiveram alheios ao processo de colonialismo e de imperialismo. Essas questões coloniais manifestaram-se em suas realizações artísticas, assumida ou veladamente, e conforme exemplificarei ao longo do texto, ainda se manifestam.

Ainda sob a visão do europeu sobre os “nativos” dominados, acredito que não seja revelador afirmar que o branco, nos primeiros tempos de colonização, moldou no índio uma visão sobre ele mesmo que pudesse acima de tudo viabilizar e justificar o processo de dominação. E tal visão, incrivelmente observando, fora o fato de ter sido absorvida pelo nativo (em muitos casos com resistência e derramamento de sangue, mas no final das contas, absorvida), ainda ecoou pelos séculos seguintes. Faço questão de citar aqui uma passagem no mínimo escabrosa de Jules Harmand, proferida em 1910, acerca do colonialismo britânico:

É necessário, pois, afirmar como princípio e ponto de partida o fato de que existe uma hierarquia de raças e civilizações, e que nós pertencemos à raça e civilização superior, reconhecendo ainda que a superioridade confere direitos, mas, em contrapartida, impõe obrigações estritas. A legitimação básica da conquista de povos nativos é a convicção de nossa superioridade, não simplesmente nossa superioridade mecânica, mas nossa superioridade moral. Nossa dignidade se baseia nessa qualidade, e ela funda nosso direito de dirigir o resto da humanidade. O poder material é apenas um meio para esse fim.[2]

Falando em termos simples, o europeu como um todo, no decorrer do período colonial e mais tarde do período imperialista, convenientemente necessitava desse tipo de discurso e necessitava que o dominado, o elemento da suposta “raça inferior”, também assimilasse tal discurso. E da mesma forma que muitos europeus hoje sentem um certo remorso de suas experiências imperiais do passado, muitos certamente ainda se orgulham e gostariam que os “velhos tempos” ainda fossem vigentes. E é digno de nota que ainda que hoje em dia tenhamos acesso a uma série de profundos e detalhados estudos pós-coloniais ainda possamos encontrar diversos grupos que, assumidamente ou inconscientemente, assimilam a postura de colonizado e de alguma forma afirmam que a experiência de dominação colonial e imperial trouxe muito mais benefícios do que malefícios. Para falar um pouco mais sobre como esses valores de dominação se fazem vigentes ainda hoje, recorro a algumas definições e reflexões acerca do conceito de cultura(s).

Culturas entrelaçadas

Ninguém que se proponha a desenvolver um estudo sobre a cultura brasileira deve deixar de encará-la sob uma perspectiva plural. Falar de uma cultura brasileira parece-me por demais estreito, ainda mais levando-se em consideração que nós, enquanto colonizados, recebemos uma forte influência cultural de nações da Europa (conforme já falei anteriormente)além do já famigerado processo de miscigenação racial. Falar de uma suposta unidade da cultura brasileira é ignorar toda a diversidade de raças (sem a intenção de denegrir grupo algum) e, principalmente, de classes sociais.Para aprofundar mais meu ponto faço menção ao pertinente estudo feito por Alfredo Bosi em seu Dialética da Colonização. Se entendemos o termo cultura como uma herança de valores e objetos compartilhada por um grupo humano relativamente coeso, podemos estabelecer no cenário brasileiro o binômio cultura universitária e cultura popular.

Pode-se enxergar a cultura universitária como uma forma de investimento a ser feita por grupos restritos, um objetivo a ser alcançado e propagado por representantes das classes média e alta. Uma entidade de saber feita por essas classes para essas classes, em sua grande maioria. Se entendemos a cultura universitária como a cultura predominantemente composta por membros das classes média e alta, podemos, antagonicamente, ver a cultura popular como composta por grupos das classes menos abastadas. Denominando este argumento de culturas muito apropriadamente como “culturas que se produziram sempre sob o ferrete da dominação”(p.323), Alfredo Bosi classifica como “populares” essas manifestações encontradas fora do eixo escolar/universitário, pequenas instituições que existem em alteridade em relação às grandes instituições culturais socialmente prestigiadas. São exemplos desta cultura popular as religiões afro-brasileiras, as festas regionais, o rituais indígenas, abrangendo até mesmo grupos evangélicos e católicos. A cultura popular acima de tudo é um modo de viver do homem.

É nesse momento que se insere uma outra importante noção de cultura, paralela às duas apresentadas. Atualmente não se pode ignorar a existência da cultura de massas, a cultura enquanto um bem de consumo. Destaco aqui as palavras de Alfredo Bosi[3] :

O homem da rua liga o seu rádio de pilha e ouve a música popular brasileira ou, mais freqüentemente, música popular (ou de massa) norte-americana. A empregada doméstica liga o seu radinho e ouve a radionovela ou o programa policial ou o programa feminino. A dona de casa liga a televisão e assiste às novelas do horário nobre. O dono da casa liga a televisão e assiste com os filhos ao jogo de futebol. As crianças ligam a televisão e assistem aos filmes de bangue-bangue. Quase todos ouvem o repórter da noite. A música e a imagem vêm de fora e são consumidas maciçamente. Em escala menor, o jornal, ou a revista, dá a notícia do crime, ou comenta as manobras da sucessão ou os horrores da seca ou a geada do Paraná. Em escala menor ainda, o casal vai ao cinema: assiste ao policial, à ficção científica, à comédia ligeira, à chanchada. Os adolescentes lêem histórias em quadrinhos. As adolescentes lêem as fotonovelas. Tudo isto é fabricado em série e montado na base de algumas receitas de êxito rápido. Há revistinhas femininas populares e de classe média que atingem a tiragem de 500 mil exemplares semanais, com mais de um milhão de leitoras virtuais. Isso é cultura de massa, ou, mais exatamente, cultura para as massas. (P.320-321)

Não é exagero afirmar que a partir de um determinado ponto do século XX ninguém poderia considerar-se excluído ou alheio a esse “universo cultural administrado”. Até mesmo o universitário, mesmo tendo uma consciência crítica dessa esfera cultural, hoje em dia é afetado por ela, tem seu imaginário e sua visão de mundo construída em algum grau pela dita cultura de massas. No âmbito da dominação cultural não precisamos nos alongar muito para perceber como esses mecanismos de cultura de massas auxiliam, em terras do dito “Terceiro Mundo”, a propagar um discurso de imperialismo cultural. Basta observarmos a enxurrada de filmes e seriados norte-americanos que recebemos hoje em dia ou a lista de livros mais vendidos em livrarias, os em geral, não-brasileiros. Não quero de forma alguma assumir nenhuma postura de nacionalismo extremo ou chauvinista (posturas essas que criticarei ainda no presente texto). Apenas quero ressaltar como os mecanismos dessa cultura comercializada exercem um papel importantíssimo no processo destacado. Para direcionar a discussão para o ponto que quero alcançar faço menção ao célebre ensaio de Theodor Adorno intitulado “Sobre música popular”, o qual, conforme já preconiza em seu título, estabelece uma distinção entre o que o autor define como música “popular” e música “séria”. A despeito da visão um tanto quanto depreciativa dessa contraposição de música “séria” versus “não-séria”, o autor calca sua discussão sobre a música popular no conceito da estandartização, que, a grosso modo, pode ser encarado como o conjunto de padrões que transformam uma canção em um hit comercial. Uma espécie de molde, de pré-condicionamento, de fórmula para um sucesso comercial rápido. A canção popular não se calca, segundo o pensamento adorniano, numa noção de totalidade, mas de parcialidade. Um hit estaria condicionado a fatores previamente estabelecidos e o ouvinte, também inserido nesse conceito de estandartização, estaria também pré-condicionado a aceitar os elementos que atuam na composição dessa canção de sucesso (as melodias de fácil assimilação, as estruturas anteriormente moldadas de estrofe-ponte-refrão, etc.), enquanto a dita música séria estaria inserida numa concepção musical mais completa, como parte indissociável de uma grande obra, de um todo. Como exemplifica o próprio autor “na introdução do primeiro movimento da Sétima Sinfonia de Beethoven, o segundo tema (em dó maior) só alcança o seu verdadeiro significado a partir do contexto. Somente através do todo é que ele adquire a sua peculiar qualidade lírica e expressiva (…)”(P.117). Nada equivalente poderia ocorrer com a música popular, segundo Adorno. Retomemos de maneira bem reducionista a história do desenvolvimento da música popular. A Indústria Musical efetivamente desabrochou na década de 1930.Músicos de talento, de diversos estilos e tendências diferentes, precisavam ser remunerados para continuarem produzindo boas canções. Surgiu então uma oportunidade inovadora para a época: a de que as pessoas pudessem comprar música, e não apenas escutá-la pelo rádio ou em apresentações ao vivo. Obviamente, para que as pessoas comprassem música fazia-se necessária uma mídia, uma forma de se compartimentalizar a música para que o cliente pudesse levá-la para sua casa. Assim nasceu o long-play, o vinil. Mas, ainda que diversas bandas nos anos seguintes lançassem discos com uma ou duas canções apenas (os ditos singles), a Indústria Musical logo se deu conta da inviabilidade econômica de se produzir essa mídia para comportar tão pouco material, quantitativamente falando. Foi daí que surgiu na música popular o conceito de álbum, o qual já começa ser tido como padrão já nos primeiros idos da década de 1960. Theodor Adorno evidentemente viveu para ver a ascensão do conceito de álbum na música popular, entretanto, num primeiro momento, um álbum era um apanhado de hits, ou seja, não constituíam um todo, mas um agrupamento de várias partes que poderiam ser independentes. Não faria diferença alguma pegar, por exemplo, um dos primeiros discos dos Beatles (como o disco Please, Please me, de 1963) e lançá-lo como uma série de singles, já que as músicas não obrigatoriamente compunham um todo, estética e liricamente falando. Mas tais conceitos começaram a mudar ao término da década de 1960, curiosamente bem perto do ano de falecimento de Adorno. Já que citei um exemplo dos “quatro rapazes de Liverpool”, tomo a liberdade de mencionar outro deles. Em 1967 os Beatles lançaram Sgt.Peppers Lonely Hearts Club, que marcaria um redirecionamento na proposta da banda. As melodias simples, inseridas na já mencionada estandartização adorniana, ou, simplificando muito, o pré-fabricado esquema “introdução-verso-verso-refrão-verso-refrão-solo de guitarra-refrão-fim da canção”, seria completamente subvertido em canções extensas, repletas por experimentalismos diversos, letras de conteúdo bem mais ambíguo e até etéreo (um reflexo da psicodelia de então) e, acima de tudo, composições que estariam conectadas umas às outras, seja por sua abordagem lírica e musical ou pelas faixas dos álbuns se entrelaçarem (o término da canção primeira ser imediatamente o início da segunda, sem pausa entre as faixas). Tal concepção de álbum mais tarde desenvolveu-se e gerou duas distinções: os álbuns conceituais e os temáticos. Um bom exemplo daquele é o disco Thick as a Brick, da banda de rock progressivo Jethro Tull, que é composto de uma única canção de exatos 43:50. Entende-se álbum conceitual como um disco em que não apenas a idéia mas também as canções se entrelaçam entre si, como se o disco todo fosse uma única canção de imensa duração. E no que concerne o álbum temático, podemos ter canções isoladas do ponto de vista da composição, ou seja, faixas que podem até vir a ser tocadas isoladamente. Entretanto, seu processo de composição, arranjamento e de abordagem lírica é extremante intrincado, coeso, construído em cima de uma mesma idéia, de forma que mesmo que uma canção toque nas rádios como um hit, ela sempre remeterá a seu álbum original. Ou seja, as discussões que Theodor Adorno levanta em seu texto “Sobre música popular” a respeito da música popular enquanto parte em contraposição à música “séria” enquanto todo são bastante válidas em sua época, mas podem ser questionadas no que diz respeito a um determinado grupo de representantes da música popular.

Sepultura: os Canibais do Heavy Metal[4].

É evidente que não foi despropositalmente que discorri tanto a respeito de noções como a de Indústria Cultural, Cultura de Massas e a oposição música popular versus música séria. Iniciei esse texto descrevendo o processo de dominação cultural em contextos pós-colonias e imperialistas e, em seguida, ao descrever segmentos de cultura, apontei a esfera da cultura de massas como grande propagadora desses discursos de sobreposição cultural. O que esbocei no parágrafo anterior e que irei expor agora é como certos elementos dessa Indústria Cultural conseguiram, de alguma forma, repensar questões que pairam sobre eles mesmos, e desenvolver suas concepções através de tais questionamentos, sempre com um foco na Música e na Literatura. Começo meu diálogo com um dos maiores fenômenos da música pesada brasileira dos últimos vinte anos, a banda Sepultura.

A história da banda tem início em 1983, quando os irmãos Cavalera, Max (vocalista e guitarrista) e Igor (baterista) juntam-se a dois amigos, Jairo (guitarrista) e Paulo Jr.(baixista) e formam a banda. O Sepultura, já com esse nome desde seus primórdios, era uma banda brasileira, sim, mas que tinha como influências bandas não-brasileiras (em sua maioria, européias). Tal influência fazia-se perceptível na maneira que as canções eram compostas, no fato da banda não cantar em sua língua-mãe, o Português, e também em temas abordados em suas letras, bastante inspirados nas mesmas temáticas das bandas de seus ídolos.Mas a partir de um determinado ponto da década de 1990 a banda redefiniu sua identidade musical de forma ousada para a época. Foi com o lançamento do disco “Chaos A.D.” que o Sepultura começou a mostrar ao mundo um heavy metal notoriamente brasileiro. Tal “brasilidade” se fez mais presente em letras voltadas diretamente para o Brasil, tais como a poluição extrema na cidade de Cubatão, o massacre no presídio paulista Carandiru e a violência urbana, além de ritmos tribais em uma faixa instrumental e experimental denominada “Kaiowas”. Tais experimentalismos musicais serviram de preparação para um disco que foi um divisor de águas na carreira da banda, lançado em 1996: “Roots”. O título do referido álbum já se faz bastante sugestivo: “raízes” em inglês. E bastante interessante era também a capa do disco, que apresenta a figura de um indígena, imagem recorrente ao longo de toda a concepção gráfica do trabalho. A banda chegou a passar uma temporada com os índios da tribo Xavantes, no Mato Grosso do Sul. Os experimentalismos musicais entre o heavy metal e os sons indígenas (visto pelo olhar de fora como “tipicamente brasileiros”) ocorrem ao longo do álbum como um todo, este repleto de tambores, batuques, sons de berimbaus e até mesmo o áudio de um ritual indígena gravado na íntegra, na faixa “Itsari” (Que significa “raízes” na linguagem dos índios Xavantes). E como se já não bastasse uma musicalidade repleta de elementos brasileiros mesclados com europeus, boa parte das letras do álbum refletem também essa mesclagem. Há o emprego de temas voltados para o cenário brasileiro como o perigo da extinção da Amazônia, a ditadura de 1964, o conceito de “tribo” indígena empregado em comparação com o de identidade nacional-ideológica de um povo como um todo.Cabe aqui a transcrição da letra “Roots, bloody roots”, acompanhada de uma tradução livre:

Roots, Bloody Roots (4x) / Raízes, sangrentas raízes (4 x)

I / Eu
Believe in our fate / Acredito em nosso destino
We don't need to fake / Nós não precisamos fingir
It's all we wanna be / É tudo que precisamos ser
Watch me freak! / Me observe surtar!
I say / Eu digo
We're growing every day / Estamos crescendo a cada dia
Getting stronger in every way / Nos fortalecendo de todas as formas
I'll take you to a place / Te levarei a um lugar
Where we shall find our / Onde encontraremos nossas
Roots Bloody Roots (4 x) / Raízes, sangrentas raízes (4 x)
Rain / Chuva
Bring me the strength / Me traga a força
Is breeding me this way / Me cultiva dessa forma
To get to another day / Para chegar a um outro dia
and all I want to see / E tudo que quero ver
Set us free! / Nos liberte!
Why / Por que
Can't you see? / Você não vê?
Can't you feel? / Você não sente?
This is real - Ahh! / Isso é real- Ahhh!


I pray / Eu oro
We don't need to change / Para não termos que mudar
Our ways to be saved / Nossos caminhos para ser salvos
That all we wanna be / Tudo que queremos ser
Watch us freak / Nos observe surtar


Mais do que tudo isso exemplificado, “Roots” carrega ao longo de suas letras uma forte mensagem de busca pela própria identidade e de luta contra a opressão, o que pode ser facilmente aplicável ao contexto aqui debatido especialmente considerando a já aqui comentada musicalidade mesclada da banda nesse disco. No caso específico da letra destacada acima, não há como não destacar passagens como “I pray/we don´t need to change/our ways to be saved” ou “I´ll take you to a place/where we shall find our roots, bloody roots”. “Roots, bloody roots” é a canção que abre o disco e possui uma letra que serve como carro-chefe de todo um discurso pró-valorazão de raízes da cultura brasileira (no caso do disco, o indígena, as “raízes” da nação brasileira) em uma relação de alteridade com outras culturas. A questão da língua também não pode ser ignorada, tendo em vista que, ao contrário de uma série de bandas brasileiras que cantam exclusivamente em língua inglesa por uma série de motivos, o Sepultura aqui se permitiu a composição de letras que misturassem os idiomas, vide o exemplo de uma outra canção do mesmo disco, a experimental “Ratamahatta”, que possui uma letra que, numa primeira e rasteira análise poderia ser classificada como de uma simplicidade quase beirando a pobreza, em verdade mostra-se de uma profundidade bem maior levando-se em conta o contexto aqui levantado. Temos, novamente, uma música extremamente pesada (as já mencionadas guitarras do heavy metal europeu) mescladas com uma quantidade enorme de batuques e um certo clima de misticismo, aliado a uma letra bem curta que possui algumas poucas partes em inglês a uma maior parte composta por palavras em língua portuguesa (“fubanga”, que é uma gíria que descreve uma pessoa feia e “bocada”, outra gíria delimitadora de alguma grande sorte) e termos indígenas (“maloca”, uma habitação indígena), além da citação de três personagens da cultura e da história nacional: Zé do Caixão, renomado cineasta brasileiro de filmes de terror que, assim como o Sepultura, foi altamente aclamado fora de sua terra natal; Zumbi dos Palmares, grande nome representativo da revolução dos escravos africanos contra os portugueses e Lampião, o lendário cangaceiro que aterrorizou o Sertão nordestino no começo do século XX. Nenhum elemento presente em “Ratamahata” é empregado em vão. Uma canção que, por sua letra e sua música, inicialmente poderia ser classificada como “boba”, “meramente experimental” ou até “doida”, definições estas que já escutei com bastante freqüência, em verdade mostra-se como uma “releitura heavy metal” da cultura brasileira: um apanhado de diversas culturas mescladas. Analisando o disco “Roots” sob um viés comparativo, vê-se que o mesmo pode ser encarado como uma “versão musical” do já célebre “Manifesto Antropofágico” de Oswald de Andrade, no qual temos a idéia do canibalismo como forma de obter a força do inimigo caiu como uma luva para a emblemática primeira fase do Modernismo brasileiro, da qual Oswald de Andrade foi um grande militante. O artista dos trópicos deveria “devorar” as características de seu opositor (no caso, o artista do “primeiro mundo”, da Europa) e transformá-las. Uma maneira bem interessante de se ver o processo de formação da Literatura Brasileira, tendo em vista que nenhum movimento ou escola literária que vingou nas terras tupiniquins teve sua origem aqui, mas sim nos círculos literários do Velho Mundo. O “Manisfesto Antropofágico” clamou por uma revaloração de valores indígenas com o intuito de se elaborar uma idéia de identidade nacional, esta assumidamente influenciada por questões estético-literárias européias mais não dominadas por elas. Da mesma forma foi o processo de composição de “Roots”, com seus tribalismos presentes e ritmos brasileiros tocados com guitarras pesadíssimas. Uma reação contra a música européia, uma “Revolução Caraíba Heavy Metal”. E é impossível não lembrarmos aqui da figura shakespereana de Calibã, da comédia “A Tempestade”. Falando em termos bem simples, temos nesta peça uma formidável metaforização do contato entre o colonizador e colonizado, o “outro” que chega até terras longínquas e tem um choque com o nativo, representado na figura do selvagem Calibã. É clássica a passagem em que o aborígine afirma que “é preciso aprender a xingar na língua do mestre”, ou seja, trazendo para a nossa reflexão, deve-se internalizar a cultura do europeu apenas para voltar-se contra a mesma. São inúmeras as retomadas de “A Tempestade” dentro dessa “temática da resistência”, tendo inclusive a referida peça sido reescrita em uma série de versões latino-americanas e caribenhas. Calibã é representado como o maior símbolo do hibridismo de culturas, como o “habitante original” da terra que foi conquistada e devastada pelo colonizador opressor, sendo, dessa forma, empregado como representante de uma idéia de “identidade nacional”. É importante frisar que a temática sobre o “selvagam”, o “nativo”, o “elemento primeiro destas terras” é recorrente em diversos outros discursos literários ou não, tais como “Iracema”, “Robinson Crusoe”, “Pocahontas”, dentre outros. É importante frisar que esses discursos, mais do que meramente evocar a figura do indígena como um representante de um suposto “verdadeiro eu nacional” pré-colonização, tais discursos focam a mistura cultural ocorrida no processo de dominação do dito Novo Mundo (hoje, “Terceiro Mundo”, “Mundo Subdesenvolvido”, e outros termos que não foram cunhados por nós…). Todos os elementos aqui comentados do disco “Roots” se relacionam com essa idéia de resistência cultural. Encaro esse disco como um álbum que é parte da já mencionada cultura de massas, logicamente, mas que, ao contrário do que foi dito por Theodor Adorno, não trabalha em prol de um “imbecilização”. É a cultura de massas repensando a si mesma e refletindo sobre uma série de outras questões e não apenas repetindo mimeticamente o discurso da cultura do colonizador. Trago à tona uma outra obra surgida também na segunda metade da década de 1990 que, também empregando a figura do índio, dialoga com a mesmas questões do referido disco do Sepultura. Trata-se da obra “Meu Querido Canibal”, do escritor contemporâneo Antônio Torres.

Cunhambebe, nosso querido canibal!

A obra “Meu Querido Canibal” merece ser levada em alta consideração dentro da dialética estabelecida nesse ensaio. A obra foi escrita em cima de uma extensa pesquisa sobre o início da história brasileira como a conhecemos, a partir da chegada do europeu nessas terras. O foco-mor paira sobre um personagem histórico, o índio Cunhambebe, um dos maiores líderes indígenas opositores à dominação portuguesa. A obra conta em detalhes a história dos primeiros contatos dos navegadores europeus com os índios e como esse contato entre as culturas foi marcado por opressão e resistência.

A narrativa de Antônio Torres passa por uma série de episódios históricos conhecidos, tais como a Confederação dos Tamoios, a organização social das tribos indígenas, o estilo de vida dos aborígines em assumida e enfatizada alteridade em relação ao dos europeus, o abismo que separa os dois povos em termos de crenças religiosas, a intervenção dos padres Jesuítas nas difíceis relações entre os europeus e os índios, a generalizada falta de caráter e ganância dos conquistadores portugueses e a fundação da cidade do Rio de Janeiro. Cunhambebe, líder da tribo dos tupinambás, é descrito como um índio forte, valente, grande estrategista militar e, como nos diz o próprio título da obra, canibal (“Este inacreditável gigante nutria-se de carne humana não apenas no sentido bíblico: orgulhava-se de possuir nas veias o sangue de cinco mil inimigos”). Tal antropofagia, obviamente, é bastante importante e não foi em vão que o autor escolheu a figura de um índio real para escrever uma obra que trata sobre choques culturais e a formação da atual noção de identidade nacional. É através da antropofagia que as culturas se conectam e se transformam em um processo de troca mútua e altamente metaforizada nesse contexto artístico literário. É o já mencionado ato de se “ingerir” outra cultura nos proclamado por Oswald de Andrade em seus Manifestos. A antropofagia, logo, representa a história da construção cultural e literária do país através da transculturação, do hibridismo de culturas, mesmo qualquer um tendo a plena noção de que tais transformações culturais não se deram de forma alguma sem derramamento de sangue ou tentativas de obliteração da cultura do dominado. Aliás, em sua precisa pesquisa histórica o autor nos deixa bem claro o quando o europeu tentou não apenas apagar mas reescrever a história dos índios e também dar a eles uma nova forma de ver a si mesmos, tal como mencionei no início do presente texto.

Diversas nações que um dia foram colônias européias, encontraram na figura do índio a melhor forma de se representar um verdadeiro ideal de nacional.E não foi diferente o caso brasileiro. No período romântico brasileiro tivemos em José de Alencar o maior exemplo de emprego da figura do índio com propósitos nacionalistas. Ainda que não se possa de forma alguma tirar o devido valor desta primeira grande tentativa em nossas letras de se representar o nacional, não se pode deixar de atentar para o fato que o retrato do índio presente em uma obra como “O Guarani” em muito difere da concepção original dos indígenas brasileiros, e muito mais se assemelha com a concepção do cavaleiro medieval europeu. Só a título de exemplificação, não me recordo do bom índio Peri em momento algum da trama de Alencar demonstrar alguma predileção canibal, e o mesmo ainda converte-se ao cristianismo na obra alencariana. E é essa a grande diferença que podemos encontrar na obra de Antônio Torres ou no disco da banda Sepultura: uma concepção do elemento indígena bem mais próxima do real, e não mais próxima da ótica do colonizador, mas da ótica do colonizado, do próprio índio. Tanto em “Meu Querido Canibal” ou em “Roots” podemos encontrar uma descrição da figura do índio marcada por notável verossimilhança, aquele através de pesquisa apurada e este através de contatos com tribos reais. E em ambas as obras temos um discurso claro do já altamente comentado nesse texto cruzamento de culturas enfatizado em um contexto de dominação e resistência ainda presente em nossos dias.

É notório que onde houve dominação também houve alguma forma de resistência. E não me refiro unicamente a resistências de ordem física, mas intelectual. E a melhor maneira de se atentar para tais focos de resistência no presente pode ser encontrado em diversos movimentos culturais de “reviviscência nacional” que eclodiram ao longo do século XX em países que um dia foram colônia. O sentimento de uma “verdadeira brasilidade” ou “verdadeira africanidade”, dentre outros tantos exemplos, por mais sejam imbuídos de uma consciência bem sedimentada dos processos de dominação e transculturação, pecam em geral por um fator: a ingênua proposta de se ignorar a influência da cultura européia na formação de sua própria cultura. Como podemos falar de uma “verdadeira” literatura,música ou cultura brasileira se nenhum movimento literário ou musical foi absolutamente germinado aqui em terras brasileiras?[5] Como apagar todos os séculos de misturas culturais ocorridas nesse país para tentar buscar um suposto sentimento de identidade nacional calcado na figura do índio unicamente, sendo que temos uma língua européia como idioma oficial da nação? Seria como aderirmos à proposta de Policarpo Quaresma de oficializar o tupi como língua oficial do Brasil. A bem da verdade é que para se ter uma compreensão mais realista e mais aprofundada do fenômeno da formação da cultura e da identidade nacional em qualquer país ex-colônia faz-se necessário estudar todo o processo sob a ótica da mesclagem de elementos culturais de diferentes origens.

Afinal, é fato que a experiência do imperialismo, ainda que através de métodos bastante questionáveis, foi uma experiência histórica de aproximação do mundo (mais claramente, entre o “Novo” e o “Velho” Mundo). A influência e a mistura de culturas foi recíproca, não se enganem. Em suma, concluo fazendo uma referência a Antônio Candido, que afirma que estudar Literatura Brasileira em verdade é estudar Literatura Comparada, já que temos e teremos sempre a referência européia. Vou além: estudar a cultura de qualquer ex-colônia como um todo (Literatura, Música, Teatro, etc) é estudar “Cultura Comparada”. E somente com uma abordagem do fenômeno cultural de tal amplitude é que podemos nos ver livres de quaisquer maniqueísmos, chauvinismos e nacionalismos exagerados ao refletir sobre qualquer acepção do termo cultura.


Bibliografia

BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
COUTINHO, Eduardo. Literatura Comparada na América Latina. Ensaios. Rio de Janeiro:Ed.Uerj, 2003.
SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, página 48.
TORRES, Antônio. Meu querido Canibal. Rio de Janeiro: Editora Record, 2007.

Páginas na internet

“Manifesto Pau Brasil” e “Manifesto Antropofágico” retirados da página http://www.lumiarte.com/luardeoutono/oswald/manifpaubr.html . Última visita em 08/05/08.

Discografia

SEPULTURA. Roots. EUA: RoadRunner Records, 1996.
********
[1] SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

[2] Citação extraída de SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, página 48.

[3] BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

[4] Faço questão de expressar aqui um agradecimento especial a meu velho amigo Tarso do Amaral, escritor, pós-graduando em Literatura Inglesa e, como eu, amante de heavy metal. Em um debate a respeito das questões que abordo nesse texto, Tarso definiu Max Cavalera, ex-membro da banda Sepultura, como o “calibã do heavy metal brasileiro”. Tomei a liberdade de adaptar sua ótima frase e incluí-la em meu trabalho.

[5] Muitas pessoas me abordaram sobre esse assunto afirmando que o samba e a bossa nova seriam estilos genuinamente brasileiros. É evidente que eles desenvolveram-se em terras tupiniquins e, por conseguinte, são “mais brasileiros” que o heavy metal, por exemplo. Mas devo lembrar que o samba nasceu da música africana dos escravos, e que a bossa nova veio do jazz norte-americano. Logo, sem querer de forma alguma desmerecer esses dois estilos dos quais também sou um bom ouvinte, é complicado afirmar, emblematicamente, que eles seriam “100% nacionais”.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Notícias

Rock Geral
Sábado – 30/08 – 22 horas

Alcahol faz prévia do primeiro CD no
Rock Geral

Alcahol
Estação 22
Paradigma
Matéria Prima

Música Mecânica com Cláudio China, da Breve!

Ingresso: R$ 7,00 (lista amiga) / R$ 10,00 (inteira)
Promoção: rodada tripla de cerveja a apenas R$ 6,00


Planet Music – Av. Ernani Cardoso, 66, Cascadura


No sábado, dia 30 de agosto, será realizada mais uma edição do Rock Geral. No palco mais quatro bandas independentes que vêm se destacando no cenário alternativo do Rio de Janeiro. Entre elas estará a Alcahol, que sairá da toca para mostrar ao público um pouco do trabalho que estará em seu CD de estréia. No repertório músicas como “9090 Chamada a Cobrar”, “Eu, Ela e a Mãe Dela”, “Mexicana”, e a pesadona “M&Ms”, uma composição diferente com todas as palavras começando com a letra M. Além disso, a Acahol tocará um pouco de clássicos do velho Rock and Roll e promete distribuir alguns mimos (???) como aperitivo do CD que sairá do forno em breve.

Clássicos do Rock and Roll e do Hard Rock é que não faltarão neste Rock Geral, pois lá também estarão Matéria Prima e Paradigma, duas bandas recheadas de feras para eletrizar a noite. Noite que ainda contará com charme na batera e nos vocais da Estação 22, outra banda que também está cheia de novidades, apresentando seu novo trabalho, recém gravado. E, como sempre, nos intervalos, o som fica por conta do DJ Cláudio China, da banda Breve!

E NÃO ESQUEÇAM QUE EM OUTUBRO COMEÇA O 1º FESTIVAL ROCK & DIVERSÃO.


Saiba mais sobre o show e o Festival no blogger do Rock & Diversão:
http://rockediversao.blogspot.com/

Para participar da LISTA AMIGA do evento mande um e-mail para redproducaecomunicacao@gmail.com

Participe da comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=34261295

Carlos Ribeiro
redproducaecomunicacao@gmail.com
(21) 9558-4091

Stratovarius: novo guitarrista e possível mudança de nome

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Os membros remanescentes do STRATOVARIUS, Timo Kotipelto (vocal), Jens Johansson (teclado), Lauri Porra (baixo) e Jörg Michael (bateria), anunciaram que foi recrutado o guitarrista finlandês Matias Kupiainen para substituir Timo Tolkki.

Matias, nascido em Helskinki há 25 anos atrás, está no momento finalizando dois projetos solo: FIST IN FETUS e SHRED CIRCUS. Mais detalhes sobre o músico podem ser vistos em www.myspace.com/matiaskupiainen.

Kotipelto disse que Matias é provavelmente o guitarrista mais indicado para assumir o posto. Ele também confirmou o rumor de que Tuomas Wäinölä, de sua banda solo KOTIPELTO, foi cogitado para a vaga. No entanto, a idéia foi rejeitada de cara, pois isso poderia significar a junção das duas bandas (Lauri toca baixo nos dois grupos e Jens Johansson substitui Janne Wirman do KOTIPELTO de vez em quando).

Kotipelto corrige alguns rumores que surgiram sobre Tolkki:

1) Ao contrário do que Tolkki disse, não haverá outro lançamento de álbum do STRATOVARIUS que apresentava a formação antiga da banda.

2) A ligação da banda com a Sanctuary não vale 3 milhões de dólares, valor que Tolkki disse estar no contrato.

3) A relutância de Kotipelto fazer uma turnê de despedida do STRATOVARIUS não vem de nenhum ressentimento com Tolkki, mas pelo fato de que, sem consultar ninguém, Tolkki decidiu sozinho que a turnê de despedida deveria ser feita com Jari Kainulainen, não com Lauri Porra, no baixo.

No entanto, a atitude de Kotipelto diante de Tolkki na entrevista à revista Soundi, fonte de todas estas informações, é muito respeitosa. Ele diz que Tolkki fez um grande número de excelentes letras de power metal e foi o líder do STRATOVARIUS por muitos anos pela sua habilidade como produtor e compositor.

Kupiainen e Kotipelto descreveram o novo material à Soundi como mais agressivo e progressivo do que o último álbum feito com Tolkki no comando. Eles estão procurando apresentar as coisas a Jörg Michael em setembro, quando os ensaios reiniciarão e talvez a gravação para o novo lançamento.

Até agora, o nome em questão está para ser decidido, a situação é a mesma de alguns meses atrás - os caras ainda não decidiram se continuarão usando o nome STRATOVARIUS na banda. Alguns integrantes querem continuar, alguns não querem, alguns optariam pela abreviatura STRATO, e para alguns não faz a mínima diferença.

Abaixo as primeiras fotos divulgadas com o guitarrista Matias Kupiainen (à esquerda).





AC/DC: revista Rolling Stone fala sobre "Black Ice"

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A revista Rolling Stone postou uma pequena “resenha” do novo disco do AC/DC “Black Ice”, que alguém da revista aparentemente escutou durante uma sessão no escritório da Sony na Madison Avenue, NY.

De acordo com a Rolling Stone, o CD com 15 músicas, gravadas em Vancouver em apenas oito semanas com o produtor Brendan O’Brien (PEARL JAM, BRUCE SPRINGSTEEN, VELVET REVOLVER), apresenta o vocalista Brian Johnson cantando “sobre céus em chamas, sangue em seus olhos, tempestades intensas, trovoadas e clarões, chuvas fortes e mulheres bonitas."

"Angus Young [guitarra] destrói ao longo do disco (percebemos seu estilo em ‘Decibel’), e a cozinha – Malcolm Young [guitarra], Cliff Wiliams [baixo] e Phil Rudd [bateria] – estão sólidos como uma rocha. O primeiro single é ‘Rock ‘n Roll Train’; ‘She Likes Rock ‘n Roll’ será um hino de strippers; e ‘War Machine’ (nossa favorita) vai te destruir em pedaços.”

Yngwie Malmsteen: lançamento do novo album é adiado

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Não será essa semana que os fãs de Yngwie Malmsteen vão conhecer o novo trabalho do "Maestro". Isso se dá pois o álbum, que ainda não tem nome oficial e teria seu lançamento essa semana (29/08), foi adiado para o dia 24 de setembro, segundo informações da gravadora Universal Music Co. Esse é o segundo adiamento do álbum de estréia de Tim "Ripper" Owen (ex-JUDAS PRIEST, ICED EARTH) como responsável pelos vocais do RISING FORCE.

Segue o mistério sobre o nome do álbum e suas músicas. Sabemos apenas que será lançado mundialmente sendo que serão duas as versões japonesas, sendo a convencional, acompanhando faixa bônus, e uma edição dupla com o CD gravado em SHM-CD e um DVD bônus com entrevistas, clipes e algumas lições de guitarra.

Em contra-partida a nova turnê já está na estrada, intitulada "Perpetual", mas isso fica para uma próxima nota...

Kreator: video-teaser com imagens da banda em estúdio

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O KREATOR está no Titonus Studios, em Berlin, desde o dia 20 de julho, gravando o aguardado sucessor de "Enemy of God", álbum de 2005. Confira abaixo um video-teaser com imagens da banda em estúdio.



Beneath The Massacre: revelada a capa do novo álbum

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BENEATH THE MASSACRE, quarteto Death Metal de Montreal, revelou a capa de seu novo álbum, "Dystopia", com lançamento marcado para o dia 28 de outubro, pela Prosthetic Records.



Linkin Park: cover do Guns e fantasia de Axl Rose

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Membros do LINKIN PARK fizeram um despretensioso cover de "Sweet Child O' Mine", do GUNS N´ROSES, em um show em Wisconsin no sábado, 16 de agosto. O cover teve direito a peruca loura e bandana ao estilo Axl Rose. Assista, abaixo, imagens feitas por alguém da platéia.



Cradle Of Filth: capa do novo álbum de estúdio revelada

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Abaixo, a capa de "Godspeed on the Devil's Thunder", novo álbum do CRADLE OF FILTH, com lançamento previsto para 28 de outubro pela Roadrunner Records. O álbum será conceitual, baseado na vida de Gilles de Rais, nobre francês, que lutou ao lado de Joana Darc, mas também se tornou conhecido por ser um serial killer, aspirante a alquimista, e acusado de, entre outros crimes, heresia, sequestro, e envolvimento com o demônio.



Tracklist de "Godspeed on the Devil's Thunder":

01. In Grandeur And Frankincense Devilment Stirs
02. Shat Out Of Hell
03. The Death Of Love
04. The 13th Caesar
05. Tiffauges
06. Tragic Kingdom
07. Sweetest Maleficia
08. Honey And Sulphur
09. Midnight Shadows Crawl To Darken Counsel With Life
10. Darkness Incarnate
11. Ten Leagues Beneath Contempt
12. Godspeed On The Devil's Thunder
13. Corpseflower

Gorgoroth: banda comandada por Gaahl gravando novo disco

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O líder da banda de Black Metal norueguês GORGOROTH publicou a seguinte nota:

GORGOROTH entrará no estúdio na sua terra natal Bergen na Noruega em 25 de agosto de 2008. Oito novas músicas compostas por King (King ov Hell, baixista) serão gravadas para um novo álbum ainda sem título. Junto com Gaahl, King e Frost (SATYRICON) na bateria, o lineup completo do álbum incluirá Teloch (guitarra) e Ice Dale (guitarra). Herbrand Larsen do ENSLAVED, mais uma vez, será o produtor do GORGOROTH no estúdio.

Ross The Boss: assista novo vídeo de ex-Manowar

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"Blood Of Knives", novo vídeo de ROSS THE BOSS (ex-MANOWAR) pode ser assistido abaixo. A música faz parte do novo álbum de Ross, "New Metal Leader", lançado pela AFM Records.



Metallica: liberada mais uma faixa completa de novo disco

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O site oficial do METALLICA disponibilizou para audição a música "My Apocalypse" na íntegra, faixa que faz parte do novo álbum, “Death Magnetic”.

Para ouvi-la, basta clicar aqui. Já a letra da música pode ser lidas neste link.

Thyrfing: título, arte gráfica e prévia de novo disco

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"Hels Vite" é o título do novo trabalho de estúdio do THYRFING, previsto para sair em 22 de outubro via Regain Records.

Segue o tracklist:

01. En Sista Litania
02. Från Stormens Öga
03. Isolation
04. Hels Vite
05. Griftefrid
06. Becoming The Eye
07. Tre Vintrar – Två Solar





Lifetimes: grupo assina contrato com a Die Hard Records

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A banda de Thrash/Heavy Metal LIFETIMES, formada por Fabrício de Lima (guitarra), e Leandro Novo (vocal), Everton Lorenceti (guitarra), Rafael Rissato (bateria) e Aurélio Moreira (baixo), assinou com a gravadora Die Hard para o lançamento de seu segundo CD, "Self-Enemy".

"Ainda não definimos a data do lançamento, mas com certeza o 'Self-Enemy' sairá até o final do ano. Estamos muito orgulhosos de ter o nosso CD lançado pela Die Hard Records que, além de ser um selo com bastante experiência no mercado nacional, está tratando com muita seriedade e honestidade do nosso trabalho", comentou o guitarrista Everton Lorenceti.

"Self-Enemy" foi produzido por Fabrício de Lima e Rômulo Felício no Under Estúdio, em Ribeirão Preto. A mixagem ficou a cargo de Thiago Bianchi (SHAMAN, KARMA) no Fusão Estúdios (SP), e a masterização foi feita no Mosh Studios (SP).

Sites relacionados:
Die Hard - http://www.diehard.com.br/
Myspace: www.myspace.com/lifetimesmetal
Lifetimes - http://www.lifetimes.com.br/

Ted Poley e Andy Timmons: juntos na América do Sul

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O vocalista Ted Poley e o guitarrista Andy Timmons farão no mês de novembro uma turnê pela América do Sul. Por enquanto as datas não estão definidas, mas São Paulo e Rio de Janeiro receberão shows da dupla.

Timmons fez parte da formação clássica do DANGER DANGER e saiu da banda há 15 anos. O reencontro entre os dois também pode chegar a outras cidades do Brasil.



Chris Cornell: novo disco de vocalista sairá em outubro

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De acordo com o Enter Magazine, "Scream", novo trabalho de inéditas do cantor Chris Cornell (SOUNDGARDEN, AUDIOSLAVE, TEMPLE OF THE DOG), deve sair no dia 14 de outubro.

Darkane: arte gráfica e tracklist de "Demonic Art"

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Veja abaixo a capa do novo álbum dos suecos do DARKANE, intitulado "Demonic Art". O disco deve sair no dia 24 de outubro na Europa pela Nuclear Blast em formato digipack com bônus exclusivos.

De acordo com a banda, "12 músicas estão no CD, com aproximadamente 48 minutos de agressivo, brutal, melódico, moderno, técnico, furioso, rápido, pesado e insano Thrash metal! Nós estamos orgulhosos deste álbum e sabemos com certeza que se vocês gostaram do que fizemos antes não se desapontarão com este novo trabalho".

"Demonic Art" track listing:

01. Variations of an Eye Crush (instrumental)
02. Leaving Existence
03. Demonic Art
04. Absolution
05. Execution 44
06. Impetious Constant Chaos
07. Demigod
08. Soul Survivor
09. The Killing of I
10. Wrong Grave (instrumental)
11. Still in Progress
12. Wrath Connection
13. Reborn in Greed (Japanese bonus track)



Akashic: banda encerra atividades e lança DVD de despedida

Publicado no www.whiplash.net - o mais completo site de rock e metal

Após 10 anos desde sua constituição em 1998 a banda gaúcha de progressive metal AKASHIC encerra sua produção musical. Nesta trajetória foram gravados dois albuns autorais, "Timeless Realm" e "A Brand New Day", e realizada uma série de apresentações no Brasil e Europa.

O grupo finaliza deixando para o público um DVD, ainda sem data de lançamento definida, com imagens do quinteto executando as principais músicas de seu repertório, além da seguinte carta aos fãs:

"A todos os fãs da banda AKASHIC e interessados, informamos que estamos finalizando as atividades da banda.

Foram 10 anos de uma convivência fantástica onde aprendemos muito uns com os outros, tanto musicalmente quanto pessoalmente.

Foram dois CDs e um DVD a ser lançado, além de duas turnês pela Europa. Neste período focamos no Akashic nossas principais energias criativas. Temos certeza de que fizemos o nosso melhor artisticamente, sempre mantendo a verdade de cada um de nós em cada música ou ato que a banda tomou até aqui.

Fica para os fãs do Akashic nosso agradecimento pelo apoio e pela torcida que tiveram por nós. Continuaremos trabalhando com música como sempre fizemos por que é isso que gostamos de fazer e é o que fazemos de melhor.

Continuem acompanhando nossas carreiras e aguardem o nosso DVD que deverá ser lançado em breve.

Muito obrigado.

AKASHIC"

Enquanto o novo material não é lançado os fãs podem conferir amostras dos dois álbuns do grupo através de MP3s e vídeos em sua página no MySpace através do endereço www.myspace.com/akashicrock.

Scars: revelado o tracklist de "Devilgod Alliance"

Publicado no www.whiplash.net - o mais completo site de rock e metal

O SCARS postou em seu MySpace oficial - www.myspace.com/scarsbrazil - o terceiro e último vídeo do ‘making of’ de seu novo CD, "Devilgod Alliance".

As gravações terminaram e a mixagem já está em um estágio avançado. O ‘tracklist’ do álbum será:

01 - I Defy
02 - Black Holocaust
03 - Feast of the Damned (Red Death part I)
04 - Diabolization
05 - Five Minutes Before Darkness
06 - Inner God Death
07 - Pestilence Curse (Red Death part II)
08 - Spike Torn Insight
09 - Of Tempter Sent
10 - Suicidevotion
11 - Devilgod Alliance
12 - Scars (bonus track)